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C A P Í T U L O 31

Um corpo sem coração

          Sem me dar a chance de perguntar, Anton segurou a minha mão e me guiou em direção à estrutura montada no jardim. À cada passo que dávamos, eu ficava mais tensa e o nervosismo ia tomando conta da minha mente conforme as energias se acentuavam. No entanto, nada se comparou à apreensão que me assolou assim que pisamos debaixo da tenda iluminada.

          Todos os olhares instantaneamente se converteram para nós, e como se tivéssemos pausado um filme, os presentes ficaram quietos e estáticos.

          Não fora como no casamento que, apesar de sermos o centro das atenções, a metade das pessoas eram meus conhecidos e parentes, e também não fora como no evento da Skar que havia a presença de outras raças aparentemente mais inofensivas. Só existiam vampiros ali, com suas energias intensas comprovando suas existências milenares.

           Eu não conhecia quase ninguém, e pelo modo como nos olhavam, me senti como o último exemplar de um animal exótico em extinção. Não era possível dizer se estavam surpresos, curiosos ou famintos, mas uma coisa percebi naquele momento. Os Skarsgard não eram os únicos vampiros a olharem para o Anton com medo do que encontrariam em suas profundezas azuis.

          Havia uma espécie de medo em cada um deles.

          Alguns disfarçavam com um sorriso, enquanto outros, abaixavam suas cabeças e abriam espaço para passarmos, e foi então que veio as primeiras constatações das advertências do Anton. Como ele tinha dito, havia dezenas de vampiros, a maioria se curvava para ele, mas ainda existiam aqueles que se mantinham resolutos.

          Só me restava fazer uma prece para que mais nenhum dos seus avisos se confirmassem.

          ― Queridos... ― Eleonora aparecera dentro de um elegante vestido preto aveludado, os lindos cabelos soltos, e um sorriso que espelhava a mesma emoção da voz e dos olhos presos às nossas mãos unidas. Na verdade, eu nem havia percebido, mas estava agarrada ao braço do Anton. ― É um demasiado desfastio recebê-los. Você está esplendorosa, minha querida.

          Ela abriu os braços, e só então eu o soltei para abraçá-la.

          ― Não mais que você, acredite ― elogiei fechando os meus braços ao seu redor.

          Dei-me conta de que realmente estava com saudades dela, pois se completava um mês que tínhamos nos visto pela última vez, e quase não nos falamos por telefone nesse período. Talvez fosse por isso que o nosso abraço fora mais sentimental do que de costume, mas também descobri ser de agradecimento quando ela sussurrou um "Obrigada" no meu ouvido. De alguma maneira, entendi que parte dele fora pela presença do Anton.

           Enquanto Eleonora abraçava o filho, cumprimentei o aniversariante que, assim como a esposa, parecia genuinamente feliz, e logo depois, abracei Madeleine e Katerina que foram nos receber. Percebi que Anton ignorara o pai como se ele não existisse, e mesmo Vincent o saudando e agradecendo sua presença, ele não lhe dirigiu uma única palavra sequer.

          Depois de receber um abraço forçado de Mad e Kate, Anton pegou a taça de BlackOpus que lhe fora oferecida, e eu aceitei uma de champanhe. Os olhos claríssimos não perdiam um único movimento dos seres à nossa volta, estes, que já haviam retomado suas conversas, embora eu tivesse a ligeira impressão de continuar sendo observada por eles.

          ― Vem, darling, quero te apresentar a algumas pessoas ― chamou Mad passando seu braço no meu, mas tão breve senti uma mão me puxando pela cintura.

          ― Ela não vai a lugar algum ― Anton a advertiu numa entonação tão autoritária que tive que encará-lo com ar de desafio. ― Não começa.

          Brusco e seco, e a expressão de quem não estava com paciência para ser contestado. Mad, em seu justíssimo vestido púrpura, fitou o irmão com os olhos cerrados de uma felina contrariada, então me olhou, abriu um sorriso mordendo a ponta língua e me lançou uma piscadela, antes de voltar-se para ele outra vez.

