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Capítulo 7 - A Noiva


    Nunca pensei em como iria casar ou quando iria casar - achei que não tinha motivos suficientes - mas não imaginei dessa forma.

   Prendi a respiração por cinco minutos e olhei atentamente para o meu vestido branco que está em cima da minha cama e parecia que ele olhava para mim satisfeito. Hoje é o grande dia em que irei casar e deixarei de ser Alexandra Mather para tornar-me a senhora Alexandra Gaillard.

Suspiro profundamente.

   Com certeza essa é uma boa forma de morrer aos poucos em um casamento não muito desejado por mim pelo menos. Parece até nobre da minha parte, me sacrificando dessa maneira. O que deve ser levado em conta de alguma maneira.

  Eu sei que se não tivesse ido para a Universidade de Columbia, não estaria encarando a minha morte neste exato momento que irá me matar aos poucos durante anos, dias ou meses ao lado de Alêxy. Alêxy tem amor por mim de verdade mais do que a sua carreira ou qualquer outra coisa, mas mesmo assim sinto-me insegura. Mesmo estando com medo, eu não consigo lamentar essa minha decisão é a única forma que eu vejo de me livrar deles e de poder encontrar a minha liberdade e o que foi tirado de mim a força.

  Chegou o grande dia do meu casamento e estou aqui na minha casa, na verdade está casa nunca foi minha, nunca senti que aqui era o meu lar e sim a minha prisão o meu inferno pessoal. Agora estou aqui prestes a vestir o meu vestido de noiva para o grande dia de hoje para me casar e não sei se o amo, na realidade nunca soube o que é o amor da minha família e quem dirá o amor verdadeiro entre um homem e uma mulher. Eu sei que Alêxy diz que me ama, aliás ele diz isso a todo momento a mim, mas não consigo dizer essa palavrinha mágica "eu te amo", tento dizer a ele mais não sai nada fica entalado em minha garganta e não adianta dizer forçadamente porque tem que sair naturalmente, então não falo nada. Sinto que ele fica triste por não dizer essas palavras, mas disfarça. Na verdade nunca fez parte dos meus planos casar, ter filhos e ter um felizes para sempre como os contos de fadas, até porque contos de fadas não existem. Estava focada demais em meus estudos e entrar em uma faculdade. Foram nesses meus estudos na faculdade que conheci Alêxy.

  Começamos a conversar nos intervalos das aulas em uma lanchonete próximo da faculdade e saimos algumas vezes, até que uma noite ele me chamou para  jantarmos. Foi nesse jantar a luz de velas no restaurante Império dos Camarões que Alêxy me pediu em namoro e dois anos depois em casamento no mesmo restaurante. O mesmo disse que esse restaurante lhe trás sorte por eu ter aceitado namorá-lo e o pedido de casamento. Não posso negar que achei fofo da sua parte.

  Estou aqui em casa com a Regina fazendo um penteado espinha de peixe em meu cabelo, enquanto isso dou mais uma olhada em meu quarto que é bem simples e aconchegante, mais que nunca senti que fosse meu lar depois de tudo que aconteceu aqui, o que faziam comigo. E hoje estou realizando o meu sonho que é me libertar desse lugar.

  A minha mãe se fazia de cega para tudo o que acontecia comigo nessa casa o que o meu pai e o meu tio me obrigavam e eu tinha que aceitar tudo calada e não podia dizer a ninguém. A minha mãe me dizia desde pequena que eu tinha que me casar com um homem que tivesse bem encaminhado na vida e que eu teria o casamento bem glamouroso para ficar na história da sociedade. E hoje sinto que estou satisfazendo os anseios da minha mãe, mas fico me perguntando se estou fazendo a coisa certa me casando com o Alêxy. A preparação da festa e do casamento ficou tudo por conta da minha mãe e ficou lindo, tudo perfeito. A minha maquiagem destacava bem os meus olhos e o batom que estou usando é o vermelho cor da paixão. Olho-me no espelho novamente e me vem a vontade de chorar, mas tento controlar ao me ver vestida de noiva e com a maquiagem pronta e o cabelo no penteado maravilhoso. Ainda falta alguns retoques finais no vestido.

- É melhor você começar a se vestir. - Raquel fala ao meu lado olhando para o meu vestido.

- Não se preocupe ainda tenho tempo para isto. - Retruquei um pouco sem paciência , olhando-a de lado.

- Pelos saltos dela que estou ouvindo no corredor o seu tempo acabou. - A minha prima mau acabou de falar, a porta foi aberta e a minha mãe entrou, usando um vestido azul.

- Não estou acreditando no que estou vendo. Por quê você ainda não colocou o seu vestido? -  A Helena falou um pouco alterada. Ela com certeza usou hoje, as suas pupilas estavam um pouco dilatadas, mas nem no dia do meu casamento ela não consegue ficar sem usar. Só espero que não dê um espetáculo. - Vamos você tem que se vestir, ainda vai fazer um penteado, a maquiagem e tem que ver se o vestido vai precisar de algum ajuste.

- Estava só... - A mulher que me gerou não me deixou terminar de falar.

- Quer que eu lhe coloque o vestido? - Indagou sarcasticamente, pegando o vestido da cama e me entregando. - E você porque não ajudou a sua prima a se trocar?

- Eu falei. - Raquel protestou. - Mas ela achou que tinha mais tempo para se arrumar.

- Você é uma imprestável mesmo - Helena reclama, olhando para a Raquel com desdém. - É por isso que não consegue nada, nem se quer um homem. Desse jeito irá ficar para titia.

Raquel levantou-se da cama e andou em direção a janela, percebi quando ela passou a mão no rosto discretamente. A Raquel, apesar de dizer tudo o que pensa, detestava discussões, ela é romântica e sonhadora, totalmente o oposto de mim.

- Sei que está acontecendo algo, pode se abrir comigo minha filha? Você está bem? - Pergunta Helena.

- Só estou nervosa. - Comento apertando um pouco a minha mão.

- Isso já percebi, mas eu quero saber o por quê?

- Estou nervosa e com medo se vai dar certo este casamento.

- Alexandra para de andar de um lado para o outro vai acabar fazendo um buraco no chão. Precisa se acalmar. - A Raquel fala virando-se da janela.

- Isso é bobagem minha filha ficar nervosa no casamento é natural qualquer noiva fica assim, eu fiquei igual ou pior que você no dia do meu casamento com o seu pai. Você não precisa ter medo porque Alêxy te ama e além do mais você ganhou na loteria porque ele é bem sucedido como juiz e as mulheres babam por ele, elas só queriam ter a oportunidade que você está tendo de estar se casando com ele. E Raquel tem razão para de andar feito uma barata tonta de um lado para o outro se não vai suar e vai ser dificil fazer a maquiagem. Além do mais o que poderia acontecer para você estar com esse medo? - Diz aproximando-se de mim.

- Acho que é impossível a senhora ter ficado mais nervosa do que eu. - digo sorrindo. - E se algo de ruim acontecer depois do casamento. - Falo o que estava me apavorando a semana toda.

  Do namoro ao noivado tinha tudo ocorrido perfeitamente, nós nos dávamos muito bem, mas eu não vivia para ele. Vinha trabalhando muito no restaurante que ganhei do Alêxy e desde então venho inovando nos pratos e finalmente o meu restaurante está  conseguindo ganhar renome.

- Alexandra esse é o seu temor?

- Sim, Helena.

- Alexandra deixe de tolices você deveria saber melhor do que ninguém que você fisgou um dos melhores partidos desta cidade e estou orgulhosa de ti. Ele está neste exato momento te esperando no altar para que possam celebrar esta união em frente a um padre. Além disso ele é um homem lindo e bem estruturado financeiramente. O que você poderia querer mais da sua vida, hein?

- Eu sei que ele me ama, mas não sei se o amo. Você só pensa em dinheiro e não na minha felicidade.

- Claro que penso na sua felicidade e dinheiro faz parte da felicidade, já pensou se casasse com um pobretão o amor não iria durar uma semana. Se não o ama agora, o amor Alexandra vem daqui a uns anos quando vocês se conhecerem melhor, mas não vai ser por isso que não irá se casar.

  Falar com a Helena não me trouxe tranquilidade e nem paz, ela só pensa em dinheiro. Às vezes penso que ela não ama o Alváro e só está com ele pelo conforto que ele lhe dá e as drogas.

  Eu não posso abandonar o Alêxy no altar ele me trata com tanto carinho e atenção, prometeu sempre me respeitar e me amar incondicionalmente e hoje estarei andando em direção a ele para o casamento com o homem que me ama de verdade só espero um dia retribuir esse amor. Mesmo com esse pensamento de agora sempre volta a mesma pergunta em minha mente será que nós vamos ser felizes? Eu conseguirei lhe fazer feliz?

  A minha mãe continua olhando para mim e sorrindo.

- Controle-se, Alexandra. É o seu casamento tudo tem que sair na maior perfeição tem pessoas importantes como convidados não me venha dar defeito hoje. Você está linda filha. - Fala firme e depois da um sorriso.

- Obrigada, Helena. - Respondo desviando o meu olhar dela e olhando para o espelho.

  E nisso me perco em meus pensamentos voltando a época da minha infância onde não tinha liberdade para brincar com as outras crianças, de correr, de brincar de amarelinha, pique esconde, nada disso estava disponível a mim. Era criada para ter um bom casamento, aprender etiquetas, baixar a cabeça para tudo que o meu marido dissesse, aprender a dar prazer ao meu marido nos mínimos detalhes. Não importava se eu seria feliz ou não no casamento. O dinheiro que a minha família tem só me trouxe infelicidade e solidão. Nunca acreditei no amor. Nunca amei de verdade, já me relacionei sexualmente com outros homens mas só para satisfazê-los porque era obrigada, mas nunca por amor, mas Alêxy quem sabe possa mudar a minha visão do amor, possa me fazer ver as coisas diferentes do que foram pintadas para mim quando criança.

  Volto a realidade quando ouço a voz de minha mãe.

- A decoração do casamento e da festa está  deslumbrante - Minha mãe diz olhando para mim através do espelho.- Irei chamar a Cláudia para dar os últimos retoques no vestido.

- Tenho certeza que sim, mãe. A senhora sempre teve muito bom gosto para decoração.

A senhora Cláudia é a costureira faz mais de uns de seus milagres no ajuste da cintura que ficou um pouquinho largo e pronto ficou perfeito em meu corpo. Enquanto fazia a maquiagem, a minha prima terminava de fazer o penteado no meu cabelo um coque trançado. Agora é só esperar a minha mãe vir me chamar para descer e irmos em direção ao meu destino com o Alêxy. O nervosismo quer tomar conta de mim e estou a ponto de sair do quarto e sair correndo porta a fora sem destino. O meu corpo começa a suar frio, as minhas mãos estão começando a suar e começo a andar de um lado para o outro quando a minha mãe entra no quarto e ouve a Raquel falar.

- O Alêxy tem uns irmãos bem gostosinhos, mas esse da foto me atraí. - Raquel fala suspirando ao falar do Charlles.

- Você nunca o viu antes como pode estar atraída por ele? - Helena pergunta perplexa com a loucura de Raquel.

- Esse detalhe é o menor dos problemas tia, porque posso o conhecer pessoalmente na festa e estará resolvido. Assim nos casaremos logo e teremos os nossos filhos.

  Sabia que o desejo de Raquel era realmente de casar e ter sextuplos, porque ela diz que é uma fofura vestir eles igualzinhos.

- Você é louca sabia Raquel. - Disse rindo da cara que ela fez de abalada com o que eu falei. Mas acabamos rindo juntas.

  Entramos no carro e saímos em direção a casa dos pais do Alêxy. Enquanto minha mãe e Raquel conversavam animadamente eu comecei a ficar com os meus pensamentos longe pensando em mim e no Alêxy.

  Não sei se estamos realmente prontos para casar, mas quero viver a minha vida ao seu lado, não sei se realmente um dia poderei começar a amá-lo mas sinto que ele me faz bem, consegue afasta o meu lado sombrio e sei que conseguiremos enfrentar as dificuldades juntos e vencê-las, porque ele me ama. Ele pode me fazer feliz eu quero acreditar nisso, ele traz leveza para a minha vida e a minha alma atormentada, mas nos divertimos muito juntos e quem sabe num futuro mais a frente o meu sentimento pode ser recíproco.

  A limusine para de frente a casa dos meus futuros sogros, a minha mãe e a Raquel descem primeiro para me ajudar a descer do carro e carregam o meu véu enquanto eu subo as escadas para ir em direção ao jardim onde o meu pai me espera. Estou indo encontrar a minha nova vida que me espera ao lado do homem que me ama acima de qualquer coisa e por quem tenho um carinho. Paro de frente a porta que da para o jardim e respiro fundo e olho para o meu pai que está ao meu lado me esperando para me levar para o altar. Ele me olha com um sorriso no rosto provavelmente feliz por se livrar de mim.

- Você está linda. - declarou olhando intensamente para mim, abraçou-me e encostou o seu rosto perto do meu ouvido. - Nem ouse desistir desse casamento agora, você sabe o que está em jogo e qual será a consequência. Pronta para entrar, Alexandra? - Pergunta sorrindo ao afastar o seu rosto do meu.

- Sim. - Respondo tentando demonstrar calma. Provavelmente se eu dissesse não ele me arrastaria até a frente do padre ficaria do meu lado apontando uma arma na minha cabeça para que eu dissesse o maldito sim e a união se oficializaria finalmente.

  Começa a tocar a marcha nupcial e tenho a visão dos convidados, da decoração planejada pela minha mãe e da visão mais a frente no altar me esperando. O Alêxy está parecendo um anjo deus grego vestido o seu terno preto feito sob medida que caia com perfeição em seu corpo, com os seus cabelos castanhos bem penteados e os seus olhos cor de mel tão profundos que me olhavam com tanta admiração me faziam esquecer de tudo a minha volta. Alêxy Gaillard definitivamente você está especialmente hoje suculento.

  A cada passo que dou em sua direção não consigo desviar do seu olhar que me hipnotiza, quando chegamos perto de Alêxy o meu pai entrega a minha mão para ele quando a mão dele toca na minha sinto um arrepio, uma corrente elétrica. Ele toca o meu rosto com uma das mãos e a próxima seu rosto para me beijar, mas antes que os nossos lábios se tocassem o padre nos intervém com um pigarrear e fala:

- Meu filho ainda não chegou a hora de beijar a noiva, precisa esperar. Terás a vida inteira para beijar a sua noiva que será a sua futura esposa.

- Desculpe-me padre é a emoção do momento.

  Em vez disso Alêxy pegou a minha mão e a levou até a boca me dando um beijo.

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