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52,5 (???????). Alfas Virtuosos

! ATENÇÃO !

Esse especial não faz realmente parte da história. É apenas um crossover com um outro livro, feito por mera diversão para mim, e também como uma pequena homenagem a um amigo especial.

Para quem quiser saber, esse capítulo é um crossover dos Novos Alfas com o livro '' As 20 Virtudes '', do FelipeAugustostark

Portanto, a história desse capítulo vai ter o contexto de ambos os livros misturados. Não há conexão com a história de verdade de Os Novos Alfas.

Então, você, leitor do meu coração, caso não conheça esse livro, tem três opções:

1- Sair desse capítulo e simplesmente prosseguir com a história no livro original.

2- Ler mesmo não entendendo nada só por diversão

3- Ler o livro das 20 Virtudes e então ler esse capítulo com entendimento (OPÇÃO RECOMENDADA, LIVRO MTO BOM <3)

Então, o aviso já está feito. Tenha uma ótima leitura!

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Toda a equipe estava unida na sala de pesquisa do quartel dos Xamãs. Após ouvirem as histórias das três Lunares, Phoenix é o primeiro a falar.

-Phoenix: Muito bem, agora que sabemos a origem dessas Lunares, o que fazemos? — Após a pergunta do pinguim, Cadente responde:

-Cadente: Bem, acho que deveríamos... — Enquanto a Xamã explicava, ela é interrompida por um soldado entrando de súbito na sala.

-Soldado: General Cadente! General Gilbert! — Ele chama pelos dois Xamãs.

-Gilbert: Que susto, soldado! — O tigre reclama.

-Cadente: É bom que seja importante!

-Soldado: Ér... Na verdade eu acho que é BEM importante.

-Cadente: O que é?

-Soldado: Hã... Não sei...?

-Cadente: Se não sabe falar então não é nada!

-Soldado: Não, não! É sério! Eu só não sei explicar! Preciso mostrar pra vocês entenderem!

-Gilbert: ... Vamos logo ver o que ele está pedindo, Cadente. — Gilbert pede calmamente.

-Cadente: Hmmm, está bem. — Os irmãos generais vão atrás do soldado, que os guiava para o lado de fora para ver algo. Enquanto isso, Lunar e o resto de seu grupo se entreolham, e eles decidem segui-los simplesmente por curiosidade. Enquanto o grupo ia logo atrás dos irmãos Xamãs, as Lunares iriam levantar para ir também. Só que Thunder para na saída da sala, reparando nisso, e então ele fala:

-Thunder: É... Melhor vocês ficarem aí, e deixarem o Isack tomar conta de vocês, já que deixar sósias visíveis publicamente é meio perigoso e tal...

-Samurai: Ah... Certo. — Samurai responde, e se senta no local junto com as outras duas sósias de Lunar.

Enquanto isso, a equipe chega ao lado de fora, e o soldado finalmente mostra o que ele queria. Ele aponta para um estranho portal que havia surgido em uma área próxima da base militar. O portal era circular, e ficava oscilando entre várias cores, mudando vagarosamente de uma cor para a outra, variando entre vermelho, azul, verde, amarelo, rosa, laranja, etc.

-Verônica: Um portal!

-Lunar: Será que é mais um dos portais circulantes da Éleda? — A líder de equipe questiona.

-Duskar: Não sei... É meio estranho. Os portais circulantes da Éleda são azuis, mas esse aí parece um arco-íris ambulante! Fica mudando de cor. — Duskar explica, lembrando dos portais que viu em sua última missão.

-Lunar: Ah, sei lá! Às vezes ela decidiu variar... — Alguns da equipe olham para Lunar com uma cara de ''Sério isso?''.

-Phoenix: Bem, tem a alta chance de ser algum portal especial dela, afinal... É a única opção com lógica que eu consigo pensar.

-Verônica: Mas o que fazemos em relação a esse portal? — Após a arqueira perguntar, algo começa a acontecer com o portal. Repentinamente, algo começa a sair do portal. Era uma estranha esfera, que salta para perto do grupo de Alfas, fazendo eles se assustarem, com todos dando um sobressalto para trás.

A esfera era brilhante e da cor marrom, e ela flutuava de um lado para o outro agitadamente. A pequena bolinha amarronzada voava para perto das pessoas, especificamente. Ela primeiro voa para perto de Lunar, depois Gilbert, depois Cadente, e então Phoenix e Verônica, e logo após Duskar, até então ela ter contornado todos que estavam lá.

-Cadente: Mas que coisa é essa?! — Cadente questiona, assustada com aquela esfera misteriosa.

Após circular com agitação todos os Alfas presentes, por fim, a esfera se aproxima de Spark. Por alguma razão, aquela bola brilhante gostava mais de ficar perto do espectro do que dos outros. Ela girava sem parar em volta da criatura roxa, que apenas riu da situação.

-Spark: Haha! Seja lá o que for, gostou de mim! — O espectro afirma, e começa a brincar com as patas na esfera, tentando bater nela como um cachorro tentando pegar uma borboleta no ar. Spark saltava e se divertia com o modo como a esfera girava em torno dele, fazendo ele tentar persegui-la.

-Thunder: Nossa, a esfera gostou mesmo do Spark!

-Duskar: Mas por quê? — O líder Rebelde questiona.

-Gilbert: Não sei... — O Xamã entra na conversa — Mas é melhor ficarmos afastados disso, ainda não sabemos o que é!

-Lunar: Gilbert tem razão, Spark. Vem pra cá, é melhor se afastar!

-Spark: Ah... — Spark se desanima um pouco — Tudo bem, então. — O espectro se junta aos outros, e todos se afastam da esfera marrom. Porém, não adianta muito, já que poucos segundos após terem se afastado, a esfera voou em alta velocidade para perto deles. Todos ficam surpresos.

-Duskar: Ué! Não quer desgrudar da gente! — O príncipe estranha.

-Lunar: Será que é um vagalume estranho? — A loba diz, analisando a bola flutuante com um sorriso bobo.

-Pryce: Ahhh, não... Não começa outra vez!

-Lunar: Com o que, Pryce?

-Pryce: Com isso de chamar qualquer coisa brilhante de vagalume! Primeiro foram as Feras, agora isso! E tem mais, Lunes! Essa bola brilhante é grande demais pra ser um vagalume!

-Lunar: Tá, mas eu disse vagalume ESTRANHO! — Lunar corrige, com um sorriso zombeteiro, como se quisesse apenas provocar o primo por brincadeira. Pryce faz uma cara de irritado, mas depois de alguns segundos segurando essa expressão, ele acaba soltando uma risada, por conta das bobeiras da prima,e a loba começa a rir junto.

-Gilbert: Mas por que será que essa esfera prefere ficar perto das pessoas? — O Xamã questiona, com um rosto duvidoso.

-Thunder: Hmmmmm... — Thunder tenta pensar em algo — Talvez ela tenha alguma conexão com seres vivos, e isso faria ela querer ficar perto de animais como nós... Não sei. E talvez ela prefira o Spark por ser um espectro, que é de uma criatura mais primitiva. — O cavalo teoriza.

-Spark: EI! EU NÃO SOU PRIMITIVO!

-Thunder: VOCÊ ENTENDEU O QUE EU QUIS DIZER!

-Dixie: Ér... Mas Thunder, você não acha essa sua teoria um pouco genérica?

