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Aldous deixou o altar com ânimo renovado para ir à refeição.

— Olá, meus filhos! Que Macária nos abençoe! — Sorriu.

Algos — cumprimentaram, em uníssono.

A refeição foi silenciosa. Ao fim, Aldous foi até Sigmund, que dormia. O mestre verificou sua saúde e sentou na cama ao lado. Antes que pudesse tocar sua lira, o menino o sentiu próximo e acordou.

— Olá, criança! — Aldous sorriu.

Dormi muito? — perguntou, sentando.

— Suficiente. Como está? Dores? Irascibilidade? Mau humor?

Estou bem, o corpo dói, mau humor é normal... tenho sede!

— A soma de muito tempo sem ingerir líquidos e a memória do corpo, pensando estar vivo, deve estar causando isto. Passageiro!

Como consegue? Parece que nada ocorreu! Não me vejo capaz disso! Como pode mergulhar em Loucura e agir naturalmente, sem mínimo receio? — arguiu, estranhando a calma de Aldous.

— A sétima força não reside no poder de matar, mas no poder de resistir ao ímpeto! Não sou o melhor, mas tenho experiência em rasgar minh'alma em desesperadas tentativas de lutar por quem amo. Minha mãe me deu amor e por Ela continuo, a independer da dor!

Fingir estar tudo bem pode não ser correto. Soa como soprar os problemas para baixo de um monte de folhas.

— Ser incapaz de me manter são é triste; me impede de ter com meu amor, por seu bem-estar; não sou melhor para meus filhos. É pouco, mas é o que tenho e, por Macária, eu amo! Luto contra culpa, mas isso não aplaca a melancolia ou dor... felizmente, me completam.

O mestre tinha um sorriso taciturno no rosto.

Não entendo — afirmou Sigmund, em negativa.

— Entenderá... mas é cedo! Precisa amadurecer.

O velho dilema da idade... — Sigmund suspirou, descontente.

— Não essa... Tudo mudará precocemente, lhe possibilitando receber respostas. Não é sábio estimular seu amadurecimento, mas, sim, deixar seu corpo trabalhar. Você é, possivelmente, quem tomará meu lugar e nunca estive tão convicto que minha morte se aproxima.

Compreendo... conhecimento é poder! Antes de reparar a máscara, posso me banhar? — perguntou Sigmund, levantando.

— Claro! Quer uma taça de vinho?

Posso!? — Ele riu.

"Himeros!", invocou Aldous.

— Meu pai! — cumprimentou. — O herdeiro precisa de ajuda no banho!? — perguntou, lasciva, olhando na direção do banheiro.

— Talvez em um ano ele tenha maturidade sexual, agora não. — Aldous sorriu, esticando o braço para ela.

— Um ano é tanto tempo — reclamou, sentando em seu colo. — Desacordei ele... mais cedo... será que ele terá tanta dificuldade?

— Não vai, tenho dificuldade, mas não morrerei! Não antes de entregar Algos — garantiu, acariciando sua cabeça. — Está bem?

— Sim. Pseudos é a refeição da semana. Estressado... ele é saboroso! — Ela sorriu. — Com o que posso ajudar, meu pai?

— Pode trazer uma jarra de vinho e duas taças?

— Sim, senhor! — cumprimentou, saindo.

Latisha voltou com a jarra e duas taças, servidas, numa bandeja.

— Meu pai, voltarei! — Ela sorriu, deixando a bandeja e saindo.

Aldous aguardou e Sigmund saiu, carregando a roupa encardida.

O que faço com isto? — perguntou.

— O armário próximo à porta — Aldous apontou à portinhola. — Sempre deposite as roupas estragadas, como essa, ali. Após receber o devido tratamento os fios serão usados em novas roupas.

Nossa! — pasmou. — Isto deve dar bastante trabalho.

— Duas vilas vivas de valor inestimável o fazem, no Congo e no México. Lindas, principalmente a africana, mas gosto desses povos.

Quem são? Os que tiveram problemas nos navios!?

— São resilientes — assentiu com a cabeça. — De espírito forte e alma límpida. Quase não dão trabalho... São convictos. Suicídio é repudiável. Lutam e sobrevivem, ou morrem com honras. Fascinante!

Tive pouco com eles... e, desta vez, não tive oportunidade de conhecer sua história, mas ouvi os monges lecionando, vez ou outra.

— Pensei não estudarem História... preconceituoso, admito!