          ― Qual o problema, dear? ― indagou ela sustentando as mãos na cintura delgada. ― Deixe-me ter a sua esposa por alguns minutos, e prometo trazê-la em segurança, hã?

          Anton não a respondeu, e acredito que ela sabia, assim como eu, que era inútil insistir. Pelo menos por enquanto, já que havíamos acabado de chegar. Quem sabe com o passar de alguns minutos, quando ele percebesse que não haveria perigo, eu poderia sair de perto. Logo uma vampira apareceu falando algo no ouvido de Madeleine que, ao pedir licença com a promessa de que voltaria logo, se afastou.

          ― Sweetie, sweetie... ― Nicolae apareceu todo galanteador com seu blazer de golas levantadas, os olhos brilhantes e o sorrisinho malicioso atravessado. ― Os meus sensíveis olhos remerceiam todas às vezes que posso contemplar sua fascinante beleza.

          Soltei uma risada do seu cortejo faceiro, e segurei a sua mão estendida.

          ― Oi, Nick! ― Lançando uma olhadela provocadora para o Anton, ele beijou o meu pulso.

          ― Suponho que um mês de casamento tenha sido mais que o suficiente para decidir-se se separar deste bastardo, e casar-se comigo, certo?

          Desta vez o riso veio com uma pitada de nervosismo quando senti os dedos do Anton se apertarem no meu quadril, para tão breve me realocarem discretamente para um passo de distância do vampiro à nossa frente. Eu só queria entender o porquê ele ainda ficava irritado com a aproximação do Nicolae, uma vez que, eu já havia dito que o considerava como um irmão.

          ― Vejo que a noite de ontem não foi um aviso significativo ― Anton falou com uma nota de repreensão.

          ― Bastardo, por certo, eu sabia! ― Nick soltou uma gargalhada, mas o seu riso diminuiu ao dar um passo à frente. Parando muito próximo ao Anton, ele o encarou e transformou a voz em um murmúrio muito baixo, mas o qual ainda consegui ouvir. ― Aquele purgatório em forma de comprimido foi uma das suas punições, não foi? Aquela porra é pior que os cogumelos enfeitiçados de Avigayil.

          Anton se limitou a sustentar seu olhar e levar a taça aos lábios. Nicolae contraiu os olhos e levantou três dedos.

          ― Um degolamento, um estrangulamento e uma opugnação que seria irrisória se não fosse fatal, já que alguém de nós, descobriu suas recentes predileções por carne humana. ― Meus batimentos se aceleraram, do que ele estava falando? Isso tinha a ver com a noite anterior?

          ― Tenho suspeitas de que foi o Andrei ― Anton incitou e Nick até tentou, mas não conseguiu segurar o riso.

          ― Bastardo, você se lembra de algo? ― Anton negou, e o mais novo entrecerrou os olhos novamente. ― Você bem sabe que para Andrei, os males morais promovem efeitos análogos ao males físicos, portanto, se o meu conselho for de alguma valia, não se aproxime dele pelos próximos quinhentos anos, porque insano, furioso e puto não são nem de longe as condições que o define agora. ― Nicolae voltou a ficar sério, o que era muito estranho no que se referia a ele, e nesse momento a preocupação já me dominava por dentro. ― Creio que ele nunca desejou tanto a sua morte, irmão, e eu não quero ver Andrei torturado, enjaulado e muito menos morto por ter agido sob o extremo de uma emoção. ― Ele se afastou ajeitando a gola do casaco, e o sorriso voltando a iluminar os seus traços juvenis. ― Toda essa sordidez me custou alguns funcionários e um trabalho desgraçado para ser desvanecido, mas devo reconhecer que, pelo pouco que ainda retenho em minha mente, tivemos momentos memoráveis.

          Que raios de assunto era aquele? Eu tinha certeza de que falavam da noite anterior, mas temi saber de mais detalhes, pois o que eu ouvira já fora o suficiente para me deixar nauseada. Muitas vezes, a ignorância soava como uma benção, e naquele momento me ajudaria a me manter centrada e atenta ao que acontecia ao nosso redor.

