×01×
Alguém pegou o Sol e fixou-o no céu outra vez, entretanto todo dia ele paira mais baixo do que antes, respingando cores quentes por toda a parte. Pretensiosamente despojado,
ele ofusca qualquer visão, estando orgulhoso demais para suportar sequer o próprio brilho e de certa forma, este é aquele que invade o aconchego do carro pelos vidros traseiros, tornando aquela viagem pela estrada montanhosa quase impossível.
Se é que isso consegue ficar ainda pior, penso.
Deito a cabeça contra o encosto do banco, com a visão estagnada sobre a paisagem cada vez mais abundante do arvoredo pelo decorrer da estrada. Entre suspiros, me mexia inquieta no banco, buscando conforto para meus anseios, uma tarefa quase impossível para meu cérebro que parecia derreter aos poucos.
— Pai, eu não quero ir para a escola. — Reclamo um "argh" antes de dizer, soando incrivelmente desanimada agora. Cruzo os braços, enchendo as bochechas de ar.
— Mi, pare de reclamar ao menos por um instante! — ele responde a contragosto. Virase para mim apenas o suficiente para que eu possa ver a ira momentânea em sua face.
Cerro as sobrancelhas, tentando conter a gritante ansiedade sob meu peito. Quando ele se volta ao volante e a crescente de fios grisalhos sobre as madeixas castanhas desaparecem enfim de minha visão, reviro os olhos, muito embora saiba que ele possa me ver claramente pelo espelho retrovisor. Aliás, qualquer um que pudesse me ver, mesmo sem muita atenção, facilmente perceberia a minha infelicidade.
Mas afinal, como poderia ser diferente? Penso. Eu estou sendo mandada contra minha vontade para um internato sabe se lá onde! E isso sequer ainda existe mesmo nos dias de hoje? Não é só mais uma pauta para aqueles filmes antigos que passam na TV?
Ao meu lado, meu irmão estava com os fones de ouvido no volume máximo, balançando a cabeça de um lado para o outro como uma galinha.
— Por que não pode ser fácil para você como é com seu irmão? — meu pai questiona, muito embora eu saiba que essa pergunta não precisa de resposta. — Ele estuda lá há dois anos e nunca reclamou! — Arqueia uma das sobrancelhas enquanto me encara pelo
retrovisor.
Ah não! O velho só pode estar de brincadeira! Não é possível...
— Claro que nunca reclamou! Ele tem amigos por lá e eu não conheço ninguém — Retruquei, com um tom quase óbvio ao fazê-lo.
Afundo-me outra vez no encosto do banco, com um suspiro longo permeando o curto silêncio que se estende agora. Busco o celular sobre as coxas, desbloqueando-o e logo descendo a barra de notificações; fútil, já que não há sinal de rede. O mundo real está se distanciando cada vez mais de minha prévia realidade e de qualquer forma, não haveria mesmo nenhuma notificação. Queria não ter percebido, mesmo a essa altura, como meus "amigos" simplesmente se afastaram de mim quando dei a notícia de que teria que mudar de escola.
— Idiotas.
Minha sanidade mental se esvaia cada vez mais a medida em que completávamos quatro horas de viagem no carro abafado e quente, com meu pai cantarolando aquelas músicas da idade da pedra que só ele mesmo conhecia. Busquei por um dos salgadinhos na sacola de supermercado que me separava de meu irmão, abrindo o pacote ruidosamente, enchendo a mão com o conteúdo e fechando os olhos ao deliciar-me com ele, o gosto cítrico dos nachos picantes se espalhando por meu paladar. Passo a língua entre os lábios. Pronta para me servir de mais uma porção generosa de salgadinhos, abro os olhos, somente a tempo de perceber o pacote sendo arrancado rudemente da minha mão. Jackson agora os mastiga de boca aberta, seu olhar lentamente se encontrando ao meu, confuso, de cabelos desgrenhados e ombros relaxados.
— O que foi? — murmurou de forma simplista.
– Quer comer? Abre o seu, folgado! – O imitei torcendo a face e fazendo a minha pior careta.
