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Capítulo 18 Enlace Parte II

A igreja Saint John's estava belamente ornamentada com flores de estufa. Em tons lilás e rosa deixando o ambiente muito primaveril e acolhedor.

Os convidados chegavam à catedral com espanto, admirados com o bom gosto e sutileza de Gertrud Stanton. A mulher mais admirada e comentada de modo positivo em ser o primeiro nome que se lembravam ao falar de sofisticação e requinte. Sentavam cada um conforme o local estabelecido.

O senhor Stanton estava na sacristia da igreja junto a sua linda filha. Que estava muito nervosa, Megan a acalmava com seu jeito leve e descontraído de levar a vida. Gertrud estava na nave da catedral muito animada ao ver o local repleto de nobres e a boa sociedade londrina.

Então o Marquês Blackshadow adentra no local de modo régio, parecia realmente ser um nobre de nascença. Se aproximou de sua sogra e a cumprimentou com uma vênia educada. Os convidados estavam muito contentes de poderem testemunhar o acontecimento social.

Conrad se sentou próximo ao altar, perto do General Carlson e sua esposa Valene. Megan e Rose seriam as damas de honra da noiva. Sebastian Ward parou do lado do Marquês Blackshadow como padrinho e estava muito orgulhoso de tal honraria.

Nesse momento começou a tocar a suave melodia pela catedral anunciando a entrada da noiva. Ela estava lindamente arrumada. O vestido era deslumbrante cor, marfim, com flores delicadas bordadas que davam uma leveza da primavera, o decote era sutil em forma de coração, as mangas eram delicadas e se uniam as luvas de cetim, uma tiara de diamantes no topo da cabeça e a trança que caía suavemente no lado direito do ombro com pequenas flores presas ao longo do penteado o buquê de flores era de lindas orquídeas rosa, o véu cobria todo o rosto e corpo a cauda era longa e toda bordada a mão num trabalho delicado e harmonioso, caminhava ao lado de seu pai. Tom Stanton se sentia orgulhoso ao levar sua filha até o altar e vê-la se casando com um homem honrado e nobre, não apenas no título nobiliárquico, mas no caráter.

À frente suas amigas damas de honra Megan Carlson e Rose Barnes estavam num vestido rosa-chá muito delicado e com um coque alto muito bem feito, e com tiaras parecidas com a da noiva.

Ao chegar perto do altar as damas de honra tomaram sua posição junto a mãe de Sophie Stanton que não se continha chorava muito emocionada ao poder realizar um casamento tão perfeito, principalmente para a garota que casaria por amor e não por vantagens de títulos e status quo. Mas a mais velha estava imensamente feliz, pois podia ter isso para ajudar o seu ego.

A noiva se aproximou e o Marquês cumprimentou o pai dela com muita distinção, tomou o seu braço e continuou o trajeto até o líder religioso.

Benjamin Crowford não cabia em si de tanta emoção e amor ao ver sua linda Sophie tão formosa e esmerada parecia uma fada saída de contos de fada. Ouviram o padre discursar sobre o matrimônio e seus deveres, ao findar o casal trocaram os votos e alianças de ouro branco. Findaram a cerimônia com um beijo casto. Todos os convidados estavam emocionados ao assistir a um casamento tão belo e cheio de emoção.

O Marquês Blackshadow e sua Marquesa caminharam até a porta de saída, todos os presentes aplaudiam ao novo casal, o noivo tinha uma bolsa de veludo azul, tirou moedas de ouro, lançou elas ao céu para trazer boa sorte ao matrimônio. Algumas crianças corriam para pegar os objetos caídos ao chão. E alguns adultos se aventuraram em apanhar os objetos também.

Eles seguiram até a carruagem para ir à propriedade do Nobre que acabara de se casar. Os rostos iluminados de alegria não escondiam de ninguém a imensa satisfação que sentiam.

