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Capítulo 16 Corolário Parte II


O escritório de Stanton estava iluminado, as cortinas todas abertas deixavam a brisa do fim da manhã adentrar no local. Desde que trabalhou num cubículo em Manchester preferia trabalhar em lugares amplos e arejados. Ofereceu charuto ao Nobre sentado à sua frente, que o pegou com muita pompa.

— Conte, o que levou o Duque a pedir uma reunião privada comigo. — Acendeu seu charuto, tragando o fumo para dentro de seus pulmões.

— Estou aqui na condição de amigo e conselheiro. — Soltou o ar dos pulmões e uma névoa ficou suspensa por alguns segundos.

Lembrou da visita de sua filha pela manhã com chá e biscoitos. A menina parecia muito chateada e apreensiva, todavia sempre muito meiga e gentil contou o que a deixava com o coração aflito, ressaltou a natureza cruel e mesquinha do Duque que não a amava, tinha outros interesses e, fazer ela feliz não estava nos planos dele. Ouviu tudo o que ela tinha em seu coração. A conversa foi muito leve e sincera. Agora estava diante do Duque e precisava ser sagaz.

O mais velho observou cada detalhe da expressão do nobre. Percebeu a precisão de testar cada palavra saída daquela boca. Sua mente aguçada necessitava de evidências de tudo que ocorria à sua volta, não queria ser passado para trás, e muito menos ser ludibriado. O homem fez um gesto para que o outro continuasse as suas colocações, de modo que continuou.

— Aceitei o convite de sua família para esta festa campestre no intuito de, ao final das comemorações, pudesse formar aliança com os Stanton, me casar com sua filha me traria grande alegria. — Se arrumou na cadeira.

Tom Stanton se levantou caminhando até a porta de vidro que estava aberta e colocou o fumo na boca, aspirou com vontade soprando toda a fumaça para fora. Seu silêncio estava incomodando o Duque.

O sujeito não sabia se levantava ou ficava ali parado, a verdade que Richard Dalmay, odiava ser colocado na posição de inferioridade, não suportava a ideia de ser tratado daquela forma por um homem sem berço e sem título. Tudo que o velho tinha era um bom montante de riqueza que o tiraria das suas dívidas.

Casar com Sophie Stanton já não era mais algo tão agradável, pois o que viu no Jardim de inverno o deixou enojado. Contudo, precisava do dote e futuramente a herança para que seus problemas tivessem fim. Pensava em cada passo que precisava dar para sair bem de tudo isso, ter a vantagem sobre aquele rato imundo, depois do matrimônio poderia engravidar-lá para lhe dar um herdeiro e depois largá-la numa de suas propriedades longe de toda a boa sociedade. O magnata o tirou de seus pensamentos.

— Você colocou a sua posição de amigo ao pedir a mão de minha filha em casamento. — Chegou até onde o rapaz estava. — Agora me diga que assunto me traz na condição de conselheiro? — Apagou o charuto no cinzeiro em cima da mesa.

Dalmay se levantou caminhando até a lareira e temperou a garganta.

— Deveria ter mais cuidado a quem o senhor estende o convite para dentro de sua casa.

— Seja mais específico, meu jovem que quer me falar tem que ser direto, não sou dado a insinuações ou meias-palavras.

Nesse momento, batem à porta do escritório insistentemente. Então Tom Stanton convida a pessoa a entrar. A isso surge Sophie, Megan e Conrad no recinto. O Duque de Connaught os encara com olhos dardejantes. Sentia uma profunda raiva surgindo em sua alma. Precisava controlar as suas emoções.

— O que vocês desejam, estou ocupado com uma reunião em privado — Apontou para o homem perto da lareira. — O Duque de Connaught e Strathearn, solicitou e estou o atendendo.

— Não posso deixar essa conversa para depois, papai. — Sophie olhou o nobre com coragem. — Mais importante, o que eu tenho para lhe contar.

— Não adiarei minha reunião por vocês. — Seu tom era de alguém prestes a perder a paciência.

Stanton olhou para o Lorde Connaught percebendo o que a filha quis dizer pela manhã sobre o homem que a pediria em casamento.

— Nem mesmo a sua pretensa noiva?

