Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 9

- O que está fazendo aqui? - Lorenzo pergunta logo após se sentar à minha frente na mesa.

- Estou sem comer o dia todo.

- Como não desmaiou ainda, menina? - ele segura o riso.

- O que eu posso fazer se sou resistente?

- Queria ver você num deserto.

- Meu querido - pego na mão dele de forma dramática - Aí é outro nível. Mas, aposto que aguentaria mais que você - gargalho.

- Está apostado então - ele me acompanha nas gargalhadas.

- E você? O que veio fazer aqui?

- Eu te segui.

- Por acaso você é um traficante e quer me levar para o mundo das drogas? A resposta é não.

- Que pena. Você tem talento para tal coisa - Enzo finge se chatear.

- Eu sou boa em tudo o que faço - empino o nariz.

- Qual foi a sua nota em matemática?

- Pera - finjo contar algo nos dedos - Pelas minhas contas... Total.

- Acredito, viu?

- Está me chamando de burra?

- Não ponha palavras na minha boca - Enzo levanta as mãos em sentido de paz.

- Para a sua informação. Eu sou muito inteligente. E teve uma vez que eu realmente consegui fechar a prova de matemática - falo orgulhosa de mim mesma.

- Acredito... - ele sorri de ladino.

- Estou falando sério!

- Eu disse que acredito.

- Mas eu não acredito - cruzo os braços.

- Aí é você que está dizendo - Enzo cai na gargalhada, me fazendo ficar perdida.

- Quê? Ahn... - repasso as minhas falas na cabeça - NÃO! Não. Não é isso. Não foi isso o que eu quis dizer! Eu não acredito em você! - praticamente subo em cima da mesa para dar mais ênfase, porém, só consigo o fazer rir mais - Isso não é justo - me sento na cadeira, que mais parecia um sofá, de bico e braços cruzados.

- Você fica muito fofa de bico - ele interrompe sua crise de riso e diz.

- Eu não sou fofa.

- Ah, você é sim - ele morde o lábio inferior, tentando conter o riso.

- Aff... Conversar com você é impossível!

- Você também não é muito fácil. Só o modo de como nos conhecemos, já me diz muito sobre você - posso jurar que fiquei vermelha. Se ele soubesse...

- Com licença - o garçom entrega o meu pedido, me salvando de um constrangimento maior.

- Valeu - esfrego as mãos e passo a minha língua em meus lábios, demonstrando o quanto eu estava com fome.

- Vai comer tudo isso sozinha? - Enzo arregala os olhos.

- Sim - digo de forma óbvia - Eu disse que eu vou comer. E vou comer sozinha - bato na mão dele, impedindo que pegasse uma batatinha minha.

- Que egoísmo... - ele levanta a mão, fazendo sinal para o garçom.

- Eu vou querer uma vitamina de frutas vermelhas e um hambúrguer vegetariano. Obrigado - o olho de forma intrigada - O quê?

- Vitamina de frutas vermelhas e um hambúrguer vegetariano - imito sua forma de falar.

- Eu não falo assim. E o que tem eu gostar de frutas vermelhas e hambúrguer vegetariano?

- Você fala assim. E não é o fato de você gostar de vitamina de frutas vermelhas, é o fato de você gostar de frutas vermelhas. E o que você tem na cabeça de comer hambúrguer vegetariano? Você é e eu não tô sabendo?

- Para a sua informação. Eu não sou vegetariano. Mas faço um esforço para não comer carne. Talvez um dia eu consiga chegar ao nível vegano, até. 

- Vegano? Você?

- Ok. Talvez vegano é muito drástico - ele ri - Mas, vegetariano sim.

- Você não tem cara.

- Assim como você não tem cara que come todas essas porcarias. Não sabia que faz mal?

- Quem não sabe que isso faz mal? Mas o fato é. Pra que ser saudável, quando se tem todas essas guloseimas? - mostro meu lanche.

- Para ter uma vida longa e saudável?