-Thunder: Ah, ér... Bem... Não sei, eu só pensei nisso.

-Lunar: Tudo é possível, gente. Talvez essa esfera tenha sido feita pra se apegar ao nosso grupo em específico. Talvez por causa da Éleda ter criado ela, e ela estar atrás da gente, ou algo assim...

-Phoenix: Faz sentido, mas como a tal Éleda criaria isso aí?

-Lunar: Não faço ideia... — A líder diz com a voz um pouco para dentro, como se estivesse distraída, tentando raciocinar — E se... E se pedirmos pro Isack analisar esse portal?

-Dixie: Será que é seguro?

-Lunar: Não sei...

-Spark: Bem, não pareceu ameaçador até agora. — Spark afirma — Deixa eu ver... — O espectro começa a se aproximar do portal. Thunder e Lunar pareciam com medo da aproximação de Spark ao portal — E se eu... Encostar. — Ele ia vagarosamente com a pata para tocar no portal. Nesse momento, Thunder e Lunar exclamam:

-Lunar/Thunder: SPARK, NÃO!!! — Os dois correm para segurá-lo, mas quando estavam milimetros de distância dele, o espectro consegue encostar com sua pata no portal. E quando ela faz isso, uma luz sai do portal, criando um grande flash no local. Assim que o brilho se dissipa, tanto Spark como os outros dois que tentaram impedi-la desapareceram.

-Duskar: AH! ELES SUMIRAM! — O príncipe exclama, desesperado. Os outros se agitam tanto quanto ele.

-Dixie: E AGORA?!

-Phoenix: AH, MEUS DEUSES...

-Cadente: Alguém vai ter que procurar por eles! Esse portal deve ter levado eles pra algum lugar! — Cadente propõe.

-Phoenix: B-Bem... Nesse caso eu vou! Não vou deixar a minha irmã cair em nenhum perigo em algum universo paralelo ou sei lá!

-Verônica: Vou junto com você! — A tigresa diz logo em seguida.

-Duskar: Eu também vou! — Duskar decide rapidamente.

-Pryce: Não é melhor irmos todos logo?!

-Cadente: Muito arriscado. Não sabemos quais os riscos de ir nessa coisa. Melhor a maioria ficar aqui e esperar.

-Gilbert: Os três tem certeza que querem ir?

-Phoenix/Verônica/Duskar: Sim! — Respondem em uníssono.

-Gilbert: Certo, então... Boa sorte. — O tigre diz em tom de preocupação. O trio então anda em direção ao portal, que ainda estava lá por sorte, e então, encostam nele para que então fossem teletransportados também. O flash surge no local novamente, e assim que some, Phoenix, Duskar e Verônica haviam sido levados pelo portal.

O trio vai parar em um lugar completamente desconhecido. Eles estavam na frente de um portão, e estranhamente, atrás desse portão podia-se ouvir música extremamente alta. Além disso, atrás dessa entrada, era possível ver algumas construções como rodas gigantes e montanhas russas. Muitas risadas eram audíveis em meio ao som de música. Os três Alfas se entreolham, estranhando.

-Phoenix: Hã... Que lugar é esse? — O pinguim pergunta, olhando em volta — E da onde veio essa festa ambulante toda?

-Verônica: Sei lá, mas eu gostei! — Verônica diz com euforia, olhando com brilho nos olhos o parque de diversão visível mesmo com o portão na frente.

-Duskar: Seja lá o que for isso aqui, a Lunar, o Spark e o Thunder devem estar perto! Vamos logo entrar. — Sem receio, o dos olhos de cobra chega perto do portão e bate, esperando que alguém atendesse e abrisse. Para a surpresa do trio, uma menininha abre uma fresta que ficava no centro do portão, mostrando apenas seus olhos. A garota não parecia com nenhum animal que eles tinham visto antes.

-Garota: Oiii! — A garota cumprimenta animada.

-Duskar/Verônica: Oiiii! — Eles cumprimentam com um sorriso bobo, acenando com a pata. Phoenix cruza os braços e faz uma cara de desaprovação para os dois, esperando que ficassem sérios. Eles ficam, ao ver o olhar julgador do pinguim.

-Garota: MEU DEUS! — A criança exclama ao olhar para eles — VOVÔ VEM AQUI! SÃO FURRIES! — A menina dizia eufórica.

-Phoenix: Fu... Fu o quê?! — O inventor pergunta, confuso, mas sem obter resposta. Logo, um senhor aparece ao lado da menina atrás do portão.

-Idoso: Micaela, furries não exi... — O idoso dizia em tom calmo, revelando o nome de sua neta, até ver os três animais na entrada — MEU DEUS SÃO FURRIES MESMO!

-Micaela: Siiiim!

-Idoso: Ah! De qualquer forma dê a dica da senha para eles!

-Phoenix: Precisamos de senha pra entrar?!

-Micaela: Lógico, senhor pinguim! Senão não seria divertido! — A menina responde como se fosse algo óbvio — Bem, a dica da senha é: Começa com ''DI'' e termina com ''ERSÃO''. — Após a dica da jovem, Phoenix fica com uma cara de perplexo com o quão óbvia era a resposta. Antes que pudesse falar algo, Duskar levanta a pata atrás com empolgação.

-Duskar: AH! EU SEI, EU SEI! É ''DISPERSÃO''! — A resposta do darkeno faz o pinguim dar um tapa na própria testa. Micaela e seu avô se entreolham e começam a rir atrás do portão.

-Idoso: Ahhhh! Ele errou, mas deixa eles entrarem! Achei eles engraçados!

-Micaela: EBAAAA! Ok! — A garota fica feliz pelos animais poderem entrar, e então eles abrem os portões.

Assim que o trio entra, eles ficam perplexos com o local. Era como uma mistura de todos os tipos de festa. Haviam festas espalhadas com várias temáticas, pessoas fantasiadas, parques de diversões, músicas de todos os tipos, e até barracas com jogos e lugares para comer espalhados.

-Duskar: Minha nossa... — Duskar diz com uma voz para dentro, observando a vista. Depois de longos momentos de distração, finalmente Phoenix e Dusk percebem que Verônica havia sumido da vista deles.

-Phoenix: AH! Cadê a Vera?! — O pinguim pergunta, ficando desesperado.

-Duskar: ÉR... Não sei! Ela sumiu! — O líder Rebelde responde, e o inventor o puxa pelo lenço que usava no pescoço para discutir com ele.

-Phoenix: POR QUE VOCÊ NÃO FICOU DE OLHO NELA?!

-Duskar: VOCÊ TAMBÉM NÃO FICOU! — Os dois discutem, até que Phoenix percebe que não valia a pena aquele conflito.

-Phoenix: Ah, esquece! Vamos perguntar para aquele senhor. — Duskar concorda com a cabeça, e os dois vão até o idoso — Ei! — O pinguim chama pelo velho.

-Idoso: Sim?

-Phoenix: Onde está a Verônica?! — Por um momento, após essa pergunta, o velho fica confuso por alguns segundos. Mas ele parece ter deduzido algo e então responde.

-Idoso: ... Ah, tá! Ela tá apresentando algo.

-Duskar: ... Quê? — O príncipe pergunta, confuso.

-Phoenix: Como assim apresentando algo?! Mal chegamos aqui! Tão rápido assim?!

