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Uma intensa torrencial energética vazou do menino.

Anunciando que individualidade estava sob controle absoluto do corpo — apenas guerreiros experientes detinham tanta energia!

Ele assumiu a ofensiva, embriagado pelo prazer.

Althea manteve-se parada, sequer entrou na defensiva.

— O defeito número um dos herdeiros de Algos — disse, vendo-o aproximar-se com velocidade —, são cheios de si... Imprudência é a segunda maior causa de morte das crianças de Algos.

Sigmund investiu o máximo de si em um soco.

Althea, aplicando pouco de sua tenra e gélida energia na mão, segurou o ataque do menino, desestabilizando-o com o toque.

A defesa exitosa custou a Sigmund alguns dedos quebrados, levando-o ao êxtase, dada a maravilhosa dor que percorreu seu corpo.

— Sabotam-se — disse em negativa. — Algos personifica dor e sofrimento, físico e emocional. Suas crianças são sádicas. Enquanto aprendizes, são levados a semiconsciência ao sentir o prazer da dor. Cedem ao instinto, pondo-se em situações difíceis e desfavoráveis.

Sigmund suspirou, dando alguns passos para trás. Lidou com os ferimentos, impressionado com ela. Enquanto se curava, observou a calma energia da mulher, frágil como a energia de um aldeão.

"Impossível!", pensou.

— Inconsequentes — disse nostálgica — Mesmo sem motivos, buscam um meio de se machucar, torturar. Isso instaura um círculo vicioso onde começam um problema, tornam-se violentos, atingem semiconsciência, a Loucura age, fazendo-os desejar mais... mais...

Você fala muito! — reclamou, correndo para atacá-la.

— Recomendo não usar as pernas. — Fitou o púrpuro olhar.

Sigmund atacou da mesma forma e ela se defendeu; apesar de novamente inebriado, arriscou um segundo movimento, chutando-a.

Althea aplicou muita energia em sua outra mão e segurou a perna de Sigmund, curando os danos infligidos após a defesa.

— Não se sabote. Sugeri para seu bem. Não quero guiá-lo a errar. Entenda que você é um acerto! Quero ajudar, não por pena, mas, melhor que ninguém compreendo o expurgo dos vivos... e dói, eu sei.

Está começando a me deixar com raiva — disse com o corpo trêmulo e a voz ainda mais gutural. — Por que não revida?

— Será que, em meio a tanta raiva, lhe sobra espaço para receber meu amor? Estou aqui para curar, não para ferir.

Se vive, fere! É natural!

Sigmund investiu em um soco que, novamente, foi defendido.

— Há beleza na tragicidade do ciclo de vida e morte! — Ela sorriu, curando os ossos quebrados do menino. — Loucura começa a tanger o corpo, contenha-se! Pare e respire fundo... como ensinei.

Não pedi sua ajuda! — vociferou, falhando de novo em acertá-la e tendo as feridas curadas. — Não acredito em sua passividade. Tem algo errado... ninguém me oferece bondade!

Ao tentar tirar a perna, ela soltou para não machucá-lo.

— Não acredita em minha bondade... ou crê que seus deméritos o impossibilitam de recebê-la?

Sigmund deu alguns passos para trás, curando as distensões musculares que já se espalhavam demais, dificultando-o de seguir. Já cansara, o tremer do corpo e a falta de ar intensificavam, exigindo o dobro de sua concentração para curar ferimentos de fácil reparo.

Novamente ele correu, investindo o máximo de si no ataque.

— Irá se machucar severamente. Aceite que sou mais forte e se renda! — disse serenamente, segurando o punho do menino.

Se não revidar, seguirei atacando, incessantemente. Até não me restarem forças e eu me ver obrigado a dar meu último suspiro.

— Como concluiu que sua vida deve encerrar-se desta forma?

Talvez me seja cômodo.

— Talvez tema gostar de ser amado, como a personalidade...

Althea riu. Sigmund irou-se e novamente a atacou.

Acertando-a com um golpe tão forte que, assim como ocorrera com Tarusa, quebrou seus ossos, da ponta de seus dedos até pouco mais da metade de seu antebraço.

Ele caiu aos gritos de dor e gemidos de prazer.

Não pararei! Não é um desafio, se minha oponente não revida — teimou, ofegante e embriagado, levantando com muito custo.

Althea agachou e tocou o braço, curando-o agilmente.

Ela o permitiu afastar-se e com tristeza no olhar, levantou e respirou fundo, fechou os olhos e derramou uma vítrea lágrima.

Ó! Divina mãe, detentora dos braços que me acolhem em momentos de calamidade — orou, em voz baixa.

O doce perfume do incenso tomou todo o local.

Althea manteve os olhos fechados, abraçou sua flauta, pressionando-a contra seu peito e derramando outra lágrima.

Sigmund a encarou, confuso com o que ocorria, mas não se acovardou e correu para atingi-la novamente.

Desta vez mirou as penas, buscando dificultar a maldita defesa com as mãos que ela executava com excelência.

Ao aproximar-se, sentiu o perfume mais intensamente.

Ele acertou um chute na perna de Althea.

O dano foi mínimo. Ao tocá-la sua energia dissipou. Contudo, o dano, em si, foi extremamente extenso e reverberou em todo seu corpo, causando-o uma dor tão intensa que o levou ao orgasmo físico.

Ele caiu, em um grande espasmo, impossibilitado de mover-se, dado os sucessivos espasmos que seguiram este. A instabilidade, que dissipou a energia do ataque, espalhou-se por ele.

Sua consciência oscilou, tomada por um sono avassalador.

Ambos sentiram a chegada de Aldous, próximo à Althea.

— Senhora, problemas!? — arguiu Aldous, com a voz trêmula.

Althea ajoelhou ao lado do menino e curou, priorizando a perna.

Um clarão tomou a visão de Sigmund. Calafrios percorreram sua espinha e ele sentiu os sentidos falharem.

— Agora pode se render? — sussurrou para o menino, sorrindo.

Estou morrendo? — questionou, observando o clarão sendo substituído por escuridão, restando um feixe de luz distante.

— Sim, mas não deixarei. — Ela o beijou na testa e o pegou no colo. — Aldous, o que faz aqui? — indagou, olhando sobre o ombro.

— Anaideia me permitiu vir — reportou, cumprimentando-a formalmente. — Senti instabilidade no herdeiro e um ataque.

Althea suspirou, rindo da preocupação de Aldous.

— Podemos entrar? — sugeriu, caminhando. — O que acha de ficar para a sesta? Pode tranquilizá-lo.

— Agora não posso negar. É tarde para dizer que estou bem — Aldous apressou-se para pegar Sigmund de seu colo. — O que houve?

— Estávamos treinando — mentiu, rindo.

— Treinando!? — Aldous franziu o cenho, desconfiado.

Ela silenciou, rindo. No grande salão, Aldous deitou Sigmund no sofá e Althea foi ao menino manutenir o desgastado fio de sua vida.

— Pequeno Sigmund não cria em ajuda gratuita, não crê que pode ser benéfico ao nosso povo. Incapaz de ser persuadido, ele sugeriu que decidíssemos o impasse como julgava correto, logo, violência. Apesar de não gostar, concordei — narrou, servindo vinho.

Os sentidos de Sigmund começaram a estabilizar, apesar de a visão permanecer embaçada. Ele levantou, tentando olhar ao redor.

Aldous estava sentado próximo a ele com semblante sério.

— Boa tarde, pequeno monge!

Não sou um monge — retrucou, descontente —, ele é, ou tenta. Nunca quis esta alcunha estúpida.

— Enquanto eu for mais forte, lhe darei a alcunha que quiser! Sente e tome seu vinho civilizadamente. Não tente minha paciência!

Althea o entregou o vinho e rapidamente a revolta se abateu na taça, apesar de Aldous não tremer ou apresentar sintomas fortes.

— Agradeço o comedimento, mas precisa se acalmar mais — disse, acariciando o rosto de Aldous.

Sigmund pegou a taça e seu vinho sofreu da mesma ressaca.

— Ficarei calmo... Acho inadmissível meu herdeiro tentar contra você, mas lidarei com esta vontade esmagadora de torturá-lo e matá-lo — disse Aldous, respirando fundo e tomando um gole da taça.

Uma forma simples de resolver o impasse. Não queria ser verbalmente dissuadido, mas concordei com o embate. Foi justo! — retrucou, fitando Aldous desconfiado, sentindo-o como um inimigo.

— Se esse é o idioma do herdeiro, devo falá-lo. — Althea disse ao mestre. — Não se esqueça que não quebrarei — riu.

Aldous recostou-se, deitando sua cabeça e olhando para o teto. O silêncio pairou pelo salão, enquanto os três tomavam seu vinho.

— Deveria ser mais fácil com monges! — ironizou, quebrando o silêncio. — Diga-me, garoto, o que pretende agora?

Como assim, o que pretendo!?

— O que fará agora, que desrespeitou minha grande sacerdotisa, causou comoção em minha casa, me impedindo de ter um dia de paz?

Agora que ela provou seu ponto a deixarei cuidar de mim.

— Provou seu ponto? O que passa nessa mente doente? — arguiu, enraivecido, mantendo o velho exercício de respirar fundo.

Refleti sobre suas palavras, Althea, a bengali... Não sei viver com outros, não me adaptarei. Sou irascível, pouco civilizado, não sei diferir. Agora que aprendi, gosto de sangue. Alguém como eu pode ser letal ao seu estilo de vida... e sou apenas uma criança.

O garoto riu em negativa, olhando para si.