– CHATA. – Desta vez eles sorriram por pura vontade de me irritar.
– Olha, maninha, não se preocupa. – O garoto Wang passou um de seus braços sobre meus ombros. – No começo é chato mesmo, você ficar trancada em uma escola no meio do nada… Mas eu juro que você se acostuma!
Aulas e mais aulas 24 horas por dia, sem diversão ou alegria. De certa forma, isso me assustava. Além da chatice diária, o problema em si não era a escola, mas o fato de ter que reformular uma vida completamente nova naquele lugar. Fecho meus olhos. Estou carregada de uma expressão chorosa que sequer eu consigo esconder, enquanto aquele grande filho da mãe tinha um sorriso enorme no rosto, despreocupado, como se eu não estivesse entrando em pânico ao seu lado. Por que ele gosta tanto desse lugar? A coisa que mais me mantém pensativa agora é a forma com a qual fugirei deste internato e terá de ser o mais rápido possível. De que forma irei arquitetar o meu plano?
– Ah, Mi, o que é isso? Afinal de contas você é ou não é uma Wang? – Nosso pai
questiona, como se de repente se importasse. Será que não basta eu ter o sobrenome no documento para ser uma Wang? – Eu estudei lá quando era mais novo, você vai gostar!
– Você estudava lá pai?!
Meus olhos quase saltam da órbita com a afirmação. Apoio os mão no banco da frente, me inclinando para deixar meu rosto quase rente ao seu. Ele sorriu, talvez contente por finalmente ter conseguido minha atenção de forma parcialmente positiva.
– Estudava – Responde, com um sorriso cada vez maior nos lábios. – É uma das
melhores escolas da Coreia, ganhei a bolsa de estudos no ensino médio e por isto me mudei para cá.
– Caramba pai, o lugar deve estar caindo aos pedaços de tanto tempo que isso deve ter acontecido – exclamei, voltando a me sentar no banco.
Jackson riu abafado, engasgando-se com os salgadinhos e ouvi meu pai resmungar, me mandando ficar quieta outra vez.
– Lá é bem mais tecnológico do que aquelas escolas frescas que tem na capital — Jackson comentou, já tendo deixado os salgadinhos de lado. Bateu as palmas das mãos, afim de retirar o excesso do alimento ainda nas mãos, esfregou a ponta do nariz com as costas da mão e voltou a colocar os fones.
Menos mal.
Suspirei uma nova vez, tombando a cabeça contra a janela ao meu lado, enquanto observava meu pai através do retrovisor. Anseio novamente quando uma voz fraca em minha cabeça me instiga outra vez. Não custa nada tentar mais uma vez, não é?
A única resposta que recebi foi um balançar simples de cabeça e um sorriso suave. Eu perdi. Vi os poucos resquícios da minha esperança se estilhaçado em milhões de pedacinhos logo em frente os meus olhos.
Balancei a cabeça em concordância, indicando que havia entendido o recado e me esparramei pelo banco. Eu não havia pedido por isso. Jackson havia ganhado uma bolsa assim que entrou no ensino médio, graças às suas ótimas notas e, claro, seu desempenho magnífico em atividades físicas. Desde então, meu pai vinha enchendo as paciências do diretor para que essa mesma chance fosse dada à sua caçula também, mesmo que eu faltasse apenas me ajoelhar para implorar por minha liberdade simplória.
— Chegamos — Esfreguei os olhos ao ouvir meu pai anunciar. Paramos de frente para uma área repleta de rochas, o sol rachando da tarde ainda queimando tudo. Tiro o cinto, me arrastando para fora do carro. Com o vento direto contra meu rosto, estico o corpo devagar em um espreguiçar demorado. Meus músculos doem e se retraem da longa viagem. Pego minha mochila no banco e dou a volta no veículo azul, parando ao lado do porta malas onde meu pai já se aprontava em descer nossas bagagens. A diferença em
nossas malas era quase inexistente, a de Jackson era completamente preta e a minha repleta de tartarugas estampadas. Infantil? sim, mas icônica.
Quando paro, enfim, olho demoradamente ao redor. Respiro fundo. Franzo a testa. Mesmo à direita e à esquerda, não há nada. Me pergunto onde raios está essa maldita escola, pois tudo que consigo ver agora são pedras, cascalho, mato, árvores, mato e... mato.
— Cadê a escola?! — exclamo, enquanto prendo os cabelos em um coque, cobrindo-os com um boné após. O Sol do meio dia começa a arder em minha nuca.
— Se que você está ansiosa, mas fique calma. Já estamos chegando.
Revirei os olhos quando Jackson me abraçou pelos ombros, apertando a ponta de meu nariz enquanto eu o empurrava com o quadril.
— Eu me despeço de vocês aqui — meu pai está dizendo, um sorriso incerto de formando nos lábios.
— O quê? Não vai nos levar até lá?
Meu pai mantém aquela feição serena, um meio sorriso doloroso nos lábios. Nós nunca fomos bons com despedidas. Ele puxa Jackson para um abraço apertado, acariciando levemente seus fios de cabelo, soando quase choroso ao semblante da breve despedida que saia da boca de Jackson.
Meu irmão pode ser carregado dessa coisa de "machão", de "ai, eu é que mando", mas é uma manteiga derretida. Me pergunto, vez ou outra, se é realmente ele quem é o irmão mais velho.
— Eu sentirei saudades — Responde meu pai baixinho.
Ainda que eu odeie toda essa situação, eu nunca os culparia de nada. Ambos são tudo o que eu tenho e fizeram tudo que puderam para que eu crescesse como uma princesa. Observar, ainda tão de perto, toda essa conexão que temos me preenche, é o maior pilar de apoio para mim nesse momento, a única coisa que me impede de me jogar na caçamba do primeiro caminhão que atravessar meu caminho nessa estrada.
— Mas o tempo passa rápido.
Eles se afastam e, mesmo daqui, consigo ver os olhos de meu irmão brilhando, o pai dando tapinhas em suas costas como que para confortá-lo desta breve despedida; como se nunca tivessem se distanciado dessa forma em toda a vida. Então, ele vem até mim, os cabelos grisalhos bagunçados contra o vento em seu rosto. Ele abre os braços com um sorriso ainda entristecido nos lábios, murmurando um "desculpa" que só eu posso ouvir.
Abraço-o sem dizer nada.
— Vejo o senhor nas férias, né? —pergunto, me afastando. Seguro suas mãos com força.
Olho-o nos olhos.
— Isso mesmo — suas mãos soltam as minhas para que ele segure meu rosto agora, depositando dois beijos em cada lado de minhas bochechas — No final do ano.
— Como é que é?! — elevo o tom de voz, meus olhos quase saltando das órbitas outra vez.
Seguro suas mãos com mais força, como se pudesse o impedir de escapar.
— Pai, é melhor o senhor ir logo antes que a Yang arrume um jeito de voltar com o senhor — Diz Jackson segurando meus braços com força para que eu não pulasse na estrada.
— Ok, amo vocês! — acena, correndo de volta ao carro sem sequer olhar para trás.
Largo a mala no chão e tento ir atrás dele, mas descendo as rochas ele já girava as chaves e colocava novamente o carro na estrada, apenas acenando com uma das mãos pela janela.
— Pai! Pai! Isso não tem graça! — balançava meus braços no ar como se pedisse socorro em uma ilha deserta.
— Bora, maninha! Ou vamos nos atrasar mais ainda. — Jackson ditava agora, sem mostrar reação qualquer ao drama anterior.
Solto um longo suspiro, com Jackson repousando uma de suas mãos sobre meu ombro, como que para me consolar, como se me dissesse que não há mais volta sem precisar usar palavras para tal. Sem esperanças, tudo que faço é puxar a mala novamente e arrumar o boné na cabeça, seguindo Jackson por aquela trilha de cascalho sinuosa em meio as árvores.
