Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo XXXVI


 Acordei com o estrondoso som de algo se chocando com o navio e, pela forma como estava assustado, John também havia sido acordado da mesma forma.

 Poucos segundos depois, outro estrondo.

 Ele se levantou com uma pressa absurda, indo direto para seu armário e pegando uma arma de fogo grande.

— O que está acontecendo? - perguntei puxando a Eva para meus braços.

— Fique aqui, se esconda e cuide dela, tá bem? - falou selando meus lábios depois se direcionando para dar um beijo na testa da menina.

— John...

— Volto assim que puder.

 Quando ele abriu a porta para sair já pude escutar os sons confusos de espadas, tiros e gritos masculinos vindos do convés.

 Eva estava ainda mais assustada que eu, obviamente, por isso me apressei em pedi-la para ficar atrás da cama onde o som era um pouco mais abafado.

 Quando me levantei determinada a colocar algum peso na porta, a mesma foi fortemente escancarada por um homem que não fazia parte da tripulação.

— Dios mío. - sorriu ao me olhar - ¡El capitán dejó un regalo!

 Ele caminhou até mim com passos tão rápidos que só tive tempo de me debater quando suas mãos tentaram me segurar, o que o fez ele me dar um soco. Caí no chão e o homem não perdeu tempo para tentar me pegar, mas assim que se abaixou, viu a Eva encolhida no canto.

— ¿Qué tenemos aquí?

 Aproveitei os milésimos segundos de sua distração para dar uma joelhada no meio de suas pernas e, já que a dor fez-o se contorcer, tive a oportunidade de retribuir o soco.

 Minhas armas estavam no dormitório, então tive que improvisar.

 Me levantei rapidamente e comecei a chutar seu rosto com força até que ele ficasse desacordado.

— Você tá bem? - perguntei e a menina assentiu - Se esconda debaixo da cama, eu já volto.

 Apenas ela cabia lá embaixo, então estaria segura. Graças aos guias, a Eva não questionou e apenas fez o que pedi.

 Imaginei como ficaríamos em perigo se outro deles entrasse no quarto, ou pior, se mais de um homem viesse.

 Me apressei em segurar as pernas daquele que estava desacordado no chão e arrastá-lo para fora do cômodo. Tive dificuldade, mas assim que consegui, usei seu corpo como peso para a porta no lado de fora.

 Assim que coloquei meus pés no convés, já tive que pegar a espada do homem que eu mesma havia abatido a poucos instantes , mesmo sendo pesada, usei-a para me defender do espanhol que se aproximou do quarto e, quando ele já estava desacordado, corri o mais rápido que pude até chegar no dormitório.

 Ao descer as escadas, me deparei com muitos marujos operando canhões ou envolvidos em brigas corporais com inimigos.

— Ayla, o que faz aqui? - Joseff perguntou puxando meu braço - Vá se esconder. Rápido!

— Preciso de uma arma. - expliquei ofegante - Não posso...

— Se abaixe!

 Ele me interrompeu ao agarrar meu ombro com a intenção de me fazer agachar, depois disparou um tiro de sua arma contra um espanhol que tentou acertar minhas costas com um golpe de sua espada.

— Não pode o que? - me levantei.

— Não posso me proteger sem uma arma!

— Pegue a minha e vá.

— Quero meu arco, tenho mais habilidade com ele. - sua expressão ficou impaciente.

— Ayla...

— Me dá cobertura! - falei já dando alguns passos.

 Fui em direção a minha rede sendo seguida por Joseff e, mesmo assim, ainda tive que usar a espada do espanhol algumas vezes. Mal cheguei ao lugar onde costumo dormir e já agarrei a antiga arma do meu pai.

 Ao me levantar e olhar para trás, vi Adam cercado por três espanhóis e não relutei em atirar uma de minhas flechas para ajudá-lo. O disparo foi perfeito, mesmo em uma distância considerável consegui acertar as costas de um deles.

— Eu ajudo ele. - Joseff disse se afastando - Agora vai!

 "Guardei" o arco em meu corpo e, por medo de minhas flechas não serem suficientes, só depois de pegar a pistola que John havia me dado que comecei a andar até a escada.

 Usei a pistola para abater os inimigos que estivessem perto de mim, deixei as flechas para longas distâncias já que estava mais acostumada com elas.

 Assim que subi os três primeiros degraus, olhei para a porta do quarto de John e me deparei com um homem tentando entrar.

 Eva!

 Nem me movi, apenas segurei o arco, peguei uma flecha e atirei sem pensar muito. Dessa vez o disparo foi ainda mais perfeito, consegui atingir a cabeça do homem com precisão.

 Quando subi para o convés, pensei em correr para a cabine do capitão e me esconder, mas ao ver todos os marujos lutando decidi ajudar também.

