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Epílogo

Georgiana estava tão distraída admirando o meigo rostinho de Elliot que demorou a perceber a aproximação da diligência. Os cascos dos cavalos no chão e o impacto das rodas que guiavam o veículo fizeram-na olhar para a frente.

Dentro da carruagem, além de Jane e Bingley, ela viu um rosto muito conhecido, que não via há quase um ano. Estava mudado, com uma barba bem aparada e um olhar um pouco mais tristonho e amadurecido, contudo a irmã de Darcy não tinha duvidas: tratava-se de Richard.

Georgiana desceu alguns degraus da entrada da casa para vê-lo melhor. Enquanto isso, Elizabeth — que observava tudo da sacada do quarto — descia as escadas internas da residência para recepcionar os visitantes.

Ela chegou a tempo de segurar o filho nos braços. O casal Bingley cumprimentou e aproximou-se de Lizzy, e os três presenciaram o reencontro emocionado do jovem casal. Richard aproveitou para erguer a amada no ar, enquanto ela sorria e chorava ao mesmo tempo.

Depois, o jovem viúvo colocou Georgiana de novo no solo. Face a face com ela, ele afirmou:

— Não fazes ideia do quanto senti tua falta. Não houve um dia sequer em que eu não tivesse pensado em ti, por todo este tempo — ele declarou, beijando a mão dela com paixão.

— Digo-lhe o mesmo. — Georgiana confessou, secando uma lágrima com a mão que estava livre.

Elizabeth chegou mais perto deles, dizendo:

— Meu esposo está fora de casa, mas voltará logo mais. Por ora, creio que estamos tempo demais aqui fora. Convido à todos para entrar em minha casa, por favor.

Após o convite da anfitriã, todos passaram para o lado de dentro da mansão.

                              ***
Uma criada levou Elliot para o quarto. O bebê dormia como um anjinho e precisava ser colocado no berço, e assim foi feito.

Os adultos ficaram na sala, conversando.

Algum tempo depois, os sons de outra carruagem foram ouvidos. Assim que abriu a porta, o senhor de Pemberley cumprimentou os convidados, olhando mais atentamente para Richard.

O rapaz sentia-se nervoso, pois um diálogo entre eles seria definitivo para que ele e Georgiana fossem finalmente felizes — ou não.

                             ***
Richard e Fitzwilliam foram até o escritório, enquanto os outros permaneciam na sala. Darcy percebeu que ele teria de começar a conversa:

— Não costumo dialogar, por sinal, possuo o hábito de fugir de conversas. Entretanto, percebo que hoje é um dia incomum, pois estou diante de alguém ainda menos à vontade do que eu. Richard, sei quem és e o que pretendes fazer aqui, pois Lizzy e Georgiana me falaram sobre ti, mas gostaria de conhecê-lo sob a tua ótica.

O jovem, então, comentou sobre as obrigações com Lorelei e sua família, sua recente viuvez e o desejo de unir-se à irmã de Darcy em matrimônio.

— Além disso — acrescentou o jovem, mais confiante — retorno como duque. Talvez este fato faça alguma diferença para o senhor. Ocorre que meu sogro faleceu pouco depois da filha, e como ele não possuía um filho varão, passou o seu título de nobreza para mim.

— Fico satisfeito em saber que minha irmã será uma duquesa. — observou Darcy, dando um leve sorriso.

— Então aceitas minha proposta de casa...

— Gostei deste detalhe, mas confesso que este título não me valeria de nada se eu não tivesse a convicção de que Georgiana o ama. Como a conheço perfeitamente bem, sei que ela não poderia ser feliz com outro homem que não fosse tu. — Darcy afirmou.

— Creio que sim. Ela me disse isso... — concordou Richard, segurando-se na cadeira para não sair pulando de alegria.

— Sendo assim — levantou-se Fitzwilliam, seguido por Richard - Tens minha permissão para desposá-la.

Com um aperto de mãos, selaram um acordo e uma amizade que perduraria pelo resto de suas vidas.

                              ***

Alguns meses depois

A vida seguiu adiante... Lizzy e Darcy batizaram Elliot, cumprindo com a promessa de que os Bingley seriam os padrinhos.

Semanas depois, Jane deu à luz uma linda menina — chamada Beatrice — para completar a felicidade dela e do marido.

Além disso e após inúmeros preparativos, finalmente houve o casamento entre Richard e Georgiana. Para a sociedade em geral, não passava da perfeita junção financeira entre um duque e a Srta. Darcy; mas para os que conheciam os noivos intimamente, aquele casamento representava uma rara união de almas, tal como ocorrera entre os Darcy e os Bingley.

A celebração aconteceu no jardim de Pemberley, pois Richard já havia casado na igreja. Nada que diminuísse a alegria da noiva, que agora brincava com as jovens solteiras:

— É um, é dois, é três e... — contou, jogando o buquê em seguida.

As flores caíram sob os pés de Lydia, que sequer participava da disputa. Ela pegou e ergueu o buquê, recebendo os aplausos interessados de alguns rapazes e os olhares invejosos daquelas que desejavam ser a próxima noiva, inclusive de Caroline Bingley, que tentara pegar mas não conseguira.

Apesar de sorrir, a irmã de Lizzy sentia um forte trauma provocado por seu desastroso casamento com Wickham, e não desejava arriscar-se novamente. Além disso, amava Elliot e não queria afastar-se do sobrinho.

