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Aldous degustou sua meia taça pacientemente. Suas projeções para o futuro foram interrompidas quando Sigmund chegou.
— Olá, monge! — sorriu, terminando o vinho e levantando.
— Mestre... — cumprimentou, desgostoso.
Incomodou-se com o apelido, mas cansou de retrucar.
— Hm... parece que aprendeu sobre cosméticos — elogiou, rindo.
— Epifron ajudou.
— Gosto da etiqueta e do cuidado consigo. Temos dois meses e meio à frente. Não ingerirá absolutamente nada, então economize-se para sua sinfonia nutrir seu corpo. Sim! É perfeitamente possível.
Sigmund assentiu, ignorando as indagações em sua mente.
— As próximas horas serão atribuladas. Será um treino longo com poucas feridas. A escadaria lhe dará conhecimento, sussurrando a grande epopeia de nossa mãe — sorriu, em tom de oração. — Todo rito, oração, preceito e prece nasceu dela. Ainda não pode declamá-la.
— Sim, senhor. Estou pronto!
Aldous foi à mesa para pousar sua lira e a taça vazia. Voltando ao centro, concentrou-se por alguns instantes, um agudo e breve som foi emitido pelo chão, incomodando os ouvidos de Sigmund.
Findado o ruído, Aldous iniciou o treinamento, sem avisar. Atingiu o menino desavisado, porém, Sigmund se recuperou rápido.
Confusão e tontura assolaram o aprendiz, Aldous sabia da queda de desempenho que atingiria o menino. As informações somavam-se dificultando para Sigmund pensar e agir harmonicamente.
O mestre, rígido, puniu todos os erros, permitindo sua lira tocar o íntimo do menino e aplicá-lo níveis moderados de dor.
Quando o menino atingiu a exaustão, bastou Aldous se afastar e parar de se mover para o menino cair, desacordado.
Aldous o nutriu e hidratou, olhando as feridas superficiais. Foi à mesa, arfando e fitando a taça vazia. "Uma pena!", lamentou.
— Epifron! — invocou.
— Meu pai! É um ótimo dia em casa — cumprimentou.
— Isto é ótimo. Pode me servir vinho?
— Posso trazer algo para comer!? Só iscas de carne, se preferir — pediu Chase, analisando Aldous enquanto pegava a taça vazia.
— Pode! — Aldous recostou, suspirando, reflexivo.
Chase saiu, voltando com muitas iscas de carne, uma jarra de vinho e duas taças, uma servida com vinho e outra com água. Ele riu da expressão surpresa de Aldous ao ver o excesso de carne.
— Meu pai! — cumprimentou.
— Nossa, Chase! — reclamou — É quase um boi!
— Ah, pai! É meia perna, eu juro — brincou. — Como se sente?
— Estou bem... Estava com sede.
— Trouxe água também.
Aldous tomou da taça de água primeiro para tranquilizar Chase que, avaliou com atenção a água calma na taça. Terminando, Aldous bebeu o vinho, inundado por relaxamento.
— Continuará me encarando? Ao menos sente-se e coma! — repreendeu, incomodado com o olhar curioso de Chase.
— Voltarei ao trabalho, meu pai — cumprimentou.
— Estamos bem. Sem sinais dela. A moderação nos permitiu tal.
— Mestre Algos, permita-me relatar. — Chase se prostrou, mais sóbrio. — Tudo está bem. Delano voltou a trabalhar, sem problemas. Latisha está de volta. Byron e Fitz estão bem. Não tivemos adversidades. Claro, o senhor sabe! Contudo, gosto de reafirmar que tudo está bem e em paz na sétima escadaria! — sorriu, terminando.
— Obrigado! É realmente bom ouvir que nossa casa está bem. Bom trabalho, Epifron. Obrigado! — escusou-lhe, sorrindo.
