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×09×

Jungkook

Meus olhos se despertaram antes de mim perante os saios solares que insistiam em invadir meu território. Levei brevemente as mãos no rosto com a intenção falha de afastar essa maldita luz, um desastre completo, levando em conta que ate sobre meus
dedos eu via a luz vermelha o invadir.

Ah... Território, o motivo pelo qual eu o chamo assim é o simples fato que o reitor havia me expulsado do “nosso lar” jogando-me nas cavernas da floresta para pensar nos “erros”
que eu havia cometido.

– Ok, pegar bandeira é fácil... – Murmurei levantando a cabeça de uma pedra a qual nomeei de travesseiro – Young... Youngjae? – O garoto não estava a na caverna – Ótimo agora aquele lá tem mais chances de achar a droga dessa bandeira do que eu –
Bufei passando as mãos por meus cabelos enquanto saía da caverna, indo em qualquer direção que uma pequena trilha me levasse.

E se Youngjae já tiver achado a bandeira? Não, ele é muito medroso, mas saiu antes do que eu, que droga!

Pela fresta que chamávamos de porta da caverna, as arvores se mexiam como nunca, aparentavam apresentar um leão escondido atras de si, pronto para comer todos os meus
órgãos... E ouvindo a merda da minha barriga roncar... Fico imaginando se Yeri estivesse aqui comigo, ela conhece esse lugar como ninguém e poderíamos proteger um ao outro.

Tomei coragem e fui em direção aos galhos matadores... ate que sinto algo pular em cima de mim.
Certo, este é o momento em que agradeço a todos pelo carinho... amor... e...

PORRA.

UM SAPO!

Sai correndo e pulando feito uma galinha para que esse imundo saia do meu ombro o mais rápido possível, mas parece que tem uma cola impregnada nas mãos que não me larga nem a pau.

– SEU BIXO NOJENTO, SE FOR PARA VIVER GRUDADO COM ALGUEM
DEFINITIVAMENTE NÃO VAI SER VOCÊ!

Por fim, creio que ele deva ter se sentido chateado o suficiente para me abandonar por conta própria. Respirei fundo, acalmei os nervos e prossegui o cominho ate a bandeira que no momento... era a coisa que eu mais odiava no mundo.

Caminhando sobre o chão enlameado e cheio de pedras, pareciam um caminho
incessante ate o meu fim, que provavelmente seria de desidratação. Sentia as roupas grudando meu corpo com o suor que insistia em sair. Fedendo... eu definitivamente
estava fedendo.

Fui parando os passos quando escutava breve a batida de gotas de agua, como se fosse uma cachoeira, o que me fez correr mais rápido até a mesma. A água cristalina, beirando uma grama verde tão linda que eram de encher os olhos... além da sensação boa de respingos que viam ate meu rosto à medida que a corrente batia na beira do rio.

Andei em passos lentos ate a mesma enquanto aproveitava a bela vista que esse momento péssimo me proporcionava. Abaixei-me sobre a beira fazendo uma concha com as mãos
pegando o máximo de agua que conseguia, levando-o em seguida em direção aos meus lábios. Quem me vise assim, diria que estou a dias no deserto.

– Meu Deus, parece um mendigo bebendo água – Ouvi uma voz anasalada fazendo-me virar a cabeça para o lado.

Youngjae com as barras das calças dobradas e com os pés descalços sobre a água que corria, ou melhor... a água que eu havia bebido. Meu corpo se levantou e cuspi a água de volta passando as costas das minhas mãos sobre os meus lábios. Enquanto Youngjaegargalhava batendo palmas, parecendo uma foca.

– Seu nojento! – Gritei sentindo meu sangue ferver – O que está fazendo aqui?!

–Relaxando – Deu de ombros – Eu machuquei meu pé, só estou dando um tempo.

Desviei a atenção para seus pés e só então vi um corte profundo na parte esquerda, a qual deixava à mostra parte de sua carne, causando uma expressão de agonia em minha face.

– Argh... – Resmunguei – Como fez isso?

Me aproximei dele ainda com a atenção em seu ferimento, aquilo estava muito feio... horrível na verdade. Se não fosse cuidado iria causar uma infecção e as pessoas pensariam que fui eu que fiz isso tentando mata-lo.

– Está preocupado comigo bolacha?

O mais velho questionou-me com uma feição divertida no rosto e ate parece que eu me preocuparia com esse desesperado por atenção... Não, melhor ainda, desesperado pela atenção da Yang! Aonde já se viu uma pessoa tão desesperada por uma garota como ele?

Espera o que?

Balancei minha cabeça de um lado para o outro tentando espantar aquilo de minha mente, ciúmes não é algo que eu vá sentir tão fácil.