Contudo, ela não escapou da maldade de Caroline Bingley, que chegando perto da cadeira onde sua irmã mais velha estava sentada, comentou:

— A tal Sra. Wickham não se emenda. Mesmo depois de viúva, ainda entra na disputa pelo buquê. Faça-me o favor!

— Eu não percebi a movimentação — respondeu a Sra. Hurst — Talvez porque não me interesse, afinal, já sou casada. — retrucou a outra, alfinetando-a.

Caroline ignorou o comentário, mudando de assunto:

— Uma coisa que percebi é que a festa está muito bonita. A decoração é de extremo bom gosto, há comida para todos os convidados, o vestido da noiva é belíssimo... Enfim, devemos reconhecer que tudo foi muito caprichado, sem dúvida. Mas Georgiana é uma Darcy e obviamente teria bom senso.

Elizabeth, que aproximava-se das duas neste exato momento, ouviu os elogios da ruiva e não se conteve:

— Fico feliz que tenhas gostado, Srta. Bingley. Como podes constatar, diferente do que disseste no baile de máscaras de teu irmão, eu e Jane somos capazes de realizar uma recepção memorável. — diante do olhar espantado da outra, Lizzy prosseguiu — Não crês? Tudo foi idealizado e providenciado por mim e por sua cunhada. Agora com licença que tenho outros convidados para cumprimentar.

A Sra. Darcy afastou-se, deixando uma perplexa Srta. Bingley para trás.

Depois da bem sucedida festa e de despedirem-se dos convidados, os noivos partiram para a sua lua-de-mel. Viajariam por países vizinhos, antes de fixarem residência em Londres.

                             ***
Meses depois do casamento de Richard e Georgiana, Elizabeth escrevia tranquilamente em seu quarto quando Darcy abriu a porta sem aviso prévio, trazendo Elliot consigo.

Instintivamente, ela virou a folha para que o marido não lesse o conteúdo, causando estranheza.

— Estás escondendo algum segredo? — Fitzwilliam perguntou, curioso.

— Diga-me o que o fez entrar aqui tão repentinamente que lhe direi o que eu fazia. Concorda? — ela girou o corpo para vê-lo.

— Sim, direi. Sabe o que acaba de me acontecer? Elliot falou "papá"! Não é formidável?! — disse, enquanto sorria para o filho, que lhe correspondia mostrando os dois primeiros dentinhos.

— Oh, é verdade? Ele ainda não disse "mamã"... Mas não é hora de sentir ciúme e sim de comemorar o seu desenvolvimento. — ela andou até os dois homens de sua vida, estendendo os braços para o filho.

Após entregar o bebê à esposa, Darcy andou um pouco pelo quarto. Parando diante dela, falou:

— Ainda não me disseste qual o teu segredo...

— Tens razão. Eu queria falar apenas quando estivesse pronto, mas lhe adiantarei sobre os meus planos: estou escrevendo um livro. O que achas? — perguntou, ansiosa pela resposta.

— Se é o que desejas, faça. Mas sabes que será considerado um escândalo pela sociedade, afinal, mulheres não costumam escrever livros. Pensaste num pseudônimo, para ao menos minimizar as consequências de possíveis comentários maldosos?

Lizzy hesitou um pouco, depois respondeu:

— Penso em Jane, como uma homenagem à minha irmã; e no sobrenome Austen. Acho forte. O que me dizes?

— Jane Austen... — ele repetiu, em voz alta — Gostei, soa bem. E sobre o que se trata o livro? — Darcy interessou-se.

— É sobre a sociedade em que vivemos. Os interesses econômicos ameaçando amores verdadeiros, as poucas oportunidades de crescimento intelectual das mulheres e os desafios enfrentados por quem não compactua com a hipocrisia ao nosso redor. O romance central envolve um casal que não simpatiza um com o outro inicialmente, mas que supera as diferenças para concretizar seu amor.

— Isso tudo fez-me recordar duas pessoas que eu conheço muito bem... — Darcy referia-se ao dois.

— Eu até sei de quem estás falando, mas o par do meu livro é bem mais bonito e interessante do que o que recordas. — Lizzy debochou, sorrindo, acompanhada pelo esposo, acostumado com seu senso de humor.

— E tal trama já possui um título?

— Pensei em "Orgulho e Preconceito". Os protagonistas possuem estas duas características. — esclareceu, enquanto colocava Elliot sobre a cama.

— Por mim, está aprovado. Mas se fosse escrever sobre a nossa história, acho que deveria chamar-se "Algo em seu olhar".

— Por quê? — Lizzy questionou, intrigada.

— Porque, pelo menos para mim, existe uma luz nos teus olhos, uma vivacidade que não encontro em nada nem em ninguém em toda a face da Terra, e algo indefinido que fez com que eu me apaixonasse pela mesma mulher por três vezes: antes de perder a memória, ainda sem minhas lembranças e depois de recuperá-las.

— Isso que vês é o amor que sinto por ti. Um amor tão intenso que apenas os olhos são capazes de expressar.

Fitaram-se e beijaram-se com intensidade; tendo o gracioso filho entre eles; e sabendo que tão nobre sentimento poderia preencher não apenas um, mas milhares de livros.

                             FIM

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