Aldous seguiu apreciando o vinho, em silêncio, por duas horas. Comeu duas das iscas de carne e levantou, passeando com sua sinfonia pela lira para despertar Sigmund, enquanto caminhava e observava o corpo do menino contorcendo-se com a dor.
— Bom dia, monge! — Cessou o bailar das cordas.
Sigmund, com uma forte dor de cabeça, sentou e, em seguida, levantou, ofegante, olhando-o. Aldous sorriu, gesticulando para iniciar e os dias seguiram em meio às breves pausas de descanso.
O mestre o manteve nutrido e hidratado inortodoxamente. Sua prudência o possibilitou estender a sanidade pelo tempo necessário.
Catorze dias para o prazo e a Loucura manifestara-se pouco.
Aldous findou o treino, tomando a Loucura acumulada, e adormeceu o menino. Sentindo-a passear em suas veias, suspirou.
Sentou à mesa, pondo as mãos na cabeça por alguns instantes. Uma onda fria percorreu sua espinha, mas não tardou para o bombardeio se resumir a poucos espasmos e ideias insanas.
— Epifron — invocou de olhos fechados, trêmulo; assumindo uma postura ereta para não preocupar Chase.
— Senti inconstância, estava aguardando-o chamar — disse Chase, chegando com vinho e servindo a taça de Aldous. — É um recorde!? — brincou numa tentativa malsucedida de descontrair.
Aldous assentiu, pouco disposto às piadas de Chase. Estendeu a mão para pegar a taça. Chase retomou a seriedade, preocupado.
— Necessário chamarmos as irmãs?
— Ainda não. Faltam duas semanas, só precisava notificá-lo.
— Basta um sinal e as trarei! — Chase observou a agitação do vinho. — E o herdeiro? — perguntou, virando-se para vê-lo.
— Só lidei com a Loucura, não podia curá-lo, acabaria me divertindo. — Aldous arfou, sentindo uma onda quente arrepiá-lo.
— Lido — prontificou-se, observando algumas feridas graves.
Chase curou, observando o corpo do menino relaxar.
— Até logo, meu pai! Estarei pronto para vir — disse, saindo.
Aldous suspirou, fitando a taça em busca de comedimento. Após um tempo, perdido no silêncio, o vinho começou a acalmar, o que deu-lhe coragem para levantar, tirando uma das agulhas do quíton.
A agulha dançou por entre seus dedos e ele a segurou na ponta ao pôr a taça à mesa. Investindo-a, a lançou contra o pé de Sigmund.
O menino gritou, estridentemente, com os poucos milímetros de agulha que perfuraram o peito de seu pé. Sentiu a energia correr seu sistema nervoso até metade do corpo onde dissipou.
"Duas semanas, Aldous...", pensou o mestre, suspirando, tentando ignorar o prazer e insaciedade permeando seu corpo.
— Restam catorze dias, monge! — disse com a voz trêmula. — Sairemos e teremos com outros, logo precisamos renovar a máscara. Conseguimos manter um rápido ritmo com pouca Loucura. É ótimo! Usaremos essa experiência numa nova máscara, melhor lapidada.
— Sim, senhor — concordou Sigmund.
— Consegue quebrá-la, rapazinho!?
Sigmund assentiu, sentiu a individualidade tomando-a de seu rosto à força, enquanto se concentrava com o corpo imóvel.
O som de seu quebrar foi intenso e, apesar da frágil aparência, o artifício tinha o som denso, evidenciando sua maior resistência.
A grande expansão de sua sinfonia ocorreu por todo o local. Aldous circundou, atento, enquanto o garoto punha a mão no rosto.
— A sinfonia está significativamente mais intensa. Lapidá-lo o tornará... difícil de cair! — sorriu satisfeito. — Como está, criança?
— A tal Loucura foi drástica. Estou com raiva, faminto, sedento — respondeu em negativa, irascível, mantendo a voz baixa.
— O quanto se sente consciente?
