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C A P Í T U L O 12

Companhia inesperada

          ― Liz!

          Droga! Evitá-lo estava sendo mais difícil do que eu havia pensado. Como se não tivesse ouvido, não parei e nem me virei, tentando ao máximo controlar o ritmo dos meus passos para que não parecesse que eu estava fugindo dele. Destravei meu carro pela chave e entrei rapidamente, ainda me recusando a olhar em sua direção. Liguei o automóvel e engatei a ré pisando fundo no acelerador. O carro fora com tudo para trás e tão breve senti um baque na lataria seguido do elevar do pneu traseiro junto de um grito grave.

          Droga, droga, droga!

          O que eu tinha feito?!

          Saí do carro como um raio encontrando Alex pulando em uma perna só ao lado da sua pasta de couro jogada no chão. A outra perna encontrava-se encolhida, enquanto suas mãos massageavam o pé por cima do sapato.

          ― Ah minha nossa, Alex! ― Corri até ele tentando ampará-lo de alguma forma, mas completamente sem jeito. ― Eu... eu não vi você entrando atrás do carro, me desculpa.

          ― Está tudo bem, você só passou o pneu em cima do meu pé ― falou ele abrindo aquele sorriso indecente.

          ― Me desculpa... ― Mordi o lábio, nervosa, a minha face ardendo de vergonha. Isso que dava querer fugir dos meus problemas. Abaixei-me e peguei a sua pasta do chão. ― Deixe-me ajudá-lo, vem. ― Ofereci o meu ombro e ele não hesitou em passar o braço sobre mim. ― Vamos até o meu carro, vou levá-lo ao hospital.

         Ele riu e estendeu a mão para pegar a sua pasta, mas eu o impedi.

          ― Eu adoraria usar essa desculpa para passar mais tempo com você, loirinha, mas infelizmente tenho que ser sincero, não foi nada grave, e não preciso ir até um hospital. ― Alex voltou a colocar o pé no chão, mas pela sua expressão, percebi que ainda sentia dor.

          ― Tem certeza de que não quer ir? Você parece estar sentindo dor e a culpa foi toda minha, me deixa ajudar. ― Outra vez ele sorriu, então virou sua face para mim, seus olhos buscando os meus. 

          Embora fosse bem mais alto, nossos rostos estavam muito próximos, o que me despertou uma forte tensão fazendo-me virar para frente em busca de alguma fuga, porque de repente, o senso de inadequação falara mais alto, e não parecia certo o jeito como ele me olhava. Olhei para todos os lados daquele estacionamento, mas por sorte, ou azar, estávamos sozinhos.

          ― Tenho, só me ajude a chegar até o meu carro ― pediu ele retirando uma chave de dentro do bolso da calça.

          O ajudei a chegar até um carro alto, esporte, daqueles próprios para fazer trilha em lugares inóspitos. Alex gentilmente retirou o braço dos meus ombros, abriu a porta e, após jogar a sua pasta lá dentro, se voltou para mim.

          ― Obrigado, loirinha.

          ― Imagina, a culpa foi minha e... me desculpa mesmo. ― Esforcei-me para dar um sorriso numa tentativa de aliviar o nervosismo do momento, mas tudo que eu conseguia sentir, era vergonha.

          ― Não se preocupa com isso, não foi nada. ― Ele apoiou as costas no carro, seus olhos escuros cintilavam com alguma coisa calorosa demais, e talvez, inapropriada. ― Você tem me evitado essa semana, e desta vez não é só impressão. ― Maldição. Repentinamente atordoada, consegui ficar ainda mais constrangida, ao ponto de desviar meus olhos dele, acabando por me entregar de vez. ― Eu estaria sendo invasivo se perguntasse por quê?

          Não tinha mais como fugir. Alex sempre fora bastante sincero comigo, e merecia ouvir toda a verdade, mas eu não podia falar sobre a possível ameaça do Adam e correr o risco de criar qualquer desavença entre eles, ou ainda de acabar com o clima agradável e pacífico da Wedo.

