Muito custou até que ela entendesse que a dor que sentia no peito era saudade, que a solidão que vestia era a falta dele, que o sentimento crescente em sua alma era o amor que ele não sabia dar mas o fazia mesmo assim.

    Quando decidiu que de nada valia a pena deixá-lo se o que sentia por ele era maior que aquele mundo inquieto onde ele teimava em ficar, ele já não estava mais lá.

    Algo o tinha levado.

    Talvez o rum.

    Talvez os cigarros.

    Talvez uma dessas guerras particulares que ele iniciava em festas, simplesmente porque queria.

    Talvez a falta que ela tinha coberto e, então, escancarou.

    Então, ela era mais uma dessas garotas quebradas, com algo faltando em sua alma e uma necessidade imensa de completar-se… E esse algo estava morto.