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 — Criança, preciso que se acalme. — Althea aproximou-se de Sigmund. — Respire fundo. Você ficará bem! — Sorriu.

Ela observou o corte no rosto do menino, feito pelo bojo da taça. Tomou a base da taça do menino e o abraçou, pegando-o no colo.

— Concentre-se na minha voz! — sussurrou Althea, pondo a base na mesa. — Encheremos os pulmões de ar... e... soltaremos o ar...

A mulher respirou devagar, estimulando o menino a copiá-la. Sigmund deitou a cabeça em seu peito, repetindo o exercício devagar.

Quando o menino acalmou, Althea silenciou. Pegou sua flauta e tocou uma canção para adormecê-lo. A canção era calma, carregava passividade e tranquilidade, junto a doce esperança de dias melhores.

Por toda a sesta ela tocou, confortando o menino e a si.

Ao fim da sesta, todos começaram a assumir seus lugares, estranhando a desordem, e Dieter foi quem se aproximou.

— Mãe, está tudo bem? Algum ferimento precisa de atenção?

— Está tudo bem. Posso pedir sua ajuda? — pediu Althea.

— Ajudo. Poderia ter chamado antes, mãe — disse, preocupado. — Vá ao Grande Salão, eu cuido das coisas aqui...

— Agradeço! Irei com Sigmund ao Grande Salão. Agora que estão acordados, chamarei, se precisar. — Ela sorriu, levantando.

No grande salão, Althea o deitou no sofá. Separou algo para ele vestir e seguiu para tomar seu banho.

Com uma intensa dor de cabeça, ele acordou e manteve os olhos fechados. Voltando do banho, Althea sentou, acariciando seu rosto.

— Boa tarde, pequeno Sigmund. Descansou bem?

— Sim, Althea Gyi. A cabeça dói, mas passará. Desculpe quebr-

— Não se preocupe. A sesta findou. Há um quíton na cama, se banhe e troque. Farei um chá para a dor — sorriu, beijando sua testa.

Sigmund se banhou e voltou ao sofá. Althea retornou com duas chaleiras e xícaras sobre uma bandeja, a descansou à mesa e o serviu.

— Beba! Ajudará. Não posso acompanhar, pois receberei irmãos.

— Aldous Gyi está vindo? — perguntou o menino.

— Ainda não. Sei que Ranna era uma de algumas pendências.

— Se ele tem outros para ajudar porque não enviá-los?

— Algumas almas podem ser difíceis. Para evitar problemas, o mais experiente da horda assume, ou seja, o guardião ou um dos três filhos mais velhos. Assim, mesmo havendo embate, o trabalho não sofrerá. — Althea serviu-se da chaleira, que tinha um cheiro peculiar.

— Com a falta de limitadores deve ser difícil, eu imagino...

— Mais difícil com aqueles de maior bagagem, como Ranna. Nesses casos, é inteligente que o guardão vá. A sétima escadaria tem um trabalho difícil, já que dificilmente as almas estavam buscando a morte. Fique à vontade para ficar ou voltar ao seu quarto.

— Obrigado, Althea Gyi. Posso deitar aqui?

— Vá ao quarto. O silêncio propiciará um melhor descanso.

Althea o acompanhou, deitando-o, cobrindo-o e saindo. Sigmund logo dormiu, acordado por Althea apenas para a refeição.

No jantar, ele observou a ausência de algumas moças, mas não foi curioso. A refeição foi silenciosa e, ao fim, após cumprimentar todos, ele foi ao próprio quarto, onde demorou, mas dormiu de novo.

O menino acordou cedo, se banhou e foi ao salão principal, onde Althea conversava com alguns rapazes e moças.

Lá fora, o céu ainda estava negro.

— Bom dia, pequeno Sigmund! — Althea sorriu, convidando-o a sentar-se próximo. — Acordou bem cedo! Descansou bem?

— Sim, Althea Gyi. Bom dia! Creio que dormi muito ontem. A senhora não deveria dormir também?

— Dormimos pouco, bastam quatro horas para descansarmos.

— Parte de ser meio vivo, meio morto... — O menino refletiu. — Ser um ceifeiro tem suas óbvias vantagens.

— Se me permite, ceifeiros encerram a vida, apesar de podermos fazê-lo, priorizamos guiar almas — corrigiu Althea.

— Desculpa, Althea Gyi. Não quis ofender.

— Esse Gyi que acompanha o nome... o que é? — perguntou.

— É para demonstrar respeito. Tem outros, mas não os memorizo, então assim é mais fácil e aceitável.

— Arcaico. Hoje é usado na confecção de nomes — disse Samina.

— Agradeço aos dois pela explicação!

— Como parou aqui? Problemas? — Sigmund arguiu Samina.

— Não tinha família ou casa. Era um momento sombrio, então quando tive oportunidade, abracei — explicou. — Não trabalho nas escadarias, mas gosto do trabalho no Nepal. Eu era só e hoje tenho família, irmãos, espalhados pelo mundo. É maravilhoso! — Sorriu.

— Não se incomoda de estar meio morta?

— O povo lutava e eu era criança. Faminta, sedenta, cansada, amedrontada, desesperada. Fui meio morta e sou meio viva! — riu.

— Faz sentido! — Ele concordou.

— Felizmente, auxiliamos alguns meio mortos no mundo com um pouco de vida. Paradoxal! — Althea riu.

— Não tenho família, nem um lugar — pensou o menino. — Creio que nunca tive família... que nunca pertenci a Aakash!

— Não teve mãe ou pai? — perguntou Samina, curiosa.

— Claro, nasci... mas, depois... não. Não sei quem foi meu pai e Ranna estava muito ocupada para ser mãe.

— Espero que fique — convidou Samina. — Nossa mãe é ótima!

— Quero ficar... Althea Gyi é boa. Não sei quem é Macária, além de deusa da boa morte, mas, se acreditar que devo, a ajudo também.

— Macária é filha de Hades, deus do Submundo. Apaixonada por Tânatos, deus da morte violenta. Um amor distanciado pelo dever. Ela não guerreia, mas, se precisar, investimos tudo para vencer.

O menino se ajeitou para ouvi-la e ela seguiu:

— Seu amor pela vida é inigualável e, por Ela, cuidamos dos nossos e de nossos deveres, para que, mesmo pouco, impactemos positivamente em tudo — dissertou Althea. — Ela nos ensina amor e zelo por toda vida deste vasto mundo. Ela rege nossa pequena utopia.

— É estranho, numa utopia o treino marcial não é necessário...

— Como protegeremos nosso Elísio, sem estarmos prontos para a guerra? — Althea indagou. — Enquanto houver guerra, podemos ser atingidos. Tratando-se de Macária, não afrouxamos as medidas. Quando nosso trabalho frutificar, cogitaremos a desmilitarização.

— Concordo. Não há paz, se alguém luta. — Ele afirmou.

— Sentem fome, dor e sede? — Sigmund perguntou, se recostou, cruzando a perna e pondo a mão no queixo com seriedade na face.

— Sim. — Althea riu do quanto ele pareceu Aldous. — Apesar de comer, beber e dormir acontecer com quantia e frequência menores; sentimentos e sensações são fortes. Somos passionais, exigindo um diário exercício de autocontrole para manter a calma.

— O mitridatismo está incluso em suas práticas?

— Conhecemos. Alguns guardiões usam nos treinamentos, mas sua prática não é popular sendo proibida aos nossos mais novos.

— Os aprendizes não são mais novos!?

— Ao dizermos irmãos mais novos, estamos falando do povo que vive aqui no plano vivo sob nossos cuidados — explicou Samina.

— Entendi. Terá algo similar para me tornar como vocês?

— Não. Quando chegou, sua situação era crítica! Aldous e eu restauramos parcialmente o fio de sua vida, dando-o algum tempo.

— Não me resta muito tempo de vida, então...

— Ainda conseguirá viver mais quinze anos, contanto que tenha uma vida normal, baseando-me no normal humano, claro!

— Nossa! Podem ver quanto tempo de vida me resta!? — Sigmund observou seu corpo em busca de indícios. — São perigosos!

— Somos inofensivos. — Althea sorriu gentil. — Tornar-se como nós, não exige usar venenos... pelo contrário, às vezes, exige que abdiquemos de venenos que nos assolam. Em seu caso, como uma criança de Algos, as coisas serão intensas, mas não é o momento.

A manhã chegou e todos se reuniram. Sigmund teve duas horas de aula e encontrou Samina para treinar. Ela aguardava com um bastão em mãos. O bastão parecia de um bambu enegrecido.

— Vamos? — Ela acenou ao vê-lo, sorrindo.

Eles seguiram à floresta, onde ela lhe exibiu o lathi khela — uma luta com vara, originária da Índia e Bangladesh —, antes de convidar Sigmund, que estava ansioso para vê-la usar o estilo.

Combateram por uma hora, mas encerraram cedo.

— Não consegue usar o chi para combater? — Ele indagou.

— Não uso para não ferir, não costumo treinar mais novos. Aqui, Asah, Uma, Gwendalyn e Dieter são os mais experientes nisso.

— Entendi... Por que Grande Cemitério? Onde estão as estupas?

— Estupas não são um hábito, mas mostro o porquê. — Samina levantou e rumou a entrada do templo. — Não enterramos os mortos, como deve saber, cremamos. Aqui no Grande Cemitério, guardamos a memória de muitos guerreiros sagrados de outros deuses.

— Guerreiros sagrados de outros deuses?

— Sim. Assim como Aldous é um servo próximo da mãe divina, outros deuses também têm seu secto, são guerreiros sagrados.

Seguindo a única estrada, chegaram numa campina com muitas lápides. O espaço entre elas era pequeno e nomes de guerreiros estavam entalhados nas pedras. Algumas portavam belos epitáfios.

O local era gelado e os lobos circundavam ativamente.

— Nossa. Lidaram com estes guerreiros todos!? — Ele pasmou.

— Não! — riu. — Não os matamos, só fizemos as cerimônias devido a um tratado que nos permite cuidar de finados em solo grego. Com ou sem guerra, garantimos que eles tenham suas honras.