Numa rua escondida assistia ao longe a saída da igreja, a senhorita Stanton, e de seu esposo. O Duque Connaught e Strathearn sentiu um aperto em sua garganta saber que perdeu uma mulher magnífica para um homem que não era nobre, mas sabia que ela merecia ser feliz, colocou o chapéu no topo da cabeça e foi em direção a sua carruagem, sabendo que iria sentir o amargor do arrependimento para o resto da vida.

A festa estava maravilhosamente organizada, a orquestra tocava valsas, quadrilhas e sons melodiosos. Os convidados apreciavam o momento deslizando pelo salão em movimentos harmoniosos conforme o ritmo dos músicos.

Tudo estava seguindo o cronograma do casamento, a música, a comida e a bebida. Todos os itens de boa qualidade.

Megan Carlson estava perto da mesa do buffet, comendo um canapé saboroso. Nesse momento se aproxima Flag, observando o pulso esquerdo da garota, não havia caderno para os cavalheiros colocarem seus nomes, fez uma pequena careta. Apontando para o braço da jovem.

— Senhorita Carlson, não irá dançar no casamento de sua melhor amiga?

— Isso? — Levantou o braço. — A Marquesa Blackshadow me permitiu esse privilégio sorriu e tornou a comer.

— Então, — temperou a garganta — permita que seu quase noivo a tire para dançar uma valsa. — Fez um cumprimento ensaiado.

Ela riu pelas narinas, achava muito engraçado as tentativas do rapaz em querer ser igual aos rapazes com títulos nobiliárquicos. Todavia o que ela queria era exatamente alguém igual a ele sem amarras ou preconceitos sociais.

— Darei uma valsa ao senhor Flag, se me responder uma pergunta com toda a sinceridade do mundo.

— Pode perguntar. — Coçou a nuca com um pouco de preocupação. Ainda não havia concluído as tarefas do general, agora teria outro desafio. — Não envolve nada de escandaloso, ou tarefas complicadas.

Ela negou com a cabeça.

— Quando o senhor disse que me levaria para desbravar o Novo Mundo estava falando sério ou apenas me enganando?

Ele sorriu abertamente. — Claro que estava falando sério. Todavia precisamos fazer tudo bem certinho. Vou concluir o desafio que seu pai me passou. Então serei o noivo perfeito para a senhorita. — Piscou o olho de modo travesso.

— Senhor Conrad Flag, estou enganada ou está me dizendo que já está terminando as tarefas?

Ele tomou a sua mão de modo despreocupado e a conduziu até a pista de dança. Os acordes da valsa soaram no ouvido do casal.

— Estou dizendo que muito em breve poderemos formalizar o nosso noivado.

Os dois riram sinceros e dançaram num compasso bem ajustado. A garota se espantou pela desenvoltura do rapaz que a conduzia de modo correto.

— Agora só falta Senhor Flag me responder. — Estava animada com a festa e a companhia do rapaz. — Vamos viver todo dia uma aventura? Não precisarei ter que viver num eterno protocolo social?

— Sim, te prometo vivermos sempre descobrindo um mistério todos os dias e sem amarras sociais. — Ele a puxou para perto, sentiram a emoção de estar perto sentido o calor de ambos numa eletricidade gostosa.

— Senhor Conrad, então já tenho a minha resposta. — Sorriu docemente. — Agora quero ver, se conseguirá entregar as tarefas e falar com meu pai. — O rapaz engoliu em seco, agora tinha que enfrentar um homem imenso e militar. Deu um sorriso nervoso. Ao ver ela rindo desarmada seu coração se amoleceu. Continuaram bailando até o fim da música.

Os pais de Sophie Stanton não cabiam em si de tanto contentamento ao testemunhar sua filha tão feliz e saber que era amada de verdade. De fato, o rapaz que a desposou era muito bom e a trataria muito bem. Viam como eles se amavam profundamente. E se cuidavam mutuamente.