          ― Não... ― Respirei fundo voltando a encará-lo. ― Vou ser o mais sincera que posso. Você tem razão, eu estava te evitando, e sim, foi pelo episódio da boate. As pessoas quase viram um beijo nosso, e depois de dois meses, apareço casada. Entende o quanto isso pega mal?

          ― Mas o seu casamento não é verdadeiro...

          ― As pessoas devem acreditar que é ― o interrompi tentando soar o mais estoica e concisa possível. ― Eu nem deveria ter te contado sobre o Contrato, Alex. Ninguém deve saber sobre ele, porque todos devem acreditar que estou casada e feliz com o amor da minha vida.

          ― E você está? ― Alex sustentou o meu olhar duramente como se estivesse disposto a arrancar a verdade da minha alma. Não o respondi, porque pelo pouco que ele sabia da minha história, devia saber a resposta, pois era óbvia. ― Eu já te disse isso, mas ainda não entendo.

          ― Eu também não entendo muitas coisas, e a maioria delas nem tem uma explicação, mas tenho total consciência da minha escolha. ― Eu não podia revelar mais nada, assim como não sabia o que dizer para fazê-lo entender. ― Era preciso fazer isso, e eu fiz.

          ― Compreendo que você teve os seus motivos, e acredite, respeito isso, mas agora tentar me evitar por causa daquele cara? ― Me encolhi diante do seu tom indignado. ― Pelo que pude ver naquele dia, ele não estava preocupado em manter a aparência de um noivo feliz e devotado, assim como você.

          ― Não é por causa dele, Alex. ― E não era, bom, pelo menos não diretamente. ― É por mim, e por você também. ― A confusão que vi em seus olhos com um toque de desconfiança, me diziam que eu teria de ser mais clara e direta. ― Ouça, a minha vida está muito complicada no momento, e eu não acho justo te arrastar para essa bagunça. Não sei quando tudo vai se resolver, ou se algum dia a minha vida voltará a ser normal, então é melhor que as coisas fiquem como estão antes que se tornem mais confusas. ― Não tinha como ser mais sincera do que estava sendo naquele segundo, e senti como se um fardo estivesse sendo retirado das minhas costas, por isso. Era menos um problema para me confundir. ― E... sinto muito. Me afastei porque fui uma tola que escolheu o caminho mais fácil. Eu devia ter esclarecido tudo antes, mas não consegui.

          ― Posso te fazer uma pergunta? ― Sustentei seu olhar, sentindo meu coração se retrair, pois era certo que a sua indagação era apenas uma introdução a algo embaraçoso. Ainda assim, concordei com um menear resoluto. ― Você sente algo por ele?

          Levei algum tempo sentindo o peso da sua pergunta.

          ― Não tem nada a ver com isso ― enfatizei me sentindo terrivelmente desconfortável.

          Alex me estudou por alguns instantes, e então um sorriso fraco surgiu em seus lábios.

          ― Se nada disso estivesse acontecendo, eu teria alguma chance com você?

          Eu sorri, mas porque soou divertido a sua voz expectante entreposta à expressão apreensiva, quase vulnerável. Cruzei os braços e elevei os ombros.

          ― Talvez ― respondi sincera.  

          ― Bom saber disso, porque não costumo desistir do que eu realmente quero. Posso esperar, e não tenho pressa. ― Pronto, mais essa. Ele estava fingindo que não tinha entendido ou eu que não havia sido clara o suficiente? ― Só não se afasta de mim, tudo bem?

           E lá estava ele abrindo aquele sorriso sedutor outra vez.

          Resolvi encerrar o assunto por ali mesmo, primeiro porque era totalmente inadequado manter uma conversa tão pessoal com ele; eu não o evitaria mais, porém, restringiria nossas trocas a questões meramente profissionais. E segundo, porque eu queria ir para casa logo. Então, após confirmar pela décima vez que Alex realmente estava bem, me despedi e fui embora.

