Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 13

- M-m-mas, c-como!? - minhas pernas bambearam, porém, firmes o suficiente para me manter paralisada no lugar.

Eu via o corpo com o pescoço virado e pensava: CACETE!

- O que você está fazendo? Corre! - ouço uma voz vinda da minha frente, no entanto, eu não via absolutamente nada, a não ser o corpo caído no chão. 

- Q-quê!? - minha voz falhou, me impedindo de formular uma frase sem gaguejar.

- Ela vai acordar logo, logo - novamente a voz.

- Ela está morta! - a última palavra saiu com dificuldade. Eu não podia acreditar.

- Você precisa confiar em mim – e, do nada, um garoto branco e de cabelo loiro quase branco também aparece na minha frente.

- N-nem te c-conheço!

- Prometo que vou te explicar tudo. Mas, agora, só vem! - ele agarra meu braço e me arrasta para longe da cena do crime, me tirando de meu estado catatônico.

Ele me puxava pelo cotovelo, entretanto, eu não conseguia tirar os olhos do corpo que em breve estaria se decompondo. No entanto, o corpo começou a se mexer. Os ossos se contorcendo em ângulos nada normais. Até que ela fica completamente ereta e começa a seguir a gente. 

A MULHER ESTAVA SEGUINDO A GENTE!

- Ela está vindo!!! - volto meu foco para a minha frente.

- Eu avisei! - ele me joga para dentro de um beco, atrás de algumas lixeiras, e praticamente fica em cima de mim, tampando a minha boca e com as nossas testas quase encostando uma na outra.

Ouço a respiração da senhora. Ela passa muito perto do local de onde estávamos, me fazendo prender todo o ar em meus pulmões para não fazer barulho. Todavia, ela desistiu e voltou, se afastando gradativamente de nós. Me fazendo soltar o ar aliviadamente.

- Me desculpa... han... em relação a isso - o garoto sai de cima de mim e fica de pé com os olhos brancos voltados para o chão.

Para falar a verdade, eu nem havia percebido que um garoto estava me prendendo entre o seu corpo e a parede de um beco onde ninguém poderia me socorrer caso seu caráter fosse de um estuprador!

Meu foco estava todo concentrado naquela senhorinha que mais parecia ser parente do Superman. Uma pessoa que é capaz de DRIBLAR A MORTE!

- Quem era ela? - finalmente consigo dizer sem gaguejar.

- Eu sinto muito, muito mesmo - o garoto ainda não me olhava nos olhos, me deixando mais aflita - Mas você não vai se lembrar de nada disso, então... - antes d'eu poder dizer qualquer coisa, sou rodeada por uma forte luz vermelha.

No entanto, algo dá muito errado, porque eu continuo no mesmo beco com o mesmo garoto à minha frente me encarando. Porém, antes, sua expressão estava desnorteada, agora, é de assustado.

- Eu ainda me lembro de tudo - cruzo os braços e arqueio uma sobrancelha, com expressão de vitória.

- Você deve ter danificado o meu aparelho! - o garoto agora está bravo comigo!?

- Como é que é? - quem está indignada agora sou eu!

- Não foi o que eu quis dizer - o branquelo dos olhos sem cor se arrepende de sua fala.

- Ou você me diz o que está acontecendo aqui ou me diz o que está acontecendo aqui! - digo me levantando e ficando na altura de seus ombros. A minha paciência se esgotou!

- Eu sem querer... posso ter... te... trazido... até aqui? - mais soou como uma pergunta, do que como uma afirmação.

- E onde exatamente é o aqui?

- É uma... - o garoto diz tão baixo, que mal pude ouvir. E já com falta de paciência, o empurro forte - Outra dimensão! - ele grita, me fazendo ter um ataque de riso de nervoso - O que é tão engraçado? - ele enruga a testa.

- Eu quero a verdade! - enxugo uma lágrima solitária que acabou caindo de meus olhos.

- Mas é a verdade. Eu sem querer te trouxe com isso - ele me mostra um relógio de aparência normal.

- Como traz uma pessoa sem querer para uma outra dimensão com um relógio?

- Não é um relógio qualquer - ele balança a cabeça freneticamente em negação.

- Sério? - digo sarcástica.

- Olhe - ele gira a parte superior do relógio em sentido horário, fazendo uma espécie de barreira cobrir a gente.

- E o que é isso...? - passo o meu braço através da barreira, o fazendo desaparecer. Meus olhos começam a brilhar e a minha boca forma um grande O. 

- Uma barreira para deixarmos invisíveis. Podemos ver o povo lá fora, mas eles não podem nos ver. A não ser o seu braço - ele puxa meu braço de volta para dentro.

- Que máximo! - tento pegar o aparelho de suas mãos.

- O que pensa que está fazendo!? - ele sobe os braços, deixando alto o suficiente para tirar de meu alcance.

- Eu quero ver! - cruzo os braços. Vantagens de ser baixinha...

- Nem pensar!

- Você é um egoísta! - porém, minha curiosidade bateu mais forte - Tá. Mas, pode me contar mais coisas, pelo menos? - digo ainda irritada, mas ansiosa pela resposta. 

- Quando eu o estava ativando para vim pra cá, você deve ter entrado na área. Isso explicaria como você veio pra cá.

- Porque você ia querer vim pra cá!?

- Porque não querer?

- Porque... - finjo pensar - Será porque aquela velha quase me matou com um ESTILETE!?