Sebastian caminhou até os noivos para parabenizá-los e dizer o quanto estava alegre de ver que tudo no final deu certo.

— Sim, amigo, sem dúvidas a ajuda de todos foi muito importante. — Pegou duas taças de champanhe e deu uma, a sua esposa. Megan se aproximou ficando ao lado da amiga e Flag perto do ruivo. Cada um com sua bebida na mão. Então o Marquês propôs. — Um brinde aos amigos leais que nunca se abandonam. — Levantou a taça.

— Também quero brindar. — Sophie queria fazer um complemento. — A amizade, a verdade e ao amor. — Olhou a cada um com carinho. — Nunca esqueceremos de vocês, nossa casa e nossos corações estarão sempre abertos a todos. — Então o grupo, tocaram os cristais com alegria e beberam o espumante.

Neste momento, toca os acordes da valsa que o Marquês Blackshadow e Sophie Stanton dançaram pela primeira vez. Os dois se olharam e Benjamin pegou a mão de sua linda esposa e foram até o centro do salão.

Se posicionaram para a valsa ela apoiou sua mão no ombro do nobre e segurou a mão dele, e por sua vez o rapaz a segurou pela cintura e deram os primeiros rodopios a música era doce e melodiosa entrava no ouvido do casal que embalados em um sonho flutuavam naquele momento em que voltaram a se ver após anos. Viajaram em todos os momentos que levaram a estar ali juntos. Eles Rodavam em círculos perfeitos o vestido dela parecia um leque armado que pairava no assoalho e encantava a todos que o viam dançando.

Os convidados estavam impressionados com os festejos, como os noivos e sua família mostravam prazer e alegria em estar ali, algo muito incomum entre a nobreza, que sempre se uniam por conveniência e manter os títulos e status. Nesse caso isso era evidente que não era assim, o amor era visível entre o casal.

— Lembra dessa valsa?

— Recordo dela e do que vivi naquele dia.

— Ficou assustada?

— Claro que sim, você mascarado e todo misterioso. — Riu. — Congelei, por isso corri.

— Deveria ter me mostrado logo, verdade?

— Teria sido muito mais fácil. — Olhou para seu querido amigo e marido. — Todavia, não teríamos vivido tantas aventuras. — Os dois trocaram um sorriso cúmplice.

— Quero te pedir uma coisa muito importante.

Ela o olhou preocupada.

— Peça meu querido e, eu farei.

— Vamos sair um pouco da festa para ver minha mãe que quer muito nos abençoar.

A jovem concordou e ao término da dança eles se retiraram discretamente do salão de festa. O restante da casa estava calma, ouvia a orquestra num tom mais baixo e sem muito burburinho de pessoas.

Subiram até o quarto mais afastado e deitada tranquilamente estava Lydia Crowford num ambiente lindamente arrumado, Benjamin pediu para a cuidadora sair por um momento, ela atendeu e se retirou.

Sophie Crowford chorou emocionada ao ver de novo aquela mulher tão bondosa que tinha sempre algo sábio e gentil para dizer. Se aproximou da cama da mais velha.

— Minha querida filha, que bom que estou vendo você. — Tossiu cansada. A jovem deu um pouco de água para a senhora.

— Não se esforce, senhora, Crowford. — Sorriu com carinho alisando os cabelos grisalhos. — Estou muito contente por vê-la.

— Meu marido e eu sempre oramos para que você e meu Ben, cuidassem um do outro quando nós não tivéssemos mais aqui. — Riu fracamente.

— Que isso mãe, ficaremos juntos por muitos anos. — Tentava mostrar firmeza na voz.

A mulher doente pegou a mão do filho e de sua nora com muito carinho.

— Filhos, abençoo os dois com todo o meu coração. Sejam leais sempre um ao outro e nunca se esqueçam do amor que fez vocês estarem juntos. Prometam que nunca esquecerão.