          Nos últimos três dias, desde o final de semana, a minha chegada em casa contava com uma pontinha de apreensão, ou expectativa, talvez. O fato era que eu não sabia o que esperar, ou o que iria acontecer agora que o Anton havia voltado, embora eu não o tivesse visto mais, desde o sábado. Se não fosse pela Rose me avisando diariamente que o "Sr. Skarsgard" tinha saído mais cedo, ou que iria jantar no escritório, eu julgaria que ele havia viajado outra vez.

          Naquela noite não foi diferente. Ao descer para o vazio aflitivo que era aquela sala de jantar, encontrei apenas o meu lugar à mesa arrumado, e mesmo que eu quisesse negar, não pude deixar de sentir um breve desapontamento, o qual atribuí à solidão. Eu nunca tivera problemas em ficar sozinha, mas ultimamente estava se tornando perturbador, provavelmente tal sensação tenha sido agravada pela aura melancólica daquela casa.

          Eu havia acabado de me servir e levava a primeira garfada de comida até a boca, quando o toque do interfone ressonou, e tão breve, Rose saíra da cozinha com um sorriso nos lábios. Sem falar nada, ela passou direto para a sala de entrada, e em segundos, ouvi uma voz masculina conhecida, mas que eu não soube identificar de quem, seguida de uma risada dela.

          Pela energia eu sabia que era um vampiro que havia chegado, um provavelmente mais velho que a Rose, já que a sua intensidade era maior. Não demorou para que eu sentisse a sua aproximação, e logo vi Nicolae surgir por trás do painel de vidro, com aquele habitual ar de maliciosa sobriedade que lhe dava um encanto tão estranho e jovial.

          ― Sweetie, é um desmedido prazer revê-la ― cumprimentou ele estendendo a sua mão com um floreio.

          ― Nicolae, que surpresa. ― Lhe retribui o sorriso, levando minha mão de encontro à dele, a qual ele elevara até encaixar seus lábios em meu pulso.

          ― Uma surpresa boa, espero.

          ― Claro que sim.

          Nick me lançou uma piscadela, antes de desviar sua atenção para a porta de vidro à frente. Se aproximando dela, espiou lá fora, e então se virou explorando ao redor com uma certa curiosidade. Aproveitando-me da sua distração, me permiti observá-lo. Ele era tão diferente do Anton, não só fisicamente, mas na personalidade, nas reações.

          Quando o Anton me olhava, seus olhos me escondiam quase tudo, enquanto os olhos do Nick não me escondiam nada. Eles eram sempre expressivos, brilhantes e elétricos, não pesavam sobre mim como se quisessem subjugar a minha alma à escuridão, mas, ao mesmo tempo, eles também não me fascinavam ao ponto de me fazer perder a consciência lógica ou os meus sentidos.

          ― E este lugar vago, onde está o bastardo do meu irmão? ― indagou ele puxando a cadeira à ponta da mesa antes de, sem qualquer cerimônia, se sentar.

          ― Ele ainda não chegou ― respondi, sem entender de onde vinha o incômodo incomum que me afligiu ao revelar isso.

          ― Azar o dele, e sorte a minha. ― Um sorriso de prazer passou pelo seu rosto e por lá se deteve, enquanto as suas mãos ajeitavam a gola do casaco para cima num gesto pretensioso que me fez rir.

          ― Quer jantar?

          ― Ora, está me convidando para um jantar, minha cara?

          ― Sim, estou. ― Fiz um movimento com as mãos em direção às baixelas postas à mesa. ― Fique à vontade, vou pegar um prato para você.

          ― Ah... ― Eu ia me levantando, mas a sua voz desapontada, que, acompanhada das suas feições dramaticamente tristonhas, me impediram. ― Pensei que era para um daqueles jantares especiais, onde eu chegaria com belas rosas-vermelhas para buscá-la e levá-la ao mais incrível restaurante da cidade, onde comeríamos a melhor comida de nossas vidas ― Nick se inclinou para frente e sussurrou ―, que a Rose não me ouça falar isso. ― Um sorriso lento curvou seus lábios, e os seus olhos se apertaram sedutoramente. ― Depois eu me declararia para você, te juraria amor eterno... literalmente. E assim, terminaríamos na cama fazendo amor enlouquecidamente.