-Idoso: Ahaha! A Verônica é sempre rápida em montar suas apresentações. — O velho responde, e Phoenix e Duskar fazem uma cara de que não faziam ideia do que ele estava falando.

-Phoenix: Ah, meus deuses, esse cara é doido! Vamos, Duskar! Temos que procurar ela! — Os dois então vão embora, deixando o idoso sozinho.

-Idoso: ... Foi algo que eu disse? Ah, tanto faz... Micaela, vamos voltar a ficar no portão! — Ele chama pela neta, mas ela não estava lá — ... Micaela? Ah, ela deve ter ido brincar... — Ele se conforma, dando de ombros.

Enquanto isso

Em um local não identificado, um grupo de seres de aparência humana estava unido. Esse grupo estava parado encarando um corpo deitado numa cama. O corpo que estava deitado era de uma mulher de pele negra que trajava apenas um biquíni.

Em volta da mulher deitada estava um grupo bem incomum. Um homem com roupas de cientista que parecia estar analisando a situação, ao lado de um outro homem que parecia um xerife pelas roupas. Também havia uma moça de vestido preto e luvas de mesma cor, que parecia tensa, ao lado do xerife. Entre eles, o mais excêntrico, que era um de cabelo alaranjado, e vestia-se como apresentador de um circo, nas quais as vestes seguiam o padrão laranja e marrom. Utilizava uma cartola na cabeça, e diferente dos outros que estavam mais inclinados ao sentimento de preocupação, ele parecia nervoso e ansioso com algo. Suspeitosamente nervoso.

Enquanto isso, haviam mais dois que olhavam de forma melancólica para o corpo deitado: Um homem com roupa de fantasma da ópera, utilizando uma máscara teatral. Este estava com a mão no ombro de uma mulher que chorava dramaticamente. Ela usava um vestido extremamente colorido e turbante na cabeça. A mulher de trajes coloridos gritava:

-???: AHHHHH!!! ELA ERA TÃO JOVEM!!!

-???: Não, Luana. Ela não era jovem. — Diz o mascarado revelando o nome da mulher que chorava — É literalmente uma deusa de elite de sei lá quantos anos! — O homem dizia com uma sinceridade seca.

-Luana: Ah. — A virtude da Bondade tem sua reação emocional cortada pela sinceridade do homem.

-???: Lucas! Não seja tão duro assim. Luana está se sentindo triste por Ivana estar em coma! — Diz a mulher de vestido preto, dizendo o nome da mulher que jazia deitada e desacordada, e também do mascarado que pelo visto era o Lucas.

-Lucas: Ué, mas é verdade, Amanda! — Lucas argumenta, arrumando sua máscara teatral. Ele então acaba revelando o nome da mulher do vestido negro.

-???: Ugh... Que diálogo mais genérico! — Reclama o ruivo de vestes excêntricas.

-???: Como assim, Sam? — O xerife pergunta, em tom de má vontade. O ruivo que pelo visto se chama Sam então responde:

-Sam: Vocês estão agindo com personalidades baseadas nas Virtudes de vocês! Parece que alguém que nem conhece a gente tá escrevendo as falas, credo! NÃO É O AUTOR ORIGINAL, NÉ? DEVOLVA!!!! DEVOLVA A HISTÓRIA PARA O AUTOR, MALDITA!!! — Sam gritava para o alto como se estivesse brigando com uma força superior. Todos o olham com uma cara de estranhamento.

-Amanda: ÉR... Não liga pra ele, Luana. O Sam é pirado mesmo. — Amanda diz, acalmando, a mulher que ainda chorava baixinho na cama onde Ivana estava desacordada.

-Sam: EU TO FALANDO SÉRIO, JOSH! — Sam diz, nomeando o xerife — EU POSSO OUVI-LA RINDO DE NÓS! É MESMO UMA MULHER DE MAU GOSTO. — Sam continuava a exclamar, criticando o nada.

-Josh: AH! Cala boca, Sam! — O xerife bronqueia, não aguentando mais a insanidade da Virtude da criatividade.

-Amanda: Franklin, você tem alguma ideia do porquê de Ivana estar em coma? — Amanda pergunta, ignorando a discussão alheia. Sua pergunta foi direcionada ao cientista.

-Franklin: Hmmm... — O cientista ajeita os óculos — Pelo visto a Virtude dos animais saiu do corpo dela, e fugiu pra sei lá onde!

-Sam: É a virtude dos animais, gente! — Sam começa a argumentar — Talvez, quem sabe, só como hipótese... — Ele dizia, de forma suspeita — ... Ela pode ter sido atraída para algum lugar repleto de animais exóticos e além da nossa realidade!

-Josh: Pfff, tá bom, tá bom Sam. Vai lá brincar de fantasia no seu canto.

-Sam: EI! Não é justo me excluir assim! OUVIU? Não é JUSTO! VOCÊ É LITERALMENTE A JUSTIÇ...

-Josh: VOCÊ JÁ FEZ ESSA PIADA ANTES! SAI LOGO DAQUI! — Josh grita, impaciente, e Sam simplesmente, depois de alguns segundos, aceita e sai do local. Mas alguns passos antes de sair, diz:

-Sam: Está bem, Josh... Mas eu só queria dizer que meus palpites não são só mera criatividade, viu? — A Virtude criativa diz, em um tom que mixava a sensação de uma zombaria com uma alfinetada. Josh estranha a fala de Sam, como se sentisse que ele estava insinuando algo, então ele corre atrás dele para o lado de fora. O xerife deixa os outros lá dentro, e procura falar com Sam, alcançando-o do lado de fora.

-Josh: EI! ESPERA AÍ, SAM! Como assim?! — Josh questiona, indo atrás dele.

-Sam: Como assim o quê? — O ruivo pergunta, se fazendo de desentendido.

-Josh: O que quer dizer com ''seus palpites não são só mera criatividade''?! — Josh pergunta preocupado. Sam morde o lábio, como se estivesse com receio — ... Sam, tem dedo seu nisso? RESPONDE!

-Sam: Beeeem... Talvez, hipoteticamente falando, por ventura...

-Josh: Desembucha logo! — Sam, no fundo, parecia se divertir um pouco com a impaciência do xerife.

-Sam: ... Talvez eu tenha acidentalmente causado isso.

-Josh: ... Como?! — A Virtude da justiça pergunta, descrente.

-Sam: Tá, vou abrir o jogo. Eu estava abrindo portais de universos paralelos, e quando eu estava fazendo isso, eu vi a Virtude da Ivana sair de dentro dela e literalmente voar pra dentro de um dos portais que eu abri.

-Josh: Como isso é possível?! E por que diabos você estava abrindo portais de universos paralelos?!

-Sam: Ei, ei! Muitas perguntas! Vai devagar aí, ''XERIFE''. — O ruivo reclama, com um tom de sarcasmo na parte que diz ''xerife'' — Primeiramente, eu estava abrindo portais simplesmente porque eu queria saber quais universos existiam pra eu poder usar contra meus inimigos em luta. Sério, eu literalmente só sei abrir portais, me dá um desconto!

-Josh: ... Tá, é justo. Mas como é possível a Virtude dos animais ter voado do nada pra fora dela e ido pra um universo aleatório?!

-Sam: Ah, é que... Era um universo de animais. Provavelmente a Virtude dos animais teve uma atração magnética com aquele lugar, e por isso fugiu do corpo da Ivana e voou pra lá. Agora, eu não faço ideia do que diabos deve ter acontecido com a Virtude depois disso.

