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G L O S S Á R I O

Agashi : senhorita.

Gongju: princesa.

Eomamama: forma respeitosa da princesa referir-se à sua mãe, a rainha.

Sejabin: princesa herdeira.


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HOJE COMPLETAM DOIS MESES que tenho me esgueirado para fora palácio. 60 dias encontrando-me em segredo com Jae Ho e descobrindo mais coisas sobre ele.

Nem todas as tardes consigo escapar, porém o faço sempre que posso.

Eomamama reclama que envelheceu pelo menos dez anos de tanta preocupação e me implora para que eu coloque a cabeça no lugar, só que eu não consigo me conter. 

Ninguém além de meus pais sabe. Funcionários, oficiais do governo, o povo, todos acreditam que ainda sou uma princesa intocada e enclausurada nos limites dos meus aposentos.

Antes de sair, repito para Soo Bin as instruções usuais. 

— Se alguém insistir em me ver, diga para as criadas informarem que fui passear nos jardins do pavilhão Gyeonghoeru¹ a fim de espairecer e que não quero ser incomodada. Na pior das hipóteses, se esconda debaixo das cobertas e se passe por mim. Entendido?

Ela apenas me encara com pavor. Seus olhos castanhos estão arregalados e noto um leve tremor em seu lábio inferior. 

— Prometa que voltará em segurança, Gongju agashi.

Tento tranquiliza-la com as palavras certas e depois parto rumo à vida real.


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Meu coração vibra apreensivo enquanto o táxi faz seu percurso até o parque Yeouido.

Tão logo ele para, eu entrego o dinheiro e salto para fora com rapidez, mal tendo tempo de agradecer ao motorista pela corrida.

A cada passo, uma batida. A cada metro percorrido, uma expectativa.

Ele veio?

Procuro entre as cerejeiras, que já perderam o primor das flores, e não o encontro.

Continuo minha busca pela extensão do parque e são dez minutos que parecem se arrastar por uma vida.

Seiscentos segundo de angustia martirizando-me por não ter podido vir ontem, por ter sido obrigada a comparecer a um chá tedioso com esposas de políticos enquanto Jae Ho estava aqui me esperando.

Sempre que meus planos de escapulir são frustrados, ressinto-me dos compromissos rotineiros que um dia resumiram toda a minha vida, mas agora não passam de uma parte pequena e apagada dela.

Sento num banco de madeira, concentrando-me para não chorar em público, e é quando o vejo.

Jae Ho está deitado sobre a grama, debaixo de uma sombra entre as árvores do parque. Parece distraído observando algum meninos jogarem bola e eu me perco em pensamentos admirando seu rosto bonito.

Ele sorri de algo e eu sorrio pra ele. Ele morde os lábios, segurando o riso devido a alguma peripécia das crianças, e eu mordo os lábios contendo sentimentos que estão prestes a escapar em forma de palavras.

Ele vira o rosto na minha direção e eu coro. Ele acena e eu derreto. Junto meus restos liquefeitos e caminho até onde ele está.

— Pensei que você não viria. — Digo quando estou perto o suficiente.

— Por que não viria?

— Eu não apareci ontem.

— Eu sei.

— Me desculpe. — Murmuro e me sento ao seu lado.

Nós nunca combinamos encontros oficialmente. Há apenas um acordo tácito que nos impulsiona a voltar nesse mesmo lugar todas as tardes.

Não há grandes emoções ou aventuras. Simplesmente compartilhamos trivialidades e debatemos  sobre  tudo e nada ao mesmo tempo.

No entanto, não ouso perguntar sobre sua vida pessoal. Mesmo que eu tenha curiosidade, não posso me dar ao luxo de oferecer-lhe esse tipo de abertura.

Não quero mentir para Jae Ho e tenho certeza de que, se ele insistisse somente um pouquinho, lhe contaria tudo. No final, ele acabaria intimidado quanto ao meu status real e eu nunca mais o veria.

— Você está machucado de novo. — Comento ao notar alguns cortes em sua boca.

Estendo a mão para tocar a ferida, porém hesito e a recolho.

Ele assente e se prepara para dizer algo, contudo uma chuva forte desaba sobre nós e eu levanto para me refugiar em algum esconderijo.

Jae Ho, em vez de me seguir, me segura pelo braço.

Viro-me para olhar pra ele, confusa com a interrupção, e meu coração pula uma batida. Seu rosto está a meros centímetros de distância do meu. 

Ele lentamente escorre a mão pela extensão do meu braço que antes envolvia. Depois, entrelaça nossos dedos e os leva à boca, fazendo com que rocem levemente sobre seu machucado.

Estou atordoada demais para elaborar qualquer frase que tenha o mínimo de coerência.

— Se quer fazer algo, então faça. — Ele murmura entre nossas mãos ligadas e eu sinto na pele o calor de seu hálito.

— E-eu...n-não tenho permissão para tomar chuva. — Balbucio e logo me arrependo. Não faria sentido uma proibição assim, a não ser que você fosse a Gongju da nação.

Inexplicavelmente, ele não me questiona, apenas esboça um meio sorriso e seus olhos se iluminam.

Jae Ho me conduz até o centro da região gramada, onde nenhuma árvore pode fazer sombra.

— Aproveite a vida, Sun Hee. — Ele diz.

Então me puxa e me faz rodopiar. Em seguida, corremos de mãos dada e brincamos como duas crianças. O toque gelado das gotas me provoca arrepios. É refrescante e também liberador.

Exaustos, sentamos num banco para descansar por um momento. Nossas mãos ainda estão conectadas, instigando pensamentos ousados em minha mente.

Como ele reagiria se eu contasse verdade?

Pensaria que sou ingrata por reclamar de viver restrita ao luxo do palácio ?

Será que me acharia infantil por não querer cumprir com meus deveres como sejabin?

Diria que estou envergonhando nossa nação?

Debocharia de mim se eu confidenciasse que anelo conhecer o amor?

Como se pudesse ler minha mente, Jae Ho acaricia minha bochecha. Desenha círculos irregulares sobre minha pele e deposita beijos suaves na extensão da minha face e na ponta do meu nariz.

Inebriada, fecho os olhos e espero que ele entenda o sinal. Mas, para minha surpresa, Jae Ho não vem. Apenas toca-me com dedos trêmulos, como se eu fosse feita de vidro frágil, e cola os lábios em minha testa no mais terno dos beijos.

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¹Pavilhão Gyeonghoeru

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