- Prefiro uma curta e feliz do que uma longa e infeliz - dou uma mordida em meu hambúrguer - E não se fala mais nisso.

- Acho que você devia frequentar as aulas de boas maneiras - engulo meu lanche rapidamente e respondo.

- E você devia ir a aula para aprender como ser menos careta.

- É impossível dialogar com a senhorita - ele suspira de forma forçada.

- Obrigada - dou um beijinho no ombro e volto com o meu foco para o meu lanche.

Depois de um tempo, o lanche de Enzo chega e um silêncio predomina, mas não um desconfortável. Até que o clima estava gostoso.

- Então? O que vai fazer amanhã? Já que, por sua causa, o colégio está interditado?

- Não fiz tudo sozinha.

- Mas o plano foi seu.

- Realmente - sorrio ao me lembrar da confusão formada - Mas, não vou fazer nada - me apresso em dizer.

- Você não tem cara de ser caseira - ele arqueia uma sobrancelha.

- E não sou.

- Então?

- Eu vou visitar o Arthur no hospital - Enzo engasga e acaba cuspindo sua vitamina – Ei!?

- Foi mal - ele pega o guardanapo e tenta limpar a sua bagunça - Mas... O que aconteceu com ele?

- Desculpa. Você não ficou sabendo, né? Ele foi atropelado ontem quando foi pôr o lixo pra fora. Um bêbado subiu no asfalto - fico com raiva só de imaginar a cena.

- Nossa... Que coisa. Eu posso ir com você?

- Claro! - o silêncio volta novamente.

- Então... - Enzo quebra o clima que havia ficado pesado - O que gosta de ler? - não consigo segurar e acabo rindo - O quê?

- Nada - ele não precisa saber que eu já ouvi essa pergunta vinda dele antes - Não leio. E antes de você me perguntar, "como não?". Eu te respondo, "como ler?". Aí você me diz sobre Stephen king. Aí eu digo que não conheço. Mas aí você me diz que o meu filme favorito foi baseado no livro dele. Aí eu quebro a cara - disparo a falar, resultando em um Enzo de olhos arregalados e boca aberta - O quê...?

- Mas... como?

- Eu chutei - olho pra baixo, sem graça, sem coragem de encará-lo.

- A conversa toda?

- Você tem cara de que gosta de ler. E que gosta do Stephen king. Ou seja... Bom – mudo o rumo da conversa drasticamente - Eu já terminei.

- Não é o que me parece - ele olha para as batatinhas.

- Eu não sou tão mal assim... Fiquei com dó do cê.

- Dó?

- Olha o que você está comendo - ele compreende e começa a rir.

- Que generosa...

- Mas pega logo. Posso mudar de ideia - empurro para ele pegar.

- Valeu - ele pega uma.

- De nada - sorrio.

- Bom. Já está tarde. E uma dama não pode ficar nas ruas sozinha a essa hora.

- Não está... - subo o meu olhar para o relógio na parede ao meu lado - Nossa. 18 horas? - 

- Pois é...

- Então, tá - faço sinal para o garçom - A conta. Por favor - sorrio.

- Não - Enzo pega na minha mão, me impedindo de tirar o dinheiro para fora - Pode deixar.

- Já vou avisando que eu não sou uma daquelas garotas aproveitadoras, mas também não vou recusar - ele ri.

- Nunca achei isso.

- É bom mesmo - Enzo paga toda a conta - Valeu - me levanto e vou em direção a porta de saída.

- Onde pensa que vai? - Enzo me alcança.

- Pra casa?

- Sozinha?

- Não. Você vai me levar - digo como se fosse óbvio.

- Quem disse?

- Eu - entrelaço nossos braços.

- Eu já ia me oferecer mesmo...

- Eu já sabia - acabamos parados sorrindo que nem bobos um para o outro. Até que um cara esbarra na gente, quebrando nosso contato visual.

- Ei? Olha por onde anda! - olho pro cara. Mas, me arrependo imediatamente. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro