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Consequência inevitável

Conforme as semanas foram passando, o impacto negativo na vida de todos os envolvidos nos recentes acontecimentos foi sendo amenizado.

Georgiana já não sentia mais tanto pudor ao entrar no quarto de Richard, afinal, por mais que ela tivesse tentado ser discreta, todos os criados perceberam que algum sentimento surgira entre os dois.

Todas as vezes que o rapaz delirava de febre, era apenas pelo nome dela que ele chamava, e além disso, mesmo inconsciente, ele sempre se acalmava ao ouvir a voz e receber os cuidados da Srta. Darcy.

Dia após dia, a saúde de Richard melhorava, e com isso também se aproximava a sua partida. Ao pensar nisso, Georgiana sentia uma dor profunda dentro do peito, pois consequentemente aproximava-se o dia do casamento dele com Lorelei.

Entretanto, a jovem sabia que também teria que ir embora. Os imprevistos a detiveram longe de casa por um período maior do que ela esperava, e por mais que o casal Bingley fosse compreensivo e amável, a jovem não gostaria de abusar de sua hospitalidade.

Por todos estes fatores, a irmã de Darcy percebia que o seu retorno à Pemberley estava próximo.

                                                                                          ***
Revirando inúmeras gavetas nos armários, nas escrivaninhas e nos criados-mudos do seu quarto e do escritório; entre várias cartas amareladas, documentos antigos e papéis mofados; Fitzwilliam finalmente havia conseguido encontrar algumas anotações que ele mesmo fizera na época em que Lydia e Wickham haviam sumido.

Recuperara alguns nomes e endereços, mas o mais importante foi ter conseguido encontrar o contato do famoso investigador que efetivamente encontrara o casal fugitivo anteriormente: o Sr. Holmes.

Os serviços prestados pelo profissional custaram-lhe várias libras, mas evidentemente o investimento fora recompensado naquela ocasião, e o Sr. de Pemberley acreditava que poderia sê-lo novamente.

Animado, Darcy decidiu contar a novidade para a esposa.Depois de procurar Elizabeth em vários cômodos da casa, encontrou-a do lado de fora, passeando entre alguns arbustos. Ele distraiu-se contemplativo, à admirar o ventre cada vez mais avantajado da esposa.

Aproveitando que Lizzy não percebera sua presença, pegou uma entre as várias flores que enfeitavam o jardim para fazer-lhe uma surpresa:

— Querida. — aproveitando que Elizabeth voltou o rosto em sua direção, colocou a flor sobre a sua orelha — Alguma vez já lhe disse que ficas ainda mais linda sob a luz do sol?

— Deixe-me pensar... — com a mão sob o queixo — Sim, já me disseste. Mas nunca me cansarei de ouvir um elogio de seus belos lábios.

Olharam-se intensamente, e o beijo foi uma consequência inevitável. Depois afastaram-se, embora a vontade do casal fosse de permanecer aos beijos e abraços por toda a vida, e até além dela.

Elizabeth comentou, perspicaz como sempre:

— Apesar da declaração e deste gesto de amor terem sido lindos, creio que não foram os motivos de tua vinda ao jardim...

— Embora os motivos que citaste fossem mais do que suficientes para a minha chegada, devo admitir que as minhas intenções iniciais eram outras... — e remexendo no bolso interno do paletó, retirou um cartão de visita — Olhe: este homem será a ponte entre nós e tua irmã.

— Tens certeza disso? — ela perguntou, esperançosa.

— Estou certo que sim. O Sr. Holmes ajudou-me da outra vez, acredito que será útil novamente. Ainda por cima, confio no profissionalismo dele.

— Obrigada, meu amor! — Lizzy agradeceu, pendurada no pescoço do marido.

— Acho melhor irmos para dentro. — olhando para o lados, intimidado — Talvez alguns criados nos flagrem nesta situação e eu não gostaria de perder o respeito deles.

— Eu não me importaria com isso. Porém, se preferes comemorar com mais privacidade, não irei me opor, até porque tem suas vantagens... — ela constatou, fitando-o com evidente desejo.

Fitzwilliam não disse mais nada. Pegou-a pela mão e subiram as escadas direto para o quarto, pois a paixão de ambos só poderia ser extravasada entre quatro paredes.

                                                                                      ***
Mais alguns dias se passaram... Georgiana entrou no quarto de Richard para fazê-lo engolir o amargo, porém eficiente xarope que o médico havia receitado.

Qual não foi a sua surpresa, porém, ao flagra-lo de pé, abotoando a camisa! O jovem estava de costas para a porta, mas a loira sentiu-se envergonhada mesmo assim.Fez menção de fechar a porta, mas a voz de Richard a deteve:

— Não vá, Georgiana. Fique. — e virando-se para ela, com os cabelos escuros desgrenhados de quem acordara recentemente — Quero conversar contigo.

A moça sentiu que perdera o ar: "Meu Deus, como ele pode estar tão lindo mesmo após ter permanecido acamado por tantos dias?!, ela pensava, impressionada com a beleza do seu amado.

Contudo, manteve-se calada, ouvindo o que Richard tinha à dizer:

— Antes de mais nada, sente-se. — ele pediu, apontando uma poltrona para Georgiana, que obedeceu sem pestanejar — Quero que saibas que, além de amá-la com toda a minh'alma, sou-lhe eternamente grato pelo que fizeste por mim em todos estes dias. Nos raros instantes de lucidez que tive, avistei-a ao meu lado, como um anjo de luz.Jamais poderei agradecê-la o suficiente por tamanha dedicação.

Georgiana estava paralisada. Tinha medo do turbilhão de emoções que conflitavam dentro dela. Richard tocava a sua mão, curvado, como quem se inclina diante de uma santa no altar.

A proximidade, o cheiro, o toque, o calor... Enfim, tudo o que emanava dele quase faziam-na perder os sentidos. Como se estivesse num transe, ela ouviu a própria voz dizendo:

— Faz-me tua. Seja meu sem reservas e receberás em troca a minha alma, o meu corpo e tudo o mais que quiseres.

Richard ficou embasbacado diante da ousadia contida na proposta dela, no entanto, não era pouco o que Georgiana lhe oferecia para que ele pudesse recusar.

Cedendo ao desejo, levou-a para a cama, onde puderam expressar seu amor com toda a intensidade que este sentimento possuía.

                                                                                            ***
Fitzwilliam enviou um recado para Charles através de um criado, solicitando a visita de Bingley naquela tarde, pois conseguira entrar em contato com o investigador.

O Sr. Holmes iria para Pemberley e Darcy gostaria que o amigo levasse as cartas que Lydia escrevera à irmã, pois elas poderiam servir como pistas.

Assim que leu a mensagem, Charles comentou com a esposa sobre os avanços no caso de Lydia. Jane deu-lhe um beijo, entusiasmada, e viu o marido partir antes do almoço.

                                                                                             ***
— Eu não devia ter feito isso! — Richard exclamou, sentando-se na cama depois de transar com Georgiana.

— Meu amor, acalme-se. — Georgiana abraçou as costas largas do rapaz — Eu também quis. Não há motivos para arrependimento.

— Como não, Georgiana? Casarei-me com outra em breve, não poderei reparar...

— O erro? Se era isso o que ias dizer, esqueça. Amar nunca foi um erro.

— Eu sei que não, mas e se o que fizemos gerar consequências? — Richard virou-se para ela, acariciando os longos cabelos dourados que agora estavam soltos.

— Como assim, consequências? Sinceramente, eu não sei o que queres dizer com isso... — respondeu a garota, confusa.

— Georgiana — tocando o rosto dela, delicadamente —, agora podes estar grávida.

— Mas eu ainda era virgem! — ela apavorou-se diante da possibilidade que até então julgara impossível.

— Tua reação faz com que eu me sinta ainda mais culpado, pois mostra o quanto ainda és ingênua. — suspirou Richard, cabisbaixo — Apesar de ter sido a tua primeira vez, não te iludas: há o risco de uma gravidez.

De tão surpresa, Georgiana não sabia o que falar.

                                                                                              ***
Na hora do almoço, Jane decidiu procurar pela irmã de Darcy, pois ainda não a vira naquela manhã. A Sra. Bingley estranhou tal fato, já que a jovem não costumava desprezar o desjejum.

Caminhando pelo corredor, a dama percebeu uma movimentação incomum à porta de Richard. Mantendo-se à uma certa distância, Jane flagrou um beijo apaixonado entre os jovens, e sentiu o sangue gelar: o clima era de muita intimidade.

Quando a garota já afastava-se do dormitório na direção das escadas, no claro intuito de descer os degraus, Jane interceptou-a:

— Georgiana, o que fazias no quarto de Richard a esta hora?

Georgiana virou-se surpresa, pois nunca vira Jane tão preocupada.

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