-Josh: ... Mas que inferno Sam! Não acredito que você fez isso!

-Sam: Ei, não foi de propósito! Você que é a Virtude da justiça deveria saber ser justo! — Sam critica, cruzando os braços — E essa sua atitude impaciente não combina nada com sua virtude, você deveria ser paciente e apenas revoltado em situações decentes! — O ruivo continuava a criticar sem parar.

-Josh: SAM! — O xerife bronqueia — Você estava agora a pouco reclamando sobre os diálogos serem genéricos e muito parecidos com um esteriótipo das Virtudes! Se decide! E outra... SERÁ QUE DÁ PRA PARAR DE VOCÊ FAZER CRÍTICAS POR UM MINUTO?

-Sam: ... Nop, não dá. — O ruivo responde, com um sorriso provocador. Josh dá um tapa na própria testa.

-Josh: Argh, que seja! Só me diga onde está o portal que você abriu pra dimensão dos animais.

-Sam: Se não me engano eu abri esse portal perto do Brasil, a cidade daquela doida alegre.

-Josh: Certo, então abra logo um portal pra lá! Nós vamos atrás da Virtude da Ivana agora!

-Sam: Nós? Por que nós?

-Josh: Ora, não vou deixar um maluco que nem você fazer isso sozinho! E você vai resolver isso comigo, você que fez a burrada! Isso seria o ju... — Josh corta sua própria frase, notando o sorriso irônico de Sam.

-Sam: ... Vai, só fala. — A Virtude da criatividade diz, ainda com o sorriso de zombaria.

-Josh: ... Isso seria o JUSTO. — Ele enfatiza a palavra final da frase, por conta da piada, dando um suspiro de arrependimento. Sam ri, e então diz:

-Sam: Verônica deveria ter visto essa! Haha! Aquela doida acharia hilário.

-Josh: ... Só abra logo o maldito portal. — Sam então aceita com a cabeça e abre um portal que os leva para o Brasil. Os dois se deparam com a entrada guardada pelo idoso, que no momento não estava com sua neta Micaela.

-Josh: O portal que você abriu pra dimensão dos animais deve estar perto daqui, portanto a Virtude da Ivana também... Vamos logo!

ENQUANTO ISSO

Lunar, Thunder e Spark estavam caídos no chão, e haviam acabado de acordar em um local desconhecido. Os três se levantam aos poucos, e se assustam ao ver que não faziam ideia de onde estavam.

-Thunder: AH! Onde estamos?!

-Lunar: Não sei! Mas com certeza eu nunca vim aqui.

-Spark: Hmmmm. Lugarzinho estranho, né? — Assim que o espectro fala, Thunder e Lunar olham para ele com uma cara fechada.

-Thunder: Você TINHA que encostar no portal, né?

-Spark: Ér... Foi mal.

-Lunar: Ai, Spark... — A loba da um tapa em sua própria testa com sua pata — ... Mas espera, onde está a esfera marrom? — Lunar pergunta com preocupação.

-Spark: Beeem... Tá comigo.

-Thunder: Certo, então pode mostrar.

-Spark: Hã...

-Thunder: O quê? — O cavalo adquire um semblante preocupado.

-Spark: É que... Tá literalmente comigo. — O espectro mostra seu peito com o brilho marrom dentro dele. A virtude estava dentro de seu corpo. Os dois Alfas olham para aquilo em choque.

-Lunar/Thunder: QUÊ?

-Spark: Acho que meio que se misturou comigo quando a gente atravessou aquele portal... — Spark explica, sem saber muito bem como reagir. Lunar e Thunder se entreolham desesperados.

-Lunar: DROGA, SPARK! VOCÊ LITERALMENTE ENGOLIU UMA POSSÍVEL PISTA QUE TÍNHAMOS PRA ÉLEDA!

-Spark: VOCÊ NEM SABE SE TEM A VER COM A ÉLEDA!

-Lunar: TÁ, MAS VOCÊ NÃO DEVIA TER ENGOLIDO!

-Spark: EU NÃO ENGOLI! ENTROU EM MIM NO MEIO DA VIAGEM NO PORTAL!

-Thunder: Ei! Calma os dois! — O cavalo interrompe a briga — Vamos pensar em um jeito de sair daqui! Ah! Não tem o portal? Vocês estavam falando dele agora, é só irmos de novo no portal, daí provavelmente voltamos!

-Lunar: Ah, é? — A princesa pergunta em intonação irônica, cruzando os braços enquanto senta sobre as patas traseiras — E que portal? — Assim que a líder diz, Thunder se toca que o portal havia sumido.

-Thunder: ... Portal infeliz. — O equino diz emburrado — Tá, agora eu admito, não sei o que fazer, e também nem sei onde estamos. — O grupo ficava pensativo, tentando descobrir um modo de sair de lá, sem resultado. Após alguns minutos, eles começam a ouvir um barulho de música. Mais especificamente, som de violão.

-Spark: Estão ouvindo isso?

-Lunar: Sim! Música! Tem alguém aqui perto. Vamos ver? — Lunar propõe, e os outros dois concordam. O trio então segue o som, e eles se deparam com um homem humano de aparência hippie. Ele é quem tocava ao violão, ao lado de um outro homem de pele morena e barba, que apenas ouvia a música. De início, os Alfas e o espectro ficam receosos, mas decidem ir falar com eles. Os três se aproximaram do homem, que reparou neles.

-???: Ei, Pedro! Olha! — O violonista aponta para os animais, dizendo o nome do moreno — Um cavalo, um lobo e um... Não sei. — Ele tenta pensar em o que diabos deve ser a criatura roxa que estava junto ao lobo e ao cavalo, mas não chega à conclusão alguma. Então, ele recupera seu ânimo e vai pra outro foco — ... Você já viu um lobo azul antes?

-Pedro: Nunca vi! Da onde será que eles vem, Lucas? — Pedro revela o nome de seu amigo.

-Lunar: Ehhhhh... — O trio não sabia como reagir, estavam apenas se entrolhando confusos com a reação deles.

-Lucas: Hmmm, não sei... Haha! Parece um personagem da Disney! Da onde você vem, hein belezinha? — O violonista diz com um tom bobo na voz, estalando os dedos como se Lunar fosse um cachorro qualquer, e em seguida tentando acariciar a cabeça dela. Quando Lucas tenta fazer isso, Lunar dá uma patada na mão dele para afastar.

-Lunar: EI! Eu não sou mascote! REPITO! EU. NÃO SOU. MASCOTE. — A loba bronqueia, em pose de autodefesa.

-Lucas: Nossa! — Lucas dá uns passos para trás, no susto com a fala — Tá bem, tá bem! Você não é mascote. — O hippie diz, dando um riso bem-humorado. Pedro arregala os olhos com uma expressão perplexa para Lucas.

-Pedro: ... O que você acabou de falar pra ela?

-Lucas: Que ela não é mascote, ué! Foi o que ela disse.

-Pedro: ... AHHHHHH!!! — Pedro sai correndo para onde estavam outros humanos de seu grupo. Ele começa a chamar por um deles — STUART! STUAAAART! — Um homem calvo que estava limpando o cabo de um martelo de guerra vira para Pedro ao ouvir seu nome sendo chamado.

