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ια

Após a partida de Chase, Aldous manteve-se de pé. O sangue vazava do convés, manchando o mar. Ele estava trêmulo e o contato com o sangue o deixava mais irascível.

Com a dificuldade para respirar, Aldous tirou uma das agulhas de seu quíton e virou-se de costas para o mar, observando o sangue.

Ele fechou os olhos e perfurou, abaixo da unha do dedo mínimo. O prazer da dor arrepiou seu corpo, dando-o uma ereção. O gemido desafogou seus pulmões.

"Isto precisa acabar!", pensou, impaciente para a morte iniciar.

Haviam alguns fios de vida, abaixo da popa, de idades variadas. Um único estava a ponto de arrebentar e este era o aguardado.

O fio vibrava, intenso, mas não suficiente... faltava... e Aldous não queria ver o que ele fazia com os donos dos dois fios próximos. Decidiu esperar enquanto usufruía das leves perfurações.

Os olhos com veios negros evidenciavam o quanto o controle lhe faltava, mas o forte senso de dever não o permitiria partir.

"Finalmente!", comemorou, ao ouvir a vibração intensificar.

Ele suspirou e seguiu pelo caminho dos mortos. A escuridão lhe era agradável e o devolvia parte da razão. O fio próximo a arrebentar era nítido, soava como a absoluta G10.

Aldous chegou numa pequena cabine. Duas meninas nuas, estavam jogadas uma sobre a outra no canto, desacordadas e nitidamente entorpecidas.

Um jovem, caucasiano de cabelos claros e traços finos, era o finado. Parecia dormir. O cheiro de bebida e esperma enojou Aldous.

"Sobredose!?", perguntou-se, respirando fundo.

Ele pegou um dos vestidos jogados, o cortou e cobriu as moças.

Trincou os dentes ao ver sangue, mas voltou a respirar fundo. O ar novamente escapou, fazendo-o recorrer à agulha, optando por perfurar abaixo da unha no dedo anelar esquerdo.

Finalmente, o perpétuo G10 diminuiu e o homem abriu os olhos.

— Vem, homem! — Aldous disse, olhando com desprezo e nojo.

— Quem é? O que faz no meu navio? — exaltou-se, levantando.

— Observou algo estranho, homem!? — questionou Aldous, olhando para o corpo do homem na cama.

O homem acompanhou o olhar de Aldous e assustou-se ao ver o próprio corpo, afastando-se, encostando na parede.

— Sim, morreu. Estou aqui para carregar sua alma miserável. Tenho fé que os juízes do Submundo garantirão seu sofrimento.

— Morri!? — questionou, com os olhos arregalados, apavorado.

— Não fique ofegante! Você está morto, nem precisa respirar.

— Não é possível eu dormi depo- — Interrompeu-se, tentando lembrar. — Precisa ajudar. Não morri! É um erro. Posso pagar quanto quiser! — implorou, arrastando-se e pegando o braço de Aldous.

As memórias da vida do homem invadiram a cabeça de Aldous.

Sempre fora muito inteligente, astuto. Um autodidata nascido numa família inglesa bem-sucedida. Conheceu a ganância cedo e gostou! Tornando-se um viciado em poder. O homem usou e abusou de sua astúcia para usar e abusar do que o mundo podia lhe oferecer.

As moças eram produtos, seriam vendidas na Europa, mas, até chegar lá, o homem cria ter direito de experimentá-las, adestrá-las.

Aldous fechou a mão, desvencilhou-se e socou o homem.

— Ponha-se no seu lugar! — O negro espalhou-se em seus olhos e ele pôs a mãos na cabeça do homem. — Hora de ir! — disse Aldous.

O homem atravessou passando por um doloroso processo, que fez seu grito perturbador ecoar na cabine e no caminho dos mortos.

A dor do homem ecoou pela alma de Aldous levando-o ao orgasmo. O som estridente de vidro quebrando ecoou na cabine.

O negro terminou de tomar os olhos de Aldous. Ele saiu, passeou pelo navio, abrindo as portas com truculência.

Encontrou dez meninas e cinco adolescentes. Uma adolescente estava mortificada e diferente das catorze crianças, nem se moveu ao vê-lo. Aldous foi até a moça em choque e fitou seus olhos.

Sua alma se prendia ao corpo mortificado por obrigação.

Ele removeu a agulha do dedo anelar, arrepiando-se com a dor, abaixou-se e acariciou o rosto da menina.

Sua energia agitada penetrou o maltratado corpo, como milhares de agulhas. Incapaz de falar, ela apenas gritou e com os olhos, implorou por sua vida.

