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03 ★ the heart tree

CAPÍTULO DOIS; a árvore-coração

CAPÍTULO REVISADO

POV'S AUTORA

A TARGARYEN CORREU em direção a seu pai e deu um pulo ao lado de sua cadeira.

— Pai! — Aenys sorriu assim que Viserys fez uma cara dramática de assustado. Aenys gargalhou.

Essa era a brincadeira deles, a garota aparecia sorrateiramente e, mesmo que Viserys soubesse que ela estava ali, fingia se assustar, apenas para ouvir a gargalhada da filha.

Era verdade, Viserys não era muito próximo de seus filhos que tivera com Alicent, mas com Aenys era diferente, algo nos olhos violetas da garota o encantava profundamente.

— Bom dia Lyonel! Como o senhor está? — Aenys perguntou educadamente, o homem sorriu.

— Muito bem, vossa graça. Obrigado por perguntar. — O Strong respondeu. — Espero que a Princesa esteja bem também.

— Muito bem! Na verdade, — Aenys se virou para seu pai. — será que teria alguma chance de Lucerys ser dispensado de seu treino, papai?

— Aenys... — O senhor riu, vendo os olhos pidões de sua filha. — Lucerys precisa treinar para ser um ótimo Lorde de Driftmark, meu amor. — Viserys viu os olhos violetas de sua filha abaixarem. — Mas acredito que o treino de Luke está acabando, por que não fica aqui e assiste o treino comigo?

— Tudo bem! — A garotinha confirmou e voltou seu olhar para baixo, onde seus irmãos e seus sobrinhos treinavam junto com Sir Criston e sobre a visão de Sir Harwin.

Aenys se debruçou sobre a varanda, vendo Sir Criston chamar Aegon e Aemond para o treinamento. Deixando Lucerys e Jacaerys a deriva.

Aquilo fez Aenys franzir as sobrancelhas.

— Por que Sir Criston não dá a devida atenção a Jace e Luke? — Aenys murmurou, mais para si mesma do que para Lyonel e seu pai. — Jace é futuro rei e Lucerys será Lorde de Driftmark, eu não entendo... — A pequena ruiva comentou, vendo Sir Criston duelar com Aemond e Aegon, enquanto Luke e Jacaerys estavam parados apenas observando.

— Bom, talvez Sir Criston tenha notado que os dois são bons o suficiente, minha querida. — Viserys respondeu, Aenys se virou para seu pai, vendo o homem sorrir levemente.

— Bom, então acho que Sir Criston está perdendo a visão. Lucerys é péssimo com espadas. — Aenys contou. A garota viu sei pai rir, enquanto o Lorde Mão, Lyonel, olhou para os Velaryon. O homem se mexeu, desconfortável.

Aenys viu Sir Harwin chamar Luke e Jace e os instruir a deixar suas armas para cima, para não deixarem margem para os inimigos.

— Os mais novos se sairiam melhor se recebessem mais atenção, Sir Criston. — Sir Harwin comentou, andando pelo pátio onde acontecia o treinamento.

— Questiona meu métodos de instrução? — Sir Criston perguntou seriamente.

— Apenas sugeri que seu método fosse aplicado a todos os seus pupilos. — Sir Harwin respondeu.

Lucerys, Aegon, Aemond e Jacaerys apenas encaravam a pequena discussão dos dois.

— Muito bem, Jacaerys, — Aenys franziu as sobrancelhas ao ver Sir Criston agarrar a armadura de seu sobrinho e o puxar agressivamente. — aqui, lute contra Aegon.

Aenys pode ver Aegon e Aemond rirem de Jace, que parecia perdido.

— Filho mais velho contra filho mais velho. — Sir Criston nomeou.

— Não é uma luta justa.

— Nunca viu uma batalha de verdade mas quando sacamos espadas, luta justa não é o que vemos. — Aenys viu o escudo juramentado de sua mãe explicar. Mas, por algum motivo, aquilo parecia estar sendo mais como uma provocação do que de fato uma explicação. — Preparem-se. Lutem!

E assim, o duelo entre Jacaerys e Aegon começou.

Aenys fez uma careta quando Jace foi facilmente jogado no chão por Aegon, seu irmão não iria mesmo facilitar as coisas.

A ruiva arregalou os olhos quando Aegon se virou para trás – para se gabar – e rapidamente, Jacaerys se levantou, correndo rapidamente em direção ao mais velho.

Jace investia rapidamente e, quando Aegon viu que não poderia escapar, o garoto empurrou um boneco de treinamento em direção a Jacaerys.

— Golpe baixo! — Sir Harwin apontou.

— Eu resolvo com ele.

E assim, aquele treinamento havia virado rapidamente uma competição entre Sir Criston Cole e Sir Harwin Strong.

— Não sei se isso é certo, pai... — Aenys murmurou.

— VOCÊ! — Aegon gritou para Jacerys.

Agora, quem investia brutalmente era Aegon, enquanto Jace apenas tentava bloquear.

— Aproxime-se. — Sir Criston falava enquanto olhava Sir Harwin. — Faça-o recuar! — E era o que Aegon estava fazendo. — Aproxime-se. Use o ataque. Use os pés!

Aenys arregalou os olhos quando Aegon chutou Jace para o chão.

— Não o deixe levantar. — Sir Criston instruiu.

Aenys viu Aegon continuar tentando acertar Jace covardemente, mal deixando seu sobrinho se defender.

— Fique no ataque!

— Chega! — Sir Harwin fez o que Aenys gostaria de ter feito e puxou Aegon para trás, o tirando de perto de Jacaerys.

— COMO OUSA BOTAR AS MÃOS EM MIM!

— Aegon! — Viserys o repreendeu. — Aenys, querida, está tudo bem, não há com o que se assustar. — O homem tentou confortar sua filha ao ver os olhos violetas da garota arregalados pela cena.

— Não se esqueça, Strong. Ele é o Príncipe. — Sir Criston falou seriamente.

— É isso que ensina, Col? — Harwin perguntou enquanto juntava as espadas do chão. — Crueldade, contra os mais fracos? — Aenys viu o Strong passar por Sir Criston e voltar a pegar as armas que haviam caído pelo pátio.

— Seu interessante pelo treinamento dos Príncipes é bem incomum, Comandante. — Sir Criston comentou, sem se virar para Harwin. — A maioria dos homens só teria tanta devoção para com um primo, ou um irmão, ou um filho.

A Targaryen se afastou rapidamente da varanda quando Sir Harwin se levantou e partiu para cima de Sir Criston, o derrubando no chão e batendo em seu rosto sem parar.

As crianças do pátio olhavam a cena completamente assustados.

Aenys viu quando foi preciso quatro guardas para tirar Harwin Strong de cima de Sir Criston.

— FALE DE NOVO! FALE DE NOVO! — Harwin gritava enquanto tentava se desvencilhar dos guardas. — FALE DE NOVO!

Aenys viu Sir Criston rir, ainda caído no chão. Seu rosto todo manchado de sangue.

Alicent entrou com grosseria nos aposentos de sua filha e quase gritou só de ver Aenys brincando com Lucerys e Jacaerys, supervisionados por Elinda Massey, criada de Rhaenyra.

— Mãe, aconteceu alguma coisa? — Aenys perguntou confusa ao ver sua mãe parecendo estar em estado de nervos.

— Quero conversar com você, agora e a sós! — Alicent respondeu olhando diretamente para os filhos de Rhanyra. Os dois garotos se entreolharam e levantaram do chão.

Acompanhados de Elinda, os dois Velaryon saíram dos aposentos da Targaryen, deixando apenas a garota e sua mãe.

— O que estava pensando?! — Alicent gritou, fazendo Aenys arregalar os olhos, confusa. — Pediu a Rhaenyra para se casar com Lucerys Velaryon? O que você tem na sua cabeça?!

— Eu não quero me casar com Aegon, mãe! — Aenys retrucou. — Ele é meu irmão, eu apenas o vejo como um irmão!

— Mas você vai casar com ele! — Aenys sentiu seus olhos marejarem quando sua mãe segurou firmemente o rosto de sua filha. — Você aprenderá a gostar dele. Você prefere um bastardo, a seu irmão? Um legítimo Targaryen?!

— O que? — Aenys sussurrou, confusa.

— Não se faça! — Alicent retrucou, apertando mais o rosto de sua filha. — Você consegue ver o que aquele... — A mulher se calou. — A intimidade que você tem com Lucerys e Jacaerys... Se você se casasse com um deles, seria arruinada! Seria questionada para sempre sobre, seus filhos com o bastardo de Lucerys iriam ter um alvo em suas costas, mas principalmente você!

Aenys permitiu que as lágrimas caíssem por suas bochechas, não pelas palavras maldosas de sua mãe, mas sim pelo aperto em suas bochechas que começava a arder.

— Tire essa idéia de sua cabeça. — Alicent soltou o rosto da garota ao ver que as lágrimas da Targaryen começavam a molhar sua mão. — Você se casará com Aegon, isso já está decidido. Aenys se eu sequer imaginar que você ainda pensa nessa idéia... — A Targaryen tremeu ao toque de sua mãe, quando a mesma passou suas mãos por seus cabelos ruivos. — Eu te mando para Vilavelha para ficar com Daeron e você nunca mais verá ou terá notícias de Lucerys, me ouviu bem?

Com um aceno, Aenys concordou.

A rainha consorte suspirou e fez carinho nas bochechas de sua filha mais nova.

— Você pode não amar Aegon, mas você amará os filhos. — Sua mãe sussurrou.

Aenys a encarou com seus olhos violetas.

— Eu já amo Aegon, por que ele é meu irmão. — A Targaryen respondeu. — Mas eu não terei filhos com ele. — Aenys disse firme, fazendo a Hightower a encarar.

Alicent se afastou e, sem mais nenhuma palavra, a mulher saiu dos aposentos de sua filha, batendo fortemente a porta, como um último aviso.

Aenys abriu as portas dos aposentos de seus sobrinhos.

Rhaenyra viu sua irmã mais nova correr até Sir Harwin, abraçando suas pernas.

— Por favor, por favor não vá! — Aenys implorou, Sir Harwin olhou para Rhaenyra sem saber exatamente o que fazer. — Quem brincará conosco? Sir Harwin eu imploro, por favor fique aqui.

— Princesinha... — O homem a pegou no colo e passou a mão por suas bochechas, secando algumas lágrimas de seu rosto. — Eu voltarei, não se preocupe. Acha mesmo que deixaria você e os meninos sem supervisão? — O Strong riu, tentando fazer a Targaryen rir. Sem sucesso.

— Quando você voltará? Daqui uma semana? Um mês? — Aenys perguntou, enquanto brincava de enrolar um dos cachos do cabelo do homem.

Cabelo esse que eram muito, mas muito parecidos com os de Lucerys.

— Talvez leve algum tempo, Aenys. — Harwin respondeu.

— Ele vai cuidar de sua casa, em Harrenhal, meu amor. — Rhaenyra murmurou. A mulher não sabia se estava tentando consola-la ou se consolar. Jace foi para o lado de sua mãe, olhando a cena. — Jace. — Rhaenyra fez carinho nos cabelos castanhos do garoto.

— Eu voltarei. — Com a mão que não segurava Aenys, Harwin levantou levemente a cabeça de Jacerys, tentando o confortar. — Eu prometo. — O Velaryon concordou, em um aceno.

Sir Harwin Strong e Rhaenyra Targaryen se encararam, a mulher desviou seu olhar rapidamente, voltando a olhar para seu mais novo filho, Joffrey, que estava em seu colo.

Com cuidado, Aenys foi colocada ao chão.

Sir Harwin se aproximou dos dois e beijou o topo da cabeça de Joffrey.

— Serei um estranho, — O homem comentou baixo, fazendo carinho no bebê. — quando nos vermos de novo.

Sir Harwin observou Rhaenyra negar levemente com a cabeça, seus olhos estavam marejados quando ela o olhou de soslaio.

Jacaerys e Aenys observaram a cena e em seguida se encararam.

— Princesa. — Sir Harwin se despediu.

O homem se afastou, pegou suas coisas e saiu do quarto.

Lucerys, que estava mais longe, apenas observou Harwin Strong sair.

Jacaerys correu até a porta, para ver o homem uma última vez. Rhaenyra o seguiu, para confortá-lo.

— Ei, Aenys... — Luke se levantou do chão e caminhou até a garota. — Gostaria de brincar comigo? Podemos brincar com as estátuas de dragões que você tanto gosta.

Luke observou Aenys passar a mão por suas bochechas, que estavam molhadas e levemente vermelhas. Mas o vermelhidão não parecia ser de agora, o que fez o Velaryon franzir levemente as sobrancelhas.

— Eu adoraria brincar agora, Luke. — Aenys respondeu, tentando sorrir, fazendo com que mais lágrimas caíssem involuntariamente de seus olhos.

— Está tudo bem, Nys. Sir Harwin vai voltar, ele nos prometeu que voltaria. — Lucerys a abraçou de lado, tentando fazer Aenys parar de chorar. Não porque era irritante ou algo parecido, mas sim porque aquilo doía nele. Ver Aenys Targaryen chorando era o pior dos castigos.

A garota olhou para o lado, vendo sua irmã e seu sobrinho entrarem novamente dentro do cômodo.

Enquanto Aenys observava Rhaenyra consolar Jace sobre a partida de Sir Harwin, a Targaryen abaixou o olhar. A criança não entendia por que sua mãe não podia ser assim com ela, não entendia por que se sentia tão confortável quando estava com Rhaenyra mas se sentia tão desconfortável e julgada sobre os olhos castanhos de sua mãe. Naquele momento ela não compreendeu, mas mais tarde ela entenderia.

Aenys viu a porta de seus aposentos ser aberta por sua irmã mais velha. Rhaenyra viu o olhar de confusão da Targaryen mais nova.

— Nyra, aconteceu algo? — Aenys perguntou, confusa por sua irmã estar ali tão tarde da noite.

— Silvenya, poderia nos deixar a sós, por um momento? Gostaria de ter uma palavra com minha irmã. — Rhaenyra pediu.

Silvenya, criada de Aenys concordou levemente.

— Claro, Princesa. — A garota fez uma reverência. — Lhes desejo uma boa noite para vossas graças, que os Deuses sejam bons.

— Obrigada, Nya. — Aenys sorriu, vendo a garota sair de seus aposentos. Restando apenas Aenys e Rhaenyra no quarto. — Então, o que houve?

Rhaenyra caminhou até Aenys com cautela e se sentou na ponta da cama.

— Aenys... Eu, as crianças e Laenor devemos nos mudar para Dragonstone. — Rhaenyra murmurou, Aenys franziu as sobrancelhas.

— O quê? — A Targaryen sussurrou. Rhaenyra segurou as mãos de sua irmã.

— Nys, eu não posso ficar. Não com essas... Fofocas maldosas e mentirosas que fazem de mim e dos meus meninos. — Rhaenyra respondeu, fazendo carinho nas mãos de Aenys. — Eu não quero que eles cresçam cercados de olhares estranhos sobre eles e sobre... — Rhaenyra se calou, percebendo que quase havia revelado sobre a verdadeira paternidade de seus meninos.

