capitulo 29
Entro no dojo com o pessoal vendo robby e kreese treinado. Jogo minha bolsa no chão vendo falcão se aproximar do robby.
- o que ele está fazendo aqui? - Ele pergunta raivoso.
- espera aí. - kreese o para.- o keene é nosso convidado.
Olho pro robby com um sorrisinho e falcão parece nada feliz com isso. Tory o comprimenta com um aceno de cabeça.
Falcão vai até o escritório do kreese conversar com ele me deixando sozinha. tory e melany vem até mim descontraídas.
- ele prescisa de um remédio pra raiva. - tory brinca.
- ele é um traidor. Vocês esqueceram do que ele fez com o Miguel? - melany fala com raiva.
- se seu avô acha que ele está bem aqui, então, é melhor confiar. - digo me afastando dela.
Quando falcão sai eu o puxo pro canto da sala. Ele parece estressado, mais do que o normal.
- ei, - digo segurando seu rosto - essa decisão foi do kreese e minha. - admito que é meu plano com o kreese.
- ele é o inimigo. Ele machucou o Miguel. - vejo ódio em seus olhos.
- você confia em mim? - pergunto e ele assente - então fica de boa. Usa a cabeça. O inimigo do nosso inimigo é nosso amigo.
Ele parece não entender mas o que p falcão entende quando está com raiva?
Combinamos de sair depois do treino e ir ao zoológico. Até que robby chega e eu olho surpresa. Eu fiz tory o convidar como parte do plano mas não sabia que ele viria.
- alguém chegou bem atrasado. - tory diz pra ele e melany fecha a cara automaticamente.
- chamou ele? - falcão pergunta
- chamei algum problema? - ele fica quieto e eu sou um sorrisinho desafiador.
- o bom menino andando com as cobras. - digo me referindo a época que ele odiava o cobra kai.
Ele me encara focabdo em mim por alguns segundos até seu análise ser interrompido.
- toma aí cara. - kyler oferece uma cerveja pra ele mas ele rejeita.
- não, tô de boa.
- não aguenta nem tomar cerveja? - falcão fala em tom provocador.
Ele caminha até mim passando o braço pelo meu ombro como uma espécie de marcação de território. Homem.
- não presciso tomar álcool pra fingir ser legal.- ele responde e eu levando uma sobrancelha.
- engraçadão. - falcão fala se aproximando pronto pra brigar, mas, eu o puxo pro meu lado novamente.
- lembra do que conversamos. - digo a ele. - vamos logo que eu não tenho o dia todo.
- porque estão invadindo o zoológico? - robby pergunta confuso.
- jaja você vai ver. - tory fala segurando o arame pra todos passar. Todos vão, deixando só nós três.
- deixa só meu pai saber que o aluno estrela dele está aqui. - digo com um sorriso debochado.
- espera só ele saber que a filhinha dele está aqui - ele fala em um tom de desafio e segura meu queixo. - acha que eu não sei que ele não sabe que você está aqui? - eu tiro meu rosto da sua mão com agressividade e entro no zoológico.
- babaca. - digo a mim mesma baixinho.
- vem, entra por aqui - falcão nos guia pelo prédio principal. - beleza, tá cheio de câmera aqui. O segurança faz pausa a cada 1hora, temos 5 minutos.
- 5 minutos pra que? - ele pergunta confuso.
- vamos pegar um presentinho pro sensei. - tory fala e seguimos ela.
- você está com o gancho? - falcão pergunta pro kyler.
- ah, merda esqueci - ele fala e eu perco a paciência.
- porra, mas você serve pra nada mesmo, hein. - quando eu ia colocar a mão pra pegar eli a puxa de volta.
- ta maluca ? - ele se vira pro kyler. - eu planejei tudo isso e você não trouxe a única coisa que era pra trazer?
- eu esqueci beleza? Tô com muita coisa na cabeça. Se eu não passar em trigonometria meu pai acaba comigo.
- estica a mão e pega - tory manda sem paciência.
- oh, quem tá aí? - alguém pergunta.
- droga. - falcão resmunga.
- segurança vamos.- eles começam a correr deixando eu e robby pra trás.
- parece que só sobrou nos dois.
- e o que você vai fazer princesinha. - ele debocha da forma que falcão me chama.
- essa é sua hora de nos mostrar do que você é capaz, garoto problema - o desafio e caminho atrás do pessoal.
Estamos do lado de fora esperando ele sair.
- cara, qual é? eu trouxe a cerveja. - kyler tenta quando falcão briga com ele.
- tá tudo perdido. - tory fala.
- gente se acalmem. - digo esperando o robby voltar.
- quem disse que falhamos? - robby aparece com um saco na mão me mandando um olhar competitivo.
Todos a sua volta começam a comemorar e parabenizar ele enquanto eu e falcão o observamos de longe.
- te impressionei? - robby pergunta quando chegamos no dojo.
- porque isso te importa ? - digo o olhando de cima a baixo e me virando pro dojo principal.
Entregamos a cobra ao kreese e ele parece satisfeito.
- muito bem, estou muito impressionado. vocês demonstraram coragem e liderança. Qualidades importantes para um campeão. - ele se vira pra mim e robby.- bom trabalho - ele se vira pro robby - você é o que o cobra kai preocura. Viram o que vocês podem conseguir trabalhando em equipe? As alianças são importantes pra gente e para nossos inimigos. e acreditem. Eles também estão se alinhando.
- que alianças?- eles se viram pra mim já que sou a quem mais tem contato com eles.
- eu sei tanto quanto vocês, minha família não fala mais comigo. - dou de ombros - sensei kreese é nossos olhos.
- a larruso e o senhor Diaz Estão trabalhando juntos. Ajudaram a salvar o torneio. Fizeram um lindo discurso. Formam uma bela dupla. - não me passas despercebido ele olhando pra tory e robby. - bem está tarde. Estão dispensados.
Não prescisa ser um gênio pra saber que ele está mexendo com as cabeças deles dois usando a Samantha e o Miguel.
Falcão passa os braços pelos meus ombros pra sairmos mas kreese me chama.
- você fica. - eu o olho confusa. - temos muito o que resolver.
- Ok. - digo dando um beijo no falcão. - te vejo depois?
Ele concorda e sai com o grupo, sinto uma palpitação como se isso tudo virasse uma tragédia.
Kreese deixou eu e robby treinando o resto do dia juntos quando vejo já está bem tarde. Meus pais foram pra festa de Natal do clube. Ninguém do cobra responde minhas mensagens.
- larga o celular larusso, e se concentre no treino. - kreese manda e eu largo o celular indo treinar.
O barulho da porta sendo aberta com força nos chama a atenção.
- porque você demorou tanto? - kreese pergunta e eu e robby nos viramos pra ver quem é.
- Johnny? - digo surpresa. - robby olha seu pai.
- robby? o que está fazendo aqui? Cass? - ele pergunta.
- ele tá no lugar dele. - digo levantando a cabeça e ele me olha surpreso.
- você ouviu a garota. Ele está onde devia estar. - kreese diz. - e você também. Três gerações de cobra kai trabalhando juntos.- ele ri - Não vamos apenas dominar o campeonato, vamos fortalecer toda uma geração. Essa é sua última chance Johnny você está dentro ou está fora? - ele pergunta agora próximo do Johnny
- tudo vai ser melhor quando você se juntar com o cobra kai novamente, jhonny. - digo com uma voz macia. - trás o Miguel junto com você. Podemos ser como antes, e iremos ser vencedores juntos.
Estou com saudades de quando éramos próximos. lá no fundo eu ainda amo meu pai, mas, o jhonny foi a relação mais próxima de pai que eu tive.
De se importar verdadeiramente comigo.
- escuta eles pai. Eles só querem o que é melhor pra você.- robby fala e eu comemoro por ele saber que está do lado certo.
O nosso.
Johnny fica revisando o olhar entre nós e nos assusta quando parte pra cima do kreese com chutes e socos repetidamente o jogando na parede. O mais velho não tenta nem se defender.
