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Capítulo 2

- Que aula mais chata - me esparramo na cadeira da cantina.

- Foi a segunda aula e você já está assim? - Arthur começa a rir de mim.

- Segunda? Meu Deus... As horas não passam!? - cruzo os braços e faço bico.

- A senhorita tem que parar de reclamar de tudo - ele começa a gargalhar.

- E você tem que parar de achar engraçado a desgraça dos outros - dou lhe um soco no braço.

- E você tem que parar de ser tão bruta - mecho os ombros como quem não liga.

- Estou com a impressão de estar esquecendo alguma coisa... - digo depois de um tempo.

- Novidade... - Art revira os olhos - Cuidado para não sair fumaça pelos ouvidos – ele ri do meu esforço.

- Nossa! - me levanto abruptamente, o ignorando - Esqueci do Enzo - corro meus olhos por todo o local.

- Quem é Enzo?

- O novato.

- Humm... - ele sorri de escanteio.

- Não! - compreendo o seu pensamento.

- Sim...

- Não, e ponto! - sento, cruzando os braços novamente.

- E cadê ele? - eu ia lhe dar uma resposta muito bem dada, mas avisto o Enzo e acabo desistindo.

- Enzo! - grito por ele, fazendo gestos com as mãos que nem uma doida.

- Oi - ele diz, se aproximando de nós, um pouco envergonhado.

- Arthur, Enzo. Enzo, Arthur. Pronto. Apresentados, agora... - eles começam a rir de mim - Ótimo, uma perfeita dupla de palhaços - retorno com o meu bico.

- O que vocês fazem para se divertirem aqui? - Enzo pergunta, mas olhando diretamente pra mim, enquanto que puxava a cadeira para se sentar.

- Cuidado... - Art alerta.

- Por quê? - Enzo o encara e enruga a testa.

- Porque ela - aponta pra mim -, entra nas enrascadas e leva nois junto.

- Que mentira... - faço cara de espanto - Ele só diz isso, porque não tem as ideias fantásticas como eu - empino o nariz.

- Vamos ver então - Enzo pensa por um tempo - Cada um propõe uma ideia, no final decidimos, quem tem a ideia mais louca.

- Sem limites? - pergunto.

- Sem limites - ele afirma.

- Isso vai ser divertido! - sorrio e começo a lanchar, que até então, eu nem lembrava que precisava se alimentar.

- Acho que vou me retirar...

- Nem pensar! - agarro o braço de Arthur antes dele se levantar - Você está com a gente nessa - ele bufa e abaixa a cabeça em forma de rendição - Ótimo - sorrio alegremente.

O bendito do sinal toca, me fazendo bufar.

- Raios! Eu nem comi direito! - digo com um pedaço do hamburguer na boca ainda.

- Isso que dá ficar reclamando ao invés de comer – Art segura um riso – E, aprenda a mastigar e engolir antes de falar – eu engulo meu lanche e reviro os olhos.

- Nos vemos mais tarde – pego o restinho do sanduiche e me levanto.

- Nos encontramos no próximo intervalo, então - Enzo se levanta também.

- Até - eu e Art dissemos em uníssono. E Arthur também se levanta.

- Amora... Estou encantado com a sua postura - Art implica.

- Vai catar coquinhos - começo a caminhar em direção ao vestuário para trocar de roupa.

Opto por um short de malha preto, uma camiseta comprida, branca, com a estampa de uma borboleta preta, meia branca de comprimento até os joelhos e troco o meu tênis por um mais esportivo.

Sempre gata.

- Bom dia, alunos - a professora chega com a bola de handebol debaixo dos braços - Meu nome é Paola e hoje vamos jogar...

- Handebol! - me empolgo e termino a frase por ela.

- Isso... Handebol - foi o que eu falei.

- Posso separar os times? - se não fosse esse esporte em especial, eu não estaria tão empolgada, porém, tenho um amor muito especial por esse jogo em específico.

Minha mãe encontrou com as amigas de escola e elas formaram um time de handebol. Combinaram de jogar todas as terças e quintas feiras. Eu sempre ia junto e sempre ficava admirada com tal talento dela.

- Quer dar aula também? - Paola diz fazendo todos soltarem pequenos risinhos.

- Se for apenas de handebol, sim - os burburinhos aumentam.

- Então. Fique à vontade - ela sorri secamente e joga a bola pra mim.

- Obrigada - sorrio sarcástica - Bom, meus amigos. Vejo que somos 28. Quero 3 concorrentes, quero dizer, 3 pessoas para separar o time - antes que qualquer um se candidate - Você - aponto para um garoto loiro magricelo - Você - uma garota ruiva de nariz em pé.

- Eu não vou jogar - ela arqueia uma sobrancelha.

