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JUNGKOOK

Minhas mãos repousavam em sua cintura, meu rosto quase colado ao seu. Acho que, de qualquer forma, acabaria apaixonado por Yangmi. Selo meus lábios em sua testa antes de aninhar seu corpo ainda mais contra o meu. Depois de muitas tentativas, consegui
convencê-la a tomar um banho quente.

— Ok, mas eu tenho que ir buscar minhas roupas no quarto...

Ela hesitou e eu revirei os olhos. Ela acabou se afogando quando me afastei por pouco dela. Não posso deixá-la sozinha de novo.

— Nada disso — bufei, minhas mãos pousando em seus ombros antes que ela atravessasse a porta — Quer tanto sair de perto de mim assim? Você pode vestir uma roupa minha.

— Mas Jungk... — ela tentou, sem êxito.

Antes que pudesse terminar, eu a conduzia para dentro do banheiro, inclinando o corpo para selar nossos lábios novamente antes de fechar a porta, temendo que ela começasse
a protestar de novo.

Me apoiei no batente da porta, coçando a nuca desconsertadamente. Isso era para ser somente um trabalho, mas olha no que deu! Fico pensando se Yang me entenderia...se pensaria que isso tudo é mentira.

No começo, eu deveria somente cuidar dela, conforme o solicitado — não para me apaixonar. As coisas tomaram outra direção e, além do cuidado, um sentimento latente se esparramou por mim.

Eu, Jeon Jungkook, pensando sobre meus sentimentos? Só pode ser brincadeira.

FLASHBACK

Milagrosamente o Sr.Kim, diretor de um dos melhores internatos da Àsia está em casa.
De certo modo, isso me deixa assustado, já que o internato era quase sua moradia — assim como a de Yeri, infelizmente não por opção. Ele mesmo havia tentado me levar para o internato diversas vezes, mas eu sempre recusei. Não permitiria que me enjaulasse também.

Alguns me questionavam sobre o porquê de eu não o chamar de pai, assim como minha irmã. O motivo era simples: esse título não o pertencia. Ele não era o meu pai, mas fora Yeri e Namjoon, ninguém mais sabia disso.

Quando minha mãe se tornou uma Kim, ela já me tinha. Um garoto de três anos,
infortúnio de uma violência. Naquela idade, eu até via o diretor como um pai, o chamava assim. Nossa relação era boa, todos nos viam sob a imagem de um pai e seu filho, mas tudo isso mudou quando minha irmã nasceu.

Minha mãe acabou morrendo em um...acidente. O diretor acabou se culpando por isso e, a partir daquele momento, havia de cuidar de um enteado e sua filha recém-nascida.
Ruim para mim, todo o carinho que conseguia dar foi direcionado apenas para minha irmã.

Eu estava sentado no sofá da sala terminando alguns dos cálculos da lição de química quando ouvi a porta ranger e observei o homem que a atravessava afrouxando a gravata.

— Olá, diretor — cumprimentei, voltando a atenção ao caderno sobre meu colo. Ele apenas assentiu com a cabeça. Embora tenhamos nos afastado, ainda éramos capazes de nos cumprimentar.

— Jungkook — ele chamou, e virei um olhar duvidoso para ele — Podemos conversar um instante?

Entreabri os lábios. Estava pensando em protestar, mas me contive, soltando o ar preso nos pulmões com leveza. Ele quer conversar? Comigo? Dei de ombros, reprimindo meus lábios.

— Se não for sobre seu internato...

— O internato é de todos, não só meu — ele já estava prestes a repetir o mesmo
discurso de sempre quando me notou revirando os olhos — olhe, é sobre o internato, mas é uma questão diferente...

De início, não contive algumas risadas amargas. Eu duvidava muito do que ele dizia, mas percebia seu tom ainda mais sério do que o normal. Aos poucos, o ceticismo se foi. Ele disse que o trabalho não seria de graça, que se eu o fizesse corretamente, receberia tão bem quanto pudesse imaginar.

— Eu só preciso bancar a baba dessa tal YangMi? — passei a mão entre os fios de cabelo.

— Não pense que será algo fácil, Jeon. Essa garota já tem praticamente a corda
amarrada no pescoço.

FLASHBACK OFF

Estou frustrando, passando a mão sobre os cabelos com aflição. Eu não quero que ela pense que comecei a namorar com ela por conta disso. Sem chance. Antes de pedi-la em namoro, fui ao diretor para dizer-lhe que não precisa mais do dinheiro, para dizer-lhe
continuaria a protegendo sem custo porque eu a amava.

Sei que ninguém acreditaria em mim, que talvez nem ela acredite em mim. Os únicos que me entendem são minha irmã e Mark — que também fora contratado por alguém que o reitor me negou a dizer para proteger o Jackson que, por mais que seja um bom lutar, é
facilmente manipulável. Não sei se o Mark continua a receber o dinheiro.

Deixo o ar se esvair outra vez de meus pulmões em uma expiração pesada e ruidosa. Meus olhos captam de vislumbre uma movimentação ao lado da cama, e salto em um susto
quando percebo o vaso de flores flutuando acima do criado mudo.