- esse é o seu melhor? - kreese pergunta e é atacado novamente só que agora ele retribui os golpes. Os dois começam a lutar pelo corredor
eu e robby vamos seguindo abriga, querendo saber até onde isso vai dar.
Eles se jogam no chão lutando e Johnny parece estar levando a melhor. Kreese joga Johnny na parede aonde tem várias armas brancas
Me assusto vendo Johnny pegar um punhal e tentar ir pra cima do kreese.
- não faz isso! - Robby pede.
- larga isso, Johnny. - eu digo com medo do pior
Ele joga a arma no chão. ele se aproxima do kreese pronto pra briga o pegando pelo pescoço e o jogando no chão facilmente. Ele começa a dar repetidos socos no mais velho e eu não desvio o olhar nem um instante.
Se ele não está respondendo os golpes, é porque tem algum plano na sua cabeça.
- você não vai fazer nada? - robby me pergunta e eu dou de ombros hipnotizada pelos golpes.
- Robby não! - eu tento mas robby afasta o pai do mais velho.
- você não intende, não pode confiar nele!
- e posso confiar em você? - a voz do robby me dá arrepios.
- robby me escuta - ele tenta.
- eu me culpei todos esses anos por você não estar lá. - ele fala com mágoa na voz - O sensei kreese tem razão. Não posso ser meu pior pesadelo. Você é.
Ele começa a atacar o pai mas Johnny só se defende tentando parar o filho. Acho que é a primeira vez que vejo Johnny defender e não atacar.
Eu corro até kreese o ajudando mas quando me levanto pra ajudar o robby kreese me para.
- é guerra de pai e filho. - ele fala e eu paro.
Ele pede pro filho parar mas robby continua.
- você é fraco! - ele o ataca mas Johnny o joga contra os armários o fazendo perder a consciência.
- Johnny olha o que você fez! - digo me sentando perto do robby desesperada.
Ele começa a tentar acordar o robby mas sensei o ataca por trás dando um golpe no seu pescoço o deixando sem ar.
- eu não queria que acabasse assim.
- kresse - tento falar algo mas meu pai aparece me deixando sem ar. Tem muita coisa acontecendo. Meu pai o afasta do Johnny com um chute.
- você mandou eles pra minha casa. - ele me olha - foi atrás da minha filha. Você queria guerra e agora conseguiu seu merda. Robby? - ele olha pro robby no chão.
- pai, vai embora. - digo devagar. - conversamos depois.
- você ouviu a sua filha. - kreese diz no chão.
- não era pra você estar aqui. - ele grita.
sinceramente não sei do porquê dele estar surpreso. Eu sou tão insignificante pra ele que ele não reparou durante todo esse tempo?
- eu já escolhi o meu lado. - digo segura de mim.
- eu falei que isso é inevitável. - sensei fala e os dois entraram em posição.
Os dois começam a lutar e meu pai se defende de tudo.
- não pode usar essa coisa de só pra defesa pra sempre!
- ainda bem que não presciso - meu pai o ataca e os dois começam a trocar golpes. Até kreese o levantar pelas pernas e o jogar contra a vidraça. Eu grito pelo meu pai.
- já está na hora de você se juntar ao Miyagi. - sensei fala com um pedaço de vidro pra atacar meu pai e eu corro desesperada tentar parar.
Meu pai da um golpe em seus braços e perna o paralisando de alguma forma.
- pai!- grito quando ele ia dar o golpe final. Ele para e vemos Sam, Miguel e falcão correrem até a gente. - não faz isso. Se o matar eu nunca mais terei coragem de olhar na sua cara. - eu digo fervendo e sinto meu pai me olhar machucado.
- eu quero seus alunos longe dos nossos filhos. - meu pai fala pro kreese.
- esse é um país livre.
- não pra você. O cobra kai prescisa sumir. - Johnny fala. - pra sempre.
Enquanto eles conversam sobre resolver isso do torneio vou ajudar robby a se levantar.
- robby.
- cassandra.