          Não contive uma risada. 

          ― Que romântico, você. ― Coloquei a mão sobre o coração e suspirei fundo entrando na brincadeira.

          ― Você ainda não viu nada, sweetie. Uma chance, me dê uma única chance, que é tudo o que preciso para te provar. ― O sorriso dele virou um riso breve, o qual suspeitei ser por causa do duplo sentido da sua frase. O clima estava tão leve e descontraído, que eu nem ficara constrangida, e as suas piadas cheias de malícia não me incomodaram.

          Naquele segundo, Rose adentrara a sala de jantar segurando um prato e um jogo de talheres. Após se recuperar do choque instantâneo ao encontrar o Nick sentado no lugar do Anton, ela se aproximou e colocou os objetos sobre a mesa, à frente dele.

          ― Quase não creio que hoje poderei me deleitar com a sua comida, Rose. Estava aqui propriamente falando do quanto ela é celestial ― tagarelou ele puxando a mão dela para entre as suas em um gesto carinhoso que quase a fez enrubescer.

          ― Fico feliz que goste, Sr. Nicolae, posso servi-lo? ― perguntou ela já com a baixela de salada nas mãos.

          ― Por favor, quero tudo que o meu irmão tem direito. ― Nick voltou os olhos para mim e, muito lentamente, estendeu um sorriso malicioso.

          Rose lhe serviu a comida e uma taça de vinho, então se retirou para em seguida voltar com um dos copos térmicos. Enquanto isso, Nick puxara um assunto qualquer sobre os motivos de adorar e detestar a cidade em igual maneira, comparando-a com Dubai, lugar onde descobri que ele de fato residia antes de ter que se mudar para Londres.

          O mesmo me revelara que, assim como Katerina cuidava da Oceania, Madeleine das Américas do Norte e Central, Sebastian da África e o Andrei da Ásia, ele estava responsável pela Europa desde que o Anton, até então encarregado deste continente, resolvera se desligar do Conselho de Draos. Nicolae relatava tudo tão naturalmente, que me segurei para não o encher de perguntas e acabar por fazê-lo parar de falar.

          ― E então, como está o casamento? ― questionou ele de repente, mansamente demais.

          Por que agora todos só me perguntavam isso?

          ― Está bem ― o respondi com um elevar de ombros despretensioso, esforçando-me para não demonstrar o quanto pensar nisso me frustrava.

          Nicolae ficara subitamente sério, assim como eu nunca o havia visto, o que era muito, muito esquisito. Seus olhos verde-escuros se aprofundaram nos meus obstinadamente, até que um barulho rouco viera do fundo da sua garganta. Ele tentou segurar, mas o ruído logo se avolumou e se tornou uma gargalhada, fazendo sua cabeça se inclinar para trás.

          Qual era a graça?

          ― Perdoe-me, sweetie, mas devo lhe avisar, você não sabe mentir.

          ― Não estou mentindo ― afirmei um pouco emburrada, o que acabou comprovando sua suposição. ― As minhas expectativas não eram grandes antes, então posso dizer que as circunstâncias estão dentro do que eu esperava.

          ― Por certo, suponho que estejam. ― Nick abriu aquele sorriso arteiro levando a taça até os lábios para o último gole do vinho tinto. ― A propósito, você irá ao evento de lançamento do IA, aqui no Brasil?

          ― IA?

          Desta vez ele conseguiu reter o riso, o que fazia com que covinhas fofamente se aprofundassem nas laterais da sua boca.

          ― Inteligência Artificial. Um dos grandes softwares desenvolvidos pela Skar Technologies, mais especificamente, por mim. ― Ao ouvir suas palavras, somente um nome me veio à mente.

          ― Aly... ― murmurei, e só me dei conta de que tinha pensado alto, após ver a expressão de surpresa do Nick.

          ― Você conhece a Aly? ― interrogou ele arqueando uma sobrancelha com ar estranheza.