-Stuart: O que houve, Pedro?! — O homem questiona, e nesse momento Pedro segura os ombros dele, desesperado.

-Pedro: MEU DEUS, STUART... O LUCAS!

-Stuart: O QUE TEM ELE?!

-Pedro: Estou com medo dele...

-Stuart: Ah, eu também! Desde aquela vez que a Verônica ficou estranhando ele e perguntou quem ele era eu tô com um pé atrá... — O Sacerdote interrompe.

-Pedro: Quê? Não, não é isso! É que eu acabei de descobrir que ele é mutante!

-Stuart: Como assim, Pedro?!

-Pedro: Stuart, o Lucas é sem poderes, certo?

-Stuart: Aham. — Ele concorda, neutro.

-Pedro: Então... SÓ QUE EU ACABEI DE VER ELE FALANDO COM ANIMAIS! ELE ENTENDEU O QUE UMA LOBA DISSE, STUART!

-Stuart: O QUÊ? SÉRIO?

-Pedro: Sim, vem ver! — O Sacerdote puxa o homem do martelo para ver a situação, levando-o até onde Lucas estava. O violonista conversava com os três animais.

-Lucas: Uau! Então da onde vocês vem não tem gente que nem nós?

-Thunder: É! Aliás, lá na nossa terra o que a gente chama de ''gente'' somos nós. Daí o que a gente chama de ''bicho'' é coisa do tipo... O Spark.

-Spark: EI!

-Thunder: Mas é verdade! — O equino discutia com o espectro, enquanto Lunar e Lucas apenas riam disso. O homem parecia já ter se enturmado com aqueles estranhos animais. Nessa hora, Pedro se aproxima junto com Stuart.

-Pedro: ALI, STUART! OLHA! — Assim que Pedro se aproxima do grupo, ele fala com Lunar — Vai ô loba, fala alguma coisa!

-Lunar: ... Alguma coisa.

-Pedro: Fala pro Stuart o que ela disse, Lucas!

-Lucas: ... Ela disse ''Alguma coisa''. Tipo, literalmente ''Alguma coisa''. — Após Lunar ter falado, e Lucas traduzido, Stuart não estava mais surpreso com a situação.

-Pedro: VIU?

-Stuart: ... Pedro.

-Pedro: O quê?

-Stuart: A partir do momento que ela é uma loba azul de colar e que gesticula quando fala, eu acho mais fácil acreditar que essa loba sabe falar, do que acreditar que o Lucas sabe traduzir. — Stuart afirma, e Pedro raciocina por alguns momentos.

-Pedro: ... Tá, você tem um ponto. — Ele admite — Mas como tem certeza?

-Stuart: Eu meio que... Entendi o que ela falou também.

-Pedro: Ah. — Ele se conforma — Tá, agora tudo faz mais sentido. Mas da onde vocês vieram? — O Sacerdote pergunta calmamente, se direcionando a Lunar, Thunder e Spark. Quando eles iriam responder, são interrompidos por uma voz feminina.

-???: Ei! Que barulhada é essa aí? — Uma mulher de cabelo castanho e uma mecha ruiva pergunta, saindo de dentro de uma tenda e esfregando um dos olhos. Quando ela olha os animais que estavam falando com eles, a mulher se assusta ao ver Spark, fazendo uma expressão de susto, e então exclama — AHHHHHH! UM ICHNEUMON ROXO! — A ruiva exclama, pegando sua espada apressadamente e correndo para cima de Spark, erguendo sua arma para o alto e correndo escandalosamente.

-Pedro/Lucas/Stuart: HELENA, NÃO! — Os três homens exclamam o nome da mulher ao mesmo tempo. Spark toma um susto, e Lunar entra na frente dele como defesa. A princesa invoca sua espada e bate contra a de Helena. As duas fazem uma disputa com suas armas, mas assim que os homens conseguem segurar Helena, Lunar guarda sua espada novamente, vendo que a ruiva foi impedida.

-Helena: Vocês viram?! O lobo defendeu o ichneumon roxo com uma espada!

-Stuart: Helena, não é um ichneumon roxo! ESTÁ LITERALMENTE DE DIA! — Após o padeiro lembrar do horário do dia para Helena, ela se toca que não era possível ser um ichneumon, e para de vez seu ataque, permitindo que os outros três a soltassem.

-Helena: Ah, é.

-Lucas: Gente, eles são animais falantes com poderes que vem de outra dimensão. Me explicaram isso. — Lucas diz aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo.

-Pedro: A-Acho melhor explicar isso melhor.

-Thunder: Bem, lá vamos nós... — O cavalo diz para si mesmo.

Alguns minutos depois

-Thunder: Entenderam agora?

-Helena: Bem, isso é tudo muito estranho, mas sim, entendemos.

-Pedro: Mas vocês disseram que uma bola brilhante marrom se misturou com o Spark durante a travessia do portal? Como é que é isso?

-Spark: Ah, sim, essa coisa aqui. — Spark mostra a esfera em seu peitoral. Nessa hora, Lucas exclama chocado.

-Lucas: MEU DEUS, ISSO É UMA VIRTUDE!

-Helena: QUÊ? Não pode ser! Como conseguiram isso?!

-Thunder: Ah, sei lá! Mas com certeza esse negócio gosta de seres vivos! Não largava da nossa cola.

-Lucas: É porque é a Virtude dos animais! Ela não é atraída por qualquer ser vivo. Mas sim por vocês que são, ér... Animais, sabe?

-Stuart: E deve ter entrado no Spark porque ele é mais animal que os outros, seguindo a lógica.

-Lunar: É, faz sentido.

-Pedro: Ei, isso significa que o deus de elite que estava com essa Virtude morreu?

-Helena: Nossa, verdade! Provavelmente.

-Spark: Espera, eu matei alguém por absorver essa coisa?

-Stuart: Sim, mas ér... São inimigos.

-Spark: Então... Eu posso simplesmente ficar com essa coisa dentro de mim que vai ser bom pra vocês?

-Pedro: Acho que sim, né gente? Um inimigo a menos!

-Lucas: Não... Eu acho arriscado. — O músico diz, com receio — Uma coisa seria derrotar a Virtude aqui no nosso universo normalmente. Agora, deixar uma Virtude ficar em um lugar paralelo provavelmente causaria desequilíbrios.

-Helena: ... Tem razão. Não é seguro.

-Stuart: Sim, temos que arranjar um jeito de tirar isso de dentro desse... Desse... — Stuart não sabia dizer o espécime.

-Lunar: Espectro. — A líder de equipe auxilia.

-Stuart: ... Espectro!

-Helena: Aliás, antes que eu me esqueça, eu queria me desculpar ao Spark por confundir ele com um ichneumon estranho. — A guerreira se desculpa em um tom calmo e ao mesmo tempo neutro.

-Spark: Ahhhh, fica tranquila.

-Helena: Se o Stuart não tivesse me lembrado que estava de dia, eu poderia ter feito uma burrice e tanto...

-Stuart: É, Helena! Você invocou seu lado impulsivo naquela hora, tem que tomar mais cuidado! É até engraçado como eu tenho que fazer papel de racional do grupo quando o Olho-de-águia não tá aqui...

-Pedro: Ei, calma aí! Verdade! Cadê o Olho-de-águia?