— Suficiente! Quando o corpo atingir o extremo cansaço, o que não tardará, a consciência apagará — respondeu, fitando Aldous com seu púrpuro olhar ardendo, como um animal faminto.
— Pode precisar quanto tempo demorará para isto acontecer?
— Dada a imaturidade somada ao esforço dos últimos dias, prováveis e otimistas três horas — respondeu, observando o corpo.
— Consegue ser sutil e suprimir sua sinfonia!? — riu.
— Não... A instabilidade me tirou o conceito de comedimento.
— Sua sinfonia é como pétalas da flor que é. Mover pétala por pétala custa, mas é possível guardá-las em um botão.
— Tudo acontece com koans aqui!? — resmungou, assentindo.
Aldous riu, mas não respondeu.
Sigmund se concentrou para tentar suprimir sua energia. Quando progredia, ela voltava a se expandir, extraindo rosnados de raiva do menino. Devagar, expansão foi substituída por vazamentos e, após longos quarenta minutos, ele finalmente conseguiu suprimir.
— Mantenha! — Aldous serviu vinho e sentou em frente a ele.
— Assim o corpo extenua mais rápido, meia hora no máximo... — disse, já apresentando cansaço. — Ela passeando em meio a explosão é incômodo, suprimir beira o impossível! — arfou.
— Se fica tão cansado, por que guardar e destilar tanta energia?
— Posso sobrepujar o cansaço com treinamento e lapidação.
— Convertendo os ensinamentos theravadas para si?
— Minha vingança, mestre! Perverterei tudo deles, começando pelo entendimento da iluminação! — Ele sorriu de canto de boca.
— Isto não o manterá frente a Bodhi inevitavelmente?
— O poder pelo poder nunca será Bodhi. — Cedeu ao cansaço, sentando. — É irreversível! Está a um passo... que não darei. Nego e negarei, principalmente agora que não preciso de burocracia para ter os olhares carinhosos de um divino à minha alma.
— Precisa se lapidar para se tornar um bom servo de Macária...
— Farei! Diziam ser preciso atingir Bodhi para ter atenção e respeito de um divino. Claro, uma falácia de poucos, mas... num mundo ignorante, todos pagam! — Apoiou-se nos braços. — É pouco tempo para aprender, ouvi-la tocar... viver apressado para transcender é cruel! — desabafou.
— Lembra-se de já termos tido esta conversa!?
— Sim e não. É vago! Hoje difiro de ontem, difiro mais de quando o conheci! Muito ganhei e perdi num constante processo de mudança e readaptação, que pouco usufruí enquanto preso.
— Notei mudanças no monge, o quanto é responsável por isto?
— Venho nutrindo-o com entendimento homeopaticamente. Ele não pode fugir de quem somos. E-eu... realmente... estou... cans-
Sigmund desacordou, caindo de lado. Aldous o observou, terminando seu vinho, recolheu a louça e rumou à cozinha. Chegando, Laura tomou a louça, antes mesmo dele falar algo.
— Estamos bem? — perguntou, fitando seus olhos.
— Ficaremos... Vou ao quarto e depois ao salão principal. O herdeiro está desnudo, logo, suscetível a Loucura... distanciem-se!
— Sim, senhor. Qualquer coisa, matamos ele!
— Ai, matar ele, não! — reclamou Latisha, manhosa.
— Não matem ele, crianças! — Aldous riu, saindo.
Foi ao seu quarto, banhou-se e seguiu ao altar por alguns minutos. Terminando suas preces, sentou em sua cama, recostado.
O silêncio o levou a cochilar.
***
Com o desfalecer, a energia revolta tornou a expandir-se e a louca sabedoria trabalhou para sanar os efeitos do cansaço e da fome.
Após uma hora de leves explosões de energia, Sigmund despertou. "Esta não é uma forma saudável de acordar", disse a lembrança de Althea em seu íntimo, o que o incentivou a manter-se deitado por alguns instantes, respirando devagar.