Eu mesmo estranho esse poder as vezes e não culpo quem se assombra com ele. Engoli em seco, as lembranças das poucas vezes que o Sr.Kim houvera me ajudado a controlalovoltando até mim. Estendi os dedos na direção do jarro, testando um gesto lento em sua direção, como se indicasse o local para onde devia se mover. Cerrei os olhos. Com relutância, o vaso repousou sobre a cômoda e senti como se um enorme peso estivesse sendo tirado das minhas costas.

Esse "poder", como os outros chamam, eu não gosto dele. Eu o descobri ainda quando criança e mesmo agora não sei controlar. Acontece vez ou outra, embora de uns tempos para cá tem vindo com mais frequência. Isso me preocupa.

Yang me chamou do banheiro, a voz abafada atrás da porta, e notei que o barulho do chuveiro havia cessado. Me apressei até a mochila sobre a poltrona, vasculhando-a atrás de peça que talvez servissem nela. Fui ao banheiro, dando algumas batidas na porta que
logo se abriu relutante, como em um filme de terror.

— Me dê — disse ela, no mesmo instante colocando o braço pela pequena fresta da porta — E nem venha querer espiar alguma coisa!

— Uma hora eu irei ver, Wang — cantarolei, um sorriso malicioso nos lábios enquanto eu a entregava as roupas. Ela resmungou depois de fechar a porta e me joguei de costas
na cama, as mãos apoiando a cabeça.

Outra grande preocupação era Youngjae. Eu sabia que seu pai é um dos patrocinadores internato, mas não passou por minha cabeça que ele pudesse estar aqui! Ele é uma pessoa
boa, eu sei, mas só vem causado problemas desde então. Parece que é completamente cego pela Mi, que perde a razão quando está perto dela. Pelo que o diretor me disse antes
de virmos para este Resort, se souberem que YangMi está aqui, provavelmente virão
atrás dela e do irmão dela para pega-lo.

— No que está pensando? — meus pensamentos são cortados pela aparição súbita da menina no quarto. Os cabelos castanhos úmidos, caindo em cascatas sobre a camiseta
branca e larga que cobria grande parte do short jeans que lhe descia até a altura dos joelhos.

Estendi meus braços, repousando as mãos sobre sua cintura ao meu lado, puxando-a para cima de mim. Ela arregalou os olhos, tentando se apoiar sem êxito, caindo sobre meu corpo.

— Jeon! — reclamou, e soltei uma outra risada quando o rubor surgiu em suas bochechas — idiota!

Nossos rostos estavam muito próximos. Prendi meus braços em seu tronco, observando seus traços com cautela agora, o calor do seu corpo me aquecendo aos poucos. Eu podia
quase sentir minhas bochechas doerem de tanto sorrir, mas era ainda mais
impressionante que eu simplesmente não conseguia parar. Eu não queria parar.

— Já ouviu falar que — ela fez uma pausa, traçando linhas imaginárias com as pontas dos dedos sobre minha camiseta — quando sorrimos de mais é porque algo ruim está prestes
a acontecer?

Ela me encarou uma vez, severa e o sorriso diminuiu. Deixei um beijo leve em sua testa,
afagando seus cabelos.
— Por que você sempre estraga os momentos fofos? — do jeito que ela fala, parece até saber de algo.

Ela me beijou, um sorriso aberto no rosto depois que tocou brevemente o indicador na ponta do meu nariz. O pingente em seu pescoço me chamou a atenção, quartzo branco brilhante contra a luz artificial. Se as pessoas erradas virem este colar, Yangmi estará em risco.

Mais tarde, Yang o segurava com preocupação. Estávamos parados diante do letreiro de um dos restaurantes do resort, pensando se deveríamos jantar ou não por ali. Virei-me
para ela, de frente para si, o cenho franzido.

— Jeon — ela quase sussurrou.

— O que foi? — questionei com leveza, minhas mãos tocando seus ombros — você está bem?

Antes que ela pudesse responder, uma voz gritava por mim desesperada no fim do corredor. Tanto eu quanto Mi nos viramos para captar de onde ela vinha, deparando-nos com um Mark de cabelos totalmente desgrenhados, ofegante e cansado se aproximando
de nós.

— O que aconteceu? — Yang não tardou em perguntar ao outro que tentava por tudo estabilizar a própria respiração, arqueado com as mãos apoiadas nos joelhos. Isso estava me assustando.

— Eu juro, cara — ele puxou o ar de novo, e pude ver seus olhos lacrimejando — eu o deixei sozinho só por alguns segundos...só alguns segundos, Jungkook — sua voz falhou.

Yang ainda apertava o colar entre os dedos, a expressão ainda mais séria e preocupada com tanta hesitação.

— Diz logo, Tuan! — minhas mãos estavam cerradas em punho. Todos os meus músculos pareciam se tensionar ao mesmo tempo. Ele me olhou, refolegando outra vez. Ele abriu
a boca, tão tenso e assustado quando qualquer um de nós e disse as únicas palavras que eu tanto te YangMi em ouvir:

— Jackson sumiu.

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