— Pai é sobre isso que quero falar. — Caminhou para mais perto do seu genitor. — Não quero me casar com esse homem! Prefiro ir ao convento.

Caminhou abruptamente tentando controlar a raiva e manter a postura fria, no entanto, estava cada vez mais difícil e insuportável aquelas garotas imbecis estavam tentando ganhar tempo para o verme.

— Senhor Stanton, não dê ouvidos, ela está sendo influenciada por essa menina intrometida. — Apontou na direção de Megan.

— Está falando que minha filha não tem a capacidade de pensar por si mesma? — Arqueou a sobrancelha.

— Não! Isso nem passou pela minha cabeça. — Esfregou o rosto com impaciência. Evidenciava o início de seu desequilíbrio.

Fora daquele cômodo o Marquês e Sebastian estavam aflitos, esperando o momento exato para agirem, Conrad já estava no local com a pasta em mãos, repassava os passos do plano mentalmente, o rapaz respirava pesadamente para controlar o nervoso, para não deixar transparecer seu desconforto, não podia deixar transparecer qualquer hesitação, pois assim o outro poderia mudar as coisas e atrapalhar todos os seus projetos. Olhava atentamente em direção ao escritório.

Nesse momento, Sophie se afasta discretamente abrindo a porta para que Benjamin entrasse na sala. Então, soube haver chegado o seu momento. Ward bateu nas costas do amigo para o encorajar, este apareceu no vão de modo ereto, numa postura altiva. Quando Dalmay avistou o sujeito causador de todo aquele desconforto pulou na direção do Marquês.

Tom Stanton e Conrad foram até o homem colérico na tentativa de separar eles. Crowford sem dúvidas conseguiria facilmente se livrar daquele sujeito simplório, no entanto, não queria mostrar desequilíbrio, assim desse modo ressaltaria apenas o destempero do Duque.

Finalmente conseguiram desvencilhar o lorde do outro. Richard se aprumou ajeitando a casaca e arrumando os cabelos. Numa voz irritada.

— Este homem é uma fraude! — O rosto vermelho. — Ele manchou a honra da senhorita Stanton, eu mesmo vi!

Stanton olhou para todos ali presente num ar de avaliação e pousou sua vista em sua filha.

— Isso é verdade? — Caminhou até a garota. Pousando sua mão no ombro dela. — Você está desonrada?

— Pai... — Soluçou estava envergonhada, diante da exposição de sua intimidade. — O Marquês Blackshadow apenas me beijou, um ato singelo de carinho e atenção. — Enxugou a ponta do nariz com um lenço.

— Foi muito mais que isso, não se faça de sonsa! — Cuspia as verdades, não tinha mais nenhum controle sobre si. — Marquês? Nobre? Que piada, este rato não tem nenhum título nobiliárquico. E ela sem nenhum pudor estava deixando esse homem sem classe pôr as mãos nela.

Stanton se pôs de frente com o homem furibundo e num tom ameaçador colocou.

— Se a minha filha está arruinada, segundo o seu testemunho. — Deu uma volta em torno do Duque. Ficando de frente a ele. — Então, por que quer casar com ela?

— Casar com a senhorita Sophie Stanton, ajudaria a reparar o dano causado por esse insolente. — Tentou ser frio, e voltar a ter o controle da situação.

— Pai, não irei me casar com o Duque! — Se colocou resoluta. O genitor fez um gesto para ela se tranquilizar.

Avaliava todos ali naquela sala. Observou atentamente a filha que parecia estar arrasada, tudo aquilo era muito complicado. A senhorita Megan Carlson se mostrava no controle de tudo, como se soubesse de cada acontecimento naquele escritório. O Duque de Connaught e Strathearn se mostrava ser um covarde, para ter os seus problemas a salvo, não se importando quem jogaria na lama. O marquês e o amigo estavam ali como que cumprindo um roteiro já estipulado, não se surpreenderia se soubesse que fosse a jovem Carlson orquestrando tudo isso, escondeu o sorriso. Se voltou para o nobre irritado.

— Quanto a reparar a reputação de minha filha, lorde Connaught. — Aprumou sua coluna ficando ereto. — Deixe esse assunto comigo.