Em passos desajeitados, eu apanhava daqueles arbustos e quase escorregava naquelas pedras que pareciam ter sido colocadas no meio do caminho propositadamente contra a minha pessoa. Haviam se passado cerca de meia hora de caminhada, sem sinal de qualquer alma por perto ou construção, somente o barulho proveniente das árvores se mexendo pelo vento e os insetos zanzando ao nosso redor ou se rastejando.
—Só tem mato aqui... — eu ia lhe dizendo até levantar a cabeça e me perceber sob um daqueles portões tradicionais de templo feitos de madeira velha. À frente, um terreno enorme se estendia, sustentando uma construção tão grande quanto. A arquitetura impecável, repleto de janelas brilhantes contra a luz do sol.
Como isso é possível? Não havia nada ali há um segundo!
— Ha! — ele apontou para o prédio — está vendo? Bem ali! — descansou as mãos sobre a cintura como se realmente soubesse o caminho desde o começo — Vamos, Mi!
Antes que eu pudesse protestar contra qualquer coisa, ele saiu carregando nossas malas. Desci o matagal, seguindo-o fora da trilha o mais rápido possível, pois tinha quase certeza
de que me perderia caso não fizesse. Apertei as alças da mochila por entre os dedos, tentando espantar aquele nervosismo crescente se aflorando como ervas daninhas em meu peito. Não sai de perto de Jackson sequer por um mísero segundo.
Não é hora para um ataque de pânico, Yang Mi!
— É, até que esse lugar não está caindo aos pedaços — murmurei, erguendo as
sobrancelhas.
Ainda estava atrás de Jackson, seguindo-o como uma sombra enquanto ele abria espaço entre as pessoas através de um enorme jardim que por vez, era muito bem cuidado, com estátuas, rosas, corredores de pedras majestosas. Ainda assim, a estranheza na localização da escola não desaparecia. As pessoas nunca haviam visto nada sobre aqueles casos criminais bizarros? Tudo ao nosso redor é mato!
— Como eu senti falta daqui! — Jackson soltou, agraciado.
Balancei a cabeça negativamente. Não vejo como poderia gostar da escola dessa forma, Jackson mal passou dois meses em casa! Não tem nem tanto tempo desde que ele deixou esse lugar.
Entreabro os olhos quando nos encontramos, agora, de frente à construção principal. Há um ar medieval e moderno sobre ela mesclados. Eram muitas informações para assimilar e meu cérebro parecia ter sido assado pelo calor — dessa forma ele não vai conseguir processar a informações!
— Aqui, Jackson! — gritou uma voz na multidão.
Olhei para os lados, procurando de onde havia surgido a voz. Por cima do ombro, avistei um grupo de garotos se empurrando para fora da multidão, correndo gritando com sorrisos largos em seus rostos. Jackson largou nossas malas e pulou dentro da rodinha que eles formaram, fazendo uma algazarra como se fossem um time futebol prestes a entrar em campo. Olhei para as malas a minha frente, as pegando rapidamente, sentindo finalmente todo o restante de oxigênio ainda em meus pulmões se esvair por entre meus lábios. Me pergunto como Jackson conseguiu encontrar pessoas com a mesma energia nesse confim.
— Quem é ela?
Bastou apenas um deles perguntar para que todos os outros voltassem seus olhares para mim da mesma forma, em quase perfeita sincronia. Meu coração errou algumas batidas nesse meio tempo, e ergui os olhos para os desconhecidos, meus ombros se encolhendo de vergonha.
— Pessoal, essa é minha irmã, Wang Yangmi — Jackson anunciou, deixando um tapinha fraco na aba de meu boné — Yang, estes são meus amigos.
Jackson tem amigos bonitos.
— Você disse que a sua irmã era feia, chata e baixinha — um deles soltou.
— Ah, cala a boca, Mark! — Jackson retrucou, constrangido.
Então são essas coisas que meu querido irmão espalha para seus amigos sobre mim? Eu ri junto a eles, cruzando os braços na frente do corpo. Estalei a língua no céu da boca, fechando a expressão enquanto encarava Jackson. Eu me segurava muito para não o agredir nesse momento.