Ele observou a saúde do corpo e, ao atestar estar bem, sentou.
Com a sinfonia do menino tocando corredor afora, toda a horda alertou-se, mas Chase encarregou-se de averiguar, parando na entrada da área de treinamento. Sigmund olhou em sua direção.
— Estou bem...
— O mestre Algos descansa. Você não ingere nada há um tempo, logo a refeição será servida, se quiser, junte-se a nós! — ofereceu.
— Obrigado, Epifron — disse, seguindo com Chase. — Foi treinado por ele ou pelo homem, Esmond, que todos falam?
— Por que pergunta?
— Curiosidade... gostaria de saber quem foi o Esmond insano...
— Tsc... — Chase arfou. — Pergunte ao mestre... Consegue suprimir este monte de energia, ao menos durante a refeição?
— Por pouco tempo... Senti a intervenção nas feridas, obrigado!
— A severidade beira a letalidade, mas não desperdiçamos vida!
— Não posso mais... uma pena! — riu, sonhando acordado com as carnificinas que adoraria propagar pelo mundo vivo.
Na cozinha, Chase sentou-se ao fundo, na cadeira mais distante da entrada, gesticulando para o menino juntar-se. Latisha desviou o olhar a todo momento com a ajuda de Laura.
Sigmund concentrou-se para suprimir a energia.
— Já ponderou abdicar de um sentido? Facilita — sugeriu Chase.
— Odeio isso! Só o farei em casos de extrema necessidade.
— O problema com os monges — pensou em voz alta.
Aldous chegou para a refeição, cumprimentado por todos.
— Nossa! Um monge comportado à mesa — ironizou, arrancando gargalhadas de Chase.
— Tsc. — O menino arfou, trincando os dentes. — Olá, mestre!
— Não esperava encontrá-lo acordado!
— A cada despertar aprendo mais... aprimoro a compreensão do corpo, expando o autoconhecimento, torno-me melhor e mais forte!
— Ai! — suspirou Latisha, mordiscando o lábio. — Dois Algos...
— Um Algos, irmã! — repreendeu Laura. — O herdeiro é um possível... só um herdeiro... e uma criança! C-R-I-A-N-Ç-A!
— Desculpa... ele soa adulto — Abaixou a cabeça. — Desculpa...
Aldous sentou-se à mesa, rindo. Sigmund apenas observou, quieto. A refeição transcorreu em silêncio e, ao término, Aldous foi ao salão principal, acompanhado pelo aprendiz.
— Ainda falta algum tempo para partirmos. Recupere-se e, quando quiser, avise-me para eu ajudá-lo a reconstruir a máscara.
— Posso acompanhar? A louca sabedoria lidou com o descanso.
Aldous assentiu, sentando à beira do salão com a lira no colo e perdeu-se em seus pensamentos, observando as almas nos degraus.
Sigmund sentou ao seu lado, concentrou-se para nutrir o frágil monge com a alfabetização. Após algumas horas, o mestre disse:
— Crê que sua consciência dissipará de novo?
— Não. Apesar de, vez ou outra, me sentir aéreo. Não entendo o que causa... é um bom momento para restaurar a máscara, mestre?
— É bom... Sei o que causa, mas não tirarei seu prazer de descobrir! — sorriu, aproximando-se e ajudando com a máscara que, apesar de parecer frágil, tinha um aspecto resistente. — Boa noite!
Sigmund o cumprimentou e vestiu o artifício apoiado por Aldous que o deitou e tornou a recostar-se para observar os degraus.
A aproximação da festividade dos mortos agitava os degraus, muitos lidavam com uma maior carga de trabalhos para, no dia dos mortos, trabalhar o mínimo possível.
Sigmund despertou assustado.
— Althea brigaria se o visse acordando assim! — Aldous riu.
— Desculpa, mestre!
— Ainda resta tempo para descansar.
— Posso estudar? Não sinto sono — pediu, sentando.