-Stuart: Ah, a Alegria fez ele ir lá na cidade dela pra fazer algum favor pra ela. Algo envolvendo competir com uma tigresa arqueira, ou sei lá... Eu não entendi muito bem. — Nesse momento, os Alfas se entreolham.

-Lunar/Thunder/Spark: A VERÔNICA!

-Stuart: Isso mesmo, como sabem o nome da Alegria?

-Lunar: Quê? Não! Eu tô falando de uma amiga nossa! Deve ser essa tigresa!

-Thunder: Como ela veio pra cá?! O portal continuou aberto depois que fomos?

-Lunar: Não sei, Thunder. Mas vamos logo atrás dela! Devem ter vindo procurar a gente!

-Lucas: Nesse caso, podemos guiar vocês até a cidade do Brasil. Estamos acampando praticamente ao lado, chegamos lá em minutos!

-Lunar: Certo, então vamos!

ENQUANTO ISSO

-???: MAS VEJAM SÓ, MEU POVO BRASI-LINDO! AQUELA ARQUEIRA É FELINO-MENAL! Será que ela vencerá o arqueiro Olho-de-águia?! Será que é hoje que o olho de gato vence o de pássaro?! — Quem dizia isso era uma mulher de terno amarelo e cartola de mesma cor. Possuía um cabelo curto loiro, e ela gesticulava com uma bengala enquanto com a outra mão segurava um microfone, apresentando algo para uma grande plateia. O que estava sendo apresentado era nada mais, nada menos, que uma competição entre dois arqueiros, sendo estes Verônica e o então chamado Olho-de-águia.

-Olho-de-águia: Ah... Por que eu fui aceitar isso? — O arqueiro suspira, em baixa voz.

-Verônica: Ah, eu tô adorando! E a apresentadora tem o mesmo nome que eu! — A felina diz com euforia, atirando uma flecha que acerta no centro de um alvo, onde estava a flecha de Olho-de-águia, portando fazendo a flecha ser cortada ao meio pela de Verônica — HAH! FAZ MELHOR AGORA!

-Olho-de-águia: Que petulante... — O homem revira os olhos, e então atira uma flecha que acerta exatamente em uma mosca, que é fincada na parede — Pois então acerte uma mosca como eu, tigresa! — O arqueiro desafia a tigresa em um tom orgulhoso. Enquanto isso, Phoenix e Duskar chegam no local e se deparam com ela lá.

-Duskar: Ah, Phoenix! Olha! Era DAQUELA Verônica que o velho estava falando, ahahaha! — O príncipe diz, apontando para a mulher loira no palco — E a sua namorada está ali! — Duskar aponta para a felina, que estava atirando flechas.

-Phoenix: Não acredito que aquela Micaela trouxe ela até aqui!

-Duskar: Esse torneio tá até mais interessante do que os que eu já vi em Darkydius!

-Alegria: Ah, mas aqui não é Escuridius, meu caro lobo! Aqui é o Brasil, é ou não é, pessoal?! — A virtude da Alegria diz, fazendo um trocadilho bobo com o nome do reino, e o povo assistindo grita concordando na plateia.

-Phoenix: Vera! — O inventor chama pela amada — Desce do palco! Nós temos que ir!

-Verônica: Ahhhh... Sério? — A tigresa diz com tristeza — Mas eu tô no meio de uma competição com esse cara sério aqui! — Verônica afirma, referindo-se ao Olho-de-águia.

-Phoenix: Vera, é sério! — O pinguim reclama, colocando as mãos na cintura.

-Verônica: Hmmm, tá bem... — Ela responde com desânimo, descendo do palco.

Nesse momento, o grupo de Lunar chega junto com Lucas, Stuart, Helena e Pedro.

-Lunar: Pessoal! Achei vocês!

-Phoenix/Verônica: Lunar! — Eles correm até ela. Phoenix a abraça.

-Phoenix: Onde vocês foram parar?!

-Lunar: Fomos parar no acampamento desses caras, perto daqui. — A loba fala, indicando Helena e seu grupo. Assim que o grupo deles aparece, Olho-de-águia aproveita para escapar do palco também e se juntar a eles.

-Pedro: John! Como foi a competição? — O Sacerdote pergunta, bem-humorado, revelando o nome do apelidado Olho-de-águia.

-John: ... Uma perda de tempo. — Responde secamente — Não acredito que Verônica me obrigou a isso.

-Verônica: EEEEU? — A tigresa pergunta, apontando para si indignada.

-John: Não! A Virtude! — John indica a outra Verônica.

-Verônica: Ahhhh, tá!

-John: Vamos só chamar a outra de Alegria pra ficar mais fácil... — O arqueiro pede, colocando sua mão na testa como um gesto de cansaço.

-Phoenix: Ainda bem que te achamos, irmãzinha... Eu, Vera e Duskar achamos que demoraria bem mais.

-Lunar: Ué? O Dusk tá aqui? E cadê ele?

-Verônica: Ué, ele tá aq... — A tigresa nota a ausência de Duskar — UÉ CADÊ ELE?!

-Lucas: ... Por acaso é aquele lá dos olhos de cobra brincando com o Luiz? — Lucas pergunta, apontando para Duskar que estava há alguns metros dali. O príncipe estava se transformando em sua forma híbrida de cobra, e voltando para a de lobo consecutivamente. Ele fazia isso enquanto várias crianças circulavam em volta dele animadas. Dentre eles o Luiz que Lucas possivelmente se referia.

-Criança: Faz de novo! — Uma menina pede para Duskar.

-???: É! Faz aquele com a redoma escura! — Pede um garoto de boina no meio.

-Duskar: Ok, você que manda, Luiz! Se liguem! — O darkeno faz um domo sombrio em volta dele, e quando desfaz, está em forma de cobra — Sou uma cobra! E agora... — Ele faz um domo de novo, e volta à forma normal — ... Sou lobo de novo! — As crianças então batem palmas e gritam empolgadas, rindo.

-Pedro: Luiz, vem aqui já! Desde quando você tá aí?! — Pedro chama pelo garoto de boina, que corre até ele sorridente. Duskar então repara no grupo, e assim que vê Lunar, ele se transforma em uma cobra e rasteja até eles, podendo passar facilmente pela multidão nessa forma. Assim que chega até a princesa, volta a ser lobo e a abraça.

-Duskar: Princesa! Que bom que você tá bem!

-Alegria: Ei! — A virtude chama a atenção do grupo agora unido — Espero que vocês tenham um bom motivo pra terem acabado com minha competição! Os espectadores estão irritados com isso, e vocês sabem que qualquer sentimento contra alegria é um estorvo pra mim! — Alegria reclama, claramente estava irritada, visto que tinha parado de usar trocadilhos.

-Lucas: Lamentamos pela parada do seu jogo — O violonista fala — Mas acontece que precisamos dar um jeito de mandar esses animais de volta para o mundo deles.

-Alegria: Mundo deles? E da onde eles vieram?

-Helena: Bem, eles disseram que vieram de uma outra dimensão onde humanos não existem. Pelo que entendi um portal estranho colorido trouxe eles do nada pra cá.

-Alegria: Portal estranho colorido?! — A loira de terno pergunta em tom de surpresa — Ahhh, não... Isso só pode ser um portal do Sa... — No final de sua frase, o grupo é atacado por uma corrente que voa até eles do nada. Pedro no reflexo consegue interceptar a corrente, invocando uma raiz de planta para bater contra. Quando se dão conta, a corrente veio de um xerife acompanhado por um ruivo.

-Sam: ALI! EU TÔ VENDO A VIRTUDE DOS ANIMAIS DENTRO DAQUELA CRIATURA ROXA DE DESIGN EXTREMAMENTE CRIATIVO! — Sam aponta para Spark enquanto exclamava.

-Alegria: ... VOCÊ ROUBOU A VIRTUDE DA IVANA?! — Alegria pergunta em desespero.

-Spark: FOI SEM QUERER, EU JURO! — Todos começam a fugir da dupla que apareceu para persegui-los, exceto pela Virtude loira que estava estática vendo aquele caos implantado em sua terra de alegria.

Josh invoca três correntes que brotam do chão, segurando os pés de Spark e Lucas. Nessa hora, Lunar reage invocando sua espada Alpha e tenta cortar as correntes. Ela aos poucos conseguia criar rachaduras, mas estava demorando, e com isso Sam e Josh estavam os alcançando. Helena, vendo a dificuldade dos três, se aproxima de Lunar e começa a ajudá-la também com sua espada. As duas conseguem soltar o violonista e o espectro das correntes.

A ruiva então, vendo que o xerife atacaria com mais correntes, começa a defender os ataques com sua arma. Helena estava receosa em trazer uma certa coisa ruim à tona com aquela agitação, mas não viu alternativa a não ser lutar. Com seus movimentos harmônicos e giratórios como de uma bailarina, conseguia rebater todas as correntes da virtude da justiça.

-Lunar: Ei, ótimos movimentos! — A loba elogia, posicionando-se ao lado da Guerreira — Minha vez, agora! — Lunar então parte para cima de Josh, mas repentinamente Sam entra na frente do xerife que ela atacaria, e cria um portal . A loba então cai no portal, invés do oponente, e o portal joga ela para os fundos de onde estavam lutando, um pouco atrás de onde os inimigos estavam, como se tivesse repentinamente movido ela para outro pedaço daquela área — Ei! Esse portal, eu já vi um assim! Você é o maldito que fez a gente ser teleportado pra cá!— A princesa se levanta, e mixando sombra e luz ela fica invisível, e acerta um chute de sombra nas costas do ruivo enquanto ele não podia vê-la.

Josh invoca uma dezena de correntes que amarram o corpo de Thunder, mas o equino aproveita para emitir eletricidade de seu corpo, que vai das correntes até o xerife, dando um choque em seu inimigo. A Justiça recua com o choque, permitindo que o cavalo se soltasse.

O resto grupo todo estava preparando-se para atacar também. Verônica e John ambos preparavam flechas de fogo, Pedro invocava mais raízes enormes de planta, Lucas simplesmente erguia seu violão, Stuart preparava seu martelo, Thunder preparava um ataque com ventos, Lunar e Helena ficavam na frente com suas espadas apontadas. O violonista se aproxima de Spark e sussurra algo para ele.

-Lucas: Ei... Você não consegue usar algum poder dessa Virtude dentro de você contra eles?

-Spark: Hmmm, deixa eu ver... — Spark se concentra, fecha os olhos, e então quando os abre eles estão brilhando na cor da Virtude. Em um rugido, o espectro invoca inúmeros animais: leões, elefantes, búfalos, águias e outros. Ele manda a enorme manada de tudo para cima da dupla inimiga — EU NÃO SEI COMO EU TÔ FAZENDO ISSO, MAS EU TÔ ADORANDO! AAAAAAA!!! — A criatura exclamava insanamente com o poder.

Josh se assusta ao sentir o chão tremer com a gigantesca manada de animais vindo em sua direção. O xerife instintivamente coloca Sam na sua frente como escudo humano.

-Sam: EI! BABACA! — Sam reclama, sendo colocado como escudo para o xerife — Como que alguém escreve a Virtude da justiça com esse espírito de porco?! AUTORA BURRA!

-Josh: SAM! ABRE LOGO UM PORTAL!

-Sam: Ah, que se dane, tanto faz... — Sam faz um enorme esforço e cria um portal grande o suficiente para que todos os animais que Spark invocou atravessassem e fossem mandados para outro lugar.

-Spark: Ah. Droga.

-Lunar: Vamos continuar lutando!

-Alegria: NÃO!!! JÁ CHEGA! — A Virtude da Alegria ordena, aparecendo lá novamente — PAREM JÁ COM ESSE CAOS NA MINHA TERRA DE ALEGRIA! EU JÁ FALEI QUE NÃO GOSTO DE GORE!

-Josh: VERÔNICA! NÃO ATRAPALHE! ELES ROUBARAM A VIRTUDE DA IVANA!

-Alegria: Certo, mas vocês estão prejudicando a imagem alegre do meu recinto! E o nosso acordo virtuoso sobre não prejudicar outras Virtudes, hein? — A loira questiona, colocando as mãos na cintura, enquanto fazia bico como uma criança frustada. Josh e Sam ficam sem conseguir responder — E outra! Vocês estão apenas espantando eles com essa brutalidade pública! Não foi de propósito que o bicho roxo engoliu a Virtude! — Após a fala de Alegria, parecem ter ficado sem argumento.

-Sam: ... É, Josh! Por que você tinha que ser assim ignorante? — A virtude da criatividade critica, como se não estivesse junto com ele. O xerife então dá um tapa na nuca do ruivo.

-Josh: VOCÊ TAVA JUNTO COMIGO, ZÉ RUELA! PARA DE GRAÇA!

-Thunder: O jeito é procurar uma solução todos juntos.

-Lunar: Exatamente, Thunder. Então, alguém sabe como faz pra tirar uma Virtude de dentro de alguém? — Quando a loba pergunta, todos fazem uma cara de constrangimento, como se não soubessem bem como responder aquilo de forma decente. O local é repleto por várias vozes fazendo ''Hã...'' — Que foi, gente?!

-Pedro: Ah, bem, é que o único jeito de tirar uma Virtude de alguém seria se essa pessoa, ehhhh... Uhhhh.... Des... Desviver? — O Sacerdote diz com um sorriso constrangido, e os outros olham para ele com uma cara de ''Você não está ajudando''. Lunar e os outros de sua equipe que estão lá ficam chocados.

-Duskar: O QUÊ?! MATAR O SPARK?! — O líder Rebelde pergunta, perplexo.

-Lunar: NEM FERRANDO! SPARK, GORFA ESSA VIRTUDE AGORA! — A princesa diz em seguida, e ela começa a fazer um movimento apertando a barriga dele como se quisesse fazer Spark ''botar pra fora''.

-Spark: PARA, LUNAR!

-Josh: Ahhh, mas é o único jeito! Matando ele! É assim que funciona no nosso universo!

-Duskar: ESPERA! — O príncipe brada — O que você acabou de falar?

-Josh: ... É assim que funciona no nosso universo?

-Duskar: Isso! Exatamente! É assim que funciona no universo DE VOCÊS. — Ele enfatiza — ... Não no nosso!

-Lunar: ... Ahhhh! Acho que entendi onde você quer chegar. — A princesa é quem afirma.

-Duskar: Então é só acharmos um modo de tirar a Virtude do Spark no NOSSO universo!

-Lunar: Genial, Dusk! — Lunar exclama, e em seguida pensa em algo — ... E acho que sei uma forma de fazer isso.