O casal em meio a lágrimas e muito emocionados ainda de mãos dadas com a mais velha.

— Prometo mãe jamais esquecer de nosso amor. — Beijou a testa da mãe.

— Prometo manter minha lealdade e meu amor por seu filho. — Enxugou as lágrimas.

— Ótimo meus queridos, tenho certeza que serão muito felizes juntos, terão muitos filhos. — Tocou os lábios na mão dele e na dela. — Agora vão aproveitar a festa, afinal merecem esse momento. — Tossiu mais uma vez. — Ficarei bem aqui, só preciso descansar um pouco.

Com isso os dois saíram dos aposentos da matriarca, mas Lydia a chama novamente.

— Querida Sophie, quero que saiba que orei sempre para que meu filho fosse feliz, sabia que só aconteceria se te encontrasse. Ele viveu muitas coisas para poder ser digno de ser seu esposo, sempre o apoiei, por isso lhe peço que nunca o deixe, nunca o diminua. Ele é um grande homem, honrado e digno de todo amor e cuidado. — Segurou a mão da jovem. — Me jure com a sua vida que vai o amar e cuidar dele até o fim da vida.

A garota olhou a doente com toda a certeza que tinha em sua alma.

— Eu juro com a minha vida e a dos filhos que terei, que jamais deixarei Ben ou diminuirei a pessoa dele. Sem dúvidas ele é o homem mais notável que já conheci.

Assim a mãe de Crowford ficou completamente tranquila ao ouvir a convicção de sua nora em cuidar e amar seu filho. Sorriu satisfeita. Sophie beijou a testa da senhora e às duas sabiam que o tempo dela era muito pequeno. Então saiu do lugar estavam tristes com a situação da mais velha e foram para o salão cumprimentar os convidados seguindo os protocolos.

Ao chegarem ao lugar cheio de vida, cores e som, o casal sentiu um pesar ao saber que Lydia não tinha forças para estar ali compartilhando com eles aquele momento festivo. Todavia sentiram gratidão por saber que ela estava viva e podiam estar com a genitora de seu marido enquanto tivesse forças.

A festa continuava animada, todos dançavam alegremente. Sophie e Benjamin observavam de longe aquele jogo social que ocorria nas entrelinhas da comemoração, todos competiam para serem bem sucedidos, conseguirem se destacar, obter o melhor partido, estar com o melhor vestido e joias. Então os noivos riram aliviados por não precisar mais estar naquele joguete.

Gertrud e Tom se aproximaram do Marquês Blackshadow e sua Marquesa, fizeram uma mesura para os nobres.

— Mamãe, não há necessidade de fazer isso. — Fez uma careta de reprovação. — Blackshadow não faz questão desses protocolos.

— Concordo com a minha linda esposa. — Sorriu amavelmente. — Não precisam fazer isso, os senhores são minha família.

— Precisamos fazer sim. — O senhor Stanton estava numa postura de cavalheiro. — Afinal todos os olhos estão sobre nós. Queremos ser respeitosos com o lorde. — Deu uma piscadinha. Benjamin entendeu o que seu sogro queria dizer e sorriu e fez os gestos nobiliárquicos para que todos vissem.

Então Gertrud abraçou a sua única filha em meio a lágrimas ambas se emocionaram muito.

— Filha que sua vida seja abençoada, e que os dois tenham toda a felicidade do mundo. — Sorriu enxugando o rosto com um lencinho. — Que me dê muitos netinhos.

A jovem ficou vermelha ao ouvir sua mãe dizer aquilo tão abertamente.

— Minha querida, estarei sempre aqui para você, — Tom a abraçou. — Pode sempre contar com seu velho pai. — Olhou para Benjamin. — Lorde cuide bem da minha filha, ela é muito preciosa.

— Com certeza irei cuidar dela com todo carinho. Cumprimentou o sogro com um aperto de mão bem firme.

O dia ia amanhecendo os convidados iam embora aos poucos todos faziam questão de se despedir do casal. Os marqueses estavam exaustos, tudo que queriam era se recolher e descansar o corpo e os pés. Quando todos saíram só restara Megan, Conrad e Sebastian. Os pais de Sophie Crowford estavam cansados e se retiraram para a casa.

Sentados a uma mesa mal conseguiam ficar com os olhos abertos, porém estavam muito satisfeitos os festejos foram um triunfo todos saíram da propriedade do Marquês Blackshadow só fazendo menções elogiosas. O trio sentia um imenso orgulho e alívio, pois tudo havia dado certo e o matrimônio foi um sucesso. Brindaram o feito com alegria e beberam um último drink.

Então Conrad Flag levou Megan Carlson até a sua casa com toda a segurança e se despediram com um selar de lábios, suave. Ambos sabiam que o sentimento que sentiam era real e verdadeiro. Contavam os dias para formalizar o noivado.

Nos aposentos do Marquês Blackshadow, estavam os recém casados exaustos, porém muito felizes. Benjamin já estava com roupas confortáveis de dormir atiçando as chamas da lareira. Aguardava a sua esposa terminar de se arrumar.

Ela surgiu no vão da porta com os cabelos soltos e um roupão de veludo rosa, se aproximou do rapaz o abraçando pelas costas largas. E encostou a cabeça nele, que deu um sorriso satisfeito ao sentir ela tão perto.

— Está cansada, Sophie? — Alisou as mãos pequeninas que estava enlaçada na sua cintura.

— Estou bem. — Riu abafado nas costas dele. — Só com os pés doloridos.

Ele a trouxe para a sua frente para vê-la de perto. Acariciou o rosto macio dela e a abraçou com muita ternura. Conduziu ela até uma poltrona e a fez sentar.

Tirou as pantufas dela e começou a fazer uma massagem relaxante, ela suspirou em alívio.

— O que você vai querer fazer?

Ela o olhou com estranheza e vergonha, não sabia como se colocar diante de uma pergunta tão direta. — Não sei o que dizer. — Estava vermelha.

— Quero dizer, — riu ao se dar conta do equívoco — o que quiser mudar na casa ao seu gosto poderá fazer, não precisa pedir, só basta fazer. O mais breve possível teremos uma reunião com os empregados para saber quem irá comandar esses detalhes. — Sorriu novamente para ela.

— Sim, entendi! — Soprou aliviada. — Contudo, não vamos nos preocupar com essas questões agora.

— Tem razão, minha vida, sempre muito mais atenta que eu.

Ela o puxou para perto de si. Beijou a ponta do nariz do marido.

— O senhor, que é sempre atencioso com todos.

Ele negou com a cabeça.

— De forma alguma, sempre serei atencioso só com você, meu amor. — colocou os lábios suavemente nos dela. — Você é o tesouro que sempre desejei.

— Te amo Ben

— Te amo, Sophie.

E dessa maneira os dois selaram o imenso amor que sentiam, numa promessa solene de serem sempre fiéis e leais, protegendo e cuidando um do outro enquanto tivessem vida. E assim seguirem juntos enfrentando a tudo que pudesse prejudicar a eles. Se amariam sempre.

Um ano depois

Uma chuva fina começou a cair na Mayfair, transeuntes corriam para procurar um abrigo. Tardes chuvosas davam uma magia ao local parecia que o tempo ficava parado.

No entanto, não era assim que Megan e Sophie se sentiam no momento. Estavam cheias de bolsas, suas mães vinham mais atrás com as damas de companhia e alguns empregados que carregavam pacotes e caixas. Elas preferiam estar caminhando no sol da tarde e não na chuva. Estavam comprando o enxoval de Megan Carlson que casaria no inverno, escolheu tal data para não precisar fazer festa e baile, seu noivo a apoiava em todas as decisões e isso a deixava muito satisfeita.

Conrad conseguiu completar as missões hercúleas que seu sogro havia proposto para enfim ser merecedor da mão de sua única filha, o rapaz trabalhou de modo silencioso e dedicado o oposto de sua natureza despreocupada e falante, um verdadeiro mistério que o grupo queria saber que se tratava, porém, o rapaz sempre desviava o assunto, saía de perto, Sebastian sempre tentava arrancar qualquer coisa que desse uma pista do que representava tais tarefas, mas não conseguia nada o rapaz era um verdadeiro túmulo.

Agora as jovens estavam, em meio a compras e se equilibrando entre bolsas e caixas.

— Vamos entrar aqui. — Megan se adiantou abrindo a porta da loja. Todas as mulheres seguiram e adentraram no recinto. Todas se secavam como podia. Nesse momento Sophie levantou a vista e se deparou com o Duque Connaught e Strathearn e sua duquesa, a mulher evidenciava uma gestação avançada.

— Bom dia, senhorita Carlson, senhoras... -Deu uma pausa. Segurou a aba do chapéu. — Marquesa Blackshadow, espero que estejam aproveitando o dia.

Todas do grupo fizeram uma mesura educada ao lorde e sua esposa.

— Estamos tendo uma tarde agradável. — A Marquesa foi muito delicada. Olhando para a moça de olhar triste. Parecia cansada. — Espero que a Duquesa esteja bem e aproveitando o dia.

— Obrigada, Marquesa Blackshadow, muito gentil a senhora perguntar. — Cumprimentou a dama.

Nesse instante, o empregado do Duque entrou.

— Lorde Connaught, a sua carruagem está lá fora esperando. — Tinha um guarda-chuva na mão.

— Senhoras, foi uma satisfação encontrá-las. — Tocou a aba da cartola e saiu rapidamente, nem se preocupou com a mulher grávida que estava em sua companhia. A duquesa fez uma mesura e seguiu logo atrás e o rapaz abriu a sombrinha negra e colocou em direção da gestante e ajudando ela a entrar no transporte.

O Duque de Connaught e Strathearn sentia uma imensa amargura por não ter casado com Sophie Stanton, a perdeu por não ter sido frio o suficiente e se deixou levar pela raiva e foi vencido por uma garota intrometida. Sabia que não poderia expor o Marquês por causa de seu próprio escândalo se viesse à tona seu fracasso, toda a boa sociedade iria questionar que ele só casou por interesse e sua vida estaria arruinada por completo. Preferia viver na amargura do que depreciado por seus pares. Bateu no teto da carruagem e o transporte deslizou pela alameda molhada.

— Que homem frio, nem cuidou de sua esposa grávida, terrível. — Megan negava com a cabeça. — Ainda bem que a marquesa se livrou desse sujeito.

— Filha, não seja indiscreta. — Valene Carlson repreendeu a impulsividade da filha. A jovem deu de ombros.

— Meg, sua mãe tem razão, não podemos ficar comentando a vida dos outros em lugar público. — Sorriu para a amiga.

— Tem razão, vamos continuar as nossas compras. Quero terminar logo, porque estou morrendo de fome.

— Megan? — Todas a repreenderam em uníssono. Riram animadas e continuaram com a programação das mulheres.

No escritório amplo o Marquês despachava documentos importantes ele era muito eficiente e seus negócios sempre eram rentáveis e promissores, igualmente habilidoso era o seu sogro ambos tinham muita desenvoltura em multiplicar suas fortunas.

Nesse momento, Sophie entra no cômodo muito à vontade, sentando em frente ao marido desfazendo o laço e tirando o chapéu.

— Como foi o seu dia?

— Foi repleto de papéis e números. — Soltou a pena e levantou indo em direção dela. Selou os lábios nos dela. — O seu dia foi interessante?

— Foi cheio de pacotes e lojas. — Riu cansada.

Ele a ajudou a ir até o sofá e se sentou perto da mulher. Acariciando os ombros da jovem a incentivando a falar sobre seu dia.

— Meg esconde por trás do sarcasmo a sua verdadeira empolgação pelo casamento. — Tinha um semblante de carinho. — Sempre que possível incluí detalhes do casamento, o quanto Conrad é esperto e aventureiro. Aprecio tanto ver minha amiga apaixonada, principalmente por saber que os dois são da mesma natureza, gostam de viver livres e sem amarras.

— Concordo, meu amigo é um pirata, ama viver uma aventura. — Beijou a bochecha suave dela. — Vão ser muito felizes.

— Estou torcendo para que Sebastian conquiste de uma vez a família da senhorita Barnes, ele também merece ter a felicidade e uma família.

— Claro que merece. — A abraçou. — Mas devo adiantar que precisaremos entrar nesse assunto, para que Ward tenha uma vantagem, sei que você não gosta desse tipo de holofote social, mas... — Encarou o rosto cansado da esposa e, completou. — Ajudará os pais dela a querer Sebastian para genro.

— Sim, poderemos fazer isso na próxima temporada. — Afagou o rosto de Ben. — Ah! Propósito — Tomou um pouco de espaço do homem — tivemos um encontro muito estranho no início da tarde.

— Quem encontraram hoje? — Falou curioso.

— Encontramos o Duque e a Duquesa Connaught e Strathearn. — Seu semblante ficou triste.

— Ele foi grosseiro agiu de modo indelicado? — Tinha preocupação nos gestos.

— Em absoluto, foi muito polido e frio.

— Então, porque a tristeza? — Ela apoiou a cabeça no ombro do marquês.

— A esposa dele, estava grávida, mas parecia desesperadamente triste e abandonada. — Suspirou. — Senti a tristeza dela, na minha alma. Partiu meu coração por ela e não poder fazer nada para ajudar.

Benjamin Crowford a abraçou mais uma vez de modo mais cuidadoso e consolador, passava naquele gesto todo o carinho e afeto que sentia por ela.

— Nunca a deixarei sozinha ou abandonada. — Selou os lábios na testa de Sophie. — Você é todo o meu mundo.

Ela levantou a vista e enlaçou seus braços no pescoço dele e as faces bem próximas uma da outra.

— Eu sei do seu coração e o quanto é generoso. Amo-te por quem você é para mim e para todos os que lhe são caros. — O beijou com muita ternura, o amor profundo que sentia era cada vez mais forte e estreito. Ele devolveu o gesto com muita paixão. Ficaram ali por um longo tempo.

Então ela se levantou para buscar uma coisa que havia comprado no dia de compras. A jovem pegou uma pequena caixa branca e depositou na mão do marido.

— O quê é isso? — Arqueou a sobrancelha de modo curioso.

— Abra! — Estava animada.

Ele desfez o lacinho com muito cuidado, abriu o embrulho com delicadeza e ao ver o que tinha no pacote o emocionou não podendo conter as lágrimas. Um sapatinho de bebê. Pensou em sua querida mãe que não teve tempo de ver a chegada de um neto, pois havia partido tranquilamente numa manhã florida de primavera.

Sophie o abraçou com ternura e suavidade, enxugando o rosto de Benjamin.

— Verdade que serei pai?

— Sim, meu amor, seremos pais. — Olhou preocupada. — Pode ser que venha uma menina. — Pensava na questão da sucessão do título nobiliárquico.

Ele a abraçou mais apertado e animado.

— Menina ou menino sabe que será muito amado e apreciado, quanto ao título sabe que não me importa, fiz tudo por você. — Sorriu feliz para a esposa. — Faria tudo de novo para ter a vida que temos agora. — A beijou apaixonado. — Nosso amor sempre será além do tempo. E esse bebê será uma benção para nós.

Os dois permaneceram abraçados por algum tempo apreciando aquele início de família que tinha o mais precioso da vida, o amor.

Fim!


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