– Eu pisei em algumas rochas quando estava descendo essa cachoeira e uma delas rasgou meu tênis – Youngjae apontou para o sapato que tinha uma abertura enorme na sola –Acabei com esse arrombo chamado de ferimento.

Fez uma careta de dor, bufei levantando a cabeça e fazendo meus cabelos se mexerem para o lado. Olhava enfim para o céu me perguntando se havia jogado pedra ou colocado um chiclete na cruz. Me sentei ao seu lado e percebi sua expressão confusa, levei minhas mãos para seus ombros lhe virando bruscamente tirando seus pés da água, os colocando sobre minha coxa.

– Aí! – Exclamou ficando com o rosto vermelho – O que está fazendo? Quer me matar?Se for isso me avisa primeiro!

– Cala a boca Youngjae – Fechei os olhos tentando passar a raiva que já gerava dentro de mim, prendi meus dedos na barra de meu casaco fino puxando o tecido com tudo o rasgando em uma tira.

Eu mereço o um prêmio por isso.

Apenas enrolei o tecido sobre seu ferimento dando um nó forte tendo certeza de que não sairia.

– Como está? – Perguntei apoiando seu pé sobre uma das rochas enquanto ele analisava o que eu tinha feito.

– Por que fez isso? – Franziu a testa parecendo que havia visto um disco voador.

– Não quero que morra, pelo menos não aqui – Falei em um tom seco, me levantando ouvindo os ossos de meu corpo estralar.

– Não? – Nossa ele realmente espera o pior de mim.

– Não – Me virei enquanto se levantava com dificuldade – Não quero que pensem que te matei para ter mais chances em achar a bandeira.

Youngjae jogou o tênis rasgado para algum lado qualquer voltando a me encarar com os cabelos grudando em sua testa, mas estava frio... por que ele estava suando?

– Não iriam pensar isso de você – Ele riu debochado.

– Claro que iriam, parece até que não conhece a escola que frequenta – Murmurei lhe dando as costas para voltar à trilha, enquanto eu escutava seus passos desengonçados – Vai ficar me seguindo?

– Vou, provavelmente você vai achar a bandeira primeiro... quando isso acontecer eu roubo – Escutei um barulho, me virei vendo-o se recompor se escorando em uma árvore voltando a andar.

– Que idiota cara.

Youngjae ficava tagarelando sozinho atrás de mim já que eu não respondia nada do que ele perguntava. Nem meu pai perguntava tantas coisas quanto Youngjae e aquilo já estava me irritando.

– Podemos descansar um pouco? – Sua voz soou ofegante.

– Descanse você – Virei minha cabeça, Youngjae estava sentado no chão com a cabeça baixa murmurando palavras desconexas. Por impulso, rapidamente andei até ele me abaixando, seu rosto estava completamente avermelhado, passei as costas de minha mão por sua testa e percebi que o mesmo estava ardendo em febre.

– Merda... Vem eu te ajudo a andar – Falei passado um de seus braços pelos meus ombros o levantando.

– Não – Tentou se soltar, mas não o deixei realizar tal ato – Vá você, eu vou te atrasar, um de nós tem que pegar a maldita dessa bandeira.

– Sabe, se você ficasse quieto um pouco eu agradeceria – O arrumei sobre meus ombros lhe ajudando a andar, um tanto devagar por conta de seu machucado, mas eu não o deixaria ali no meio do nada sozinho. Posso até ser... Como as pessoas da minha antiga escola me chamavam? Ah, frio, calculista, antissocial, mas não sou uma pessoa ruim.

De quinze em quinze minutos nós dávamos uma pausa para que ele descansasse e por algum milagre, havia ficado quieto.

Depois da nossa quinta pausa, eu já não sabia em qual direção ir... e nossos corpos já estavam começando a congelar junto ao cair da noite.

– Quando voltarmos, eu vou ficar um mês sem falar com o diretor – Exclamei encostando minhas costas no tronco de uma árvore deslizando sobre a mesma, sentando sobre algumas folhas secas.

– Diretor – Youngjae riu com os olhos fechados, sua aparência estava cansada – Por que vocês não o chamam de pai? – Se ele pelo menos fosse o mesmo de quando eu era criança, talvez um pudesse lhe chamar assim.

– Ele prefere que eu e Yeri o chame assim – Expliquei, mas não era bem aquilo – O mais velho ficou em silêncio talvez caindo no sono por conta do dor de seu ferimento. Eu já não conseguia ver nada por conta no nevoeiro à cima das árvores.

De repente, senti uma ardência em meu rosto, levei as pontas de meus dedos até o local, havia um corte ali? Encarei meus dedos, meu sangue tingia a minha pele, sentindo o escorrer pela minha bochecha.

Olhei a volta, eram os galhos baixos das árvores, ótimo.