-Duskar: Ahhhh, eu sei muito bem no que você tá pensando! — Duskar diz se aproximando, com certeza na voz.

-Lunar: Ah, é? E no que eu tô pensando? — A loba pergunta sorrindo, sentando sobre as patas traseiras e cruzando os braços.

-Duskar: Provavelmente a mesma coisa que EU tô pensando. — Os dois amigos de infância se preparam para falar ao mesmo tempo. — O jeito de fazer o Spark se separar da Virtude é...

-Lunar/Duskar: ... Do mesmo jeito que se juntaram! — Dizem em coro.

-Lunar: HAH! — Ela bate sua pata na de Duskar como um ''toca aqui'''.

-Helena: Então... A ideia é fazer o Spark atravessar o portal novamente pra ver se ele se separa da Virtude? — A ruiva pergunta.

-Lunar: Isso!

-Duskar: ... Então o ferrugem ali tem que abrir o portal pra gente voltar pra Amazora! — Duskar afirma, indicando Sam com a pata.

-Sam: ... Ferrugem? Sério? Esse apelido não foi criativo...

-Duskar: Eu não sou bom com nomes, tá? — O príncipe argumenta, fazendo bico — ... Daí eu dou apelidos!

-Sam: Ah, que seja, vamos pra terra de vocês. — A Virtude da Criatividade diz, abrindo um portal para Amazora — Melhor só os furries entrarem no portal, pra ficar mais fácil.

-Spark: Certo, então... Vamos nos despedir pelo menos! — O espectro então fica em sua forma menor, e ele voa abraçando todos do grupo humano, lambendo seus rostos. Helena dá uma leve risada, Luiz também. John apenas dá um tapinha nas costas da criaturinha e limpa a baba em sua bochecha. Ambos Lucas e Stuart acariciam Spark com um sorriso leve. Por fim, o espectro voa em volta de Pedro, que diz:

-Pedro: Foi bom te conhecer, Spark! A maioria dos bichos que eu converso aqui são um tanto mais hostis que você!

-Spark: Você fala com criaturas primitivas?

-Pedro: Falo! E posso imitá-las com meu mimetismo pra lutar também!

-Spark: QUE DEMAIS!!! — Spark exclama empolgado — É como um poder feral super evoluído! — Pedro ri da euforia da criaturinha.

-Pedro: Haha! Quem sabe um dia eu aprendo a usar mimetismo de espectro! — O sacerdote afirma, fazendo cafuné no espectro.

Enquanto isso, Verônica conversava com John, também despedindo-se.

-Verônica: Foi muito maneiro competir com você, Olho-de-águia!

-John: Admito que sua habilidade me... Intrigou. Nunca vi alguém atirar bem como eu... Quase bem como eu. — O arqueiro enfatiza o ''quase'' de forma orgulhosa.

-Verônica: Hmmmm, metidinho... Quase por quê? — Ela provoca com um sorrisinho.

-John: ... Não discuto com furry. — Ele responde neutro. Verônica fica o encarando, e ele olha de volta. Aós segundos tensos, os dois começam a rir. A tigresa ria escandalosamente, e o arqueiro ria baixo e de forma discreta.

Enquanto isso, Duskar agachava para falar com Luiz próximo dali.

-Luiz: Foi bom te conhecer, senhor Duskar! — O menino diz, colocando as mãos atrás das costas — Qualquer dia, quero ver você fazendo mais truques como você fez pra mim e para as outras crianças!

-Duskar: Haha, quem sabe um dia garoto! — Duskar diz, sorrindo. Quando ele já se preparava para ir embora, o garoto timidamente o chama.

-Luiz: E-Espera... — Ele abaixa sua boina aos olhos, tímido.

-Duskar: Pode falar!

-Luiz: E-Eu queria mostrar um truque pra você também! Olha! — Luiz usa seu poder de teleporte, e aparece ao lado de Duskar. Ele cutuca seu ombro, e o príncipe olha. Mas antes que o visse, Luiz teleporta para o outro lado do lobo, e dá um soquinho bem de leve no ombro dele — Hah! Te enganei, haha! — O menino ri — ... V-Você gostou? — Duskar estava dando um largo sorriso para ele.

-Duskar: ... Eu adorei! Haha! — O lobo responde alegre.

Por fim, Lunar se despedia de Helena. As duas espadachins fazem um toque de despedida, batendo mão e pata em um cumprimento forte.

-Lunar: Foi bom te conhecer, Helena! Seus movimentos de luta são incríveis!

-Helena: Você também tem umas habilidades e tanto! Foi ótimo te conhecer também, Lunar. Fazia tempo que eu não tinha essa boa emoção lutando com minha espada!

-Lunar: Bem, nos vemos por aí! E quem sabe um dia eu e você não testamos as habilidades de esgrima uma da outra!

-Helena: É... Quem sabe. — A Guerreira diz com um tom de voz mais baixo, desviando o olhar de leve.

-Sam: Ei! Acelerem aí! — Sam os apressa, e então o grupo de animais vai em direção ao portal.

-Lunar: Espero que isso dê certo... — Todos entram juntos e são levados de volta a Amazora. No mundo das Virtudes, o grupo se depara com a Virtude dos animais flutuando solta, quando o grupo de Lunar não estava mais lá. Sam e Josh comemoram.

-Josh/Sam: DEU CERTO!

-Josh: Agora vamos botar isso de volta na Ivana! — O xerife diz, enquanto Pedro encarava a Virtude dos animais com brilho nos olhos — ... TIRA O OLHO, ESQUISITO! — Josh brada, afastando a esfera do Sacerdote, que cruza os braços frustrado.

Enquanto isso, Sam parecia emburrado com algo.

-Alegria: Ei! Que foi? Nós conseguimos! — A loira questiona.

-Sam: Eu sei! Só acho ridículo a solução ter sido um deus ex machina!

-Josh: Um... O quê?

-Sam: Deus ex machina! Quando uma solução mirabolante e que não existia até então é tirada do nada! Tudo pra não matar aquele espectro! Argh, que escritora fútil! — Sam mais uma vez critica. Josh prefere não questionar sobre a ''escritora'' que ele se referia.

-Alegria: ... Tá. Mas pelo menos foi uma solução CRIATIVA. NÉ? — Alegria diz, fazendo uma piada besta, enquanto cutucava Sam com seu cotovelo, com um sorriso besta.

-Sam: ... Heh, é verdade. — Ele diz por fim, com um leve sorriso.

ENQUANTO ISSO

No universo dos Alfas, todos veem que a Virtude não estava mais dentro de Spark. O grupo grita comemorando, e dão um abraço em grupo. Após a gritaria de comemoração, eles dão todos um suspiro de alívio, e deitam-se no gramado cansados. Cadente então pergunta:

-Cadente: Mas afinal o que tinha nesse universo que vocês foram?!

-Thunder: Ah, é uma história muito longa...

-Lunar: É, mas se fosse pra definir essa aventura em poucas palavras, eu só diria...

-Lunar/Thunder: ... ''Alfas Virtuosos''! — Todos encaram o cavalo e a loba surpresos com aquela fala em coro.

-Phoenix: Como pensaram nisso ao mesmo tempo?! — O pinguim pergunta perplexo. Lunar e Thunder se entreolham, e apenas dão de ombros.

-Lunar: ... Sei lá, haha!

CONTINUA.......?

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