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Tentação


KURT

Eu podia ver o olhar dela buscando respostas nos meus olhos.

— Eu...

— Rosa, a única fêmea com quem eu quero me casar, é você. Não há porque eu querer outra.

— Eu sou muito baixa para você — Ela falou, olhando para baixo, e eu não pude resistir.

— Nada que um salto alto ou um banquinho não resolva — Eu disse e ela me olhou assustada, confusa.

— Kurt! – Ela falou e me deu um tapinha no braço.

— Ué... essa é única maneira que eu consigo ver você mais baixa do que eu, Rosa – Segurei o rosto dela nas minhas mãos — Você será a Luna desse bando, um dia. E eu espero que logo. Está sendo difícil manter o controle.

Alguns dias depois...

— Já está pronta? — Eu perguntei, batendo na porta. Rosa foi fazer o cabelo no quarto de Aria e eu já estava mais do que impaciente!

A verdade é que eu não gostava que Rosa passasse muito tempo perto de ninguém. De ninguém. Eu a queria apenas para mim. Eu sei que pode soar egoísta, mas... eu passava boa parte do tempo ocupado, trabalhando, e quando eu estava livre, eu a queria!

— Quase, senhor! – A voz de Aria soou do outro lado da porta.

Sim, Rosa iria comigo na maldita festa de noivado e ai de quem se atrevesse a olhar feio pra ela! Giselle era a que eu mais vigiaria.

O som de passos do outro lado da porta chamou a minha atenção. O meu coração estava batendo rápido, eu sentia o cheiro de Rosa se aproximando. Quando a maçaneta girou, eu senti que não podia respirar.

Lá estava ela, a fêmea mais linda do mundo. Os cabelos estavam presos em um coque com alguns fios soltos, dando um charme e movimento sem iguais. O vestido de Rosa era um verde água, levemente esvoaçante, mais apertado na cintura. Era doce e suave, como ela. Eu conseguia ver o delineado das formas dela de maneira sensual e misteriosa e então, eu senti medo. Os outros também a veriam, não é? Aqueles machos a veriam!

— Kurt? — Ela me chamou e eu engoli em seco. Eu devo ter feito cara feia, porque ela parecia magoada.

— Amor, você... você é mesmo real? — Eu perguntei e se aproximei mais dela, louco para beijá-la e arrancar aquele tecido delicado do corpo dela.

— O senhor vai arruinar a maquiagem e o cabelo dela — Aria me lembrou e eu parei de me mover. Ela estava certa.

Ofereci o meu braço, como o cavalheiro que eu era. Ela sorriu tímida e aceitou.

— Você está deslumbrante, meu bem — Eu disse.

— Obrigada — Ela olhava para baixo.

— Não, não olhe para baixo. Olhe para frente e encare a todos. Você está linda. Você é linda. E é a minha acompanhante da noite.

— Kurt, você tem certeza?

Eu a virei para mim.

— Absoluta. Giselle Starling sabe onde está se metendo e eu quero deixar claro o tipo de casamento que teremos. Não só para ela mas para qualquer outro. Bom, não haverá casamento, mas você entendeu, não é?

— Sim.

— Excelente! Então, vamos!

Abro a porta do carro para ela, a ajudo a fechar o cinto. Eu sei que ela sabe fazer aquilo sozinha, mas... bom, eu gosto de cuidar dela.

Eu paro o carro no meio da estrada e Rosa olha para mim, sem entender nada.

— Vai pro banco de trás – eu digo.

— Mas, o que houve?

— Eu vou chupar você.

Ela me olha incrédula. Linda de todo jeito.

— Kurt.. você não pode! Vai se bagunçar todinho.

— Eu sei. E vou ficar cheirando a você. Exatamente o que eu quero.

— Isso é... oopa!

Eu não sou um homem muito paciente, ainda mais quando estou com um put@ tes@o.

Ela estava no banco de trás, o vestido levantado, uma perna no meu ombro e a parte de cima do vestido arriada. Aqueles peitos gostosos! Ela os apertava, pois sabia como eu adorava olhar para cima e vê-la brincando com eles, puxando o mamilo. Me dava ainda mais água na boca.

Assim que Rosa gozou, eu queria muito me enfiar nela. Abrir as minhas calças e me deixar enterrar naquela fenda quente e molhada, mas eu não podia. Droga!

— Deixa eu chupar você também — Ela falou.

— Não. Eu vou bagunçar seus cabelos, sua maquiagem. E aí a Aria me mata.

— Basta você não tocar em mim. Deixa as mãos longe de mim, Kurt. Eu quero você na minha boca. Agora.

Eu adorava quando ela falava daquele jeito, com o olhar todo intenso pra cima de mim. E quem era eu para negar um desejo aqueles?

Já no banco da frente, ela abriu a pequena bolsa que levava consigo e tirou de lá o batom. Ele era clarinho, por sorte.

— Escolheu essa cor para poder se acabar comigo?

Ela me olhou, safada e eu soube que sim! Eu estava só brincando, querendo provocá-la, mas de fato, ela se preparou para dar uns amassos em mim!

Meu peito estufou com algo que eu não saberia explicar. Não é exatamente orgulho, mas algo nessa linha.

— Você me provoca o tempo todo, Rosa. Quero ver se vai aguentar quando eu f*der você.

— Por mim, você poderia me comer agora mesmo — Ela disse, mordendo o lábio inferior.

— Tentação, viu? — eu a puxei para mim e lhe dei um beijo — Eu posso comer você por trás. Quer tentar?

— Você quer dizer...?

— Sim. Espera só a gente chegar em casa.

Eu pisco para ela e volto a ficar direito no banco, colocando o carro para funcionar.

Ao chegarmos na festa, Rosa respira fundo algumas vezes antes de sair do carro e se segurar no meu braço. Alfa Gregório nos vê e o semblante dele fica sério imediatamente.

— Alfa.. Kurt — ele disse, olhando de mim para Rosa. O olhar dele se demorar mais nela e eu quero arrancar os olhos daquele desgraçado! — Mas que surpresa maravilhosa! Quem é essa bela fêmea?

— A minha fêmea, Alfa Gregório. Você sabe disso.

Ele engole em seco. Eu vejo o pomo de Adão dele subir e descer. Ele não se atreveria a fazer cara feia para mim.

Mas sentir Rosa tensionar no meu braço não foi bom.

— Com licença — Eu disse, fazendo um leve aceno. Ao nos afastarmos dele e entrarmos na packhouse, eu me inclino para sussurrar no ouvido de Rosa que tudo ficaria bem.

— Rosamund?

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