          O próximo a se aproximar fora Sebastian, ao passo que Andrei permaneceu o mais longe possível, comprovando as revelações confusas do Nick. Minutos se passaram e eu já estava entediada por não conseguir acompanhar nada do que era dito entre eles. Em algum momento Mad se aproximara de novo, e outra vez, Anton não me deixou sair de perto dele, nem mesmo Eleonora conseguira convencê-lo, e só quando Avigayil chegara, que ela conseguiu me levar para perto das meninas.

          Para o meu alívio, ela não perguntara nada sobre o casamento, o que me fez crer que também não confiava naquelas pessoas para tocar no assunto entremeio a elas. Ou talvez apenas estivesse satisfeita com a reação do Anton, imaginando que as coisas haviam se desenrolado entre nós dois. Na verdade, era exatamente isso que o brilho oculto em seu olhar me sugeria, mas mal sabia ela que o nosso casamento ainda estava longe dos padrões requeridos.

          Mais alguns minutos transcorreram, e Madeleine fizera questão de me apresentar algumas vampiras que eu nunca havia visto. Elas pareciam curiosas a meu respeito, umas me examinavam com um aparente fascínio, enquanto outras, já me olhavam torto, mas todas me tratavam com muita educação e até um certo receio. Atribuí este último detalhe ao fato do Anton, mesmo à distância, não tirar os olhos de mim, e fazer questão de mostrar que estava me observando o tempo todo. Eu sabia que estava quebrando a regra número dois, mas convenhamos que ela não fazia o menor sentido. Como eu iria conhecer pessoas novas se não podia conversar com quem não conhecia? Ele era louco.

          Contudo, eu não podia negar que com o passar do tempo aquilo foi ficando chato. Toda aquela conversa, perguntas e atenção sobreposta a mim, estavam me deixando meio sufocada. Nem pensar mais eu conseguia, só me vinha a vontade de me distanciar daquelas pessoas para respirar direito. Foi então que me aproximei de Avigayil avisando que precisava ir ao toalete.

          ― Vá, minha linda, todavia, não se delongue.

          Sem esperar uma segunda oportunidade, segui para dentro da casa, longe do aglomerado de vampiros e das vozes altas.

          O silêncio do lavabo era reconfortante, e por algum tempo diminuiu a tensão do meu corpo me preparando para voltar ao tumulto. Se eu tivesse a mínima noção do quanto seria exaustivo, eu teria pensado duas vezes antes de ir àquele aniversário. No mais, por outro lado, a felicidade que vi em Eleonora e Vincent, fizera o sacrifício valer a pena.

          Saí do pequeno cubículo rumo ao hall de entrada, me deparando com uma vampira no centro dele, girando ao redor de si mesma, enquanto olhava para cima. Ela parou, o seu olhar me encontrou, e os lábios pintados de vermelho deram forma a um sorriso estranho. Parecia vazio. Era um rosto novo, eu não me recordava de tê-la visto entre os outros, mas também, com o tanto de pessoas que havia lá fora, não me surpreendia.

          ― Esta casa é realmente bela ― disse ela em um sotaque que me revelava que vinha de longe, então logo passou a reduzir a distância entre nós, a passos lentos, inerentes a um leopardo perigoso.

          De perto pude comprovar o quanto ela realmente era bonita. Os olhos azuis-claros eram demarcados por um fino aro preto ao redor das íris, a pele era tão branca, os cabelos tão negros, e assim como a Mad, ela possuía as sobrancelhas finas e arqueadas que lhe dava um ar felino, em igual maneira o vestido justo de couro realçava essa percepção.

          ― Não tivemos a oportunidade de sermos apresentadas. ― Ela levantou a mão. ― Prazer em conhecê-la, Liz Aileen Irwin, você pode me chamar de Sam.

