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Capítulo 22

Tento novamente conversar com meu pai, bato a porta do seu escritório e ouço sua voz pedindo para mim entrar. Abro-a lentamente e arrasto minha cadeira sala adentro. Encontro ele sentado em sua mesa, atrás de uma pilha de papéis, está nitidamente abatido.
-Pai, o que você tá fazendo? -Sondo sem querer irrita-lo novamente.
-Perdido em assuntos da empresa, tentando esquecer o drama que me envolve...-Diz ele passando a mão na testa um pouco irritado.
-Como anda esse assunto? -Pergunto calmamente.
-Cristina tá tentando falar com Camille para que eu possa encontra-la, mas ela não acredita em um palavra...-Explica. -Temo pelo que possa acontecer caso eu apareça sem aviso. Quero que ela saiba da minha ida.
-É apenas isso que te assusta? -Pergunto sabendo perfeitamente que não.
-Não filho. Meu maior medo é a rejeição da Camille. -Responde o óbvio, algo que ambos sabemos que infelizmente é o que acontecerá.
-Mesmo ainda estando cético sobre esse assunto, eu acredito que tudo vai se resolver pai. A Camille vai acabar entendendo que você não teve culpa nenhuma em toda essa história, a única culpada é a mãe dela, e pelo que eu sei também não fez isso com a pior das intenções. -Digo querendo acreditar que minhas palavras tenham um pouco de verdade.
-Eu espero mesmo que dê tudo certo filho. Perdi muito tempo, sem minha filha do meu lado...-Diz ele triste. -Quero compensar o fato da minha ausência durante toda a vida dela.
Eu sei o quanto esse assunto abalou meu pai, e não é para menos, é algo muito delicado e extremamente importante, caramba, eu tenho uma irmã. As vezes ainda não consigo acreditar, é algo muito difícil de assimilar quando passei minha vida toda sendo filho único. Mas agora tudo mudaria, Camille era minha irmã e eu como seu irmão gostaria sim de poder conhecê-la um pouco mais. Entretanto, tudo no seu tempo, sei perfeitamente que devemos ir com calma, é tudo novo para ela também e claramente difícil de aceitar, pelo que meu pai contou ela nem acredita em toda essa história o que não me surpreende nem um pouco.
-Eu sei pai, eu também. -Respondo olhando seus olhos tristes marejarem com a incerteza da aceitação de sua filha.
Pego meu celular e envio uma mensagem para Sophie, desde que a deixei em casa a dois dias não nos falamos mais. E mesmo não querendo admitir sinto falta de conversar com ela, da companhia dela, mesma nas poucas vezes que ficamos juntos ela me fez um bem que muitas pessoas tão próximas de mim nunca fizeram.

Gabriel: Eii, tudo bem?

Aguardo alguns instantes e recebo sua resposta, abro imediatamente a mensagem ansioso como a muito não me via.

Sophie: Oi Gabriel. Tudo bem e você?

Gabriel: Tô bem. Quer encontrar comigo na praça?

Sophie: Quando?

Gabriel: Agora?

Envio a última mensagem e aguardo, passam apenas alguns minutos mas para mim pareceu uma eternidade, o que estava acontecendo com a droga do meu coração que batia descontrolado embaixo da camisa?

Sophie: Claro. Você vem me buscar?

Gabriel: Chego aí em 30 minutos.

Respondo a mensagem e imediatamente chamo por Henrique que aparece na porta do meu quarto com um pedaço de torta em mãos, atacando a geladeira novamente, algo que ele faz com muita frequência, impressionante como ele se sente em casa.
-Vamos sair, vai tirando o carro que te encontro mais tarde.
-Vam...os...Aond...? -Ele tenta perguntar mais enfia o último pedaço na boca, como se tentasse esconder o fato de comer porcaria o tempo todo.
-Buscar a Sophie. -Respondo sem entrar em detalhes, não querendo demostrar o quanto me importo, mesmo com o coração acelerado só por saber que em alguns minutos irei ver seus lindos olhos castanhos, e seu sorriso contagiante.

Peço para mamãe separar uma roupa confortável mas ainda sim bonita. Pois vou me encontrar com o Gabriel, na praça novamente, parece que aquele se tornou nosso lugar, mesmo que inconscientemente.
-Querida, eu separei uma blusinha de algodão vermelha, e um short branco de decido muito confortável. -Diz minha mãe mexendo em roupas que estão sobre a minha cama. -E uma rasteirinha preta, linda.
-Tá ótimo mamãe, obrigada. -Respondo com mãos suadas e coração palpitando. Vou encontrar o Gabriel, e então teremos que conversar sobre o assunto tão temido por mim até agora. E então seja definitivo, ou rompemos nossa amizade e nunca nos vemos novamente, ou ele vai me compreender e continuar meu amigo. Torço pela última opção, mesmo com o coração na mão, acredito que acontecerá o que for melhor para ambos, e é nisso que eu me agarro ao sair de casa.

                     ❤️❤️❤️

Henrique me encontra na varanda de casa e me guia até o carro, onde Gabriel está sentado no banco da frente.
-Oi. -Digo me dirigindo a ele.
-Oi Sophie. Como você está? -Pergunta, e parece querer mesmo saber.
-Tô bem, me sinto melhor a cada dia...-Respondo sinceramente.
-Fico feliz em ouvir isso. -Ele diz enquanto Henrique dá partida no carro, nos encaminhando ao nosso destino; lugar que nos conhecemos e onde temos nos encontrado desde então.
O trajeto até o parte é percorrido tranquilamente, com conversas paralelas entre os três. Me sinto bem e confortável ao lado deles e por um momento até me esqueço o que nos trouxe até aqui; a conversa. E não era uma simples conversa, era a que decidiria nosso futuro, ou o que restava dele.
Chegamos ao parque e Henrique ajuda Gabriel, tirando sua cadeira e o posicionando em seu lugar.
Então nós vamos percorrendo o parque, o ar fresco bate em meu rosto agitando meus cabelos e eu sinto um olhar sobre mim, não sei como mas sinto que ele me olhar.
-Gabriel, você tá me olhando? -Pergunto curiosa.
-Como você sabe?! -Ele pergunta claramente surpreso.
-Bom, normalmente quando uma pessoa me olha assim, com tanta intensidade e por tanto tempo eu sinto ué...-Digo tentando explicar o que nem eu mesmo compreendo completamente.
-Sério? Isso é incrível. Olha eu tô impressionado. Diria até que você nem é cega.-Ele fala e ri. Acabo rindo também com a bobagem que ele diz, quem me dera poder ver...Tudo seria diferente.
Me sento em um banco da praça com a ajuda de Henrique que me guia até o lugar certo. Fico grata com sua ajudar, e então Gabriel posiciona sua cadeira bem do meu lado, parece tão próximo que sinto consigo sentir o cheiro do seu perfume amadeirado, um cheiro gostoso que me pego querendo sentir mais e mais.
-Então, Sophie...-Começa ele hesitante. -Quero muito que a gente possa conversar sobre tudo que aconteceu, quero saber sua versão dos fatos e então...
—...Eu sei Gabriel. Acho muito legal da sua parte me deixar explicar o que aconteceu. -Digo, pois sei que é tão difícil para ele quanto é pra mim.
-Olha Gabriel, quando seu pai me procurou na empresa querendo falar comigo, eu não tinha ideia do que poderia ser...-Começo. -Então fomos almoçar no restaurante em frente a empresa, onde ele me pediu com um olhar triste para te ajudar. Ele estava extremamente preocupado e eu me senti no dever de ajudar ele, pois quando eu precisei ele me ajudou, havia acabado de me dá uma chance na sua empresa, eu não conseguiria dizer não. E no momento me pareceu a coisa certa a fazer, até porque eu queria ajudar você, de verdade...Eu sinto muito se te machuquei. Não foi minha intenção, queria apenas ajudar você.
-Sophie, eu confesso que no início eu fiquei muito irritado com toda a situação, principalmente pela mentira...-Ele diz e sinto seus olhos sobre mim novamente. -Mas, acabou que logo que meu pai me contou a verdade, ele falou também sobre seu acidente, e eu já estava tão envolvido pela sua amizade que fiquei muito preocupado. Só queria te ver. Então depois de tudo, eu analisei toda a situação...E acabou que eu notei que tudo que você fez por mim, acabou me fazendo mais bem do que mal. -Gabriel fala, e pela primeira vez em muito tempo, ouço ele falar com sentimentos, sinto que ele é verdadeiro em todas as suas palavras e então eu noto, que sim, eu finalmente cheguei no seu coração!
-Isso quer dizer que estamos bem? -Pergunto, sorrindo sem conseguir me conter.
-Sim Sophie, nós ficaremos bem. -Ele responde e acaricia minha bochecha, sinto meu rosto queimar e coro vergonhosamente ao seu toque. Então parece que tudo ao redor para e estamos apenas eu e ele, seu rosto se aproxima do meu, sinto o calor que emana dele, sinto o cheiro do seu creme de barbear... Será que ele irá me beijar? Me pego pensando se é isso mesmo que eu quero, mas automaticamente fecho meus olhos, esperando o beijo, anseio por seus lábios nos meu, por seu toque, então eu espero...

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