— Vamos guardar nossas malas — ele cortou o momento, apanhando as malas e indicando que deveríamos entrar na instituição.
— Ah, que isso! Eu quero conhecer melhor os seus amigos! — os encarei, sorrindo por cima do ombro, com sorrisos e acenos sendo recebidos em resposta.
— Vai ter o ano todo para fazer isso — ele resmungou — Vamos! Ainda temos que cumprimentar o diretor.
A beleza externa do lugar não é só um cartão de visitas. Lá dentro, os armários forravam as paredes e haviam áreas de lazer distribuídas aqui e ali. Haviam pessoas de diferentes idades e nacionalidades cruzando os corredores, afinal, o colégio além de secundário,
oferecia também diversos cursos técnicos e de aperfeiçoamento.
— Jackson! — uma voz doce revelava um homem alto de corpo esguio e cabelos loiros, trajado em uma camiseta branca de botões de gola alta, as mangas arregaçadas até os cotovelos, calça social e sapatos pretos.
— Ah! — Jackson se curvou e me aprontei em fazer o mesmo — Professor Kim Seokjin.
Professor?! Novo desse jeito? Ele tem a pele tão lisa quanto a minha.
— Como foram as férias? Aproveitou bem? — ele perguntou, um meio sorriso formado nos lábios.
— Sim, fomos visitar nossos parentes na China — Jackson respondeu.
— E você dever ser...Wang Yangmi — ele cerrou as sobrancelhas, estalando os dedos diante de mim ao se lembrar de meu nome — Seja bem-vinda à nossa escola. Quais foram suas primeiras impressões?
— Até agora nada mal — brinquei, dando de ombros, o que fez Jackson rudemente pisar em meus pés e eu murmurar um "ai" sem som algum para ele.
— Entendo — o homem sorriu, desviando o olhar para a prancheta que carregava. Mexeu em alguns papéis antes de levantar os olhos para mim outra vez — Senhorita Wang, ao procurar pelo dormitório feminino, se direcione ao quarto número quatro, por favor.
Concordei com um leve balançar de cabeça e logo o deixamos novamente. De volta aos corredores, nós teríamos chegado aos benditos dormitórios muito antes se Jakcson não parasse de dois em dois minutos para cumprimentar alguém ou para se apresentar a algum novato.
Quando as apresentações finalmente acabam, nós finalmente seguimos para a escadaria que nos daria acesso aos dormitórios. Tudo o que quero nesse momento é poder descansar um pouco depois da longa caminha e todas as avarias durante ele. Estou exasperada, soltando suspiros curtos entre bocejos e parando em frente à escada. Encaro-a de baixo para cima, até onde meus olhos alcançam, juntando todas as minhas forças para subir com todo o peso da mala todos aqueles degraus o mais rápido possível, esperançando o fim dessa humilhação. Isso, até um ser adorável passar por mim na escadaria, nossos ombros se chocando e eu cambaleando ao tropeçar nos meus próprios pés. A mala desceu rolando e eu caí sobre um dos degraus batendo a cabeça contra o corrimão. Reclamei da dor súbita e, desacreditada, levei a mão a parte de trás da cabeça.
Eu estou dizendo! Hoje é o dia da conspiração contra Wang Yangmi!
— Você tá bem, Mi? — Jackson desceu os degraus rapidamente até mim, abaixou-se, com as mãos suspensas ao redor de mim, como se tivesse receio em me tocar e eu terminar por me desmantelar ali mesmo.
— Estou bem — sussurrei.
Meus olhos encaravam a figura no topo da escada; cabelos castanhos caindo em uma cascata bagunçada rente aos olhos que, mesmo a essa distância, brilhavam como o céu noturno e estrelado. O rosto de porcelana, com sombras marcadas debaixo dos olhos. Ele usava uma máscara sobre a boca, e aquela particularidade tornava-o decerto misterioso, com o sobretudo preto lhe deixando ainda mais sombrio.
Um lindo mistério.
[×××]
Oioi como vocês estão? O que acharam?
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Eu amo vocês amorinhas
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