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Epílogo II

Epifron Zarina, Grande General

A terceira conta, querido eu, tem o nome Epifron Zarina.

Filha de Algos Jamon. Irmã de Jamon. Conosco desde a infância, é bálsamo para nossa dor, âncora para nossa sanidade. Muitas vezes tirou nosso sono, mas sua risada no quarto bastava para descansarmos.

Apaguei seu sorriso.

Não, ela não parou de sorrir; mas já não é um sorriso leve. Vejo cansaço, ela esconde mal e eu só finjo crer. É justo suportar suas mentiras, frente às mentiras que conto... ou minhas omissões.

Zari é fiel e leal. Creio não haver general como ela e a amo demais! É implacável. Sua convicção beira a cegueira, falando apenas de quem se tornou. Ela personifica tudo que há de preciso, conciso, perfeito.

Perfeição que suprimi.

Ela lidou com devaneios de divindade, surtos, quedas... lidou com meu conflito interno — mais intenso no treino! —, com o mau humor anterior aos surtos e até com minhas lâminas.

Ela lidou, sorrindo, e ainda cuidou de minhas feridas ao fim.

Zari não erra e não a merecemos; não merecemos seu amor como irmã, sua servidão como general. A sétima escadaria tem uma ótima guerreira, mas torno tudo pior! Ofusco sua capacidade... é lastimável.

O desdém esteve na relação com Zari. Diria que os resquícios da queda não pararam de vazar, o que me faz quebrar tudo que toco!

Mantive o ímpeto de Zari aceso a todo momento. Inflamei sua sede por sangue... por isso seu sorriso escureceu. É mais sanguinário do que meramente feliz. Muito mais sádico do que inocente.

Esta conta tem Zarina cravejado porque carrega minha decepção como pai, mas principalmente a decepção como ser. Não fui digno de metade do que ela me ofereceu; não lhe dei o que hoje julgo o mínimo.

Mesmo agora, sou covarde para dar-lhe a verdade e a manterei na guerra que comecei. Morrerei e a deixarei com a obrigação de liderar a escadaria, afinal, não há herdeiro! O direito de usar da divina sabedoria para realizar projeções a frente me foi tolido e não sei como ela lidará.

Se tiver a oportunidade de encontrá-la, não o obrigarei a fazê-lo, mas, gostaria que a entregasse a honestidade que ela merece.

Gostaria que cuidasse dela por toda sua vida.

Nesta conta, caro eu, com pesar, devolvo-lhe minha dor emocional.

Ela cristaliza-se usando minha angústia quanto ao futuro de Zari e da sétima escadaria, consolida-se na admissão de minha incapacidade, no limiar da frustração que me traz incessante pranto.

As lembranças são dignas de repúdio e quero que reaja assim.

Essa conta carrega mentiras, omissões e manipulações. Todo ódio e Loucura que instilei até apagar o sorriso de Zari, cobrindo-o com presas de um descontrolado animal; cobrindo-o com sangue, sadismo, lascívia.

Se tivesse que atribuir um pecado a essa conta, chamaria qualquer rubra impetuosidade contra uma inocente alma. É um nome grande que define como me sinto enquanto o corpo arrepia pela lembrança de tudo.

Aqui podia estar o pecado da fracassada paternidade, mas deixarei para a conta dedicada a horda. Peço para ser melhor com todos ao seu redor; quando indiferença for o que sentir, tenha, ao menos, decência para lembrar-se que tuas ações refletem no todo.

Basta você odiar para outros odiarem.

Lembre-se e, em instantes, guerras podem começar ou terminar.

***

Horda, um Insano Amor Decadente

A quarta conta carrega a Horda. Poderia ter feito uma para cada um, mas o sofrimento que os impus é o mesmo e recordar-me de todos manifesta meu pesar por agir contra a família que me foi entregue.

Como Algos, devo zelar pelos sétimos. Não fui falho, fui hostil. A horda tem o mesmo fervor e lealdade de Zari; servem-me com a mesma intensidade. Amam-me como pai e os amo mais do que sei expressar.

Não precisamos falar do maldito desdém.

Falemos do maior pecado que cometi contra meus filhos: eu, Algos Jamon, incitei a Loucura dos meus para ter soldados sanguinolentos. Foi tanto ódio, insanidade, que alguns têm sequelas que não pude curar.

A Loucura, usada na guerra do plano vivo, foi pretexto para ataques armados à décima quarta escadaria... Usei sua Loucura para me favorecer politicamente, como ferramenta de manipulação da bondade e empatia de outras escadarias.

Instilei Loucura mais do que posso contar, crendo justificar. Acredite, caro eu, a citricidade corroendo-me evidencia o quão nocivo é.

Nesta conta, devolvo-lhe meu sofrimento frente a tudo que causei; as boas e más memórias com a horda. Também devolvo-lhe as formas de manipulação da Loucura que estudei, desenvolvi, apliquei ou arquitetei.

Felizmente, isso inclui entregar-lhe as muitas formas de cura.

Esta vilania contra os meus preencheu-me com um intenso vazio. Para lidar com este vazio, produzi conhecimento.

Aqui fica a fracassada paternidade que se deu conscientemente; num insano devaneio que me levou a crer que os ganhos a longo prazo valiam o sacrifício da integridade dos meus.

Quero pedir-lhe que seja melhor, meu querido eu. Aconselho a usar das memórias que adquirir para aprender tudo que não deve concretizar contra os seus. Principalmente se tem o dever de protegê-los.

Infelizmente, somente arrepender-me não é suficiente para curá-los. Não posso usar lástimas como bálsamo para aquilo que os machuca e vejo-me impotente mediante ao dano que causei.

Nunca ceda às insanas ideias que dizem-lhe compensar.

***

Maija, Líder e Amada

Aqui, caro eu, está o nome Maija, grande Sacerdotisa Viva.

Irmã. Amante. Mãe. Amo Maija incondicionalmente.

Hoje, por ela, mataria e morreria; mas nem mesmo ela foi poupada. Do contrário, diria que foi quem mais sofreu, apesar de não ter sentido.

Numa reunião com Macária e Nous barganhei sua situação. Foi-me satisfatório, impedi uma punição à Maija, que não tem culpa. Seu castigo cairá sobre nós, o que trará mais sofrimento aos nossos.

Não digo que ela estava completamente fora de si; mas sou inteiramente responsável pela chama que comburia nos olhos de Maija quando, em meio a reuniões, ela levantava sua voz ou suas armas.

Maija nunca foi passiva, mas alimentei esse ímpeto.

Entreguei-me à atração que o elo confere; conquistá-la não foi difícil. Todo Algos está a um passo. Não digo que foi apenas manipulação, amei e amo! Naquele momento, pensava que, por esse amor, eu deveria usá-la — agora sei ser deturpado em demasia!

Crendo que a salvaria da Loucura de Anaideia, precisava usá-la.

Esta conta tem Maija encravado por carregar a lembrança dela.

Sempre que, enquanto envoltos num tântrico e apaixonado transe, lembrei de instilar mais ódio. Quando a envolvendo nos braços, que deveria usar para guardá-la, alimentei o ímpeto guerreiro latente e o direcionei, aumentando as tensões entre as Grandes Sacerdotisas.

Eu, Algos Jamon, causei o atrito entre as Grandes Sacerdotisas.

Sou perpetrador de um grande crime contra Macária, pois, usei do amor de mãe e mulher que ela nutria para ter favorecimento político, apoio militar e, obviamente, benefícios sociais.

Devolvo, querido eu, a frieza que me levou a tomá-la, amá-la e usá-la; toda insana indiferença que me permitiu ser tão vil! Imploro-te, nunca o faça! Nada muda. A dor não parece ter fim.

O pecado desta conta é grande. É um pecado contra o amor... contra Macária, Sua benevolência e gentileza... contra mim mesmo. Sempre que senti-la aproximar-se, agarre-se às memórias dos seus.

Não os solte! Tampouco se permita abandoná-los.

***

Epidotes, Amor Fraterno além do Tempo

A sexta conta carrega Epidotes. Grande amigo, irmão e sacerdote.

A relação com Epidotes, inicialmente, fora conturbada, afinal, vivi a morte de sua mestra. Em meio as confusões da infância, eu só sabia odiá-lo porque queria que ela estivesse na oitava escadaria.

Senti o luto, mesmo não tendo conhecido-a nessa encarnação. Esse caos me levou a ser cruel com a oitava escadaria; incluindo a confecção de uma descredibilização que os causou punições injustas.

Mesmo com o ódio recebido, Epidotes não hostilizou. Mesmo quando o feri, conduzindo-o a duvidar de si e a sentir culpa pela morte de sua mestra, ele se manteve fiel a si, a Macária e a mim.

No tenho palavras para expressar o quanto significa para mim...

Essa conta tem Epidotes cravejado porque, uma vez mais, Epidotes esteve por mim e me salvou. Creio que ela realizou um trabalho tão bom que seu bem-querer manifestou-se em seu aprendiz.