          ― Sim... ― Julguei curiosa a sua reação, mas não tive tempo de absorver tal pensamento, pois eles migraram para as circunstâncias em que conheci a tal Aly. O reflexo moral me fizera desviar os olhos dele, enquanto limpava a garganta e levava uma mecha de cabelo para detrás da orelha. ― Ela é uma robô?

          Outra de suas risadas preencheu o ambiente, reavendo a minha atenção.

           ― Suponho que não devo perguntar como você a conhece... ― Franzi a testa e o encarei o mais séria que consegui. Pela presunção e desconfiança contida em sua voz, até parecia que essa Aly era um segredo muito bem guardado. ― Certo, não devo ― asseverou ele elevando as mãos. ― A Aly é quase isso. A sua base é o IA, mas ela é um projeto muito mais avançado que o Anton e eu estamos trabalhando há alguns anos em confidência.

           Então ela era realmente sigilosa. Confesso que me senti importante por saber dela também.

          ― Não se preocupe, o segredinho de vocês está seguro comigo. ― Lancei uma piscadela e sorri para ele, que sussurrou um "Obrigado" com a mão sobre o peito. ― Você também é dono da Skar Technologies?

          ― Oh, não. Meu espírito é demasiado livre para algo tão conspícuo e sistemático ― riu ele com um olhar pensativo. ― O único dono é o Anton, eu apenas o ajudo desenvolvendo alguns softwares para a empresa.

          ― Ah sim... então vocês só trabalham juntos.

          ― Não precisamente. Só trabalho para ele quando eu quero, não gosto de compromissos. ― Nick piscou algumas vezes, enquanto descerrava aquele sorriso insinuante. ― Você ainda não me respondeu, sweetie. Posso contar com a sua presença no evento de lançamento?

          ― Acho que não. ― Sorri sem graça recolhendo o guardanapo do meu colo e o colocando sobre a mesa.

          Eu não tinha a menor ideia de como funcionava esses eventos, e além de não entender nada sobre tecnologia e afins, eu nem ao menos havia sido convidada, então logicamente, jamais iria.

          ― Como não? Você é a ilustre esposa do dono da Skar. Se até ele vai estar lá, por que você não estaria? E olha que ele nunca comparece a esses eventos, contudo, o lançamento do IA é profundamente especial.

          ― Não sou muito ligada a essas coisas, Nick, e acredito que... ― Me calei ao notar que quase falara demais. Não era como se eu esperasse um convite do Anton, e também não era como se fosse fazer alguma diferença para ele, eu estar ou não nesse evento, a questão era não estar preparada para encontrá-lo lá. De todo o modo, eu não tinha razões para ir.

          Nick me fitava com um olhar expectante, que me fez apenas balançar a cabeça e sorrir. Não se dando por satisfeito, ele apoiou o cotovelo na mesa e o queixo sobre a mão, se aproximando e apertando os olhos em sua melhor pose analítica.

          ― Deixe-me adivinhar, ele não a convidou? ― Eu ri, porque era engraçado perceber que algumas coisas vindas do Anton eram até óbvias demais, visto que, ele era sempre tão imponderável. Nick compartilhou a mesma risada, e negou com a cabeça quase como se estivéssemos dividindo os mesmos pensamentos. ― Anton e a sua incomparável maneira estólida de ser. É deveras lastimável, no entanto, como proferi, azar o dele, e sorte a minha. Será um deleite desfrutar da companhia de uma das mulheres mais belas que já conheci para ir a esse evento, portanto, eu a convido.

          ― Nick, agradeço o convite, mas é melhor eu não... ― Ele elevara a mão me impedindo de prosseguir.

          ― Quanta falta de educação da sua parte, sweetie, não esperou eu terminar ― repreendeu se fazendo de ofendido. ― Ademais, não aceito "não" como resposta. Virei buscá-la às vinte horas, nesta próxima sexta. Não se esqueça. 

          Agora sim, era só o que me faltava. Tentei contestá-lo, mas ele não me deu nenhuma chance, e eu acabei tendo que aceitar, pelo menos por ora. 



Alex Vidal





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