— Mas... Mas nosso pai protegerá você e a eles! Ele é o rei! — Aenys respondeu.

— E sua mãe é a rainha. — Rhaenyra retrucou. — Alicent não me deixará em paz sobre esse assunto, Aenys. Você conhece sua mãe.

Aenys abaixou o olhar, tentando assimilar tudo aquilo.

— E agora que minha proposta de casar você e Lucerys foi negada... — Rhaenyra suspirou, aquilo era difícil. Deixar sua irmã era difícil. — Mas, eu tenho algo para lhe dar, como um último presente.

Aenys observou Rhaenyra soltar uma de suas mãos e a colocar em um dos bolsos de seu vestido.

Rhaenyra observou o olhar curioso de sua irmã sobre o papel velho que a Targaryen mais velha tirou de suas vestimentas.

— O que é isso?

— Um mapa de todas as passagens secretas que existem na Fortaleza Vermelha. — Rhaenyra murmurou, enquanto abria o pequeno mapa na frente de sua irmã.

— Como...?

— Com Daemon. — Rhaenyra respondeu. — Consegui com Daemon. Essas passagens foram feitas por Maegor, acredito que nem nosso pai saiba sobre elas. — Nyra fez carinho nos cabelos ruivos de sua irmã. — Quero que fique com ele. Explore, aprenda, saia por aí usando-as. — Aenys soltou um suspiro, observando o mapa. — Prometa que irá se cuidar, sim?

— Eu... — Aenys negou levemente. — Não quero que vá, Nyra.

Rhaenyra observou os olhos violetas de sua irmã e a puxou para um abraço.

— Por favor, me leve com você. — Aenys murmurou contra os cabelos prateados de sua irmã. — Tudo que eu quero é morar com você e tio Laenor, brincar de duelo com Jace e Luke e ensinar o Joffrey a andar.

A voz dá Targaryen mais nova se embargou a cada palavra que a menor dizia.

Se a anos atrás, Rhaenyra soubesse que criou um forte laço com sua irmã, uma das filhas de Alicent, a Targaryen falaria que ela estava louca. Mas desde o momento em que viu a garotinha, Rhaenyra a amou profundamente.

— Não será para sempre. Eu voltarei para visitá-la. — Rhaenyra beijou o topo da cabeça da garota. — E, quando puder, você mesma poderá ir me visitar, o que acha disso? Você estará lá quando Joffrey começar a andar e poderá brincar com Jace e Luke sempre que estiver com vontade.

— Eu gostaria.

— E nós podemos conversar por cartas enquanto isso! — Rhaenyra sorriu, fazendo Aenys sorrir. — Bom, acho que já fiz você ficar acordada por tempo o suficiente. Já está muito tarde, está na hora de dormir. — Nyra comentou, Aenys concordou levemente e pegou o mapa, o dobrando com cuidado e o escondendo em baixo de seu travesseiro. Rhaenyra riu com isso.

A Targaryen mais velha colocou Nys para dormir, se despediu mais uma vez e saiu do quarto.

Porém, Aenys não dormiu.

A garota não conseguia dormir, apenas olhava para o teto de seu quarto, inquieta.

Em um pulo, a garota se sentou na cama e puxou o mapa debaixo de seu travesseiro.

Aenys observou o mapa uma última vez, checando se aquela era mesmo a porta certa. Com cuidado, Aenys abriu uma fresta, vendo que tudo estava escuro.

A Targaryen entrou no cômodo e apertou seus olhos, afim de faze-los se acostumar com a escuridão.

A garota caminhou com cautela e foi até uma das camas do quarto.

Assim que Lucerys abriu os olhos, Aenys o antecipou e tampou sua boca, vendo que o garoto iria gritar pelo susto.

— Sou eu, Aenys. — A ruiva sussurrou olhando rapidamente para trás, para se certificar de que Jacaerys ainda dormia. A Targaryen lentamente destampou a boca do Velaryon.

