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YANGMI

— Eu não acredito que vamos sair desse lugar! — a cascata de cabelos pretos recém tingidosde Yeri balançavam ao meu lado. Ela saltitava de alegria, como uma criança prestes a conhecer o papai Noel.

Balancei a cabeça negativamente. Entendo ela estar feliz. Afinal, pelo que Jungkook houvera me dito, o Reitor odeia que ela saia da escola, por vezes a trancando aqui. Se eu fosse ela, também estaria pulando e gritando.

— Piscina, piscina, piscina... — uma voz cantarolava de maneira infantil.

Girei em meus pés para um Taehyung sorridente, a mochila azul pesando nos braços. Assim que me viu, seus olhos quase brilharam e pelo canto do olho, Yeri engolia em seco, abraçada com o ursinho o mais forte possível. Não evitei um sorriso ladino. Por um
momento havia me esquecido de que ela gosta dele.

Quando me dei conta, Taehyung já estava ao meu lado, quase me fazendo dar um pulo para o lado.

— O que foi, Rosinha? — perguntou, sorrindo.

— Tae...será que você poderia se sentar com a Yeri no ônibus — tento, e ele arqueia uma das sobrancelhas. Fiquei na ponta dos pés, colando minha mão entre meus lábios e sua orelha — É que eu queria sentar ao lado Jungkook, e eu não posso deixar a minha amiga
sozinha, já que as meninas vão no outro ônibus.

Logo ele assentiu, dando a volta por mim para puxar Yeri pelo pulso, as bochechas vermelhas com o rubor repentino.

— Vamos, Yerizinha — ele dizia, e eu o observava arrastá-la para fora da escola e dentro do ônibus preto — eu deixo você sentar do lado da janela.

Estou contente com o passeio. Contente que vou poder sair um pouco daqui e, pelo que soube, é um dos melhores resorts de Seoul — e um dos mais caros também. No início, disseram que iriamos ficar apenas um final de semana, mas isso se entendeu para quatro dias. Até tento transparecer essa felicidade, mas desde que Jeon me disse aquilo eu não tenho conseguido dormir ou pensar com clareza. "Não saia de perto de mim nesse resort.
Entendeu?" O que ele quer dizer com isso? O pior é que já lhe perguntei e ele se contentou em me pedir para confiar em si.

— Vamos pessoal! O ônibus sairá em cinco minutos, e assim que as portas se fecharem, ninguém mais entra — era Namjoom quem gritava, sumindo para dentro do ônibus outra
vez.

Um braço forte envolveu meus ombros, e no instante em que me dei conta de Jackson, não pude conter um sorriso quase instantâneo.

— Jackson... — murmurei, o sorriso desaparecendo quando me virei para encarar a pessoa o meu outro lado e ela não estava lá.

— Procurando alguém, maninha? — ele me perguntou em tom desconfiado, enquanto eu me contia em olhar para os lados e então para ele.

Rangi os dentes, um sorriso apertado e sem graça nos lábios e vi os outros meninos vindo atrás de nós.

— Eu? — Apontei para mim mesma — imagina!

— Ainda bem — ele me guiava até o ônibus agora — por que eu estava.

Dei de ombros, tentando me acalmar por não ter encontrado Jungkook em lugar nenhum. Subi os pequenos degraus, adentrando ao ônibus com meu irmão e os meninos vindo logo atrás de mim.

Era um ônibus razoavelmente grande e, pela graça do universo, possuía ar condicionado. Andei pelo corredor, me apoiando por entre o encosto dos bancos quase todos ocupados. Sentei-me em um dos últimos bancos, ao lado da janela, antes deixando a mochila no bagageiro a cima. Suspirei. Onde Jungkook estava?

Um sorriso se ergueu quando, no meio dos outros alunos na porta, avistei o garoto arrumando a mochila pesada nas costas. Levantei um de meus braços, pronta para acenar e o chamar para se sentar ao meu lado, até uma voz interromper todos os meus
atos.

— Quem você está chamando, Yang Mi? — era Jackson sentado ao meu lado, jogando a mochila sobre os pés.

Franzi o cenho, e ele fez o mesmo. Mas que...?

— O quê? Por que você não foi se sentar com os meninos? — gaguejei.

— Eu hein! — ele me olhou, como se me reprovasse, e pousou a mão no peito com drama — até parece que não gosta do próprio irmão.

Revirei os olhos. Os meninos estavam sentados nas primeiras cadeiras. O que ele fazia aqui?

— Só acho que você está passando tempo demais com o Jungkook, e você quase não fala mais comigo — ele cruzou os braços enquanto dizia.

