Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

03 - Ingredientes e Misturas - Parte 03


— Vamos acordar garotas. Já chegamos! — falou Silas parando o carro.

— Hã? Onde estamos? — murmurou Catherine ainda sonolenta.

— Estamos na entrada da cidade. Para onde devemos seguir? — Silas olhava para o GPS no carro.

— Ah sim, aqui está o endereço — disse Alice entregando para o motorista um papel com o endereço do local.

— Acho que não é na cidade — falou Silas enquanto o GPS acusava erro no endereço. — É melhor pedirmos informação para algum morador.

As meninas assentiram com a cabeça, ele ligou o carro e adentrou a cidade. Itapetininga é uma cidade do interior de São Paulo e estava bastante agitada naquela segunda feira com o fim do expediente. Pararam perto de uma padaria, onde uma senhora de cabelos grisalhos estava sentada tricotando uma blusa rosa de lã. Que olhou para eles por cima de seus pequenos óculos. Alice e Catherine foram até ela. Usava um vestido florido e um xale xadrez nas costas.

— Boa tarde senhora, tudo bem? — cumprimentou Alice sorrindo. — Meu nome é Alice e esta é minha amiga Catherine. Como a senhora se chama?

— Boa tarde minha jovem. Meu nome é Beatriz. — sorriu.

— Obrigada Dona Beatriz, nós moramos em Itapeva, a senhora conhece? — disse Catherine e teve a confirmação de D. Beatriz. — Bem... Nós viemos fazer umas compras aqui em Itapetininga, mas não conseguimos encontrar a loja que estávamos procurando e ela fica nesse endereço.

A senhora pegou o papel das mãos de Catherine e avaliou com cuidado. Levantou de sua cadeira e adentrou na padaria. As meninas viram que ela falou com uma moça de cabelos pretos atrás de um computador que lhe deu algumas instruções. Lentamente a senhora caminhou até as garotas e pediu que elas a acompanhassem. Cruzando a rua, indicou uma avenida e disse que teriam de segui-la até o fim.

Após isso teriam de seguir mais alguns metros e virar em uma estradinha de terra. Ao chegarem lá era só procurarem uma imensa árvore de folhas amareladas e encontrariam a loja. As meninas agradeceram e se despediram da senhora com um beijo no rosto que retribuiu com um sorriso amável. Alice e Catherine voltaram para o carro e desceram a longa rua. Chegando ao fim entraram na avenida que a senhora indicou para elas.

Alice sentia seu peito subir e descer de ansiedade e notou que Catherine estava um pouco inquieta também. A avenida era longa, porém avistaram ao longe um grande anúncio: "Herbo Magia, a arte de encantar com as flores". Várias flores dos mais coloridos tons foram pintadas no anúncio. Catherine pediu ao seu motorista que fosse para a direção em que a seta do anúncio indicava. Eles pararam em frente ao empório de jardinagem.

Alice constatou que o lugar não se parecia tanto com a foto que vira no site da loja. Era uma casa velha de madeira, a tinta das paredes descascava em algumas partes. Catherine estremeceu só de olhar para o lugar que parecia deserto. Não fossem as árvores verdes da estrada e algumas plantas na frente da loja, Alice poderia jurar que o lugar era abandonado e mal-assombrado.

Elas desceram do carro e andaram receosas até os degraus que levavam até a varanda da loja. O cercado que rodeava a propriedade brilhou com as lâmpadas que se acenderam devido ao sensor de movimento. Catherine olhou para Silas que acenou com a cabeça, num sinal de "qualquer coisa grite", Alice bateu na porta e entrou. O interior era iluminado por luminárias em formato de guarda-chuvas.

Por todo o lado havia artigos para capinar a terra, pás encostadas em alguns cantos. Vários vasos de cerâmica estavam postos no lado esquerdo da loja, conforme as garotas andavam viam espécies de plantas e flores dispersas uniformemente, algumas com etiquetas e embaladas para presente outras ainda em estágio de embrulho.

Catherine tropeçara num anão de jardim de gorro vermelho e casaco verde que sorria alegremente. Alice deu uma risadinha e adentraram. No fundo da loja estava um balcão retangular de madeira, tinha gramas verdes com ramos de flores pintados desde seus pés até o topo do balcão. Atrás dele uma jovem estava com um sorriso no rosto ao ver as duas clientes. Tinha cabelos pretos e crespos, olhos escuros e vestia uma jardineira verde e uma camiseta cinza com o nome da loja.

No balcão tinha revistas com fotos de flores exóticas, lembrancinhas em uma cesta vermelha e uma campainha. A garota deu dois toques na campainha, saiu de trás do balcão e cumprimentou as duas com muito ânimo.

— Olá muito prazer, sejam bem vindas à Herbo Magia, aqui a magia acontece quando nossos clientes estão felizes e isso nos deixa feliz — a garota sacudia a mão de Alice e Catherine.