— Acabou! — disse, estasiado, aplicando-lhe um beijo do dragão.

Ele olhou as outras amedrontadas no canto, analisou, distante.

Ao constatar estarem saudáveis, aguardou e não demorou para o fio da vida da moça atingir a G10 e sua alma levantar, assustada.

— Acalme-se — disse, fitando seu olhar apavorado.

— Morri? — Ela olhou o próprio corpo. — Você... m-matou... vi!

— Sim, morreu. Não deveria, mas a levarei. Levante!

— Por quê? — Lágrimas de sangue escorreram em sua face.

— Porque olhos como aqueles são incapaz de ter uma boa vida — respondeu, gentil, dando-a a mão. — Que Macária lhe dê paz.

Como se a conduzisse por um corredor, a guiou, com gentileza. As memórias da vida pacata e monótona da moça invadiram-no.

Fora uma vida tranquila e sem muitas emoções até ser abduzida e tornar-se produto. Os inúmeros abusos destruíram-na.

Transtornado, Aldous deixou a cabine ao terminar de guiá-la.

Foi ao convés. Aturdido, usou da agulha sem parar, num infindável transe sádico. Ele sentou, recostado no mastro principal. Suspirava, tentando pensar em motivos para restaurar a sanidade.

Sentiu alguém.

Instintivamente, aplicou energia em uma agulha e a lançou. Tirando outra do quíton para voltar ao seu gozo.

Demorou, mas o perfume de Althea passeou no navio.

Primeiro, ele supôs ser sua mente pregando-lhe peças. Olhando, ele a viu com os olhos fechados e a mão sobre a agulha em seu ombro.

Ele a cumprimentou formalmente e aproximou-se.

— Senhora!

— Aldous. — Sua voz estava baixa e a dor era muito intensa.

— Perdão! — disse, tirando a agulha de seu ombro, limitando-se a tocar a agulha, inevitavelmente deliciando-se com a dor.

— Precisamos partir — pediu, fitando os olhos de Aldous.

— Tão perto — disse, aproximando-se, face a face, e passando a mão próxima ao rosto de Althea —, tão longe!

Ele fitou, admirado, os olhos de Althea.

— Precisa vir comigo, Aldous. — Ela repetiu, doce.

— Irei, senhora — acatou, prendendo a agulha na terceira falange de seu indicador. — Profasis, notifique Calis sobre a embarcação para ele tomar as providências. Só tem mercadoria viva do sexo feminino, entre seis e dezesseis anos, aparentemente.

— Sim, meu pai — cumprimentou Fitz. — Algum morto?

— O capitão e uma criança... desconheço a nacionalidade das moças, mas o homem era inglês — disse Aldous, sem tirar os olhos de Althea —, odeio ingleses! — exclamou.

— Reportarei à Calis. Posso me retirar, senhora? — pediu Fitz.

— Voltarei com ele. Obrigada, Fitz. Que Macária o abençoe, filho.

— Senhora! Meu pai! — Fitz partiu.

— Está a um passo de imergir, Aldous. — Althea suspirou, suprimindo as lágrimas que brigavam para sair. — Não se permita.

— Preciso que aponte o que fazer... estou perdido... ajuda-me!

— Ajudarei! — Ela sorriu, aliviada por ouvi-lo pedir.

— Pode ser devagar? — Sorriu, lascivo.

— Não... não será, Aldous!

Ela tomou sua flauta para tocar a canção desafinada, aplicando mais energia para conseguir surtir efeito em Aldous. A canção o atingiu com uma sensação de perfuração intensa.

Não tardando para a Loucura abrandar.

— Agora posso tocar? — perguntou, letárgico, acariciando o rosto de Althea e observando sua pele arrepiar com o carinho.

— Precisamos voltar. Seu herdeiro precisa de cuidados também! — disse, abraçando-o forte e derramando uma lágrima.

— Vamos, minha senhora!?

Ele envolveu sua cintura e a levantou do chão, gentil. Ainda a cobriu com sua energia, mesmo sabendo não ser necessário.

***

Após a saída de Althea, Sigmund ficou deitado. Incomodado com a letargia, ele sentou, observou as mãos trêmulas. Respirou fundo e felizmente não teve dificuldades para inspirar e expirar.

Sigmund olhou ao redor. Foi à mesa com cuidado, comeu uma das fatias de maçã, serviu vinho para si e sentou.

A revolta do vinho na taça era muito desconfortável. Ele fechou os olhos, concentrado, suspirou... buscando comedimento.

Sentiu o passear da Loucura no corpo, como um organismo vivo, domando seu sistema imunológico e caminhando ao seu bel-prazer.