- Ela não é velha... Quer dizer... Ela é bem velha. Mas não como você está pensando... 

- Realmente. Era a mãe biológica do Superman! - digo sarcástica.

- Quem é Superman? - arregalo os olhos.

- Não conhece o Superman?

- Não...? - ele diz calmo.

- Você vive em que planeta?

- No mesmo que o seu, porém, em outra dimensão.

- Onde!? - não esperava por essa resposta.

- A sua dimensão é a mais precária de todas que eu já conheci.

- O quê!? - só eu posso falar mal da minha dimensão!

- Talvez eu tenha usado o termo errado - ele pensa por um estante - Nessa dimensão em que estamos, as pessoas ganharam... bom... resistência. Se não acertar o coração ou no cérebro, a pessoa não morre.

- Como um zombie? - ele faz cara de desentendido e compreendo que ele também não conhece - Deixa pra lá.

- Como eu ia dizendo...

- E na sua?

- Como eu ia dizendo... - ele repete impaciente - Na minha, as pessoas... Sofreram uma mutação.

- Que tipo de mutação...?

- Todas as vezes que alguém tem uma escolha para fazer, surge uma nova dimensão.

- Explique melhor.

- Se você escolhe a primeira opção, surge uma nova dimensão em que você escolhe a segunda. Entendeu?

- Só não compreendi. Mas ok. Continue – digo indiferente.

- Na minha dimensão, ocorreu a Sétima Guerra Mundial, onde acabou alterando o DNA dos seres vivos. Ocasionando essa aparência - ele aponta para si mesmo - A falta de cor.

- E em que isso o torna melhor que eu?

- Desacelerou o nosso envelhecimento.

- Caramba... - abro a minha boca espantada - Quais mais dimensões você conhece? - Pergunto animada. Agora me interessei pelo assunto.

- Tem muitas outras – ele pensa por um estante - Já fui em uma onde o Planeta foi preenchido pela água. Todos os seres vivos evoluirão para respirar debaixo da água.

- Uau!

- Outros que aconteceram o inverso. Resumindo, a ciência evoluiu de várias formas.

- Isso é muito irado!

- Porém... - ele coça a nuca meio envergonhado – Eu não tenho muita experiência - ele suspira - Não tive ninguém para me guiar, não tenho ninguém para me ensinar. Se eu não souber manusear o relógio corretamente, posso não conseguir voltar, ou pior, ficar preso entre os mundos.

- Sério? - que decepção...

- Mas agora chega de papo. Você já sabe demais.

- Não. Por favor. Eu preciso saber mais.

- Pra quê? Você vai esquecer de tudo mesmo.

- Aaa... não. Não mesmo! - cruzo os braços - Não posso esquecer de tudo isso!

- Cometi um erro e agora irei concertá-lo - sou rodeada novamente pela luz vermelha.

- Esqueceu que não funcionou?

- Não. Mas agora mudei de tática e acho que entendi o que deu errado. Olhe em volta - eu faço o que ele disse e me assusto com o que eu vejo.

Estávamos em uma floresta, rodeados por árvores brancas de folhas cinzas, pássaros brancos, mas, meio amarelados e a grama também sem cor, entretanto, vagamente verde.

- Que lugar é esse...?

- Essa é a minha dimensão.

- Que falta de cor... - Ele me olha como se me repreendesse - É a verdade ué..., mas, então, por que me trouxe aqui? - jogo todo o meu peso na perna esquerda.

- Quando eu te levei para aquela dimensão, você não fazia ideia, ou seja, não ouve resistência. No entanto, quando tentei te levar pra casa. Você já tinha consciência que iria voltar, mas não queria. E quando eu te trouxe aqui, você não fazia a menor ideia de que eu ia te trazer aqui, ou seja. Sem resistência novamente.

- Tá querendo dizer que se eu não quiser, eu não volto pra casa? - solto um riso com escárnio.

- É a minha teoria... - ele cruza os braços emburrado - Mas, nunca tinha acontecido isso antes... Porque com você é assim? - ele mais disse isso para si mesmo do que pra mim.

- Só me tira uma dúvida aqui... - ponho a mão em meu queixo - As outras dimensões têm consciência das outras dimensões?

- Por incrível que pareça, não.

- Então, como você sabe e como tem esse dispositivo? E como aquela velha sabia que eu não era de lá?

- Esse dispositivo - ele levanta o braço onde estava o relógio - Era da minha avó. E como eu disse antes, aquela não era uma velha. Era uma integrante do esquadrão - eu novamente ia comparar com o esquadrão suicida, mas achei melhor não comentar nada.

- E que esquadrão é esse?

- Esse esquadrão é formado por anjos e demônios.

- Oi!?

- Sim. Anjos e demônios existem.

- M-mas... Oi!? - agora não apenas dimensões existem, mas anjos e demônios também!?

- Aquela, como você diz, velha. Era, na verdade, um demônio.

- Ela disse alguma coisa sobre recompensa.

- Digamos que eles apostam... Cada intruso pego, é uma recompensa - ele solta um riso sem humor. 

- Que bizarro – acabo soltando uma risada também

- É meio que uma diversão para passar o tempo... - ele encara o dispositivo - Então. Acho que consegui - ele do nada muda de assunto.

- Conseguiu o quê?

- Tchau - a luz, agora verde, me rodeia, me fazendo apagar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro