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Mandei queimar


KURT

O dia do nosso retorno passou como um borrão para mim. Nós acordamos, arrumamos as poucas coisas que tínhamos conosco - mais os presentes que Darius me deu, como forma de deboche - e fomos para casa. Eu vi que Giselle saiu do quarto por uns momentos, mas não perguntei nada. Giselle não foi no mesmo carro que eu, porque eu estava tentado a matá-la pelo caminho.

Assim que chegamos ao bando, eu percebi o clima diferente. Rosa não estava ali, portanto, era como se o local estivesse praticamente morto para mim. Eu nunca me senti tão vulnerável na minha vida, tão triste, tão... desesperado.

Giselle teve um pouco de bom senso e não dirigiu a palavra a mim.

"Vai ter a cerimônia de apresentação?" Finn me perguntou. Normalmente, quando surge uma Luna, há uma cerimônia no grande salão, no entanto, eu não daria isso a ela.

"Não", respondi via o nosso link mental e por ele, mandei um aviso geral avisando que aquela fêmea e eu casamos por ordens reais. Isso foi o suficiente.

Todos ali olharam para ela como se ela fosse uma estranha, não houve celebração, não ouvi um riso. Ótimo. Eles sabiam que eu não queria aquela fêmea e, portanto, o bando também a rejeitaria.

Pode parecer cruel, mas ela pediu por aquilo. Ao saber que eu queria outra, ela deveria ter aceitado acabar com o nosso contrato, mas ela não o fez. Portanto, agora, ela apenas colheria o que ela plantou.

Entramos na packhouse e eu não falei com ninguém. Vi Aria a um canto, de cabeça baixa, tristonha. Assim como eu, ela gostava de Rosa e, claro, era difícil engolir que outra tomou o lugar dela de direito como a Luna do bando.

Subimos as escadas, e eu podia sentir Giselle me olhando, o cheiro de apreensão dela estava ficando mais e mais evidente. Eu soube que ela mandou trocar as roupas de cama nas quais Rosa havia dormido, quando esta foi embora, pois não queria o cheiro da minha fêmea por ali. E mais, naquela última noite dela ali antes de ir para as terras do Rei, Giselle dormiu no meu quarto.

Eu entrei no meu quarto, mas não para ficar, não por hora, mas sim para pegar itens necessários para mim.

Ela entrou logo atrás de mim.

— Pegue as suas coisas e saia do meu quarto — Falei, seco. Eu estava tentando me controlar, pois minha cabeça estava para explodir depois de tudo!

— Nosso quarto, Kurt — Ela falou e eu a senti se aproximar. Mostrei as minhas presas para ela, o que fez com que Giselle parasse de se mover.

— Pegue as suas coisas e saia do meu quarto! — Eu repeti — Se não quiser que o seu status de Luna não dure nem mesmo um dia, aqui.

Ela bufou, irritada. Dane-se. Não dou a mínima para os sentimentos dela. Ouvi quando ela bateu a porta ao sair e eu dei de ombros, arrumando as minhas coisas.

Fui para um dos quartos de hóspede e Giselle, que estava com a porta do quarto dela aberta, franziu o cenho para mim.

— Pensei que fosse ficar no seu quarto — Ela disse, com a sobrancelha levantada.

— Eu não poderia dormir na mesma cama que você sujou, Giselle. Por hoje, ficarei aqui. Mas já dei ordens para que aquele colchão seja queimado.

Como eu não olhei para o rosto dela, não posso dizer como era a cara dela de frustração, mas eu farejava os sentimentos dela, querendo ou não.

— Como pode dizer isso? Eu serei a mãe dos seus filhotes!

— Em outra vida, talvez.

Ela ficou na porta do meu quarto e me olhou, desafiadora, pois eu agora olhava para ela e podia afirmar isso. Os braços de Giselle estava cruzados na frente do peito dela.

— E com quem mais? Ou você tem um bebê comigo, ou o Rei manda matar aquela omegazinha insignificante.

Eu não aguentei e rosnei alto, Thorin surgiu rapidamente.

— Não abra a sua boca para falar de Rosa. Ela é tudo aquilo que você nunca será, nem nascendo de novo, porque você não é digna. Ter nascido filha de um Alfa foi mera sorte, Giselle, porque mérito por qualquer coisa que te engrandeça, você não tem!

—Veremos isso, Kurt. Eu consegui o casamento e também vou conseguir o filhote. Eu não perco! Reclame o quanto quiser!

— Não achei que o Rei vai te proteger sempre. Você deve mesmo achar que eu não sou capaz de te matar, não é? — Dei dois passos em direção a ela e vi o medo aflorando — Primeiro, eu mato o seu pai e acabo com cada um dentro do seu bando, Giselle. Pense bem.

—- Você não pode ficar me ameaçando assim.

— Não foi ameaça. Foi um aviso. Agora, saia do meu quarto e nem pense em entrar aqui de novo. Talvez eu deva mandar arrancar as suas pernas. Será necessário que eu tome essa medida, Giselle?

Eu vi o suor aparecendo na testa dela, as pupilas dela estavam mais do que dilatadas, o fedor de medo estava se espalhando pelo meu quarto. Para mim, era um aroma delicioso.

Ela se virou e saiu dali.

O Rei disse que eu não poderia me encontrar com Rosa, mas não disse que eu não poderia falar com ela. Depois de um banho, eu me deitei, sem nada, e peguei o meu telefone.

ROSA

Henry me avisou que precisaria voltar para o bando porque Kurt e Giselle chegariam. Meu coração ficou apertado imediatamente, mas eu não disse nada. Henry era muito legal e eu sabia que foi para ele difícil me dizer aquilo, eu não precisava fazer tudo ser mais difícil para ele.

Eu tinha acabado de tomar banho e estava indo comer quando o meu telefone tocou no quarto. Assim que peguei o telefone, vi o nome de Kurt no visor e minhas entranhas estavam loucas, borbulhando de excitação, felicidade e ansiedade.

— Alô? — Eu perguntei, incerta.

— Amor? – Ouvir a voz grave, sexy de Kurt me fez perder a cabeça. As lágrimas logo escapavam pelos meus olhos — Amor, você tá aí?

— Tô — Eu consegui dizer e senti a mudança de humores dele.

— Perdão — Ele falou como se sentisse muita dor — Eu falhei com você.

— Nós sabíamos que isso acabaria acontecendo. Foram ordens reais.

— Mas ele não pode me obrigar, pela lei, a marcar Giselle, e eu não o farei.

Eu tentava não pensar neles dois juntos. Teriam eles tido uma noite de núpcias? Isso estava me comendo por dentro desde que eles se casaram.

— Mas ela é a Luna. Quando vocês...

— Hey! Nem fale nisso. Só de pensar nessa possibilidade meu estômago revira — Eu sabia que ele era sincero, pois eu conseguia sentir o nojo na voz dele.

— Eu te amo. Mas acho que temos que manter a distância.

Silêncio.

— Você disse que seríamos amigos. Que não perderíamos o contato.

— Eu preciso de um tempinho. Por favor.

— Eu quero ir até você, mas fui proibido. Eu quero estar com você nos meus braços pra te mostrar como eu te amo.

— Kurt... vamos fazer amor por aqui. Uma última vez, por enquanto.

Nós já tinhamos brincado pelo telefone, quando ele às vezes estava trabalhando e dava um tempinho, mas não podia ir ficar comigo.

Passamos a noite conversando e sim, eu não tenho vergonha de dizer que mandamos nudes um para o outro. Eu não tinha vergonha de me mostrar para ele, não mais.

Ver o membro dele, ali... eu queria entrar pela tela. O gosto delicioso dele foi ativado na minha memória e a minha boca se encheu d'água.

No dia seguinte, eu estava certa do que faria. Eu iria arrumar um emprego. Henry estava me levando suprimentos, mas eu não queria ser um fardo para ele. Eu não era a Luna e ele precisaria fugir da Giselle a fim de me servir e isso não era certo.

Ele não me visitaria naquele ia, portanto, eu decidi sair sozinha. Meu aniversário seria em breve e eu já estava me preparando para aquilo. Eu havia sonhado que teria o meu lobo, Kurt estaria comigo e seríamos companheiros predestinados. Porém, eu passaria pela transformação sozinha, pelo visto.

"Nada fora do que você já esperava", eu lembrei a mim mesma. Para que eu não me afundasse em pena por mim mesma, eu sempre tentava me lembrar de que se eu não tivesse sido salva por Kurt, eu seria sozinha, passaria por tudo sozinha e era isso. Desde que meus pais morreram, eu sempre fui só, portanto, não havia motivo para eu ficar choramingando. Eu tinha que ser forte, como sempre fui.

Fui caminhando. Sim, eu sei, não era algo esperto a ser feito, porém, como mais eu faria? Não é como se eu pudesse chamar um táxi no meio da floresta, não é? Além disso, eu não tinha dinheiro.

A caminhada demorou pelo menos duas horas. E eu achando que era mais próximo. Acho que o caminho pelas árvores foi o que me atrasou tanto.

Quando eu vi as pequenas casinhas da cidadezinha, eu sorri. Imaginar andar até ali todos os dias não me parecia um bom plano. Portanto, só me restava uma opção: me mudar. 

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