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Yangmi

"Você é mais importante do que essa bandeira."

Eu apenas me lembrava daquelas palavras, soando em minha cabeça antes do toque de Jeon quando minha pressão caiu e minha pálpebras se fecharam, me deixando no escuro.
Por vezes, se me concentrasse um pouco mais, conseguiu ouvir seus batimentos cardíacos rente a minha orelha, mas nada além disso.

Não sei quanto tempo se foi, mas demorou para que eu pudesse enfim acordar, cega pela luz matinal que atravessava uma janela enorme de cortinas escancaradas a minha esquerda. Pisquei algumas vezes, situando-me no novo lugar. As paredes eram brancas, o teto baixo de madeira. Levantei a cabeça para olhar ao redor. Diversas macas se estendiam em fileiras, com armários de vidro lotados de caixas e frascos de remédio. Carrinhos entre cada uma das macas, com curativos e bandagens sobre bandejas de metal.

Continuei piscando, levando os punhos contra o colchão para erguer o tronco. Me sentei, massageando as têmporas contra uma dor de cabeça que se aproximava. Uma pequena movimentação ao meu lado me cobrou atenção, então me virei para um Jungkook sonolento esparramado em uma cadeira.

- Yang? - ele murmurou, a voz arrastada enquanto esfregava os olhos com as costas da mão - Você acordou.

Abriu os olhos completamente como uma criança curiosa, puxando a cadeira ruidosamente para perto da cama. O olhar fixo em mim fez com que eu me escolhesse.
De certo modo, Jeon me deixava intimidada.

- O que estamos fazendo aqui? - perguntei, a voz rouca - Onde estamos, na verdade?

- Você acabou desmaiando depois que se machucou - Apontou para minhas pernas enfaixadas - Então eu te trouxe de volta.

Passou a mão na nuca, talvez envergonhado. Eu não sabia dizer com clareza. Haviam manchas escuras sob os olhos, ele parecia cansado, os lábios estavam ressecados. Curativos novos estavam a mostra em seu rosto, mas o band-aid de Pikachu que eu havia
colocado nele ainda estava ali.

Então me dei conta do que acontecia. Frazi a testa e o olhei descrente. Meus olhos fixos no dele quanto perguntei:

- Você desistiu de pegar a bandeira por minha causa? - Ele me respondeu com um sorriso fraco - Jungkook! Você bateu com a cabeça?

- Eu te disse - baixou a cabeça, hesitante - Você é mais importante que uma bandeira idiota.

Eu estava incrédula. Procurei pela ironia em sua voz, mas não havia nada. Ele falava sério, firme. Passei as mãos aflitas pelo rosto. Jungkook e essa bipolaridade! O que está acontecendo com ele?

- Dói em algum lugar? - sua voz me tirou de meus devaneios, e aos poucos tirei as mãos do rosto. Balancei a cabeça negativamente.

- Mas...E você? E Youngjae? O que o diretor decidiu? Vocês vão continuar na escola? - Disparei categoricamente, meu coração pulsando forte sob o peito - Ai meu Deus...não me diga que os dois vão ter que ir embora!

Eu não sei o que faria se Youngjae e Jungkook fossem expulsos do colégio, o quão desolada eu ficaria. De algum jeito, tudo isso começou por culpa minha. Ele balança as mãos em gestos rápidos, negando meus pensamentos intruvisos e minhas frases atropeladas.

- Calma! Respira - Sua mão apertava levemente meu ombro - O diretor não disse nada.

Falou apenas para nos cuidarmos que ele irá decidir tudo isso até o jantar.
Então seu olhar baixou de novo e ele recolheu a mão do meu ombro. Respirei fundo, apoiando as costas nos travesseiros com Jungkook cuidadosamente os ajeitando atrás de
mim.

- Assim está bom? - Perguntou, aproximando o rosto do meu.

Um frio na barriga me percorreu, daqueles genuinamente bons, como borboletas no estômago. Me peguei mostrando-lhe um sorriso esticado, balançando a cabeça em
concordância.

- Você dormiu? - questionei.

- Eu fiquei a noite acordado, esperando você. - Respondeu, se sentando ao meu lado na
cama.

Seus olhos encontravam os meus com uma facilidade excrucitante. Ele sorriu, e me derreti de novo. Eu poderia ficar vendo esse sorriso para sempre...mas.

- Como é? A noite? - Franzi a testa. Eu não havia machucado a perna há algumas horas?

- Nós chegamos ontem. Você deveria estar cansada, por isso dormiu tanto.

- Bom... - Hesitei, a expressão mudando para um sorriso suave. - Você pode ir descansar agora.

- Só vou sair daqui quando a enfermeira te der alta. - Retrucou.

Suspirei. Não que eu estivesse sendo ingrata quanto a todo cuidado, mas ele precisava descansar também. Imagino o que deve ter passado para me trazer de volta para cá.

- Teimoso.

Cruzei os braços, as bochechas cheias de ar. Mostrei a língua para ele como uma criança emburrada, mas ele reagiu de forma neutra. Deu de ombros.