- saiam daqui todos vocês - robby manda.
- vocês são surdos? - mando junto com o robby - não ouviram o que ele disse?
Todos ficam em silêncio e eu olho pro falcão entendendo que ele trocou de lado.
- olha só você. - rio irônica. - mudou de lado.
- quando conversarmos você vai me entender e vai mudar também. - ele diz triste. - só fica longe desse cara.
- Eu fiz tudo por nós. Eu larguei tudo por você. - digo tentando não demonstrar a dor que sinto, mas, falho miseravelmente.
Eu fiquei com ele mesmo depois dele ter ameaçado o demetri, destruído o Miyagi-do, roubado a medalha de honra e quebrando o braço do demetri.
Eu deixei todos os meus princípios de lado por ele, pra estar com ele.
Eu o olho com desprezo pela primeira vez em toda a minha vida.
- cassandra...
- vamos filhos. - kreese o interrompe nos levando pra porta.
- ela não. - meu pai me puxa pra ele. - fiquei longe das minhas duas filhas.
Eu tento me soltar mas ele me prende, eu dou um golpe no seu braço e tento sair mas ele me paralisa.
- você sabe que não vai conseguir mantê-la longe. - kresse diz alto pra todos ouvirem - isso já está nela.
- eu vou fazer tudo que eu posso pra mantê-la longe de você. - meu pai diz me segurando mais forte.
eu luto mas ele me leva até o carro me levando com A Samanta pra casa. Eu tento me debater pra ficar mas ele me segura.
Da janela vejo kreese e Robby me olharem e sei e posso falar por mim mesma, que isso não é um adeus.
Em casa minha mãe me olha em silêncio. Está tudo quebrado. Destruíram minha casa.
Eu olho ao redor me sentindo culpada. Falcão tenta se aproximar de mim mas eu o empurro.
- você é um ratinho.- eu digo com raiva - mudando de lado.
- você não está vendo o que eles fizeram com a gente? - ele diz com dor na voz. - nos tornamos maus cassandra.
- não nos tornarmos "maus" isso é relativo. - olho pro meu pai. - até os inimigos acham que estão certos.
- você não quer falar isso é o kreese que está te manipulando.
- ele não estava me manipulando! - grito - você e eu escolhemos o seguir. Foi nossa decisão. - eu enchugo as lágrimas com raiva. - eu fiz isso por você, mas parece que você não me quer mais.
- eu te quero mais que tudo! - ele diz pegando no meu braço.
- ele falou que você ia me largar. E no fundo você fez. Você é fraco! - grito na sua cara e vejo todos se encolhendo ao redor.
- cassandra já chega! - Samantha grita chamando minha atenção - já deu.
Eu me viro olhando ela se meter a onde ela não foi chamada.
- olha só quem quer entrar na brincadeira de gente grande. - digo empurrando a mão do eli com força e me virando pra ela. - não é surpresa já que você adora atenção.
- cassandra...- minha mãe e meu pai falam e tom de aviso.
- sempre fazendo o assunto ser sobre você, não importa o quanto as pessoas ao redor sofreram, você sempre sofre mais. Pobre menininha do papai.- digo com um tom provocador.
- você fala como se tivesse sofrido alguma vez na sua vida, cassandra. - ela diz no mesmo tom que eu.
- confesso. Mas ao contrário de você eu não fico resmungando o quanto minha vida é difícil. Alguém pode estar morrendo Samantha e você chega e fala "ah mais isso não é motivo pra ser dura, eu sofri também." quando você não sabe nada sobre sofrimento, porra!
- olha a boca mocinha - meu pai diz.
- você fala dos meus erros mais nunca olha os seus! - ela grita descontando a raiva se aproximando de mim mas não queremos nos bater fisicamente. - você está sempre agindo como se fosse superior a tudo e todos. Você só causa problemas!
- eu só causo problemas? - rio irônica. - não sei se você esqueceu, mas, todos os problemas foram causados por ninguém mais que você!
- do que voce está falando?