— Todavia, se não casar, será arruinada. E sua família que não tem origem nobre cairá por terra. Ninguém na boa sociedade britânica irá querer estar na companhia dos Stanton novamente. — Acreditava que com esse discurso preconceituoso e mesquinho iria conquistar Tom Stanton.

Com isso, Benjamin Crowford se pronunciou com toda a calma e eloquência que pode reunir.

— Me casarei com a senhorita Sophie Stanton, a farei ser a minha marquesa, não estarão fora da boa sociedade, pelo contrário, ascenderão, pois, todos vão querer estar perto da família Stanton. — Chegou perto de Sophie. Ela o olhou com carinho, este gesto enfureceu o Duque, que descontrolado o atacou

— Faça me um favor, — riu sem humor — nem Marquês Blackshadow é, deve ter inventado e criado toda essa história ridícula, fez um circo para ser introduzido na sociedade e para agradar pessoas estúpidas que são crédulas a tudo, começou através de um carnaval, nem sabemos quem é você.

— Ótimo que o senhor tocou nesse assunto. — O marquês pegou documentos na bolsa que Conrad Flag carregava. Voltando a sua atenção ao anfitrião da festa. — Estes são os documentos do título nobiliárquico e pode observar o selo real de concessão do título à minha pessoa. — Apontou os nomes de batismo e do título. O selo da rainha Vitória era verdadeiro. Olhando para o homem arrogante. Concluiu. — Como todos sabem muito bem em todos os territórios que abrangem o Império Britânico da nossa Rainha, há três formas de se obter o título nobiliárquico: por hereditariedade, receber essa honraria direto da rainha e, por último, comprar o título. No meu caso comprei por uma pequena fortuna. — Chegou perto do Duque Connaught e Strathearn como desafio. — Portanto, sou um Marquês e meu título não é uma mentira ou criado, ele é real e poderei passar para meu filho.

O homem se sentiu ofendido e derrotado e em fúria tentou acertar um soco em Blackshadow que de modo rápido e eficiente se esquivou do golpe, com isso perdeu o controle caindo de cara no chão. Ficou no assoalho com muita ira. Ali naquela posição percebeu que tudo aquilo era um plano bem arquitetado para o descredibilizar. De fato, aquele grupo repugnante, havia conseguido fazê-lo perder a confiabilidade diante do magnata.

Com dificuldade se pôs de pé, voltando a atenção para a razão de sua derrota e vergonha.

— Sua garota atrevida e alcoviteira como ousa se colocar entre os meus assuntos. — Dava passos em direção a Megan, então Conrad Flag acertou em cheio o queixo do sujeito emproado que foi novamente ao chão.

Neste momento entra o General Carlson sem bater à porta com toda a sua autoridade militar. Baixou a vista vendo um homem ao chão e olhou para a sua estrelinha.

— Vejo que você sabe fazer amigos. — Pulou o Duque. — Tem certeza minha querida que quer casar com ele? — Apontou o sujeito derrotado.

Olhou para Tom Stanton que ainda tinha as papeladas em sua mão, o nome de batismo do Marquês o deixou sem palavras. A voz do militar o tirou de seus pensamentos.

— Tom, vim aqui falar sobre a pretensão de minha filha, mas acredito que as coisas por aqui se acertaram de um jeito estranho.

— Senhorita Carlson pretendia o Duque? — Tom estava confuso. — Não me pareceu isso.

— Sério? — O pai ficou surpreso. — Ainda bem que não queira tal pretendente.

— Não é um bom pretendente?

— Apenas um título nobiliárquico e dívidas como herança. — falou Carlson de modo despreocupado.

A última cartada para derrubar de uma vez o Duque ferido no rosto e orgulho foi expor sua condição financeira abalada. Podia jurar que Megan Carlson era o cérebro por trás de todos aqueles eventos funestos. Limpou o sangue dos lábios.

— Como ousa falar de mim de modo ultrajante?

— Podemos falar de qualquer modo. — Tom o repreendeu. — Ainda mais por insinuar sobre a moralidade e conduta de minha filha querida. — Sorriu com desdém. — Já tenho minha resposta ao seu pedido da mão de minha preciosa.