 Guardei a pistola em minha cintura e empunhei novamente a espada que havia pegado do espanhol.

 Não deve ser muito diferente de uma lança.

 Pensei já sendo surpreendida por um homem que veio em minha direção e, como estava perto demais, de imediato, ele conseguiu abrir um corte em meu braço esquerdo.

 Levantei minha espada para bloquear seu próximo golpe, mas por ele ser fisicamente mais forte que eu sabia que não aguentaria muito tempo, então com dificuldade, me afastei, peguei uma das flechas e perfurei sua barriga assim que ele tentou se aproximar de novo.

 Não tive muito tempo para processar as informações, logo entrei em outra briga corporal.

 Mesmo em luta, a cada instante eu me encarregava de olhar a porta do quarto de John para verificar se não havia alguém querendo entrar. Também me atentei em pegar de volta todas as flechas depois de usadas, não queria desperdiçá-las e ser pega desprevenida depois.

 Em uma rápida observação no ambiente, percebi que os espanhóis estavam evacuando o navio aos poucos por estarem perdendo a luta, e foi aí que a maioria da nossa tripulação atacou com ainda mais persistência.

 Está quase acabando.

 Enquanto lutava com outro homem, escutei alguém chamando meu nome e olhei para o lado em impulso, mas por estar ocupada demais, decidi matar o inimigo antes de olhar em volta outra vez.

 Percorri os olhos pelo espaço rapidamente procurando o dono daquela voz e, ao encarar a parte mais alta do convés onde ficava a roda do leme, exatamente o lugar que eu e Thomas estávamos ontem a noite, vi-o lutando com dois espanhóis ao mesmo tempo.

 Em poucos segundos de observação, já pude perceber que as habilidades em batalha do capitão eram invejáveis. Não demorou para que ambos os inimigos estivessem rendidos no chão.

 Assim que pôs fim a luta, Thomas virou para me encarar de forma assustada e, mesmo de longe, percebi sua preocupação. Pensei em dar um sorriso como forma de simbolizar que ele não tinha com o que se preocupar, mas antes de abrir os lábios, um dos malditos se levantou e, sem rodeios, perfurou sua barriga com a espada até que o objeto atravessasse seu corpo.

— NÃO! - gritei ao ver seu corpo se debruçar sobre a pequena grade e cair no convés com força - JOHN!

 A adrenalina não me deixou sentir tristeza naquele instante, apenas raiva.

 Peguei meu arco outra vez e, com agilidade, atirei minha flecha exatamente no coração daquele que havia atacado meu navegante.

 Comecei a correr em direção a seu corpo caído no chão sem me preocupar com nada. Me lembro de ter usado a espada para atingir os espanhóis que se puseram em meu caminho, mas logo voltei a correr gritando o nome de John.

 Naquele momento eu não vi nada, não escutei nada, não pensei em nada. Eu só queria vê-lo!

 Assim que me aproximei de seu corpo, comecei a me desesperar por ver a quantidade de sangue que saía de sua boca.

 Já com os olhos tomados pelas lágrimas, coração acelerado e fala comprometida, me ajoelhei ao seu lado e coloquei sua cabeça em meu colo enquanto seus olhos assustados encaravam os meus.

 Não, não, não.

— Fica comigo. - falei apavorada.

— Ayla... - escutei seu sussurro.

— Eu tô aqui, não fecha os olhos. - praticamente implorei chorando ao segurar sua mão - John, por favor.

— Não sabia que anjos podiam chorar. - falou com um sorriso fraco.

— Vai ficar tudo bem, tá?! - usei a outra mão para acariciar seu rosto - É só você ficar aqui comigo!

 Juro que consegui ver seu sorriso mais uma vez antes de seus olhos se fecharem lentamente quando o aperto de sua mão contra a minha ia diminuindo.

— John? - corri meus olhos por seu rosto - JOHN?

 Senti uma pessoa agarrando a lateral do meu corpo enquanto um grupo de marujos levantava seu capitão do chão amadeirado.

 Quando tentaram me segurar para levá-lo me debati contra os braços do alguém que tentava conter meus movimentos.

— Ayla, tá tudo bem. Sou eu! - o imediato disse quando vi seu rosto.

— Finley, ele... - falei desesperada quando meu choro se intensificou - E-eu... - fui abraçada com força.

— Vai ficar tudo bem. - tentou me passar segurança - Ele vai conseguir. Ele é forte!

 Eu estava tão desesperada por imaginar que seu coração poderia ter parado de bater ao mesmo tempo que ele estava ali em meus braços.

 Nada nessa vida me amedrontou tanto quanto o sentimento de tê-lo perdido. 





*Relevem os erros, por favor.*

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro