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×08×

Yangmi

— Como assim Youngjae foi para a floresta sozinho?! — JB exclamava com indignação, os olhos arregalados. Todos os outros deixaram seus talheres de lado, os olhos fixos em mim.

Eu estava praticamente dormindo em pé. Não consegui pregar os olhos por toda a madrugada. Me sentia muito mal, pressentia algo muito mal e Yerim tinha sumido.

— A senhora Choi vai me matar se souber disso — Quase pude ver toda a energia de JB se esvaindo. Ele se levantou, deixando a bandeja do café da manhã de lado para se isolar
em uma das mesas distantes do refeitório.

— Como você sabe disso? — Jackson franzia a testa.

— Eu desci com eles quando estava ajudando o Ju... — Parei quando percebi o olhar torto de Jackson sobre mim, quando notei que estava por citar o nome de Jungkook e me
condenar por isso — Quando estava ajudando Yerim...isso, eu estava ajudando Yerim.

Mas não sei se ele acreditou em mim. Balançou a cabeça, respirando fundo, o braço se contornando meus ombros, me guiando para a mesa onde os outros se sentavam.

Diferentemente dos outros dias, a animação parecia ter-lhes desaparecido. Eles comiam pouco, remexendo os pratos, e não captei nenhum sorriso esbranquiçado.
Estávamos todos abalados com tudo aquilo.

— Quê isso, gente? — bati as palmas das mãos uma vez, atraindo seus olhares novamente. — Youngjae vai voltar, ele mesmo disse!

— Isso, aquele Jeon não tem chance contra o nosso garoto! — Jackson praticamentegritou, com olhares das outras mesas ao redor agora fixos em nós.

— Se ele voltar — Mark tinha os cotovelos apoiados na mesa de madeira, as mãos sustentando a cabeça enquanto ele rodava o skate nos pés para frente e para trás.

— Se é que qualquer um dos dois vá voltar — Jinyoung empurrou a cadeira, nos dando as costas para fora do refeitório.

Certo. O que é que está acontecendo?

— O diretor que me perdoe, mas aquele maldito do filho dele só nos trouxe problemas. — Yugyeom bagunçou os próprios cabelos, aflito.

As provas estavam chegando. Bambam tinha uma pilha de livros a sua frente e fora o único que sequer levantara olhares para nós. Ele estava concentrado, escrevendo em seu
caderno. Penso no quanto os acontecimentos do dia anterior os abalaram e em quão mais
vão cooperar para nossa regressão com as avaliações se aproximando.

O sinal bateu, agudo. Me encolhi ao som estridente na cabeça. Seria minha primeira aula sozinha sem os meninos. Eles se levantaram, mostrando sorrisos pequenos para mim antes de me deixarem para irem às suas próprias aulas. Jackson girou o boné na minha
cabeça, deixando a aba torta antes de me deixar.

Respirei fundo, seguindo para o corredor na direção contrária à deles. Então, um grito fino contra a minha orelha me faz quase cair em um sobressalto. Levo as mãos às orelhas, com Taehyung sorridente de braços pesando com uma pilha de livros e cadernos ao meu lado. Ele usava calças de moletom largas demais, estampas do One Piece marcadas no moletom preto. Fiquei um tempo com as mãos nos ouvidos, sentindo ecoar o som estridente de sua voz em minha cabeça.

— Desculpa, Yang-mi... — Ele dizia, mas não tive tempo de aceitar antes que ele me puxasse direto pelo corredor. - Jimin diz que eu grito muito. Eu não acho. Ah, Mi! O que aconteceu com Jae e Kookie?

Gosto como ele deixa suas sentenças simples e seu olhar é sempre o mais sincero possível, mesmo ele gostando muito de falar, sinto como se estivesse acompanhando algo de um brilho imenso, um diamante em sua forma mais pura. Lhe contei sobre o acontecido entre os dois garotos, disse-lhes sobre a missão que o diretor havia entregado a eles, sobre os amigos de Youngjae que agiam como se eles houvessem sido sentenciados à
morte. Conto-lhe sobre meus pensamentos, sobre estar preocupada em não saber se estão vivos ou não, feridos ou não, juntos ou não, tentando achar a merda de uma bandeira. Então seu sorriso desaparece, os olhos brilhando com a maré contida de
lágrimas.