Ele manteve a concentração, voltou a olhar o vinho e estava acalmando, o que lhe deu coragem para tomar um gole. O vinho estava menos doce que o último, agradando-o.

Subitamente, viu-se parado num quarto ensanguentado, observando a rubra silhueta de um provável homem. Ele arregalou os olhos, aturdido com a cena. O corpo estremeceu, irascível.

Loucura permeou seu olhar. O som da taça quebrando o trouxe de volta ao salão. Suspirando, ele abaixou para colher os estilhaços.

Seu corpo trêmulo lembrou-se de colher a porcelana para Ranna. A cabeça doeu. Tontura foi sucedida por uma hemorragia nasal e a satisfação pela dor alimentou a tontura.

Ele apoiou-se no chão, perfurando-se com os estilhaços da taça. Sua energia revolta agitou-se, ouriçada pelo prazer e pela dor.

Aéreo, viu-se fitar uma enegrecida silhueta feminina, se contorcendo. O ar faltou e a Loucura correu mais intensamente.

Sigmund levantou para buscar ajuda no salão principal, mas não precisou caminhar muito. Abrindo a porta do grande salão, os que lá estavam, sentindo a revoltada energia, correram ao corredor.

— Está bem? — perguntou Arri, correndo metade do corredor.

Não, Arri... algo ocorre! — disse, apoiando-se na porta e tendo os estilhaços em sua mão perfurando-a mais profundamente.

O menino caiu com a sensação orgástica.

— Sigmund! — gritou Arri, correndo para prestá-lo auxílio.

Ao tocá-lo, a energia do menino permeou Arri como óleo quente. Arri limitou o grito de dor a um longo gemido, arrepiando o menino. Conseguiu se desvencilhar, ofegante e confuso com tudo.

Sigmund fitou os olhos de Arri, enquanto o púrpuro de sua íris era tomado pelo vermelho e pegou a mão do sacerdote, causando-o uma dor mais intensa, que os levou aos urros.

Ele fechou os olhos e sorriu, gemendo com o intenso prazer.

— Ninguém se aproxima! Arri não morrerá, mas precisamos da mãe — disse Sofi. — Não tenho como lidar com este estágio do surto.

— Não posso ajudar — entristeceu-se Gwendalyn —, pedirei que Aseth e os outros se preparem. Deixamos o corredor e o grande salão interditados. Aos outros, retornem às suas responsabilidades.

Todos assentiram, deixando Sofi monitorando o local. Enquanto Sigmund, em transe, manteve-se preso a dor que causava.

***

Althea e Aldous voltaram ao grande salão. Ela guiou Aldous ao sofá e foi na direção da energia revolta de Sigmund e dos gritos.

Aldous sentou e pôs a mão à cabeça, sorrindo, mas ficou quieto.

Althea pulou os restos da taça quebrada, observou o pequeno caminho das poucas gotas de sangue. Na porta, viu Sigmund ainda segurando Arri, satisfeito, sádico.

— Criança, solte-o! — impôs Althea, indo até Sigmund.

Subitamente, o ar faltou para Sigmund interrompendo seu transe orgástico e fazendo-o soltar Arri, que rapidamente se afastou.

— Sofi, minha linda, leve Arri a um quarto e cuide dele, por favor! — pediu Althea, sorrindo gentilmente para Sofi.

Não estou bem! — disse Sigmund, ofegante.

— Ficará! — sorriu. — Ó! Mãe divina, rogo-lhe que traga acalento a esta alma sofredora... — orou, solenemente, estendendo a mão a Sigmund e derramando uma lágrima.

Sigmund deu-lhe a mão. A vítrea lágrima o tocou espalhando uma gélida energia em seu corpo e o retornando ao estado letárgico.

Althea o tomou no colo e voltou ao grande salão, fechando a porta. Aldous ainda estava recostado, respirando fundo, nem se serviu com vinho, afinal o corpo trêmulo o impossibilitaria.

Quebrei a taça... ainda tem pedaços dela... nas mãos.

— Cuidarei, pequeno Sigmund.

Althea o colocou no sofá e sentou ao chão.

Não deveria sentar no chão... pode se machucar. — Ele se preocupou. — Recolho os pedaços, minha mãe. A senhora precisa ir ao monastério — disse, com uma intensa dor alastrando-se em sua cabeça, sendo afligido por outra hemorragia nasal.

Althea o impediu de levar as mãos à cabeça.

Cuidou das feridas, quieta, anestesiando com sua energia.