- Não te perguntei nada. E você - não a deixo terminar e já aponto para um garoto que tem fisionomia de atleta.

- Queridinha...

- Escolha quem não quer jogar também e não me atrapalha - a interrompo novamente - Eu começo - analiso o restante dos alunos. Procuro cada um de acordo com o que eu acho que seja bom. Um que tenha mais músculos, para ser o goleiro, 3 altos para ficar na defesa e mais 2 com estatura baixa para atacarem comigo.

A patricinha, mesmo de má vontade, escolhe as suas coleguinhas. Depois dos times formados e a escolha de quem vai primeiro, o jogo começou.

Por eu ser mais baixa, consigo desviar melhor dos outros adversários, porém, sou rodeada por uns 3 jogadores, me forçando a passar a bola.

- Vini! - grito e lanço a bola para ele - Ei!? - ele não pega.

- Você jogou muito alto – ele diz monótono.

- Ahh! - grito e corro para tentar recuperar a bola, entretanto, o time adversário é mais rápido e consegue fazer um gol - Foco! - grito.

Eu sou muito competitiva...

Dessa vez, a Clarita agarra a bola e avança, passa para o Miguel, depois pra mim e termino com um gol fantástico. Mas, escuto o apito da professora soar.

- Pisou na linha - olho para o meu pé.

- Ah! - grito de fúria novamente.

Agora vai!

O tempo passou e logo era a vez dos outros 2 times. Perdi de 11 à 20. Mas, não foi minha culpa. A professora que ficou pegando no meu pé.

Sempre dizendo, quando eu fazia um gol: Falta!

Mais um gol: De olho no seu pé.

Outro: Chutou a bola.

Ela simplesmente não foi com a minha cara!

- Onde vai? - Paola pergunta ao me ver saindo da quadra.

- Beber água - digo irritada.

- Sem pedir licença?

- Licença? - faço menção de sair.

- Já viu algum professor sair da sala no meio da aula, sem mais e nem menos?

- Não sou professora. E aqui não é uma sala.

- Primeiro, você que quis comandar a aula hoje, se lembra? Segundo, aqui é sim uma sala de aula, de educação física. E terceiro, seus pais nunca te deram educação?

- Primeiro, comandar não quer dizer ser escalada para a profissão de professora. Segundo, eu não sabia. E terceiro, minha tia nunca me deu educação, não da forma que você pensa pelo menos, ela só sabe gritar - vejo que a sua cara, antes brava, agora preocupada - Não quero a sua pena - saio e vou em direção ao banheiro molhar o meu rosto.

Quem ela pensa que é?

- Você se acha, hen - a patricinha ruiva comenta ao meu lado.

- E você é uma enxerida - não a encaro - Não devia estar na partida?

- Da próxima vez que você me diminuir na frente da classe...

- Vai fazer o que? - a encaro. Não deixo sua altura me intimidar, estufo o peito e lanço um olhar mortal. Sei que ela não vai fazer nada, morre de medo de lascar uma unha.

- Não brinque comigo - ela retorna a dizer com a sua voz aguda e irritante.

- Vai fazer o que? - volto a repetir, agora apontando meu dedo em sua direção e a empurrando mais para a parede.

- Não aponta esse seu dedo nojento pra mim. Nunca mais na sua vida!

- Por quê? Hen? Hen? - a empurro mais para a parede.

- Já falei pra parar! - eu estava tão certa de que ela não ia fazer nada, que nem pensei no fato dela ter a ideia de levantar a mão pra mim. Eu apenas sinto uma ardência em minha bochecha e o meu sangue começa a ferver.

- Foi você quem pediu – digo enfurecida. Se eu me encarasse pelo espelho, poderia ver fogo nos meus olhos.

Em um movimento rápido, com a minha mão direita, seguro suas mãos nas costas, e, com a esquerda, a prendo entre a minha palma e o espelho.

- Nunca mais encoste um dedo em mim. Sacou!? - faço mais força. Apenas vejo ela assentir, com dificuldade, a cabeça - Eu não escutei – eu quero ouvir.

- En...tendi – a ruiva diz com dificuldade.

- É assim que eu gosto - sorrio de satisfação.

- Você é louca! - ela diz ao sair do meu aperto, massageando o braço que eu torci agora a pouco, sem dúvidas com dor. 

- E você é uma patricinha fresca e idiota! - ela me encara e sai correndo do banheiro, descabelada mesmo.

Quem mandou mexer comigo?

- Amora Lima, sala da diretoria, agora! - ouço o meu nome ser chamado pelos alto-falantes ao sair do banheiro.

Aposto que ela se fez de coitadinha para a diretora e vai jogar a culpa toda em cima de mim. 

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