Arqueei uma de minhas sobrancelhas, fingindo me espreguiçar para olhar para Jeon. Estreitei os olhos, e então seu olhar se cruzou com o meu. Ele estava sentado ao lado de uma garota que não parava de sorrir para ele. Ele gesticulava, como se tentasse se
explicar e, é claro, ele apenas havia se sentado ali pois não haviam mais vagas no ônibus.

Eu tentava dizer à mim mesma para ficar calma, mas foi só quando o ônibus partiu é que tomei conta da minha realidade. Os alunos gritavam de excitação, como crianças do ensino fundamental. Cruzei meus braços, querendo me enterrar profundamente naquele banco enquanto Jackson tagarelava sem parar. A paisagem passava em borrões, as copas verdes das árvores mais baixas sem foco.

Revirei os olhos enquanto Jackson me chamava, cutucando minha bochecha até que eu me virasse bruscamente para ele e se deu dedo acertasse meu olho.

— Ai! JACKSON! — Reclamei, levando a mão para cobrir o olho dolorido.

— Bem feito! Ninguém mandou não virar quando eu estava chamando — ele disse, e só então me dei conta de que ele carregava uma câmera, a apontando para mim — Da um
oi! Você se verá daqui a dez anos e vai se lembrar do quanto era chata!

Ele ria, e eu mostrei a língua para a lente da câmera. Todo o restante da viagem foi assim, com Jackson tirando filmes de todo mundo e fazendoquestão de mostrar todos os closes que havia dado na garota com Jungkook. Eu revirava os olhos.

Depois de algumas horas com Namjoon gritando para os alunos pararem pularem nos bancos, o ônibus finalmente parou. Nós havíamos chegado. Peguei minha mochila,
caminhando no corredor atrás de todos os outros para receber o ar abafado do lado de fora do veículo. Respirei, a mão tapando o sol sobre os olhos.

Os amigos de Jackson nos esperavam logo abaixo, não tardando em puxá-lo para caminharem juntos para dentro do Resort. JB envolveu o braço ao redor de meu ombro, e juntos seguimos os outros.

Na fila da recepção, meu olhar caia sobre Jungkook com a garota ainda em sua cola. Ela segurava a mão dele enquanto ria.

Ok, pegar na mão é pesado! E por que ele não está fazendo nada?

— Yang Mi, tudo bem? — foi Jinyoung quem perguntou, me tirando de meu transe — Aconteceu algo entre você e o Jungkook?

Franzi o cenho, levantando a cabeça para olhá-lo agora. O que ele queria dizer?

— Quê? — forcei uma risada, gesticulando em negação com as mãos — Eu nem ando com ele.

— Eu sei que vocês estão namorando — ele cruzou os braços.

Estou estática de novo. Como assim? Só Taehyung e Yeri sabem que eu e Jeon estamos juntos.

— Vi vocês de mãos dadas no dia em que anunciaram que iriamos vir para cá — ele abriu um sorriso doce e levou as mãos para bagunçar meu cabelo — mas não vou contar para ninguém. Só quero saber porque está triste.

Jinyoung as vezes parece uma mãe. Suspiro profundamente, apertando as alças da mochila.

— Não estou triste. Só quero matar lentamente aquela garota que não sai de perto dele.

Ele olhou por cima do ombro e fez uma careta engraçada. Antes que pudesse dizer alto, Namjoon soltava novas ordens pela recepção, o que fez com que todos se calassem para ouvi-lo.

— Os garotos acompanhem o professor Hoseok — ele apontava para o homem sorridente ao lado — e as garotas com a professora Chaerin.

Nós nos dividimos. Os garotos pelo corredor direito, as garotas pelo esquerdo. Os quartos deveriam ser divididos para quatro garotas cada, que iam se dispersando para dentro
deles a medida em que atravessavam os corredores brancos. O chão era de carpete, um vermelho pálido, o que me remetia aos filmes antes de terror.

— Kim Yerim, Wang Yang-Mi e Park Sooyoung.

Chaerin balbuciava, anotando os nomes na prancheta, posteriormente indicando com o dedo o quarto de número 48. Yeri foi saltitando até a mesma, abrindo-a com rudez
enquanto Joy revirava os olhos atrás dela.

Passei pelo batente da porta e a visão do quarto amplo quase me tirou o fôlego.

As paredes brancas tinham um contraste lindo sob as luzes baixas. Duas camas de solteiro, forradas com lençóis também brancos eram separadas por um criado mudo com
um pequeno abajur sobre ele, e a mesma coisa se repetia na parede paralela. Cortinas em um tom de café forravam a porta de vidro que nos levaria até a sacada.