A estrada cortava a campina. Sigmund observou tudo. Os motivos nas lápides eram diversos. A maioria dos escritos era grego, mas haviam outros idiomas, até mesmo o páli.

— Nossa. Por isso, Grande Cemitério! — exclamou, perplexo.

Haviam lápides com flores vivas, evidenciando visitas recentes.

Outras, tinham flores mortas com pétalas ressequidas ao chão.

Outras nem tinham sinais de visita há prováveis muitos anos.

Samina se divertiu vendo as reações de Sigmund.

— Gostou? — perguntou, voltando a entrada do templo.

— Maravilhoso! Tínhamos estupas para os ancestrais ao redor da vila. Nunca fui, mas sempre quis saber como era dentro!

— Não permitiam a visita?

— Só não fui mesmo! Não sei se deixariam... e foi bom. Imagina ficar com raiva!? As coisas teriam ficado horríveis bem rápido.

— Parece que foi ruim mesmo...

— Terrível! Tomara que estejam mortos! — Ele amaldiçoou.

— Não sei o que causou tanto ódio e rancor, mas alimentá-los não é sábio. Quando permitimos que fiquem, agem como veneno. Se percebi bem, você odeia a prática de se envenenar, não é!?

— Não sou como Ranna! Não estou me envenenando.

— Desvie a energia do rancor e do ódio; chore, treine, estude, se torne melhor. Enquanto guardar, eles o devorarão! — aconselhou. — Amanhã partirei. Não sei quando nos veremos de novo, mas quero que se torne esse ser maravilhoso que parece destinado a ser. Enquanto estiver fora, orarei por ti. Pense com carinho, tudo bem?

Samina entrou, deixando-o em silêncio. Ele ficou parado, refletindo, mas despertou dos pensamentos ao lembrar do banho. Ao fim, se juntou a todos. Ajudou com a louça e foi ao grande salão.

— Posso me juntar? Quero praticar com a escrita. — Ele arguiu.

— Sempre pode! — Althea sorriu, convidando-o. — Se tiver dúvidas, pergunte. Pode fechar a porta, pequeno? A sesta iniciará.

Ele o fez e sentou para estudar, não perguntou muito, pois ainda estava memorizando as letras. Após uma hora de estudo, ele entrou em meditação, refletindo sobre as palavras de Samina.

Althea apenas observou.

Findada a sesta, o menino encerrou sua meditação e dirigiu-se à cozinha onde Dieter e Karrick estavam preparando a refeição.

— Podem ajudar? — Ele pediu após cumprimentá-los.

— Claro, o que precisa? — perguntou Karrick.

— Soube que Dieter Gyi pode ajudar com treinamento. Queria saber se pode me ajudar — pediu, cumprimentando-o marcialmente.

— Fico lisonjeado! — Dieter sorriu. — Hoje estou ocupado, mas me organizarei para treinarmos após as sestas, o que acha?

— Obrigado — cumprimentou Sigmund, saindo da cozinha.

No salão principal, cumprimentou Gwendalyn ao chegar.

— Gwendalyn Gyi, pode ajuda no treino após a refeição noturna?

— Sim, pequeno. Fico lisonjeada. Espero poder ajudá-lo antes de Algos. — Ela ficou surpresa. — Usamos uma hora após o jantar.

Sigmund concordou e seguiu ao corredor dos médicos. Bateu na primeira porta à esquerda, atendido por Aseth.

— Olá, jovem. Podemos ajudar? — cumprimentou Aseth.

— Estou procurando Uma Gyi.

— Pode entrar, veio ao quarto certo!

Sigmund entrou e os oito estavam reunidos. O quarto era exótico. Havia um grande colchão retangular de areia ao chão, ocupando metade do quarto, onde todos estavam sentados.

Com exceção de um lado, o colchão era cercado por uma estrutura de madeira na altura de uma mesa de centro, onde livros e papéis estavam junto aos instrumentos e canecas de água ou vinho.

— Uma, visita — anunciou Aseth, entrando com o menino.

— Eu!? — perguntou, olhando-o com seus belos olhos verdes.

— Sim, Uma Gyi. Pode me ajudar treinando, pode ser cedo...

— Claro, jovem... — concordou, franzindo o cenho.

Sigmund voltou ao salão principal para a refeição noturna. Ao término, foi até Asah, usando do cumprimento marcial, ele pediu:

— Asah Gyi. Como Samina Gyi vai embora, quero pedi-la para me ajudar com o treinamento após a refeição da manhã.

— Estando livre, ajudo sim! — Ela sorriu, acariciando seu rosto.

— Obrigado. Boa noite! — Sigmund correu ao ver Samina indo ao quarto. — Samina Gyi, obrigado. Boa viagem e boa noite!

— Obrigada, Maung Sigmund! — Sorriu, cumprimentando-o. — Foi uma honra conhecê-lo! Que Macária lhe dê sabedoria! Não sei porque chora, mas desejo que sorria genuinamente. Cuide-se!

Sigmund sorriu e voltou ao quarto para descansar, preparando-se para a nova rotina de treinamento.

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