Todos no escritório estavam esperando tal resposta, Sophie Stanton colocou a mão no coração seu futuro dependia disso. Megan estava abraçada à amiga como para lhe encorajar. Benjamin e Conrad sentiam todo o peso de suas ações congelar a alma, oravam silenciosamente pelo bem de Sophie. Então ouviram a conclusão.

— Nunca daria a mão de minha Sophie, a quem criei com todo amor e carinho. Dando sempre o meu melhor para ter tudo do mais bonito e pleno. Não a daria a um homem pequeno e mesquinho que com egoísmo tentou manipular as coisas para ter dinheiro para cobrir seus credores. Jamais conte com os bancos em que invisto para ter empréstimos. Farei que saibam sobre sua situação.

Ele ouviu cada palavra decretada pelo anfitrião, sabia que não seria bem-sucedido em seus intentos de se casar com a senhorita Sophie Stanton. Saiu do escritório derrotado. Os sentimentos estavam todos fervendo dentro de seu peito, queria se vingar de cada um daquela sala, no entanto, não poderia se entregar aquela emoção, pois sabia que ao fazer isso perderia a chance de encontrar outra donzela com dote e herança tão atraentes quanto os da senhorita Stanton.

Foi para o seu aposento para se arrumar e sair dali quanto antes. Preferiu fazer tudo de modo discreto, apenas ele e sua mãe iriam guardar esta humilhação no coração, não poderia permitir que mais pessoas soubessem de sua intimidade.

Os demais foram saindo aos poucos, Megan, Conrad e o General Carlson se despediram e saíram para uma conversa particular. O rapaz estava ansioso pela reação do mais velho. Tinha a intenção de pedir a mão da senhorita Carlson, sabia que ela era a mulher para compartilhar a vida.

Benjamin Crowford estava de frente a Sophie com um olhar cúmplice como nos velhos tempos. Tom se aproximou dos dois entregando os documentos do rapaz, sorriu indulgente para a dupla que ele não via juntos há muito tempo, parecia ter sido de outra época. Ele deu as costas indo se sentar na sua poltrona. O marquês ficou curioso.

— Senhor Stanton, por que não falou meu nome de batismo para o Duque?

O homem olhou nos olhos do rapaz para ler suas reais intenções. Então falou calmamente.

— Desconfiei que você fosse o filho de Harry Crowford, desde que te vi sem a máscara. — Riu para os dois. — Depois seus gestos não mudaram. Continuam iguais do tempo que era um garotinho. — Benjamin e Sophie se entreolharam. — Então, não exporia ninguém que é como da família. Até porque o Duque Connaught e Strathearn foi desdenhoso e mesquinho, não daria minha única filha a um homem assim.

Sophie deu pulinhos de felicidade e beijou a face do pai. E o abraçou afetuosamente.

— Agora temos que falar com a sua mãe, sobre seu pedido de casamento tão inusitado. — Ele devolveu o gesto. — Uma coisa é certa, o que ela queria ao fazer essa festa campestre conseguiu. Você obteve um pedido duplo de casamento e, no fim, seu amigo de infância é o nobre que vai casar com você, o destino tratou de juntar os dois. — Agora vão aproveitar a festa, mas antes chame a sua mãe aqui.

Benjamin, aliviado, saía do escritório de mãos dadas com o seu amor. E antes de ir Tom os chamou.

— O casamento será marcado para o início do outono. — Sorriu. — Sua mãe ficará mais tranquila com uma data. Não concorda?

— Sim, certamente mamãe ficará, quando tem o controle fica mais aliviada

Assim os dois saíram para encontrar com os amigos e comemorarem o desfecho bem melhor que o grupo estava esperando.

A festa se desenvolvia sem nenhum dos convidados perceber o que aconteceu no escritório do anfitrião, não imaginavam o drama que se desenrolava naquele cômodo. Todos estavam muito compenetrados em se divertir e aproveitar dos momentos finais do festejo.

Na sala de música o grupo estava reunido, todos muito à vontade. A felicidade preenchia o ambiente. Com isso Sebastian levantou um copo de limonada.

— Um brinde ao êxito dos planos da senhorita Carlson. Se mostrou engenhosa e inteligente.