Enquanto as meninas conversavam, deixei a mochila sobre a cama, saindo do quarto com a premissa de que iria ver o lugar. O corredor parecia não ter fim, e eu estava quase desistindo e dando meia volta quando uma sensação repentina me percorreu. Pensei ter
alguém atrás de mim e, por isso, me virei bruscamente, tendo a visão do corredor vazio atrás de mim quase reconfortante. Segui a caminhada, adentrando em uma ala repleta
de maquinas de jogos.

— Procurando alguém? — a voz suave soou rente à minha orelha, enquanto suas mãos aos poucos me envolveram pela cintura.

Ele sorria, os cabelos castanhos desgrenhados, a bermuda jeans combinando bem com a jaqueta aberta, mostrando a camiseta branca. Ele apertou minha cintura, o sorriso se
desfazendo aos poucos quando percebia minha expressão.

— O que foi? — questionou, confuso e estreitei meus olhos.

Era aquela garota, é claro. Jackson havia me falado um pouco sobre a garota no caminho para cá. Sobre ela ser uma ex namorada de Mark, sobre ela o ter traído com um qualquer
e o deixado. Praticamente metade da escola sabia da fama pesada que ela tinha, do quão fura olho ela era. Encarei Jungkook, soltando um suspiro pesado. Posso quase dizer que
essa coisa de ciúmes vem de família.

— Pergunta para a Samantha! — estalei a língua no céu da boca, como se testasse o nome nos lábios pela primeira vez.

— Eu não fiz nada! — ele levantou as mãos como se estivesse se rendendo — eu a afastei de todas as formas, mas ela gruda que nem chiclete!

— Ainda bem, porque chiclete se esmaga mais fácil — exclamei, e ele riu.
As mãos naturalmente se entrelaçando às minhas.

Jeon me guiou até uma das maquinas na ala. Uma colorida, com luzes piscantes que quase me deixavam enjoada. Haviam vários ursinhos dentro dela, as extremidades de
vidro as cercando em um cubo.

— Me diga que não vai gastar seu dinheiro nisso — cruzei os braços, o corpo apoiado no vidro da máquina.

Ele olhava o gancho do brinquedo como se fosse algo sagrado, calculando qual a forma correta de simplesmente apertar o botão para agarrar algumas das pelúcias. Eu o observava, rindo das suas caretas de decepção cada vez que um ursinho escapava.

Ao redor, haviam muitas pessoas, cada uma inclinada sobre uma máquina diferente. Era barulhento, música ecoando nas caixas de sons e cada uma das paredes, mas, muito embora o som até soasse legal, as vozes, risadas e gritos ainda se sobressaiam sobre ele.
Voltei meu olhar para o garoto e, de repentino, me lembrei de algo.

— Jungkook — o chamei — Por que você tinha me dito para não sair de perto de você?

Ele respirou fundo, passando a mão pela nuca por aflição.

— Só fique perto de mim, ok? — ele me pediu e concordei.

Mais tarde, fomos à ala do restaurante para almoçar. Jungkook estava sentado ao meu lado direito, Jackson ao esquerdo. Ocupávamos várias pessoas uma mesa de madeira escura e polida, com decorações de jarras com flores pendendo nas mais diversas cores.
Era tudo muito bem organizado, limpo e bonito. Dei uma encarada leve ao prato de Jackson ao meu lado, transbordando tanto arroz e carne. Não me contive em zombá-lo por isso, e ele me repreendeu com um "cuide da sua comida", batendo o ombro no meu
em seguida.

Do outro lado, Jungkook apoiava a cabeça em meu ombro por vezes sem que meu irmão notasse. Em uma dessas, eu rapidamente virei meu rosto, roubando-lhe um selinho, o
que fez arregalar os olhos para Jackson, certificando-se de que ele não havia notado.

— Eu quero continuar com meu nariz — ele sussurrou, e eu contive uma risada.

Em um momento na mesa, Yeri me perguntou sobre a corrente em meu pescoço. Era pouco visível, mas ela havia a notado hoje. Forcei um sorriso breve, e levei meus meus dedos para a corrente prateada, tirando o pingente de quartzo brilhante de baixo da
camiseta.

— É tão bonita! — ela exclamou.

— Minha mãe me deu quando eu era criança — falei, apertando o pingente entre os dedos, as lembranças invadindo minha mente.

Jungkook se aproximou mais de mim, levando uma de suas mãos para cobrir os lábios próximos de minha orelha.

— Yang, guarda esse colar. Agora.

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