Piorará rapidamente e entendi não haver melhora. Não sou bom ou compreensivo, não sei ser, talvez nem queira... não nasci para ser domado. Althea é forte, pode lidar e me impedir de protagonizar tragédias — disse, tomando um gole com uma postura muito adulta.

— Está é a cor natural de seus olhos? — perguntou Althea, fitando os olhos de Sigmund, impedindo Aldous de tomar a palavra.

Os olhos mais lindos que ela viu nascer. — Ele abaixou a cabeça, derramando uma lágrima negra. — São parecidas, odeio isso!

O garoto deu mais um gole do vinho, incapaz de conter o pranto.

Como são passivas? O que ganham me tratando como um igual, quando não sou? Estou cansado, morto... Ser rejeitado por Ranna foi um golpe letal, não sinto haver recuperação. As cicatrizes continuarão sangrando e não pararei de machucar... porque me sinto um cão ferido tentando morder tudo que se aproxima!

— Parte do meu dever é cuidar de ti e farei com toda calma e paciência, com todo carinho e amor! — Althea sentou ao seu lado. — Nosso trabalho não é recompensado ou remunerado, o fazemos por amor à mãe divina e à vida que Ela ama. Existem pessoas que ajudam gratuitamente, mas o nosso caso difere bastante.

— Por mais insano que soe, existem! — Aldous ironizou.

— Conheceu algo humano ruim, mas não é tudo! Parte da minha vida me reafirma como é ser humana para meu toque, mesmo gélido, acalentar quem precisa — disse, enxugando seu rosto. — Não peço para não se torturar, mas quero segurar sua mão, amparar suas quedas, cuidar de suas feridas e lhe dar força quando faltar.

Pergunto-me como serão seus olhos, quando me ver correndo ensandecido e ensanguentado — disse, apoiando sua cabeça com as mãos, lembrando-se dos olhos de Ava. — Tantos complexos... tantos defeitos. Lutei tanto! Combati tanto contra mim mesmo.

— Assim não vencerá — disse Aldous. — Combater sua natureza não o levará a lugar algum. É o conselho de um mais velho!

E o que faço? Deixo acontecer? — indagou irritadiço.

— A insana crise de identidade o definhará. Aceite-se! O tempo provê maturidade. Apesar de odiar, seja paciente. A personalidade será ferramenta para não distribuir selvageria por aí — instruiu.

O quanto compartilhamos da mesma condição, Aldous? — questionou, desconfiado, franzindo o cenho e analisando o homem.

— Muito mais do que imagina. É natural nós, crianças de Algos, precisarmos descansar num canto da alma, enquanto algo forjado mantém-se consciente. O Aldous que vos fala é o forjado! — sorriu.

Você é tão irascível que parece comigo.

— A agressividade da individualidade contamina... é inevitável! Sou a provável personalidade de um Algos mais instável que já existiu, um óbvio reflexo da interrupção do treinamento.

— Você já não era fácil, não é!? — Althea riu.

— Sem dúvida, somos difíceis, mas tivemos a sorte de optar estar nesta condição! — afirmou Aldous. — O que difere de você.

Como alguém opta por estar preso dentro de si? Tsc...

— Posso sair com ele? — Aldous pediu para Althea.

— Monitorarei à distância. — Ela assentiu.

— Acompanha-me, criança? — perguntou Aldous. — Espero que não se incomode de ser levado no colo.

Sei andar! — respondeu o menino.

— Ainda não como eu! — Aldous riu, pegando-o no colo — Vamos a um edifício moderno e lhe mostrarei algo.

Sigmund observou o espaço ao seu redor ser engolido por escuridão. Um frio intenso habitava o local nulo e Aldous começou a caminhar, cobrindo o corpo do menino com sua energia para protegê-lo do frio, que se intensificava conforme permanecia.

Quando Aldous cessou a marcha, gradualmente, a escuridão começou a ser substituída pelo céu diurno, por barulhos e odores da urbanização. Eles estavam no topo de um edifício de alguns andares.

— Essa é uma cidade — disse, olhando para baixo. — Aquilo correndo lá embaixo são carroças tracionadas por um complexo mecanismo alimentado por combustível fóssil. As pessoas correndo desesperadas estão apressadas para vender seu tempo de vida.

Vender seu tempo de vida? Impossível! — pasmou, confuso.

— Sei soar absurdo, mas é isso! As atividades da comunidade precisam de pessoas e elas são pagas com ouro; esse paga sua moradia, comida, cuidados de saúde e, em alguns casos, até água!

Trocam água por ouro? — abismou-se ainda mais.

— Vendem água da chuva! Tudo o que podem, vendem! Mas, não é o que viemos ver. — Ele sorriu. — Feche os olhos e respire fundo.

Sigmund o fez, incomodado pelo péssimo cheiro da cidade.

— A Loucura é a maior mazela que nos afeta e existe por uma razão... o ar faltará e o corpo estremecerá. Concentre-se!

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