- do Miguel na escola, do robby, da tory e até de mim. - digo a olhando com desprezo. - você acha que a melhor forma de tudo é o seu geito. Você aponta pros defeitos dos outros mas nunca olha pra você mesma e não percebe o seus próprios.
- está se descrevendo? - ela cruza os braços - você fala isso tudo mas é muito pior que eu.
- eu nunca neguei isso. - digo sincera - você está fazendo exatamente oque eu falei.
- parem agora! - minha mãe intervém na discussão. - já não basta o que fizeram na nossa casa e agora vão destruir a família?
- a família já estava destruída a muito tempo - digo segurando a vontade de chorar. - mas vocês nunca perceberam. Nunca olharam pra mim. - digo em prantos agora - eu dei tudo de mim pra me aproximar de vocês, mas, no primeiro erro a cassandra é uma vergonha pra família! - me viro pra Samanta - a culpa é sua do Miguel ter caído da porra da escada.
Sinto a mão do falcão calar a minha boca com força, eu o mordo e dou um chute na sua perna o fazendo cair no chão.
Ele me olha triste mas eu me viro chorando o olhando no chão.
- você é um covarde. - digo e vejo o Anthony descer aterrorizado me fazendo parar de gritar. - você é um maldito covarde e eu nunca faria isso com você.
- todos nós estamos querendo o seu bem, todos te amamos. - meu pai diz querendo me convencer.
- não, você não ama. - digo com meu coração apertando. - quem ama não exclui, quem ama não humilha, quem ama não te trata como nada.
- você está sendo manipulada cass.- ele diz como se fosse a razão de eu estar falando tudo.
- talvez, talvez eu estaja. - digo olhando pra todos mas parando em seus olhos. - mas quero deixar abundantemente claro, que isso não mudou o significado de amor da minha mente.
Todos ficam em silêncio me observando.
- vamos cass. - Anthony fala meio carinhoso comigo e sinto como se fosse a primeira vez que o vejo falar assim.
- lembra do que você disse naquele dia na praia? - limpo minhas lágrimas. - eu digo a mesma coisa pra você. Eu não quero ver a sua cara. Você me faz mal.
- eu posso mudar... - eu o interrompo.
- eu fiz tudo isso por você. E você me largou. Me deixou - digo sentindo meu coração doer. - você me abandonou.
- você já vai perceber que tudo que o kreese está fazendo é te manipular. Eu percebi e você vai. - ele tenta me abraçar mas eu o empurro.
- tudo que eu fiz. Saí da porra da minha casa! - eu grito.
Ele me olha triste e sai. Eu vou até meu quarto acompanhada pelo Antony que me dizia na porta. me jogo na cama chorando.
Tudo que eu fiz por amor.
Sempre fazendo tudo por amor.
Tudo por nós.
___________
Dormi chorando e quando acordo estou com o rosto inchado. São 11h eu troco de roupa e desço pra cozinha.
Na escada vejo homens e mulheres vestidos de branco e olho pro meus pais assustada.
- mãe. Pai - eles negam com a cabeça. Eu tento correr mas um deles vem na minha direção. Eu o golpeio na barriga e a outra eu dou uma rasteira nela e me viro golpeando na cara outro homem. Mas meu pai me agarra por trás. - pai, por favor.- imploro chorando.
- Sinto muito.- diz a Samanta no final da escada me olhar com pena.
- vai ser bom pra você. - ele fala com a voz de choro. Vejo minha mãe aparecer com a minha mala me levando pro carro de uma clinica.
- vai dar tudo certo - ela murmura quando fico paralisada com a cabeça no seu ombro chorando silenciosamente.
Meu pai segura minha mão no caminho inteiro e minha mãe segura a outra. Eu fecho meu olhos imaginando estar em outro lugar, qualquer outro lugar.
Algum lugar melhor do que este.
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Parece que acabou a lua de mel pro casal mais lindo do cobra kai.
Tomaram essa decisão super difícil sem o consentimento da cass, vocês estão a favor da decisão da família?
Eles a amam ou estão a mandando pra longe?
Até o próximo capítulo.
XOXO.
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