Nessa conta, futuro eu, devolvo as lições aprendidas com Epidotes, as amargas lembranças da negação que tentei impôr-lhe — felizmente, não consegui! —, mas também devolverei a ti a lembrança de quando descobrimos o amor por um irmão.

Epidotes ajudou a construir o japamala. Cuidou... e me deu colo!

Meu pecado aqui foi somente a prepotência frente ao exímio sacerdote que ele é. Talvez tenha me sentido ameaçado, agora não sei e pouco importa. Nada justifica tentar quebrar uma alma como Epidotes!

Se puder, construa um bom laço com teu Epidotes.

É muito valioso e pode nos salvar de nós!

***

Povo, Irreais Razões de Viver

A sétima conta carrega a palavra Povo. Tudo começou com essa palavra e as manchas brancas espalhadas pela sétima escadaria são, agora, pura manifestação das muitas vidas que ceifamos de nosso povo.

A guerra entre os vivos despertou muitos debates na escadaria.

Todos queriam a passividade, dosar mortes, receando gostar.

Presumindo que a Loucura de Anaideia a faria enviar sacerdotes a morte, após um concílio acalorado, regado a ameaças e um forte surto de Pseudos, assumimos a responsabilidade pelos conflitos mais complexos.

Usando a Loucura da horda para lidar com muitos, nada sobrevivia. Espalhávamos sangue indiscriminada e descontroladamente.

Felizmente, cegos pela Loucura, não se lembram. Ao cuidar, me precavi para remover essas lembranças — apenas um dano passageiro à alma, matematicamente mais viável! Sim, sei ser meu egoísmo de novo.

Zari sempre lidou com semiconsciência facilmente, logo não esquecia tão fácil. Os problemas advindos da dor de tirar suas memórias só ocorreram uma vez. Depois nos adaptamos, pois, somos sétimos!

Esta conta tem povo cravejado, pois, no fim, são sempre vítimas de nossos insanos anseios. Poupe-se de tamanha fadiga, querido eu.

Negue esse sofrimento desnecessário. Não seja eu. A punição não é boa e as manchas do luto ficarão na escadaria diariamente até minha morte para lembrar-me que cada uma dessas vidas fui eu quem ceifou.

Seria mais fácil lidar, se culpa não me afogasse! Enfim... um fardo que antecede o castigo divino que me aguarda pós-morte.

Nessa conta, preciso que respire fundo, se aprendeu a lidar com a Loucura, concentre-se para fazê-lo. É uma conta com sangue e lascívia.

Guarda minhas memórias do conflito, o rosto dos mortos, inimigos ou aliado... o sabor de seu sangue... o timbre de seus gritos! Será amargamente prazeroso... contenha-se, se precisar, banhe-se depois.

Aqui o pecado é fácil de pôr em palavras, porém, deixa como herança um fardo para se carregar: o desdém com a vida que me levou a chacinar vilas inteiras... junto a meus filhos, ensandecidos por mim.

Não devo repetir que está proibido de fazê-lo, não? Se a vida perder beleza, procure ajuda. Não passe por isso só, não fique só.

A sétima casa é, de longe, o lugar onde sempre encontrará alguém que conhece tuas angústias, alguém tão solitário que também necessita de companhia. Não é um pecado compartilhar sua dor, na casa da dor.

Pecado maior é omiti-la e deixá-la atingir todos sem nem querer.

***

Algos, um Mestre e uma Rubra Esposa

A oitava conta carrega o nome Algos.

Primeiro, Algos, meu mestre; que estaria decepcionado e frustrado, se soubesse de meu péssimo desempenho. Não cumpri as expectativas.

Quando observei a sombra da Loucura de Anaideia pela primeira vez, fui preenchido por uma ânsia, que pouco compreendi; a arrogância perverteu tudo e soprou votos de heroísmo em meu ouvido.

A sétima escadaria é, muitas vezes, vítima de excessos da Loucura que a acomete; observar enquanto parte da horda, me enlouqueceu e o conflito iniciou! Não podia deixar... julgava-me forte, melhor preparado...

Estúpido! O maior problema desta guerra não é seu aspecto físico ou o conflito; mas o conflito interno, somos nosso maior inimigo, não somos confiáveis e, por isto, sempre precisamos duvidar de nossas ações.

Não se vence deixando um legado de destruição. Isso também significa derrota. Nunca é vitória, se o preço foi a vida dos seus ou seu amor e bem-estar. Não será vitória, se os seus pagaram.

É simplesmente impossível chamar vitória! Contudo, essa conta tem Algos cravejado por ela. Quem me deu lucidez para enxergar além das não sandices. Algos foi mais leal a mim do que eu para com ela.

Agora, no fim, tenho poupado-lhe; numa vã tentativa de confortá-la, frente ao sofrimento que, vestindo minha vontade, ela causou.

Como Algos, outro dever é ser bálsamo àquela que já sente dor, mas falhei miseravelmente e a machuquei mais. Causei uma dor que nem mesmo a personificação da dor felicitou-se ao sentir.

Mesmo impondo minha vontade, Algos nunca me deixou.

Seu púrpuro brilho nunca perdeu cor e, apesar de bálsamo a mim, lembra-me da óbvia diferença entre nós. Sua risada ainda se apresenta, alimentando minha culpa por ser algoz por tanto tempo.

Conversarmos e ela foi paciente, amiga, companheira, confrontou minhas convicções. Cansado, no limiar da sanidade, ela me devolveu razão. Parte de meu erro, foi nunca parar para questionar ou consultar.

A paz que sinto, agora, é perturbadoramente incômoda.

A convicção fluindo nas veias, o anseio por ser melhor, digno, é alimentando por essa indesejada paz e, talvez, torne-se combustível para concretizarmos algo bom pela primeira vez em nossa existência!

Nesta conta, infelizmente, o devolverei as lágrimas de Algos.

Toda dor que a causei e também me afligiu. A insanidade alimentada em mim ao ferir aquela que não devia. Também há a mais pura manifestação de amor que existe entre daemon e sacerdote.

Ela consolida agápe e pragma.

Compreender Algos e sua atribuição junto a Macária deu-me outra perspectiva, mínima chance de respirar em busca de um propósito que não fosse destruir, afinal destruir é muito fácil. Tudo tem esse potencial.

As forças para construir são difíceis de alcançar. Edificar é muito complexo, incômodo, demorado; mas o único esforço digno de atenção.

Aqui, a prepotência frente a uma ilusória falta de meios é o pecado. Pois, Algos nunca foi embora, sempre esteve aqui; sempre tentou nos alertar, mas ignoramos, "não precisávamos!". Seja prudente, querido eu.

Confie em todos que tem verdade no olhar ao oferecê-lo ajuda. Não somente confie ao aceitar ajuda, mas se sentir confusão, tristeza ou até felicidade, compartilhe. Parece frívolo, mas é importante. A diferença entre ser soldado e ser vivo reside em apreciar a vida com outros.

Na apreciação que habita a simplicidade dos atos.

Viver é meramente sentir. Soldados não sentem!

Eu, Algos Jamon, fui soldado! Não obstante, quero que viva...

É possível compôr uma força militar e viver.

É inadmissível permitir a guerra remover-te de ti. Viva!

***

Tu, Aquele que Serei e Desconheço

A nona e última conta tem seu nome.

Cessei os preparativos da reunião com Anaideia para escrever. Zari acaba de sair do quarto, alheia às atribulações que hão de chegar logo.

Numa franca e honesta conversa com Macária, disse tudo que fiz, como e porquês. Tirar lágrimas de um olhar tão gentil foi impactante; trágico. Entre amanhã e a próxima encarnação, as punições iniciarão.

São tantas que me reservo o direito de não mencioná-las.

Macária permitiu guardar as encarnações, que não chegarão aos degraus, das memórias. Isso manterá a incolumidade dos locais onde encarnarmos. Meu objetivo, agora, é tirar Anaideia do poder!

Pressionei Anaideia e a levei ao limiar da Loucura.

As consequências serão drásticas. Para garantir a estabilidade dos degraus, ela deve cair e eu serei o alvo. Detentora de tanto conhecimento, ela agirá, podendo até nos afastar de Macária por tempo indeterminado.

Contando que sua última ação será contra mim, preparei muito, até Nous sabe de meus intentos. As hostilidades entre sétima e décima quarta escadaria não devem intensificar; mas a relação nunca será positiva. Isso, caro eu, é um fato; uma certeza que carrego intimamente!

Saturei a relação, apodreci; disso não me arrependo.

Se um sétimo for tocado por aquilo, não há como lidar!

Lascivamente, tomei da Loucura da Sagacidade, da Mentira, do Perdão, da Faminta Luxúria, da Descontrolada Insolência, da Intensa Decadência, da Aflita Ansiedade, do Inconstante Anseio, do Entusiasmado Impulso Criativo e da Graça.

Mesmo consumi-las diariamente, junto a nossa companheira da Dor e do Sofrimento, não me permitiu entender — ou enxergar — as consequências de tomar da Loucura da Crueldade e do Despudor.

Essa conta tem especialmente tu.