— Porei ambos para dormir — disse, terminando de curá-lo. — Talvez os acorde hoje, talvez não. Dependerá da recuperação. Antes que pergunte, não há possibilidade de objeção — disse, olhando para Aldous. — Levante-se! Venha para a minha cama.

— Levo o garoto — disse Aldous, pegando Sigmund no colo.

Aldous deitou o menino, deitando-se ao seu lado.

— Precisamos trabalhar com ele — disse Althea, preocupada —, recupere-se e ao acordar o trataremos.

O que há... comigo!? — perguntou o menino.

— A falta de manutenção da prisão. É grave! Sem intervenção, as sequelas serão terríveis e irreversíveis — disse, beijando a testa de ambos e limpando o rosto de Sigmund.

Aldous assentiu, aconchegou-se, fitando-a. Gradualmente o negro de seus olhos dissipou, concentrando-se na íris. Althea tocou, induzindo sono, e chamou Selenia, que logo chegou.

— Qual é a situação de Arri, minha filha? — questionou Althea.

— Felizmente a intensidade com a qual ele foi tocado foi pouca, logo, Sofi ajudou — reportou Selenia, cumprimentando-a. — Não conseguimos impedi-lo de se aproximar, minha mãe. Perdão!

— Ele é jovem e inexperiente. Acontece! Posso pedir algo?

— Claro, senhora — respondeu Selenia, solícita.

— Alexa precisa ser comunicada que Aldous está comigo, teve um surto leve, o tratarei sem dificuldades. Comuniquem aos sétimos também. Se Epifron quiser vir, permitam — instruiu Althea.

— Sim, senhora. Podemos lidar com a desordem no corredor e no grande salão? — pediu Selenia, cumprimentando Althea.

— Sim, ficarei para monitorar as crianças. — Ela sorriu.

Selenia deixou Althea para cumprir suas ordens. Althea sentou próxima a Aldous, beijando-o no rosto.

Preciosa mãe, sua filha, instrumento de Tua vontade, suplica por forças para cuidar de seu amado — orou, derramando uma lágrima que espalhou como película de vidro na face de Aldous — Dou parte de mim. Leve o necessário e o dê plenitude. — Acariciou a película, lhe fazendo penetrar a pele. — Leve ao meu amado, afago. Leve ao meu amado, meu amor! — Pôs a mão em seu plexo solar para analisá-lo.

Althea viu ambas, individualidade e personalidade, quietas.

"Reconstituirei a máscara artificialmente.", disse para ambos.

Ambos assentiram e ela, como uma jardineira enxertando uma flor em uma árvore, cuidou para individualidade submergir e ligou as raízes da personalidade à máscara vítrea. Ao fim, foi ao banho.

Seu coração estava apertado. Ao deixar o banho, ela foi ao altar, comungar com Macária e chorar suas angústias. Enquanto orava, sentiu a chegada de Chase, mas preferiu seguir com suas preces.

Ao fim, Chase tocava uma canção em seu morin khuur — um instrumento mongol de duas cordas, tocado com um arco.

— Bem-vindo — cumprimentou, enxugando as lágrimas.

— Cheguei! O pai parece bem... obrigado! — disse, prostrando-se. — Senhora, nos encarregamos dos trabalhos, que Algos tomou para si. Os mais instáveis: Himeros, Pseudos e eu, consequentemente, Hibris, não participaremos da ação — reportou, levantando.

— Obrigada, Epifron. Ele ficará um tempo e sairá novamente.

— Ele acabou de sair, senhora! Está tão ruim!? — preocupou-se.

— A máscara da personalidade já rompeu — disse, sentando ao lado de Chase no chão —, quando cheguei com Profasis ao navio, ela já estava quebrada. Ele acertou uma das agulhas em mim!

— Nossa! Perdão, senhora — pediu, buscando ferimentos.

— Não se preocupe. Foi só uma agulha, doeu, mas passou — tranquilizou Althea. — Agora, algo exige nossa atenção: o herdeiro.

***

Sigmund submergiu dentro de si.

O monge estava sobre a plataforma que ele criara, ele aproximou-se deitando sobre seu outro eu e o abraçando.

O monge, desacordado, parecia sentir dor.

Sigmund observou as mandalas lutando para se reconstruírem, em vão, o que ele presumiu ser a causa da dor do monge.

Preciso que resista — pediu, abraçando-o forte —, se há alguma possibilidade destas porcarias não matarem este pedaço meu, por favor, alguém... não quero que ele se vá, senão não resistirei.

O garoto chorou.

Dou qualquer outro pedaço. Se eu perder este, pouco me sobra de real... de são e, finalmente, morrerei! Pela oportunidade que Althea me deu... por ele... por mim.

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