— Pode... Se fosse você, dormiria. Aproveite que não sou severo.
— Ela ficará feliz se me ver escrevendo! — sorriu, acanhado. — Muito me ensinou... parece mais nova que Ranna e é tão superior...
Aldous sorriu. "É maravilhosa!", pensou.
Sigmund correu para buscar os materiais de estudo juntamente a um livro qualquer e voltou. Praticou com a escrita, tentou ler o livro, uma antologia de contos. Aldous tirou todas as dúvidas do menino, com toda a paciência que observar as almas lhe conferia.
— Banho! Logo comeremos — disse, após os estudos do menino.
Sigmund observou as chamas azuis indicando noite alta. Recolheu o material e os levou ao quarto, tomando seu banho e seguindo para a cozinha, onde todos estavam reunidos.
— Cedo sairemos... não é obrigatório! — anunciou Aldous.
— Eu também vou? — Sigmund perguntou, curioso. — Onde?
— Iremos ao Grande Cemitério, prestigiar a festividade dos mortos. Althea já me intimara, dada minha ausência nos anteriores.
— Estarei pronto antes do azul deixar o verde — sorriu, eufórico, ansioso para ver Althea.
A refeição encerrou e Sigmund cumprimentou Aldous, indo ao quarto a passos largos. Ele ajeitou o quarto, separou um quíton, os cosméticos e decidiu dormir para não estar cansado ao encontrá-la.
Sigmund despertou de madrugada. A ansiedade para ver Althea o impediu de voltar a dormir, logo, ele banhou-se, buscou quaisquer mínimos ferimentos no corpo. Desagradou-se com as cicatrizes que se acumulavam e uma intensa dor espalhou-se em sua cabeça.
"Eu lido, traga-nos uma lâmina", disse sua outra face.
— O que fará?
"Temos muitos defeitos... adquirir outros não me agrada... é um exercício de vaidade. Não diga que não quer. Ambos carregamos a raiva por eles... permita-se experimentar a vaidade também!"
Sigmund foi à cozinha. Amos estava preparando a refeição e Chase estava à mesa, tomando um suco vermelho, cheirava a tomate.
— Herdeiro! Acordado tão cedo. Bom dia! — Chase sorriu.
— Olá, Epifron! — cumprimentou Sigmund. — Anesiquia!
— Criança! — retribuiu Amos.
— Preciso de uma lâmina.
— Íamos bem — lamentou Chase —, aí vem o retrocesso! — riu.
— Por quê!? — O menino ficou curioso com a afirmação.
— Cortará o cabelo... é uma lástima!
— Não cortarei o cabelo! — retrucou, franzindo o cenho.
— Decidiu morrer!? — perguntou Chase, irônico.
— Não... cuidarei de mim... ele... cuidará... de nós...
Chase arfou, desconfiado. Terminou seu suco num gole generoso e seguiu, gesticulando para Sigmund o acompanhar. Duas portas depois de seu quarto, Chase parou.
— Por enquanto, aqui é onde ficam as armas e instrumentos.
Dado o excesso de armários, o espaço para andar era curto.
— Uau! — pasmou Sigmund. — Vocês usam estas armas?
— Sabemos como usar a maioria, mas só usamos algumas em treinamento, às vezes. — Chase foi à seção de adagas e tomou uma.
— Os instrumentos são para treinamento também!?
— Também. Infelizmente, só acumulam já que não paramos de produzir. Ao conhecermos um novo, aprendemos e distribuímos...
— Nossa, que trabalho! — admirou-se, parando na frente de uma harpa, similar a da estátua. — Vocês produzem eles aqui?
— Sim, aprendemos bem cedo — explicou, pegando a adaga na lâmina e entregando-o. — Tão perturbados, passatempos são bons... então, acumulamos e produzimos conhecimento... trabalhamos...
— Acabam sendo produtivos em demasia, não!?
Chase assentiu e o seguiu até o quarto, preocupado.
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