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A noite dos mascarados

Todos estavam ansiosos com a chegada do grande dia. O baile de máscaras prometia ser um acontecimento e tanto. Pouco antes do cair da noite, Fitzwilliam, Lizzy e Georgiana passaram à preparar-se com esmero. Suas novas roupas estavam prontas há dias, assim como as máscaras, feitas sob medida e especialmente para a ocasião.

O valete de Darcy ajudava-o nos últimos ajustes de seus trajes, que consistiam num terno escuro, uma capa preta de veludo, um colete de seda, chapéu com abas curtas e uma carreira de penas apenas no centro - que lhe conferiam uma figura ainda mais alta e imponente — luvas, a máscara que lhe cobria da testa até o nariz e uma bengala para completar a produção. Tudo muito elegante e sóbrio, algo corriqueiro no que se referia ao Sr. de Pemberley.

Do mesmo modo, as criadas de Georgiana e Elizabeth caprichavam para que as damas fizessem uma boa figura diante dos Bingley e da nata da sociedade britânica, que certamente compareceria em grande número para prestigiar os 25 anos de Charles.

Georgiana mal conseguia conter o sorriso. Estava feliz por ter aquela rara oportunidade de conhecer gente nova, dançar e mostrar a sua graça. Era agradável ouvir os elogios de pessoas próximas — especialmente do seu irmão e de Lizzy —, mas também seria valioso constatar o sucesso de suas habilidades entre desconhecidos.

A imparcialidade de nobres damas e cavalheiros serviria como uma prova de fogo para si mesma, e por isso sentia-se nervosa, mas também animada. Regozijava-se antecipadamente ao imaginar o orgulho estampado no semblante de Fitzwilliam ao perceber que todas as aulas de piano e canto que ele havia lhe proporcionado através da preceptora tinham valido a pena e ela tornara-se uma moça prendada e talentosa.

O penteado da jovem donzela deixava cair em ondas seus longos fios dourados pelas costas, cobrindo os delicados botões do vestido de tule, num tom de rosa antigo. Sua máscara era vazada, em formato de borboleta, tão rosa quanto o vestido.

Enquanto isto, Elizabeth encarava-se no espelho. Ficara satisfeita com o que vira. A jovem cuja a função era a de auxiliá-la nos preparativos também sentia-se contente com o resultado final.

Lizzy estava deslumbrante num vestido de cetim azul brilhante. O penteado consistia num coque alto, e alguns fios ondulados caíam displicentes pelas laterais do seu rosto. A máscara fora tingida por diversos tons de azul, combinando com o vestido, e o seu entorno imitava vários leques, iguais ao que ela levava numa das mãos. Faltava apenas um detalhe, mas isto ela providenciaria em seguida.

Elizabeth bateu à porta do marido. Darcy, que encontrava-se sozinho, permitiu a entrada dela assim que reconheceu sua voz. Ela entrou na alcova e foi logo dizendo:

— Como podes perceber, estou pronta para a festa. Falta-me apenas colocar este colar, porém eu quero que tu coloques em mim. — abrindo a caixinha que trazia, depositou-a nas mãos dele.

Ali havia um colar antigo, uma jóia de família. Darcy o reconhecia. Consistia numa corrente de ouro, e o pingente continha um laço sobre o camafeu de perfil feminino.

— Este colar pertencia à minha falecida mãe... — ele observou, passado o choque inicial. Não esperava rever aquela relíquia. Tudo o que relacionava-se à sua progenitora emocionava-o sobremaneira.

— Sei disso. Tu me dissestes na ocasião em que me presenteastes com ele. — explicou Lizzy, enquanto enxugava-lhe uma lágrima que ousara escapar de um dos olhos de seu amado.

— Não é que eu não suspeitasse. Na realidade, eu já sabia. Entretanto, não haveria prova maior do meu amor do que haver lhe presenteado com esta jóia. Eu a havia guardado para quando Georgiana completasse 15 anos, mas por alguma razão que hoje eu desconheço, ao que tudo indica, guardei-a. Mas o motivo não importa: agora sei que guardei para ti. — abraçou-a, quando sua vontade era de beijá-la.

A máscara de Elizabeth, diferente da dele, cobria-lhe todo o rosto. Como se adivinhasse o desejo do esposo, ela desmanchou o nó da fita que a prendia ao rosto, deixando os lábios expostos. Darcy atendeu ao convite de imediato, aproximando-se dela até culminar num doce beijo, que intensificou-se em carícias mútuas que em pouco tempo tornou-os ofegantes. Ele conteve-se, e afastando o próprio corpo do dela, decidiu:

— Acredito que o melhor que temos à fazer é nos direcionarmos para a saída. Se permanecermos aqui por muito tempo, não respondo por meus atos... Vamos? — curvando o braço ao lado do corpo, no que Lizzy prontamente passou o seu por dentro dele.

Desceram assim, de braços dados, encontraram Georgiana aguardando-os pacientemente na sala de espera.

                                                                                            ***

A espaçosa carruagem em que Lizzy, Fitzwilliam e Georgiana acomodaram-se confortavelmente partiu rumo à mansão dos Bingley na data e hora explicitadas no belo convite escuro com bordas douradas.

Chegando ao seu destino, ainda do lado de fora da mansão de Charles e Jane, já era possível perceber a movimentação de outros coches tão luxuosos quanto o da família Darcy.

O cocheiro ajudou Georgiana a descer do veículo, enquanto Darcy fazia o mesmo com a sua esposa. Os três foram recepcionados pelo mordomo de Bingley, que estava mascarado assim como todos os outros serviçais. A passagem foi permitida, logo após uma respeitosa reverência.

As portas foram abertas, revelando uma decoração primorosa. As velas de vários lustres iluminavam o ambiente de tal modo que quase provocava a ilusão de que lá dentro o dia ainda não havia terminado. Mais algumas velas estavam dispostas em candelabros de prata sobre os aparadores, assim como amplos vasos com várias flores que exalavam um agradável aroma pelo ambiente. Os músicos tocavam, e alguns casais rodopiavam ao som daqueles que seriam os primeiros acordes da noite.

A família Darcy foi adentrando lentamente o salão de festas da casa de Bingley, como se fosse a primeira vez em que pisavam ali. Tudo fora organizado com evidente capricho, e os três observavam todos os detalhes com crescente encantamento.

Alguns olhares foram desviados para aquelas figuras elegantes que avançavam em meio aos demais conhecidos de Bingley. Darcy e Georgiana não gostavam de ser o centro das atenções, mas sabiam ser impossível a tarefa de passar despercebidos. A boa reputação de seu sobrenome os precedia.

Elizabeth, por outro lado, não incomodava-se nem um pouco com aqueles olhares que mesclavam curiosidade com admiração. Nunca fora tímida, não era agora que ostentava uma máscara que o seria.

Logo eles seguiram para as laterais do salão, com o intuito de não atrapalhar os pares da dança que acabara de recomeçar. Caroline Bingley e a Sra. Hurst — irmãs de Charles — eram as encarregadas de receber e distrair os convidados enquanto o jovem e sua esposa não descessem.

Em determinado momento, contudo, a movimentação daquelas três figuras elegantes chamou a atenção de Caroline. No instante seguinte, seu olhar cruzou com o de Elizabeth. Aquela era a primeira vez em que elas encontravam-se num evento social após o casamento de Darcy com Lizzy.

Ambas fitaram-se com a costumeira antipatia que uma nutria pela outra, e aquela que prometia ser uma eterna rivalidade ressurgiu instantaneamente.

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