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Capítulo 1

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-Você sabe como o Thiago é lerdo, Sr. Veríssimo. Eu disse que seria mais fácil ter enviado alguém até a casa dele- Diz Liz enquanto tomava um gole de sua xícara de chá. Seu chefe, conhecido como Sr. Veríssimo, estava sentado na ponta da mesa da sala de reuniões. Fazia cerca de uma hora que estavam esperando Thiago Fritz na sala que haviam alugado. Ele estava atrasado. Sem contar os dias perdidos tentando entrar em contato com o membro.

-Tenha calma Elizabeth. Talvez ele tenha andado ocupado demais. A maioria dos membros da Ordem tentam voltar ao emprego depois de alguma missão, mesmo sabendo que não vão durar muito tempo nele.

Elizabeth Weber sabia que Sr. Veríssimo estava certo. Depois que retornaram da missão, com dois membros mortos, ela tentara voltar para casa e esquecer- se de tudo. Foi um tanto difícil, pois as idas ao hospital para visitar Thiago a fazia lembrar-se de tudo. Sempre que via a faixa de ataduras no peito do parceiro de trabalho por debaixo da roupa de hospital, via os monstros indo atacá-los de algum canto escuro. Muitas vezes, no meio da noite, acordou aos pulos em sua cama com o coração disparado após uma criatura alcançá-la. Parte dela culpava Thiago por causa disso. Se não fosse pelas várias semanas indo ao hospital teria se esquecido de tudo mais facilmente. Talvez assim não tivesse ganhado medo de seus sonhos, medo de ver Alex explodindo a cabeça em sua frente ou de reviver a cena da criatura rasgando o peito de seu amigo.

-Eu não sei. Ele não parece ter percebido isso, pois demorou bastante para atender o telefone. Não parece ter entendido que não há como ele ignorar a existência da Ordem- Liz segurava a alça da xícara com força. Os nós de seus dedos estavam pálidos. Ela sentia ódio pelo atraso de Thiago. Sentia ódio ao conseguir imaginá-lo curtindo a vida enquanto ela passava noites e mais noites preocupada com os possíveis acontecimentos paranormais. Tinha medo da membrana se romper e acabar com o restante da vida que conheciam.

Depois que Thiago saiu do hospital, Elizabeth permitiu-se imaginar que tudo ficaria bem. Voltou para casa e conseguiu se mudar usando o dinheiro da Ordem. Passava seus dias em silêncio tentando organizar o caos que o paranormal tinha deixado em sua mente. Tentava se ocupar para não reparar no vazio de sua vida. Liz não tinha mais ninguém além dela mesma e de seus pesadelos recorrentes. Às vezes odiava não ter alguém para contar sobre seus pensamentos ou sobre seu dia no final da tarde. Pensou em adotar algum bichinho de estimação, mas se imaginou perdendo-o depois de alguns anos e se arrepiou inteira com a ideia de lidar com a morte novamente. Já bastava ter perdido dois parceiros e sua mãe. Não queria encontrar outro conhecido no meio de seus pesadelos.

Elizabeth também tentou voltar ao trabalho. Como era uma perita muito eficiente, foi aceita de volta no trabalho com facilidade. Mas, como Sr. Veríssimo disse, um membro da Ordem não consegue voltar ao normal depois de uma missão. É como se ela fizesse questão de morar na mente de quem se expôs ao paranormal. Era como uma droga. Liz, enquanto trabalhava no caos da delegacia, desejava que alguma missão surgisse em sua vida. Desejava se envolver novamente com mais pessoas para se aventurar no meio do desconhecido. Queria entender melhor o paranormal e evitar que se espalhe para o mundo. Queria voltar para proteger pessoas. Por isso, atendeu a Ordem no primeiro toque de seu celular.

-Thiago passou por muitas coisas, Liz. Por pouco não sobreviveu a última missão- Sr. Veríssimo se levanta da cadeira e caminha até uma pequena mesa nos fundos da sala. Nela, havia duas garrafas contendo bebidas matinais: café e chá. Ele se serve de um pouco de café preto e toma um gole- Talvez esteja com medo de uma próxima aventura. Medo de morrer é um sentimento totalmente humano.

-Ou a vida dele só esteja boa demais. Se essa fosse minha situação, eu provavelmente não teria vindo até aqui- A garota toma mais um gole de seu chá. Ele estava tanto tempo em suas mãos que começara a esfriar, mas o líquido era a única coisa que conseguia acalma-la já que não podia se embebedar de Whisky- O Thiago sempre foi imaturo. Duvido que vá aparecer. O senhor deve ter caído em um trote.

-Está me dizendo que o Sr. Fritz é ousado o suficiente para me passar um trote? Acha que caímos em um golpe?- O senhor dá uma risada entre as goladas de café. Ele também estava se sentindo ansioso pela demora de Thiago, mas precisava disfarçar. Também precisava conter a Srta. Weber que parecia não dormir há noites.

-Nós não- Liz se vira para seu chefe e olha para ele por baixo da franja de fios negros- Você. Daqui a pouco alguma secretária virá nos alertar que o prazo de uso da sala venceu e todo o dinheiro gasto para aluga-la terá sido em vão. Nesse momento o Thiago deve estar gastando o dinheiro para pagar por alguma prostituta de luxo. Você tinha que ver como ele flertava com as nossas suspeitas.

-Se acalme senhorita- O Sr. Veríssimo caminha até ela com a garrafa que continha chá. Ele puxa a xícara das mãos da garota com delicadeza e coloca mais chá- Descobri que é chá de camomila. Uma vez eu li que ajuda a acalmar.

Elizabeth apenas sorri e agradece ao chefe. Aquela sala grande de reuniões vazia estava a deixando ansiosa. A cada minuto que passava era uma forma que o universo tinha de dizer que Thiago não apareceria. Por um lado, Liz não queria ver seu rosto familiar e as cicatrizes que ganhou por ela não conseguir ajuda-lo a tempo. Por outro, queria arrastá-lo até lá para não fazer o trabalho sozinha.

O horário do almoço se aproximava. Ela sabia que teriam que deixar a sala assim que o ponteiro chegasse no número doze. Se quisessem continuar a esperar, teriam que pagar por mais algumas horas. Ela não achava que Sr. Veríssimo tivesse tanto dinheiro assim. E também precisava manter sua localização secreta, então teria que procurar por outro prédio caso nosso endereço tivesse sido descoberto.

Os dois já se preparavam para ir. Liz havia largado a xícara na mesa e seu chefe havia descartado o copo plástico do café no lixo. Ela já procurava pela chave do carro quando o elevador apitou e as portas se abriram. Sua teoria estava certa. A secretária subira para avisá-los que teriam que deixar a sala. Mas não esperava ver uma secretária de barba.

Entre as portas se abrindo, uma silhueta alta e razoavelmente forte surgia. Os cabelos castanhos estavam levemente bagunçados, a barba por fazer e as olheiras marcadas embaixo dos olhos. O homem vestia calça jeans e um moletom cinza quente demais para o dia.

De pé diante deles, depois de muito tempo, estava Thiago Fritz.

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