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Capítulo 25

- Amora, Amora - ouço o meu nome, mas não abro os meus olhos - Vamos lá, Amora. Acorde, por favor - sinto meu corpo chacoalhar de leve. Me sinto fraca, sem força em meus músculos, inclusive, sem força para abrir os meus olhos - Amora - pela insistência, faço um esforço maior - Pelo céu! Pensei que fosse tarde demais - aperto meus olhos e sinto, seja lá quem for, me abraçar.

- O-o... a-conte-ceu? - falo com dificuldade. Como se algo em minha garganta me impedisse de dizer qualquer coisa.

- Me desculpa. Eles me forçaram. Mas... Eu tinha escolha. Mas só percebi quando era tarde - finalmente abro os olhos e me deparo com um Ryder com a expressão de arrependimento.

Mas... arrependido com o que?

- Do... fala? - minha garganta ainda me impedia de dizer qualquer coisa coerente.

Tentei colocar as lembranças dos últimos acontecimentos em ordem e uma grande dor de cabeça me atingiu por causa disso.

- Eu vou te contar a verdade. E dessa vez, a verdade mesmo. Sem tramas - ele diz convicto.

- O... aconteceu? - tento perguntar novamente, vencer a fraqueza e me levantar de seus braços para ver onde estou.

- Você está segura. Por enquanto - e, como em um passo de mágica, os flashbacks me atingem com força.

Quando eu conheci Ryder;

Quando fiz o acordo;

Quando eu vi a minha mãe;

Quando fui para o passado

Quando vi Vivian morrer em meus braços;

Quando a criança caiu naquele buraco;

E... Quando aquela cópia do demónio me sugou a energia, como... Como fizeram com a minha mãe.

- Cadê ele!? - digo com mais força, cheia de ódio.

- Você perdeu muita energia, precisa descansar.

- Não me diz o que fazer! Você também não me contou tudo e ainda mentiu sobre várias coisas! - tento me levantar, porém, eu já estava sem força e ele ainda estava me segurando. Ficou praticamente impossível de levantar.

- Amora, me escuta - ele suplica.

- Não tenho nada para escutar - olho ao redor, na procura de algo para me libertar, entretanto, me encontro em um vazio, absolutamente nada, apenas o branco sem fim.

- Sei que menti para você...

- Tudo o que você dizia era incoerente. Você mentiu pra mim. Sabia de tudo esse tempo todo! O que vai dizer agora? Que foi ameaçado!? - digo raivosa.

- Sim!

- Pois eu não acredito em mais nada do que sai da sua boca – por impulso, eu o estapeio e, por ele ser muito branco, consigo enxergar nitidamente a marca da minha mão em sua bochecha – Tudo o que está acontecendo comigo, foi por sua culpa!

- Eu salvei a sua vida.

- Nunca te pedi nada!

- Você é muito mal agradecida...

- O que quer que eu digo? Obrigada por arruinar a minha vida!? - digo com escarnio.

- Você foi condenada a muito tempo, antes mesmo d'eu existir.

- Advinha só. Não acredito em carma.

- Mas não é carma! - ele diz a última palavra com certa dificuldade.

- Eu quero ver o Arthur, Lorenzo e minha tia, agora!

- Creio que não será possível - aquilo me deixou com mais raiva ainda. Como não posso!?

- E eu creio que não será possível segurar a minha raiva. Vou vê-los, você queira ou não - novamente tento me levantar. Agora, com sucesso.

- Amora! - ele tenta me agarrar novamente, mas eu o chuto em um lugar delicado...

- Já falei que não tenho nada para ouvir de você! - corro para longe dele.

- Você não pode fugir de mim - o ouço, mas, ao longe, pois eu já havia me afastado.

Olho ao redor, na procura de alguma brecha, entretanto, não encontro nada. Continuo a correr, sem rumo, apenas querendo sumir e nunca mais saber de qualquer coisa que seja sobrenatural. Mas, então, me lembro de que eu havia torcido o meu pé e acabo perdendo o equilíbrio.

Bem que dizem: O que os olhos não vêm, o coração não sente.

- Você tinha que doer logo agora!? - cochicho em tom de descontento para mim mesma.

Eu estava calçada com o tênis apenas no pé saudável, o esquerdo, enquanto que o direito, estava sem proteção alguma. Pude ver o estado da ferida e constei que eu não o quebrei, apenas o torci. Estava horroroso!

O branco sem fim já estava me embrulhando o estômago e embaralhando a minha mente. O que me fez cair de barriga pra cima e fechar os olhos, para regular a minha respiração e tentar manter a calma, para assim, ficar mais fácil de descobrir como sair desse lugar.

- Eu preciso sair daqui – como eu não tinha nenhuma manga comprida, resolvi rasgar a bainha da blusa e a usar como uma faixa para enfaixar o meu pé. Não ia ajudar muito, mas era alguma coisa. Enquanto que a blusa, ficou parecendo mais com um cropped.

Desisti de correr e decidi usar a cabeça. Tentei me sentar o mais confortável possível e respirar fundo e devagar. Me concentrar onde eu queria estar, no caso, no meu quarto, junto com Art, Enzo e minha tia. Já fiz isso antes, posso fazer de novo.

Sorri e abri os olhos. Porém, minha boca faz uma curva para baixo ao constar que continuo no mesmo lugar.

- Droga! - ouço um som de alguém se aproximando e decido me esforçar para voltar a correr, mesmo mancando absurdamente, tento manter o ritmo e respirar pelo nariz, ao invés de puxar o ar pela boca. Talvez ajude.

- Amora, você está segura aqui. Da mesma forma que ninguém pode entrar, ninguém pode sair! - o ouço mais perto do que eu imaginava.

- Advinha só. Eu não sou ninguém. Eu sou Amora Lima! - olho para trás, mas não o vejo.

- É o que estou tentando te dizer. Você é a Amora, mas não a Lima - meu coração erra uma batida, me tirando o equilíbrio novamente.

- M-mas... Q-quê? Como assim? - pergunto mais para mim do que para ele.

- Você é a Amora da profecia.

- Q-que... que profecia? - por favor, não seja o que eu estou pensando!

- Você sabe. Só não quer acreditar - Ryder entra no meu campo de visão.

- Não... - ele agacha na minha frente.

- Era você...

- Não. Isso não é possível! - grito para convencer a minha própria mente traiçoeira.

- É possível sim. Naquele momento, o mundo estava se dividindo. E... aquela fenda, era meio que uma passagem. Encare como uma falha.

- Não. Eu me recuso a acreditar! - balanço minha cabeça freneticamente em negação.

- Você não pode negar - ele diz com uma calma de dar raiva.

- Pare de falar! Já disse que não acredito em você! - tento me levantar.

- Só EU sei como sair daqui! - ele segura os meus ombros com firmeza e me encara de forma intensa.

- Como eu vim parar aqui!?

- Eu te trouxe para cá.

- Então me tire daqui!

- Não antes de você se acalmar - ele diz autoritário, me forçando a calar a boca - Você precisa estar com a sua força total para enfrentar o que está além desse vazio.

- E o que está além daqui? - ele enrola para dizer - O que eu vou ter que enfrentar!? - grito.

- Você é a nossa única salvação...

- DIGA! - perco a paciência.

- O fim do mundo. 

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