- Sua tentativa de ser brava está falhando - ele pendeu a cabeça para um lado. - Você fica fofa assim. Parece um esquilo.

Revirei os olhos, enterrando o rosto no travesseiro ao meu lado. Ele gargalhava, e senti um rubor crescendo em minhas bochechas.

- Ela acorda e você nem me avisa, Jeon Jungkook. - Ouvi o timbre doce dizer, e abri os olhos para uma Yeri radiante a minha frente.

Ela sorria, depositando uma bandeja cheia de comida sobre minhas pernas. Uma tigela de porcelana estava cheia de um caldo quente e cheiroso de frango, com pequenas cebolas verdes salpicadas em cima. Frutas; maçãs, bananas e morangos cortados em
outra tigela e um copo cheio de suco de laranja, com torradas ao lado. Como ela
conseguiu carregar tudo aquilo? Jungkook se levantara por obrigação, com Yeri o atropelando para ficar ao meu lado.

- Como se sente, Mi? - ela perguntou.

- Bem - sorri, mostrando dois joinhas com os polegares levantados ao lado da cabeça - Já posso sair daqui, o que acha?

- Não - Ela tinha um cookie nas mãos e o forçava para dentro da minha boca. Quase me engasguei com o ato repentino, mordendo o biscoito com uma careta - Vai ficar aqui até
a enfermeira te dar alta.

Ótimo, agora estou sendo tratada como criança! Machuquei minha perna, mas não estou incapaz. Reviro os olhos outra vez.

Yeri se virou para Jungkook, de braços cruzados e emburrado, deu um peteleco fraco entre as sobrancelhas dele, o que o fez franzir ainda mais a testa.

- Vá descansar, Kookie. Coma algo. Eu fico com a Mi agora. - Ela levou os dedos até o cabelo dele, bagunçando-o.

- Que parte de "só saio daqui quando Yangmi tiver alta" vocês não entenderam? - Arqueou uma das sobrancelhas.

Yeri e eu nos entreolhamos. Suspiramos. Ela pousou a mão no colchão da cama, apoiando o peso do corpo e então, em uníssono, dissemos:

- Teimoso.

Yeri contou que todos surtaram quando souberam que nós duas havíamos saído também. Dissertou os motivos pelos quais nenhum dos outros haviam vindo nos visitar na enfermaria também. As provas tanto teoricas quanto práticas estavam chegando e a maioria estava muito focada em seus treinamentos para isso. Isso me deixou preocupada...Yeri e Jungkook ali comigo ao invés de estarem treinando para as provas que decidiram suas categorias, se ficariam, se subiriam ou se seriam rebaixados para outras alas. Para mim, tanto faz ser da categoria de rebaixamento, mas sei que aquilo era
importante para eles...

- E meu irmão? - Perguntei, olhando os dois.

- Ele quase foi para cima do Jeon quando viu você desmaiada.

Yeri levou as mãos sobre os lábios, como se contesse uma risada ao olhar mortal que Jungkook lhe direcionava.

- Jackson virá mais tarde para me colocar para fora e ficar com você - Jungkook garantiu, bufando.

Yeri me abraçou em sua despedida, dizendo que precisava voltar rápido para tentar chegar a tempo à aula de Hapkido, mas que assim que acabasse, voltaria para me fazer companhia. Comi algumas das frutas que ela havia me trazido na bandeja, e empurrei o
restante para o colo de Jungkook novamente esparramado na cadeira ao meu lado.

- Tem mais da metade da comida aqui, Yang. - Ele repreendia.

- Eu sei, é para você - Desviei meu olhar para a janela empoeirada.

- Por que para mim? - Ele ainda contestava.

- Porque você não comeu nada!

- Está preocupada comigo, Yang? - me virei para aquele sorriso esbranquiçado em seu rosto, seus olhos então fixos nos meus.

- Eu não! - Ia dizendo, arfando com o pouco ar que sugava para o peito enquanto ele aproximava o rosto do meu. Minhas bochechas queimavam e minha garganta se fechava. Senti o toque de seus dedos longos e gélidos sobre o meu queixo, e a pele do meu corpo se arrepiou.

- Jungkook... - Sussurrei, sua respiração quente contra meu rosto - o que está fazendo?

Ele sorriu, seu olhar descendo dos meus olhos aos meus lábios.

- Não me mate por isso...

E então ele me beija. Seus lábios são macios como a neve, como morder algodão doce, como derreter e flutuar e não ter peso na água. É doce...doce sem fazer esforço algum. É um beijo pesado e inacreditável. Minha mão livre se estende para aninhar seu rosto.
Estou o segurando como se segurasse penas.

Nada mais importa.

Nada além desse momento.

Ele inclina a cabeça para o lado, os lábios ainda roçando os meus. Sua respiração quente contra mim. Minhas mãos ainda tocam suas bochechas quando ele se afasta, ofegante.

- Yang Mi...

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