— Hã, obrigada, nós estamos atrás de algumas ervas — falou Alice.

— Claro, sim, temos todos os tipos de ervas, queiram me acompanhar — falou a garota indo rapidamente para um corredor, onde Alice viu uma placa pendurada "ERVAS".

— Essa garota é maluca ou é impressão minha? Deve estar ligada em 220 — sussurrou Catherine.

— Psst! — Alice repreendera Catherine a fim de que a vendedora não ouvisse — Quer que ela nos expulse?

— Tudo bem — desculpou-se.

Elas chegaram no corredor e a menina aguardava ansiosamente, exibia prateleiras com potes de vários tamanhos e com diversos conteúdos diferentes. Ela explicava o nome de cada uma das plantas que estavam nos potes, seu preparo e sua função.

— Acho que elas querem alguma erva específica Bruna! — uma voz chamou a atenção da garota e consequentemente de Alice e Catherine.

Bruna acalmou-se e abaixou sua cabeça. As duas se viraram e viram uma mulher parada no início do corredor. Ela era alta e esguia, tinha longos cabelos pretos e escorridos e uma pele branquíssima, como se não visse sol nos últimos cinquenta anos. Usava um vestido longo e preto. Seus olhos também pretos olhavam com severidade para a jovem garota.

— Desculpe mamãe — a menina deu um meio sorriso para as garotas e voltou cabisbaixa para trás do balcão.

— Ah, me desculpem pela minha filha, ela é um pouco estabanada e quando recebemos clientes ela fica muito feliz — explicou-se a mulher com um sorriso. — Vocês procuram ervas para um chá ou algo parecido?

— Na verdade não, precisamos de cinco ramos de madressilva, e três ramos de erva do dragão — falou Alice.

— O dobro né Alice — falou Catherine.

— Hã, é isso, o dobro — falou Alice sem entender.

— Muito bem, contudo, essas plantas são raras e difíceis de encontrar, não quero que pensem que sou capitalista, mas sabem como é — falou a mulher sem jeito, mas sem perder a seriedade que exalava e esfregou o dedo indicador ao polegar.

— Ah, claro, aceita cartão de crédito? — perguntou Alice sacando um cartão prateado da bolsa. Trocou a mesada que recebera de seu pai pelo uso do cartão nesse momento.

A mulher afirmou com a cabeça e indicou o balcão para elas. Assim que a máquina emitiu o comprovante de pagamento elas pegaram-no e saíram, com o canto do olho Alice viu a mulher repreender a filha e olhar para elas com dúvida. Silas estava no carro jogando um jogo no seu celular, ao ver as garotas saindo da loja, desceu e abriu a porta de trás do carro. Elas sentaram e Catherine disparou:

— Minha nossa ela é a cara da Mortícia Adams — falou rindo.

— Eu sei e, nossa, como ela é rígida com a filha — concordou Alice. — Vamos embora, já está escurecendo.

— E vamos fazer hoje? — Catherine pulou no colo de Alice.

— Não, falta o resto — sussurrou Alice para que Silas não ouvisse. — Que tal amanhã, daí eu não preciso ter de dormir em sua casa hoje.

— Alice, por favor — implorou Catherine, mas Alice manteve-se firme.

O carro de Catherine estacionou na frente do portão de Alice, algumas horas mais tarde, que se despediu de sua amiga com um beijo no rosto. Catherine olhou tristemente para sua amiga que entrava rindo e acenando pelo grande portão de bronze da mansão Demerwick. Desarmando os alarmes Alice entrou e subiu direto para o seu quarto. Conforme subia as escadas, podia ouvir um vozerio vindo do quarto de Alex, uma voz ela pode reconhecer sendo a de Otávio, as outras duas não conseguiu distinguir, inclusive uma era de uma garota.

Aproximou-se do quarto e ouviu-os falando sobre reinos, cavalos alados, dragões e outras tantas coisas que Alice lembrou-se que seu irmão adorava jogar RPG. Ela deu uma batida em sequência na porta avisando que chegara. Ele deu um berro de lá de dentro, ela deu outra batida e foi para seu quarto. Largou sua mochila na almofada, o pacote com as ervas colocou sobre a escrivaninha, vestiu seu pijama rosa e deitou-se.

Ficou olhando para o teto, virou-se para seu criado-mudo e abriu sua caixinha de música. Uma bailarina com um vestido preto e roxo começou a rodopiar com os acordes suaves de uma guitarra. Ganhara de Catherine, em seu aniversário, a caixinha projetava algumas luzes coloridas no teto. Sentindo-se sonolenta, virou para o lado e dormiu. E depois de tantos pesadelos enfim pode dormir tranquila, com a suave música que tocava e uma estranha sensação de familiaridade com o som.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro