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Capítulo 27

- É... Acho que não dá mais para adiar - Ryder diz sério para mim.

- Ótimo. Como saímos daqui? - por mais que eu quisesse ficar para sempre aqui, sei que não posso. Não é justo eu ficar em paz aqui, sendo que as pessoas que eu amo estão lá fora, sofrendo.

- Primeiro, vamos ver se entendeu. Pegue essa bola pra mim - ele faz surgir uma bola de boliche em suas mãos.

- Simples - sorrio e pego de suas mãos... - Que peso é esse!? - pergunto encabulada, não consigo nem ficar de pé com esse objeto nas mãos.

- Pegue ela lá - ele a pega de volta e joga a bola na água, como se fosse feita de penas.

- Há há há - forço uma gargalhada - Você só pode estar de brincadeira, né? - ele faz aparecer uma cadeira de praia e uma água de coco.

- Pegue pra mim - ele se senta, coloca os óculos de sol e começa a beber sua bebida.

- Pegue você - estralo os dedos e o faço cair em cactos.

- Ai! - ele me olha furioso - Você que tem que aprender.

- E o que eu vou aprender, pegando uma bola de boliche, no rio!?

- É isso que vou descobrir - bufo.

- Quer a bola? Aí está - estalo os dedos novamente e faço o objeto cair em seus países baixos - Pronto?

- Você é mal - faz cara de dor e diz sem ar.

- Não. Mas estou querendo sair daqui para combater com ele.

- Está mais que pronta - ele estala os dedos e tudo escurece.

- Háháháhá - ouço uma risada maquiavélica.

Abro meus olhos e me deparo com o caos. O ambiente coberto por uma névoa vermelha que parecia ser feita de pimenta e as árvores negras como o carvão. Havia se formado cânions e crateras e todo o povo sumira.

Na pouca visão que eu tinha, pude ver o diabo sugando algo azul e cintilante de mim. Eu estava imobilizada, incapaz de mexer qualquer músculo meu para impedir que minha essência fosse totalmente tomada.

- Por... quê? - pergunto com dificuldade.

- Quero dominar todos os mundos. E para isso, preciso extinguir sua existência - ele gargalha assustadoramente. Fecho os olhos e respiro fundo, tentando manter toda a minha concentração em uma única coisa.

- Ei! Você aí! - olho para o lado e vejo Ryder desconcentrá-lo, me dando uma brecha para escapar.

Não espero nem mais um minuto e me teletransporto para longe daquele local. Tempo para eu me recuperar o suficiente, pelo menos.

Passo a mão em meu nariz, mas quando a olho novamente, a vejo suja de sangue, porém, era escuro. E, assim como meu nariz escorria esse líquido, meus olhos e ouvidos também.

Não perco tempo pensando nisso, logo observo mais à frente, tentando achar algum método de vencer isso. Não sei como eu, uma mera garota qualquer, vai conseguir impedir o fim do mundo. Mesmo com esses dotes... Não vejo como posso vencer. Ainda mais sozinha.

Acabo tossindo sangue, me apavorando mais ainda.

- O que é isso? - pergunto para mim mesma, como se assim, fosse me ajudar a obter uma resposta plausível.

Logo, a imagem de Lorenzo vem à minha mente. Não sei porque, mas senti uma grande necessidade de estar com ele. Não tenho tempo para perder, entretanto, vou para o futuro, ao encontro de Enzo. Se eu vou salvar o mundo, preciso ver Enzo uma última vez.

- Então... eu queria saber... Ahh! Caramba! Quem é você e como entrou aqui? - apareço no quarto de Enzo e me assusto com o que eu vejo.

- E-Enzo? - o vejo com uma garota loira. Não estamos no quarto como eu me lembrava. Tem a mesma decoração, mas... diferente.

- Como sabe o meu nome? - ele arregala os olhos, assustado. O que acaba causando um aperto em meu coração.

- Lorenzo, pensei que sua casa tinha alerta de segurança - a garota diz com uma voz extremamente fina e irritante de escutar.

- Não se lembra de mim? - a ignoro e o encaro.

- Não..., mas... está precisando de ajuda? Posso chamar um médico se quiser...

- Não! - seu olhar passou a transmitir preocupação - Por quê...? - sou obrigada a parar por causa da tosse novamente.

- Fica longe de mim! - a loira corre para ficar atrás de Enzo.

- O que você tem...? - Enzo tenta se aproximar de mim, entretanto, é impedido pela loira.

- Pode ser contagioso - a garota diz com cara de nojo.

- Quem é ela? - pergunto, me segurando para não soltar minhas lágrimas que ameaçavam a cair.

- Saia já daqui! - a garota grita.

Eu não sei o que está acontecendo, nem o que aconteceu para Lorenzo me tratar como uma estranha, mas percebi que não vou ganhar nada estando aqui, a não ser desprezo.

- Não se lembra mesmo de mim? - consigo ficar de pé. O encaro e depois respiro fundo - Já entendi... - antes dele falar qualquer coisa, me teletransporto para a casa de Arthur.

- Arthur, eu preciso de ajuda... - eu tusso sangue novamente - Art! - o chamo, com a voz fraca, mas ninguém me responde. No entanto, percebo que seu quarto não tem nada, a não ser pó e teias de aranha – Art! - me arrasto por todos os cômodos, mas a visão não muda. É como se a casa estivesse abandonada.

Olho para a janela e, outra vez, me espanto. Todo bairro estava abandonado. As casas estavam caindo aos pedaços, nenhuma árvore viva e muito menos carros à rua. Além da densa fumaça cinza que cobriu a cidade.

Resumindo, tudo estava morto.

Agachei e comecei a chorar, desesperada, sem saber o que fazer, sem entender o que está acontecendo.

- Amora! - ouço uma voz familiar. De início, pensei ser Art, mas depois, percebi que a voz era mais grossa - Amora! - quando minha visão finalmente entra em foco, vejo que é Álvaro quem me chama. Meu corpo logo se contrai de medo.

- Por favor. Me deixe em paz... - derramo em lágrimas. Sei que é muito constrangedor, chorar na frente de quem matou sua mãe, de quem que tanto quer o seu mal. Se ele fez tudo isso, é porque quer me ver morta. No entanto, não consegui fazer outra coisa a não ser chorar e pedir por misericórdia.

- Filha - o que eu menos esperava aconteceu, ao invés dele acabar com a minha vida imediatamente, ele sorriu pra mim. Meu corpo paralisou, com medo de que qualquer movimento que eu fizesse, ele mudasse de ideia.

- P-por q-que... M-mas... Q-quê? O-oi? - não consegui dizer nada coerente. Uma mistura de dúvida, estranheza, medo, espanto e mais outros sentimentos, me preencheu.

- Eu vi o quanto fui tolo. O quanto errei ao te jogar por aquele precipício. As consequências de meu ato - eu não entendia absolutamente nada.

- M-mas, e-eu... Não entendo - ele, antes de continuar a explicar, começou a brilhar. Ele parecia alguém na casa dos quarenta, entretanto, agora, é o mesmo jovem que Vivian amava.

- Descontei toda a minha ira, de perder o meu amor, em você. Mas as consequências desse ato foram...

- Você matou a minha mãe!!! - antes do meu corpo começar a querer acreditar nele, lembro do pior dia da minha vida. Quando eu o vi com a minha tia.

Agora eu entendo mais claramente. Mesmo eu não sabendo de fato quem ele era, minha consciência sabia. Me mandava sinais em forma de calafrios, como um sensor. E, nesse momento, sabendo da verdade, meu corpo não deu sinal nenhum para me afastar dele. E isso me assusta.

- Não. Eu não a matei - ele diz sereno, antes de se virar de costas para mim.

- Então cadê ela, hen!? Você é um monstro, não é à toa que é o Diabo! - digo com ódio na voz.

- Vocês têm uma concepção de céu e inferno diferentes da realidade.

- Então me diz o que é você, quem é você!?

- Um anjo que se apaixonou por uma humana, resultando em sua expulsão do céu, que, ao contrário do que você imagina, não era exatamente o paraíso.

- Então o que era!?

- O vazio - ele dá uma pausa - Nosso amor era impossível. Mas, mesmo assim, surgiu um fruto. Vivian não suportou o parto. Seu corpo humano não tinha condições de dar à luz para um ser celestial. Por isso quis a sua morte.

- Eu sou... - sou incapaz de terminar a frase.

- Meio humana e meio anjo. Porém, não é você...

- O que quer dizer?

- Que você está aprisionada nesse corpo.

- QUÊ!?

- Foi por isso que a mãe desse corpo decidiu se sacrificar...

- Mas você disse...

- Eu sei o que eu disse. Ela ainda está viva. Mas não pode ser liberta enquanto você ainda estiver nesse corpo.

- O que quer dizer!? - eu estava tremendo de tanto medo de sua resposta. Minhas lágrimas começaram a derramarem.

- Que você vai ter que escolher. 

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