Não sei... Deviam ensinar uma história pervertida, pouco condizente com a real. O necessário para manter o povo domesticado.

— Ao menos não há muito o que perverter. A história é ruim, por si só! O máximo que fariam é embelezá-la com algumas omissões.

Nada se pode esperar da humanidade! — Ele sentou na cama.

Aldous o entregou uma taça e tomou a outra para si.

— Sua intimidade com as veredas da insana sabedoria lhe darão conhecimento de algumas verdades, que talvez nem eu saiba!

Diria que não, dada a interrupção que sofri. — O menino riu. — E, se tudo sempre muda, ninguém nunca sabe de nada, não!?

— Claro, Buda! — riu alto. — Será mais fácil ver pelos olhos do monge. Ao fim da alfabetização, ainda estudará. Devemos conhecer a História viva e juntar todo conhecimento que a meia morte suporta.

Não me será difícil... com o monge será devagar, mas ajudo.

— Também há o estudo sacerdotal. Na sétima escadaria, todos, antes de efetivamente aprendizes, formam-se sacerdotes. Demora um ano. Enquanto treinamos, ensino. Às vezes, usarei seu descanso ou a própria escadaria os murmurará para estarem prontos.

Compreendo. Esta é uma obrigatoriedade sempre?

— Conosco, sétimos, sim. Aprendizes morrem ou ensandecem facilmente. Prestamos respeito a eles, lhes garantindo o abraço d'Ela.

E se morrerem antes?

— Não ocorre. Apesar do risco, a taxa de letalidade só aumenta após o ingresso ao sacerdócio. Se ensandecer e matá-lo antes, serei punido pela transgressão, mais severamente por ser um guardião.

E punirá a si!? Tsc. — Ele riu. — Não soa como punição.

— A primeira guardiã o fará. Ela carrega o julgo de Macária e pune, em nome das leis universais e das leis locais dos guardiões.

Ela dever ser perigosa!

— Bastante! Grande mulher. Respeitamos-lhe como uma autoridade, mas ela personifica a lei e, por isto, dispensa títulos.

Vocês têm transgressões passíveis de punição com a morte?

— Incomum, matar não resolve. Pouco punimos para ressarcir. Geralmente visamos reabilitar, fazer o infrator refletir e tentar reparar sua conduta. Penas de morte são aplicadas em extremos.

É curioso não ter sido morto dado o quão perigoso é! — riu.

— Macária é o centro. Tudo orbita Sua vontade e cuidamos de casa por Ela. Sou perigoso, mas jamais me oporei às punições. Uso os recursos que me cabem. Jamais torturarei e matarei por mero querer. Sentirei satisfação? Sim, a luxúria causa isso, mas não enfrento os meus princípios... Meu querido reflexo é perigoso! — riu.

Isto é paradoxal, tendo em vista a lei.

— Duas coisas me eximem legalmente: primeiro, ele se provou confiável e leal; segundo, nossa diferença nos favorece. Já ultrapassei limites, mas nunca cruzei a linha do inadmissível.

Você é tipo o monge. Tsc...

— Com o adendo que o monge tem mais potencial para se aproximar de você do que tenho, tive ou jamais terei.

Aldous terminou o vinho e descansou a taça ao lado. Sigmund silenciou, sentindo os cabelos maiores, sorriu, vitorioso.

Onde fica a linha do inadmissível? O que ela marca?

— Ela está na apatia frente ao erro; marca minha morte como filho d'Ela, como homem apaixonado. Já não pensarei, nem me agarrarei à sua memória para voltar. O inadmissível marca a morte da minha convicção, minha total desistência da vida e de mim.

Compreendo. Fascinante! — Sigmund terminou seu vinho, muito reflexivo. — Como reparo!? Loucura primeiro?

— Minimamente. Ajudarei a manter a memória fresca.

Aldous pegou sua lira e usou sua sinfonia para tocar uma canção e levar Sigmund ao momento onde Loucura o tocou superficialmente.

— Respire fundo e concentre-se. Sem pressa. Impaciência fará uma simples memória despertar algo ruim — instruiu Aldous.

Sigmund assentiu, trêmulo. A memória dificultava. Quando se aprofundou o suficiente, começou a confeccionar a ferramenta que, antes do fim, quebrou! Não só na primeira, mas nas três tentativas seguintes. Frustrado e com raiva, respirou devagar, se acalmando.

— Devagar, criança... passo a passo... A raiz da árvore, o amadurecimento tronco acima e, finalmente, a copa.

Após meia hora de concentração, ele cristalizou uma máscara de aparência frágil, vítrea, diferente da outra que era mais robusta.

Assim parece pior que a anterior! — criticou frustrado.

— Cristais resistem mais a nós que as porcelanas! — Aldous riu. — Lembre-se do constante desenvolvimento! É como tirar a secreção purulenta de sua ferida e pôr sobre a ferida do monge, o ajudará.

Devo vesti-la?

— Claro. Já comemos, então procure Anesiquia para comer.

Jhana?

— É bom. Facilita a transição e pode suavizá-la. Opte por recostar, caso o corpo desfaleça diminui a possibilidade de acidente.

Sigmund recostou, confortável, e suspirou, vestindo o frágil artifício. Aldous o observou cataléptico após o relaxamento tomá-lo.

***

Mergulhar em si foi suave... calmo.

O quarto fora substituído pelo negro fechar dos olhos e o negro, pelo céu com a lua púrpura. Enquanto caia devagar, Sigmund viu o monge emergindo, desacordado. Ele tocou seu rosto, parando-o.

O monge despertou, assustado com os olhos púrpura fitando os seus e os longos cabelos bailando no ar como seda.

Sou eu, calma! Precisa acordar. Já nos banhei... Precisa comer.

— Demorarei para não me assustar! — O monge riu.

Sigmund riu voltando a imergir e deixando o monge ascender. No chão, ele sentou e fechou os olhos em meditação.

***

A catalepsia findou dando espaço a um despertar tranquilo.

— Bom dia! Como está? — perguntou Aldous, observando-o.

— Bem. Com fome e sede — respondeu, pondo as pernas para fora da cama e mexendo os dedos dos pés e das mãos.

— Dormência?

— Não... só julguei necessário, eu acho... ele disse para comer.

— Estarei no Salão Principal. Pode escolher, apesar de eu já saber: pode ir à área de treinamento, pegar os papéis e estudamos ou vamos à área de treinamento para eu te surrar! — O mestre riu.

— Estudar é bom! — Sigmund riu, acanhado.

— Realmente já sabia. Depois busque a papelada e vá ao salão.

Aldous tomou a louça. Seguiu com o menino até a cozinha onde Amos e May estavam lidando com a louça.

— Meu pai! — cumprimentou May.

— Vim trazer trabalho e pegar uma taça de vinho — disse, deixando a bandeja sobre a mesa e pegando sua taça.

— A taça suja, pai!? — repreendeu May, pegando-a. — Pego uma limpa — disse, entregando-o uma limpa.

Amos serviu uma jarra com vinho para Aldous.

— O herdeiro terá sua refeição? — questionou Amos, olhando-o.

— Sim, ajudo, se precisar. — Sigmund se aproximou.

— Não precisa. Sente.

Amos recolheu a louça e lavou as mãos para cozinhar.

— Pode servir carne vermelha. — Aldous disse — Será um dia leve. Dizem que birmaneses têm uma relação especial com a carne de porco. — O mestre pegou sua taça e saiu;

— Das frutas, manga é melhor; das carnes, porco é melhor e das folhas, lahpet é melhor — sorriu Sigmund, melancólico e saudoso.

— Não conheço lahpet, o que é? — indagou Amos.

— Chá... cozinha as folhas no vapor com óleo e sal. Serve com muitas coisas: gengibre, ou alho... ou coco ralado frito. É bom. Também serve com ervilhas, amendoim... camarão seco... quase todas as refeições tinham lahpet. Muitos chás, chá-verde, chá-preto...

— Entendo, pesquisarei para aprender e farei, tudo bem?

— Não precisa, obrigado — cumprimentou Sigmund, acanhado.

O silêncio instaurou-se junto à vergonha do menino, olhando às mãos em seu colo. Amos serviu uma salada de hortelã e salsa, um bife de porco e homus — um purê de grão-de-bico e pasta de gergelim.

Bil han- Desfrute a refeição! — Amos sorriu-lhe.

— Obrigado — saudou Sigmund, começando a comer.

Os sabores fortes, como os birmaneses, o fizeram corar.

Ele comeu devagar, observando Amos cuidar da louça enquanto May, sentada à entrada, apenas observava. Ora absorta olhando-o, ora olhando na direção do corredor. Ao fim, Sigmund recolheu a louça e parou próximo a Amos, aguardando-o terminar.

Amos pegou a louça, sem nada dizer e voltou ao trabalho.