          De fato, se o Anton e eu não fôssemos a notícia da festa, até estranharia aquela vampira saber o meu nome, porque a sua entonação demorada ao proferi-lo, soou como um aviso para mostrar que ela bem sabia quem eu era. Segurei a sua mão e abri um sorriso gentil ignorando o frio que o seu olhar furtivo me provia.

          ― Igualmente ― a cumprimentei, e o clima foi ficando esquisito, porque ela não falou ou fez mais nada além de me observar de uma maneira intimidante, que me deixou sem saber o que dizer.

          Talvez fosse só curiosidade.

          Tentei manter o sorriso, mas estava ficando difícil, e aquela sensação incômoda se acentuou, fazendo-me pedir licença para me juntar aos outros no jardim. Outro sorriso passou pela sua boca, ainda mais superficial que o anterior, e então ela abriu caminho para que eu passasse.

          Segui para o jardim sem olhar para trás.

          Foram alguns suspiros caminhando em direção à tenda, só esperava que o Anton não desse uma crise por eu ter me afastado de Avigayil. Os primeiros passos que dei entre as pessoas foi buscando ao redor pelo meu marido, e ele já me encarava do outro lado quando o encontrei. Seus olhos retraídos em censura quase me fizeram querer voltar, mas era melhor não provocar mais.

          Estendi o meu melhor sorriso, e passei a andar em sua direção, me desvencilhando de uma pessoa ou outra pelo meio do caminho. Eu já estava na metade dele, quando comecei a sentir uma energia muito fraca se comparada às demais, mas tão instável, que fizera um arrepio me descer pela espinha. E foi então que, antes que eu pudesse assimilar os avisos do meu corpo com o que estava acontecendo, percebi um vulto vindo para cima de mim.

          Meus instintos assumiram o comando levando-me agir com a mesma rapidez. Num impulso, consegui reter com as mãos, o rosto do vampiro a poucos centímetros do meu pescoço, enquanto sentia todas as fibras do meu corpo sofrerem uma súbita transfiguração. Sobreveio a ardência insuportável que me queimava de dentro para fora, e então as dilacerações que rompiam a minha pele, à medida que a minha energia se expandia para além dela.

          De repente, não havia nada, apenas a escuridão de um silêncio profundo, vazio, que lentamente passou a ser preenchido por uma energia rumorosa, por um intenso rastejar de um fluido vital que rapidamente identifiquei como a própria vida. A essência dessa vida me tocava de um modo tão ardoroso e inebriante, que meu corpo não conseguia parar de absorvê-la.

          Somente quando ouvi o ruído do choque do corpo contra o chão, que a escuridão dos meus olhos se desfez trazendo consigo a compreensão. Ao encarar o ser caído, o assombro me abateu com tanto desespero, que o horror ficou preso a este sentimento. O que foi que eu fiz?! De todos os males, o pior acabava de acontecer, eu havia absorvido a energia de mais um vampiro até a sua morte. 

          Todos os olhares estavam voltados para mim, como o mesmo receio devotado ao Anton, com a mesma ansiedade e perturbação. Por um longo tempo o silêncio perdurou como uma névoa fria, mas então houve um movimento, uma aproximação, de onde sobreveio aquela essência que tanto me acalmava.

           Os olhos cristalinos surgiram na minha frente, e se fixaram nos meus como se eu fosse o motivo pelo qual eles tanto brilhavam. E foi assim que Anton me tocou sem nem mesmo me tocar. Ele era o único que não parecia assustado, pelo contrário, parecia... extasiado, enlevado, fascinado, de um jeito que eu nunca o vi. Nesse momento percebi que ele podia ler o meu coração através dos meus olhos, porque nos seus, não havia nenhum julgamento. Era como se ele compreendesse e me absolvesse da culpa, reduzindo o que acabara de acontecer, a nada.

          ― Quem é o criador dele? ― Anton inquiriu voltando-se para os demais, o tom ríspido fizera boa parte dos vampiros abaixarem suas cabeças.

          Após vários segundos de uma quietude opressora e de uma imobilidade bizarra, uma sutil movimentação veio de um dos cantos. Uma vampira apareceu com seus cabelos castanhos presos para o alto, o rosto voltado para baixo, e as mãos unidas em frente ao pequeno corpo visivelmente tensionado.

          ― E-eu ― admitiu ela, e no mesmo segundo, o som de um resfolegar desesperado me fizera olhar para o chão.

          O vampiro não estava morto! 

          O alívio assomou instantâneo tal como a apreensão, fazendo-me dar um passo para trás conforme ele lutava para levar ar aos pulmões, mas tão breve, sem que eu pudesse antever, a sua garganta fora pressionada impiedosamente por um sapato social. Anton analisou o ser sob o seu pé, e com o mesmo desprezo, voltou-se para a vampira.          

          ― Aproxime-se, e se apresente ― ele ordenou, mas a garota hesitou e precisou ser empurrada para frente por alguém que estava ao seu lado.

          Ela tremia quando se colocou diante dele.

          ― S-Skylar H-Hartell ― engasgou-se, e a modulação débil a fizera engolir com dificuldade para conseguir continuar ―, quinta cria de Hilbert Hartell, vinte e três anos como humana, mil duzentos e trinta como vampira. ― Com um meneio desdenhoso, Anton indicou o vampiro no chão. ― R- Ruadh Hartell, minha quinta cria, vinte seis anos como humano, sete como vampiro.

          ― Onde estão as outras quatro? ― Ele quis saber e a garota negou com um gesto antes de murmurar um "mortas". ― Você sabe o que vai acontecer, não sabe? 

          Sua pergunta ressonou num timbre tão contemplativo e sombrio, que a vampira começou a chorar antes mesmo de consentir.

          ― E-eu, sinto muito, me-me disseram que eu podia trazê-lo, n-não pensei que ele...

          ― Faça. ― E foi nesse momento que ela levantou a cabeça pela primeira vez, revelando os olhos cinzas estatelados, coberto por densas lágrimas.

          Deuses, o que estava acontecendo? 

          A tensão pesava como se o pavio de uma bomba acabasse de ser aceso. Os olhares temerosos, outros curiosos e até mesmo expectantes, deixava tudo tão impreciso e suscetível. As minhas sensações e percepções se tornaram ainda mais conflituosas, de modo que eu mal conseguia formar pensamentos coerentes, e ao ponto do meu corpo ficar tão entorpecido que não fui capaz de fazer nada senão, apenas assistir o que se passava diante dos meus olhos.

          Novamente a vampira hesitou, mas bastou um último olhar do Anton para que se ajoelhasse. Lágrimas e soluços se misturavam quando ela levou a mão ao peito do vampiro caído. Com os olhos fechados, sussurrou um "eu sinto muito", e então empurrou a mão para dentro dele. O vampiro tentou gritar, se mover e se agarrar ao braço da vampira e à perna do Anton, mas este continuava lhe abscindindo os movimentos e a respiração, enquanto o sangue espirrava e manchava a pele alva da garota.

          A sensação de algo errado por detrás do sentimento de justiça era tão forte quanto o medo e a confusão que dominava a minha mente naquele segundo. Uma parte minha dizia que aquilo era tudo do qual eu não queria fazer parte, enquanto outra, dizia que o vampiro estava tendo o que merecia por ter me atacado, mas também existia outra que me culpava e me repreendia por ter ido àquela festa.

          Minha atenção se prendeu ao órgão pulsante que a vampira trouxera para fora do corpo, e ali permaneceu até ele refletir seus últimos espasmos. Só então olhei para o Anton, que havia dado um passo para trás, os olhos enigmáticos revelavam um certo prazer no que via. Ele fez um gesto para a garota se levantar, e ela, ainda chorando, se colocou de pé encarando o corpo sem vida.

          ― Agora coma ― Anton exigiu, e desta vez, não fora só a vampira que o olhara com os olhos arregalados. 


Sam...




Skylar Hartell



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