— Tae... — O chamei, mas não houve resposta alguma.

Ele estava suspenso no tempo, os olhos fixos na janela no final do extenso corredor. Embora ele olhasse direto para ela, eu sabia que não era a única coisa que ele via. Perguntei se estava bem baixinho, estendendo uma mão para afagar levemente seu
ombro.

— Eu não deveria ter chamado ele. — Ele dizia, mas seus olhos ainda fixos no campus do lado de fora da janela.

Do ele estava falando? Franzi o cenho, contornando seu corpo para estar de frente a ele.

— Não deveria ter chamado quem, Tae? — Perguntei, embora quase pudesse antecipar sua resposta. Eu só não queria acreditar no que minha mente dizia.

— Yoongi... — Engoliu em seco — Yoongi, ele...ele pediu para que eu avisasse o diretor de que Youngjae e Jungkook estavam brigando. Eu não queria isso, mas Yoongi disse que se eu não fosse ele não confiaria mais em mim.

Ele dizia tudo muito rápido, atropelando-se entre as frases. Não tirou tempo sequer para respirar, a voz triste, magoada, baixa, o rosto vermelho de vergonha.

Yoongi.

Por que ele iria querer prejudicar os dois garotos? Por que colocar Taehyung nessa situação? Por que ele mesmo não o fez sozinho?

Estou mais bagunçada que tudo.

— E se eles se machucarem, Yang? — uma lágrima teimosa descia pela bochecha, solitária — Eu vou ser o responsável?

Então ele desabou, soluçando, a voz embargada entre as últimas frases. Eu queria muito o proteger. Por instinto, envolvi meus braços em seu corpo com firmeza, deslizando as mãos entre seus cabelos avermelhados até que seus soluços cessassem e suas lágrimas
não molhassem mais o seu rosto.

— Não é culpa sua, Tae — Eu tentava aliviar. — Não tinha como saber o que aconteceria.

Aos poucos me desprendi dele, seus olhos estavam vermelhos e as bochechas molhadas. Estiquei minha mão em direção ao seu rosto, usando a manga da blusa para secar os
resquícios de seu choro.

— Você sabe onde está Yoongi, Taetae?

Perguntei com delicadeza, arqueando uma das sobrancelhas. Ele balançou a cabeça negativamente.

Ao fundo, uma silhueta se aproximava correndo. A mão levantada, acenando para mim. Franzi o cenho quando percebi ser Yerim. Mas o que ela está fazendo? De qualquer forma, eu não deixaria Taehgung sozinho no meio do corredor. Dei graças a Deus quando
Jimin virou a esquina atrás de nós, se aproximando com um caderno debaixo do braço.
O chamei, e ele se aprontou ao nosso lado com o melhor de seus sorrisos.

— O que a minha pessoa pode ajudar? — Passou a mão livre pelos fios negros do cabelo, só então percebendo Taehyung também ali — O que houve?

— Longa história...você pode ficar de olho nele só um pouco? Não o deixa chorar.

Ele concordou e lancei um último sorriso a Taehyung, descendo um olhar amargo para Jimin em seguida, este que tinha um ponto de interrogação enorme sobre a cabeça e as mãos atadas sem resposta.

Corri até o fim do corredor onde havia visto Yerim passar, seguindo pela direção na qual imaginei que ela teria ido. Minha cabeça estava explodindo só em pensar sobre o que poderia acontecer ou estar acontecendo com Jungkook e Youngjae. E quanto ao fato de que só um deles permaneceria no colégio? Mesmo que ambos voltem inteiros, ainda temo pelo resultado final.

Youngjae não poderia ir embora, os meninos precisavam dele. Quem iria almoçar comigo quando Jackson estivesse esgotando minha paciência? Ainda sinto seus lábios sobre minha testa. Visualizar aquela cena me fazia estranha, eu quase podia sentir meu cérebro de derreter. Mesmo assim, eu também não queria que Jungkook fosse embora.

Mesmo assim, eu também não queria que Jungkook fosse embora. Ele pode ser um garoto chato, bipolar, carrancudo e ignorante, mas sei que não devo resumi-lo em apenas
isso. Ele mostrava quem realmente era em seus breves sorrisos, na maneira com a qual cuidava de Yerim, quando cuidou do meu machucado. Ainda que eu odeio joguinhos e enigmas, Jungkook parecia uma pessoa necessária para se decifrar. E, de algum modo, eu estou muito disposta a tal.

Meus pensamentos confusos e destoantes são interrompidos quando recebo um leveempurrão em meu braço. Giro em meus pés como se houvesse sido pega roubando, então
relaxo sobre a presença de Yerim, obrigando-me a estreitar os olhos algumas vezes antes de reconhece-la.

Ela usava um moletom enorme verde claro, calças jeans azuis escuras. Os cabelos louros escondidos por baixo do boné da mesma cor que o moletom.

— Yang-mi! — ela exclamava meu nome em um cochicho, os dedos apertando meu braço enquanto ela me puxava para trás de um dos pilares no corredor.

— Por que está assim? Parece até estar fugindo.

— Mais ou menos isso. — Ela dizia enquanto olhava para os lados, então afundou as mãos nos bolsos da calça.

— Como é? — franzi o cenho.

Ela retirou o aparelho celular do bolso, desbloqueou a tela, apertando em um dos ecrãs. Em seguida, ela deitou o celular, mostrando-me a tela. O peguei em minhas mãos, meus olhos saltando das órbitas quando notei uma filmagem de Youngjae e Jeon andando em
meio às árvores.

Youngjae mancava, se forçando a acompanhar os passos de Jungkook, que tinha um grande arranhão em um lado do rosto. Eu via sangue vivo escorrendo pelo mesmo.

— São imagens de uma das câmeras da floresta — Ela disse, puxando o celular de volta.

Eles estavam feridos. Um deslize e cada um daqueles machucados poderiam infeccionar, inflamar, se necrosarem. E se tivessem sido atacados por algo? Se estivessem sendo seguidos?

— O que você vai fazer? — Pergunto, temendo a resposta.

— Ir atrás deles. Tenho medicamentos e comida aqui dentro — Ela deu um pulo e pude ouvir os itens se chocando dentro da mochila — Pensei muito em ajudar somente Jungkook, mas não conseguiria deixar Youngjae sabendo que ele também está machucado.

Ela tinha a voz firme. Era incrível como parecia tão decidida. Antes, era somente a casca de uma garota frágil e pequena, dedicada em ser a imagem do estereótipo típico de filha prodígio e perfeita, mas agora, no calor do momento e na necessidade de seu irmão, se mostrava totalmente o contrário. Ela estava pronta para infringir qualquer regra para
resgatar o irmão.

— Eu vou indo, não quero que se preocupe comigo, Mi — sorriu antes que eu pudesse dizer qualquer coisa — Prometo que voltarei com os dois...ou ao menos vou tentar.

Ela abriu um outro sorriso miúdo, baixando a cabeça para esconder o rosto. Então me deixou, caminhando pelo final do corredor em direção à saída do colégio. Eu mordia o
lábio inferior, negando o que meus próprios pensamentos começaram a sugerir.

Eu acabei de chegar aqui. Quero mesmo me meter nessa confusão?

Mas pensei em Jackson me dando uma bronca. Pensei nas ligações do meu pai que durariam mais de uma hora de sermões. Então de súbito, penso que devo deixar de pensar nisso agora. Penso que posso deixar isso para depois.

— Yerim! — chamei por sua atenção, e ela cessou a caminhada para me olhar, as mãos segurando as alças da mochila — Eu vou com você.

Estou decidida de que vou salvar Youngjae e, mais do que isso, estou decidida de que vou decifrar Jeon Jungkook.

××]

prometi que iria postar hoje :3

Comentem, e votem <3

Amo muito vocês amorinhas

Bjinhos Panda Do Tae

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