— O que... Como que... O que faz aqui, Aenys? — Luke sussurrou, se sentando na cama. O garoto observou que a mesma estava com uma capa preta, cobrindo todo seu corpo e seus cabelos acerejados.

— Coloque uma capa. Iremos dar um passeio pela Fortaleza Vermelha. — Aenys respondeu baixo. Lucerys não entendeu, porém levantou da cama e foi procurar uma capa.

A garota foi para a entrada da passagem, observando Lucerys colocar sua capa preta, com detalhes em azul.

O garoto caminhou até ela.

— Certo, pode me dizer onde vamos ou como conseguiu entrar no meu quarto? Tenho quase certeza que tem um guarda do lado de fora. — Luke sussurrou, Aenys apontou com a cabeça para o lado. — Você... Quebrou a parede?

— Não, — Aenys riu baixinho. — é uma passagem secreta, seu idiota. Vem, vamos.

— Mas e se alguém entrar aqui e ver que eu não estou... E se...

— Confia em mim? — Aenys sussurrou estendendo a mão.

Imediatamente, Luke a segurou.

— Você sabe que sim.

Aenys sorriu e assim, os dois entraram pela passagem.

Os dois se sentaram sobre a árvore-coração e Aenys finalmente tirou seu capuz.

— O que houve? — Lucerys perguntou baixo, com medo de algum guarda passa-se por ali.

Pelos Sete, se eles fossem pegos fora da cama tarde da noite, suas mães iriam os matar.

— Rhaenyra me contou que vocês irão embora. — Aenys viu Luke franzir as sobrancelhas. — Vocês se mudaram para Dragonstone.

— O que? Mas... Por que?

— Eu... Não sei ao certo. — Aenys mentiu. Ela sabia, mas ela não queria contar que o motivo dá partida era o fato de fofocas maldosas a respeito dele e de sua família.

— Eu não vou mais ver você todo dia? — Lucerys murmurou.

Aenys negou levemente, se dando conta.

Lucerys não seria mais uma das primeiras coisas que ela veria, ela não ficaria mais ansiosa para acabar seus afazeres para ir brincar com Jace e Luke.

— O que faremos, Nys? — Luke segurou a mão da Targaryen. Aenys a apertou levemente.

— Eu não sei.

Um longo silêncio preencheu o lugar.

Lucerys olhou para Aenys, parecendo ter uma ideia brilhante.

— Promete que quando estivermos na idade, você se casa comigo, Nys? — Luke pediu, Aenys sorriu. — Eu prometo ser um ótimo marido! — O garoto se apressou a dizer.

— Prometo deixar minha mão livre para que você possa tomá-la, Luke. — Aenys sentiu suas bochechas esquentarem.

O garotinho sorriu e beijou a bochecha da menina, vendo o sorriso mais bonito se formar nos lábios de Aenys Targaryen.

Uma promessa feita sobre Árvore-coração havia sido selada aquela noite.

Dizem que nenhum homem pode mentir na frente de uma Árvore Coração, pois os Deuses sabem que se ele está mentindo ou não.

Ambas as crianças falaram a verdade aquela noite, se prometendo um para o outro. Prometendo que seriam um do outro para sempre.

repostando !!!

LUKE E AENYS SIMPLESMENTE SENDO PITICOS ME DEIXA TODA EKZMEKSLEKZD

a aenys mostrando que tem o sangue de dragão nas veias e falando que não vai casar com o aegon>>>>>

rhaenyra e aenys tendo uma das melhores relações <333 ((obviamente, nyra é a figura materna da irmã, por motivos óbvios ne. . .

pse gente nessa fanfic surpreendentemente o viserys é um pai bom olha que esquisito🤨🤨🤨

enfim, mais um capítulo entregue, espero que tenham gostado !!

até <3

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