O menino acanhou-se, cumprimentou em agradecimento e voltou ao quarto, onde se asseou e, ansioso, correu na área de treinamento para buscar os materiais de estudo abaixo da mesa.

Aldous estava sentado à beira do salão, balançando uma das pernas enquanto fitava uma direção qualquer. Parecia saudoso, bebia vinho e a lira estava ao seu lado, de pé, contrariando as leis naturais.

— Mestre — cumprimentou Sigmund, aproximando-se.

— Monge! — Olhou Aldous, voltando a realidade. — Podemos?

Sigmund sentou. O objetivo era alfabetizar e era rápido. Às vezes a lira, junto a um pouco de energia, levava o conhecimento a Sigmund; exigindo somente o uso repetido para a memorização.

— Toda ação movida por amor, ódio ou ganância é crime, passível de punições fortes. Todos têm acesso a ajuda que podemos dar com dificuldades e complexos. — Aldous disse ao fim da aula. — Aqui, tais ações são assumidas como alta traição facilmente, agravam, a independer dos impactos físicos, sociais ou econômicos.

— Com ódio é vago, pessoas sentem ódio a todo momento.

— Ódio e amor são como criaturas vivas parasitam o íntimo da alma. Deve-se alimentá-los com cautela, evitando excessos. Podemos diagnosticar e tratar. Negar tratamento significa assumir riscos.

— Já transgrediu esta lei?

— Não, porém, sim. Mesmo que as Loucuras sejam incuráveis, esta lei pesou na hora de me julgarem. Não a transgredi, mas, por ela, minhas punições agravaram-se. Os surtos caminham no limiar desta e da nossa segunda lei: nunca desperdice vida frivolamente.

— Esta é ambígua, o que é desperdiçar vida?

— Não admitimos frivolidade na morte. Sou condenado por essa lei, afinal, não fui passional ao matar. Mesmo odiando vivos, não objetivei nada, nem ninguém. Só queria limpar o sangue, que me impedia de distinguir pessoas, animais, plantas, objetos... a sensação agonizante de só enxergar vermelho me derrubou.

— A primeira lei nem deveria ser cogitada, eu acho! — concluiu.

— Foi o frisson. Atos hediondos exigem severidade para acalmar os ânimos. Punição por ressarcimento. Somos uma sociedade. Não devo simbolizar impunidade, mesmo me tornando vítima dos excessos; as punições mexeram comigo, mas sobrevivo.

— O senhor é refém, mestre... nossa! — indignou-se.

— Viver em comunidade é ser refém do próximo. Soa ruim, mas é um equívoco egoísta. Precisa-se aprender a ceder para estar com outros. Não amo todos os meus irmãos, mas o amor que nutro por minha mãe, meus filhos, Althea, é suficiente para eu sacrificar tudo que Ela deu, para Seu serviço e bem-estar de todos. — Aldous sorriu.

— Entendo pouco.

— Melhor que nada! — riu. — Banhe-se para comer. É manhã!

— Como sabe!? — Sigmund olhou para o céu, que nada mudou.

— Identificar no céu exige tempo. Os castiçais mostram a hora, como um relógio movido por Ela. A chama muda de tom num ciclo diário e nos nutrem, fazendo o trabalho do sol. O azul consome o verde conforme o dia passa, até que, na noite alta, seja apenas azul.

— Nossa! Não percebi! — pasmou, aproximando-se de um.

Eram tão poucos que ele não acreditou nessa capacidade.

Aldous gargalhou, divertindo-se com o semblante do garoto.

— Fascinante, não!? Banho! — alertou.

Sigmund, desperto pela fala de Aldous, correu ao quarto buscando não se distrair com os castiçais no caminho.

Aldous observou as almas por um tempo até seguir ao banho também. Recolheu todo o material e deixou sobre a mesa.

***

Distrair-se no banho foi inevitável. O verde tocado por fios azuis, dançando com a selvageria do fogo, cativou Sigmund; tornando seu banho o mais demorado, até então.

Quando notou, algum tempo já se passara. Presumindo estar atrasado, Sigmund lavou a roupa e trocou-se pondo apenas calças.

Saindo apressado do quarto, trombou com Latisha. Seu corpo arrepiou com o contato com sua pele. Incapaz de compreender a lascívia, que o bombardeou, dada a imaturidade, ele caiu, aturdido.

Foi um apagão onde o corpo estava desperto, mas a mente, parada, tentando assimilar o intenso impulso.

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