– Você é tão sortudo Jeon Jungkook – Murmurei até ouvir barulhos de galhos sendo quebrados, me virei com Youngjae ainda dormindo, ele não fez esse barulho, quem foi?

– Falando sozinho? Está enlouquecendo de vez – Ouvi uma voz feminina, em seguida duas silhuetas saíram do nevoeiro.

Yangmi tinha um pequeno sorriso no rosto, já que era a única coisa que se conseguia ver por conta do boné em sua cabeça.

– Jungkook!

Ou isso é verdade, ou estou tendo alucinações com tudo que está acontecendo. Yeri viera correndo em minha direção, enlaçando seus braços em meus ombros me abraçando.
Automaticamente meus lábios se alargaram sorrindo, levei minhas mãos para seus cabelos vendo se aquela cena era real ou se era apenas alguma peça de minha imaginação.

– O que estão fazendo aqui? – Perguntei rapidamente lhe afastando.

– Viemos nos ferrar com vocês ou... buscar vocês – A voz de Yang me fez desviar a atenção para si – Ela estava agachada em frente a Youngjae passando a mão pelo rosto dele.

– Como assim... nos buscar? – Perguntei para minha irmã que pegava alguns curativos.

– Só fica quieto, ok Jeon? – Ela disse passando algo no corte sobre o meu rosto.

– Eu não vou embora – Trinquei meu maxilar fazendo Yeri suspirar. Yangmi havia enfaixado devidamente o pé de Youngjae o ajudando a se levantar, o mesmo mantinha os olhos fechados.

– Youngjae precisa chegar na escola... – A Wang tentava arrumar o braço do garoto sobre seus ombros – E rápido, ele está quase desmaiando.

Coloquei-me de pé, Yeri fez o mesmo me estendendo sua mão.

– Ótimo – Disse passando as mãos por minha calça – Vão vocês e levem ele, eu volto depois com a bandeira.

Yeri tentava dizer algo que me convencesse a voltar, mas eu não ia fazer isso, eu tenho que ficar na escola então preciso dessa bandeira. Se é o que o diretor quer é o que ele vai ter!

– Pare de ser chato e vamos logo – Escutei Yang Mi dizer, fazendo-me a encarar. Me aproximei de si, mas ela apenas recuou milímetros de distância.

– Eu não vou! – Ela é surda ou o que?

Yeri empurrou-me para o lado bufando passando por mim.

– Se não quiser ir tudo bem – Ela disse arrumando Youngjae em seus ombros – Mas não irá ficar sozinho, Mi fica com você e eu levo Youngjae para a escola.

– O que?

Eu e Yang Mi falamos ao mesmo tempo olhando para Yeri que já começava a andar com o mais velho.

– Mas Yeri o Youngjae é pesado para você.

– Sem problemas! – Yeri sorriu – Eu conheço um atalho. Você fica com Jungkook caso ele se machuque.

– Eu não sou uma criança para ter alguém cuidando de mim – Retruquei.

– Pois parece – Yang debochou – Yeri jogou a mochila em minha direção e foi embora com Youngjae.

– Pronto, já viu sua irmã indo embora agora vamos atrás deles – A garota que tinha os cabelos castanhos em um rabo de cavalo à baixo do boné, disse pegando em meu pulso
– Lhe olhei incrédulo me soltando bruscamente – Você tem que parar com isso.

Suspirou enchendo as bochechas de ar como se fosse um esquilo, até que ficava fofa daquele jeito. Jungkook... pare de pensar essas coisas.

– Para que você veio afinal? – Perguntei enquanto andávamos por uma colina que era um tanto difícil de subir – Olha se for para me atrapalhar, pode voltar – Lhe disse simplório – Eu sei que você veio por causa do Youngjae, sei que você veio por que quer que ele permaneça na escola.

Senti meu pé derrapar na subida fazendo meu corpo ir de encontro ao chão enquanto sentia os músculos doloridos.

– Droga – Tentei ficar de pé.

– Vem – Ela me estendeu sua mão.

– Eu não preciso de sua ajuda – Busquei forças em minhas pernas e me levantei
recebendo tapas em meu ombro, ela ficou louca?

– Qual seu problema? – Elevei meu tom de voz.

– Mas que droga Jeon! – Ela continuava me batendo e segurei firme em seus pulsos a fazendo parar – Será que você não percebe?

– Não percebo o que?

Trouxe seus punhos para perto, a mesma levantou a cabeça para me encarar e seus olhos brilhavam por entre os fios de cabelo que caíam por seu rosto delicado... Mas não sabia
se quele brilho era um fio de lagrima ou apenas a mistura de sentimentos que eu corpo transbordava naquele momento.

– Que eu vim até aqui por sua causa!

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