Pois, nela há muito conhecimento, muitas memórias de minha vida que o impedi de acessar numa tentativa de evitar que tivesse ferramentas para ensandecer ou corromper em treinamento.

Um acordo com Tânatos e Macária garante que os conhecimentos do japamala, usados contra as escadarias, será punido por Ele. Tudo que diz respeito a mim, usado contra Ela ou os seus, é alta traição.

Confio em ti e não espero que falhe consigo, tampouco com Ela.

Nessa conta, estão pormenorizados os meus diferentes meios e métodos de manipulação. Todas as jogadas políticas que arquitetei, concretizei, elaborei, ou apenas projetei em meus devaneios. Todas as aplicações da insana sabedoria no jogo de tabuleiro que foi minha vida.

Aqui, caro eu, me encerro. Devolvendo-lhe parte de ti. Entregando-lhe a pior parte de nossa punição: carregar as trágicas memórias com o voto de jamais sermos assim novamente.

Os pecados dessa conta são: o suicídio passivo, que nos envolveu durante essa encarnação, e os assassinatos por mera ignorância e confusão que perpetraremos nas encarnações que me sucederão.

Com um gesto tão simples como escrever ou suprimir tais memórias e informações, instaurarei sofrimento em nossos futuros eus.

É possível que não tenha saído ileso para chegar aí; é possível que o amálgama odioso tenha crescido nas encarnações anteriores a tua.

Pode ser que a chama, alimentada pelo vácuo da censura, explodiu em ti. Guiando-o a ceifar vidas de amados, de inocentes...

Infeliz e simplesmente, pode não ter conseguido, assim como eu, lidar em algum ponto de sua existência... Contudo, felizmente, caro eu... apenas lhe faltavam ferramentas... não se culpe... melhorará!

Toda culpa me pertence porque jamais sofri com a ausência de meios. Apenas deixei-me levar, seduzir... deixei-me. Macária, em sua benevolência, me permitiu expiar; abraçamos, mas eu não tenho perdão.

Eu, Algos Jamon, nego o perdão que me foi, e será, oferecido; porque essa dor me lembrará de tudo que não quero me tornar. No dia que se permitir, em meu nome, aceitar perdão, saiba ser mentira.

Nunca acontecerá. Não posso permitir que o conforto do perdão traga-me o relaxamento necessário para novamente falhar!

Espero que seja o melhor de si, caro eu.

Que extraia desta pobre e estúpida encarnação, o melhor para si.

Quero que sirva Macária com todo o coração, corpo e alma, pois entendo agora que os grilhões de Epidotes, que tanto menosprezo há duas encarnações, são... na verdade, âncoras!

Precisamos desta âncora. Você precisa desta âncora.

Que Macária sopre bons ventos na sétima casa. Que permita a ti, sétima criança, guardar e proteger Sua divina vontade pela eternidade.

Que a dor da existência, caro eu, possa comburir tua vontade. Permitindo-lhe, aos justos, entregar benignidade e ao que faz sangrar, entregar a Boa Morte com brutal serenidade.

Tome, em nome de nossa mãe, de toda necessária iniquidade de tua sociedade para manutenir os sacros laços de irmandade que sustentarão por eras, sua longanimidade!

E cairás... infelizmente, cairás. Pois, da insanidade voltarás a tomar, rubras lágrimas derramarás, mas, por Ela, nossa Boa Morte, tenho fé que levantarás. Seu belo nome, honrarás.

Da sétima família, tirarás sustento para tua vontade; pois, agora, na flor de tua mocidade, estás pronto para entregá-La toda tua assiduidade, acuracidade e idoneidade.

Nos braços da mãe, descanse tua sanidade e santidade; vista austeridade e perversidade, jurando entregar expiação para a vida, uma vez mais, conhecer incolumidade.

A punição chegará, lhe tocará e em nome da equidade e prosperidade, a aceite com impessoalidade, abdicando de tua integridade e racionalidade para o bem da unidade.

Quando ventos soprarem sobre a sétima casa, adversidade, resista, por nossa mãe, resista! Pois, sei que em tua fé, há perenidade. Em teu coração, intangibilidade!

Mantenha nosso eterno voto a independer da exequibilidade; pois, és sétimo e desconheces a impossibilidade. O limite de tua vontade, caro eu, por Macária, reside no fim de Sua deidade.

Marche, sétimo! Aos confins da existencialidade empunhando crueldade. Vestindo a tão doce e amada Complexidade. Não obstante, a toda boa e ruim tempestividade, Siga com nosso eterno voto, à nossa mãe, nossa Macária, nossa Unicidade!

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