Todos levantaram as taças e brindaram. Ward falou preocupado.

— Quanto ao Duque Connaught e Strathearn, ele pode querer se vingar e expor a todos.

— Isso não irá acontecer. — Megan bebeu do líquido. — Fazer isso seria um suicídio social, ele nunca com toda a sua pompa exporia sua falência. Precisa se manter oculto para conseguir um dote para cobrir suas dívidas.

— Por que não pede um empréstimo no banco? Flag estava curioso.

— Por que assim, também mais pessoas saberiam. — Concluiu Sophie. Pousando sua mão pequena nas mãos do seu noivo. Ambos estavam radiantes, a felicidade transbordava de seus rostos, se fosse um sonho os enamorados não queriam acordar. Viveram muitas coisas, situações e oposições, agora estavam ali comemorando com seus amigos a coroação do amor verdadeiro.

O grupo riu e bateram palmas festejando a união do casal que enfrentou o tempo e a distância para ficarem juntos. Megan falou alegremente.

— Amiga, desejo toda a felicidade do mundo para você que acreditou ser possível encontrar o seu amigo, foi fiel ao seu coração. — Às duas se abraçaram com carinho. — Agora temos um casório para preparar.

— Creio que mamãe não nos deixará cuidar de nada. — Riu ao pensar na mãe. — Todavia vai ser bom, vê-la feliz. Aliás, temos também que brindar outro noivado. — Olhou para Megan e Conrad.

O casal ficou acanhado com a afirmação da amiga. Ambos ficaram com as faces rosadas. Flag coçou a nuca desconfortável.

— Por que ficaram tímidos? — Sophie pousou a mão no ombro da amiga.

— Ainda não estamos noivos. — Confessou, enquanto mexia no bordado da saia.

— O General Carlson, me instigou em três desafios, — esfregava uma mão na outra, evidenciando nervosismo — tenho que vencer cada um deles para ter a mão da senhorita Carlson.

Sebastian, não conseguiu controlar a gargalhada, uma ironia muito divertida, pois Conrad não havia terminado os desafios para conseguir os tesouros de Cavendish, precisou que Benjamin Crowford intercedesse para tomar posse dos baús. A isso Megan o olha com reprovação.

— Qual é a graça? — Estava quase querendo dar um beliscão no ruivo.

— Desculpe a minha risada fora de hora. — Enxugava uma lágrima. — Devo dizer que a senhorita Carlson ficará solteira.

— Por que ela não poderá noivar? — Sophie estava confusa. Olhou para Flag que parecia preocupado. Desviou o rosto.

— Conrad, não poderá pedir para Bennie terminar os desafios. — Ward riu divertido para os amigos.

— Não estou entendendo nada. — Megan estava perdendo a paciência com aquela conversa em código que o trio compartilhava. Sophie se antecipou para que a amiga se tranquilizasse.

— O que tem a ver, as tarefas de Conrad com o meu noivo?

— Vou tentar resumir porque Sebastian está rindo. — Benjamin Crowford, começou a narrar sobre a aventura no Novo Mundo, e quem introduziu eles nos planos para conquistar um tesouro lendário que se encontrava no Brasil, apontou que se não fosse Conrad Flag, eles não teriam saído da Inglaterra. Tudo aconteceu porque seu amigo não conseguiu completar às três tarefas que davam direito a tomar posse da fortuna.

Megan, ouviu tudo espantada, Sophie sabia algumas coisas e, por fim, todos olharam para Conrad Flag.

— Não acredito senhor Flag, que não consegue terminar missões! — Bateu no ombro do rapaz frustrada.

— Conte para nós do que se trata as tarefas. — Sebastian estava curioso. — Quem sabe nós o ajudamos.

Conrad se afastou para organizar as ideias. Primeiro olhou com muita convicção a sua amada.

— Pode confiar que terminarei o que seu pai solicitou. Não te decepcionarei. — Voltou sua atenção para o ruivo. — Nunca saberá que se trata, é um assunto particular. — Fingiu estar ofendido, mas falhou.

— Que bom que está tudo acertado! — Benjamin se adiantou em conciliar o grupo. — Conrad irá terminar tudo o que foi solicitado. Noivará com a senhorita Carlson, — olhou com ternura a sua noiva que o admirava muito. — Eu e Sophie vamos nos casar e seremos muito felizes. — Voltou sua atenção para Sebastian. — Você não adianta pressionar que Flag não vai dizer nada sobre as missões.

O grupo riu muito com as coincidências que a vida sempre aprontava sobre suas aventuras. Ficaram ali mais um pouco conversando e aproveitando a tarde agradável que caía suavemente.

(...)

Gertrud ouvia tudo que o marido relatava impressionada, a cada detalhe a mulher levava a mão a boca espantada. O homem fez questão de deixar claro que não houve escândalo e que sua festa corria tranquila nos outros cômodos da casa.

O relato era tão inacreditável que ela se esforçava em acreditar, como um Duque tão elegante e feições magníficas pudesse querer enganar uma família que o tratou tão bem desde o começo. Pensava em cada detalhe dos acontecimentos achava a senhorita Megan Carlson muito espevitada, no entanto, agradecia por ela ser assim, desse modo pode se livrar de um embuste que se escondia atrás de um título nobiliárquico.

Voltou sua atenção para o marido.

— Verdade que o filho dos Crowford é o Marquês Blackshadow? — Estava abismada com tal revelação. — Suponho que o rapaz fez tudo isso para ser digno da nossa princesa.

— Com certeza o garoto tem muita coragem, inteligência e ele ama verdadeiramente a nossa filha.

— E agora, Tom, o quê faremos? — Mostrava estar preocupada com o que os outros iriam falar, não queria perder sua reputação na boa sociedade londrina. O marido se antecipando às ansiedades de sua querida esposa.

— Faremos um casamento como você planejava. — Abraçou sua mulher com carinho. — Quanto a identidade do Marquês, não se preocupe só eu vi os documentos, e apenas quem quer o bem de sua filha sabe quem ele é realmente, ademais o título é legítimo, outorgado pela monarquia. O rapaz fez tudo muito bem orquestrado, nem um fio para trás. — Sentiu muito orgulho do jovem que desde muito cedo mostrava ser perseverante, além de muito sagaz.

— Oh! Tom um casamento. — Enxugou uma lágrima. — Eu, farei o enlace mais luxuoso e lindo de todo o Reino. Todos irão comentar e será o exemplo que todos os outros casamentos farão questão de copiar.

O magnata concordou com ela, sabia que quando se determinava em fazer algo, sempre conseguia executar tudo com muito esmero. Continuaram conversando sobre os acontecimentos da festa campestre, muito animados e satisfeitos com os resultados que foram muito promissores.

(...)

Sophie olhava Benjamin com carinho e então falou emocionada.

— Agora ninguém vai nos separar. — Ela voltou a sua atenção para a lua que estava cheia e iluminava o jardim. — Sempre orei para que esse dia chegasse. Mais ainda, enxergava a nós dois juntos, como vejo você e a lua.

Benjamin Crowford a trouxe para mais perto de si, a abraçando ternamente. Estar ali com sua amada nos braços sem nenhuma preocupação ou maquinação, apenas sendo eles quando eram crianças e podiam ficar juntos e aproveitar a companhia um do outro o deixou imensamente feliz.

Então o rapaz puxou o queixo da garota com muita delicadeza a olhou no fundo dos olhos, e pôde contemplar a alma de Sophie pura e cristalina. — Sim, meu amor, nós estaremos sempre juntos. Não permitirei que ninguém nos separe. — A isso a beijou com profundo amor. Sophie enlaçou os braços no pescoço do homem que sempre amou. O carinho que ambos sentiam era imenso e intenso.

Ficaram ali desfrutando da companhia um do outro entre carícias inocentes e confissões, colocavam tudo o que havia acontecido desde a separação deles em Manchester.

Sophie ouvia as aventuras que seu amado viveu no Novo Mundo, vencer obstáculos na floresta, estar frente a frente consigo e a sua verdadeira essência. Ela queria estar ali junto com ele vivendo cada uma dessas adversidades. Saber que fez tudo para poderem estar assim juntos sem nenhum impedimento. Foram provas incontestáveis do quanto Benjamin Crowford a amava. E selaram aquela união com um beijo profundo de amor.


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