Capítulo 13 Festa Parte I
A residência campestre dos Stanton estava colorida e povoada com todos os nobres da boa sociedade britânica. Tom e Gertrud estavam orgulhosos do feito. Os sons festivos no salão os deixam satisfeitos. Tudo caminhava como o casal anfitrião tinha intencionado, comida em abundância, jogos de salão e ao ar livre, todos tinham algo em que se ocupar.
As jovens que entraram no mercado matrimonial estavam eufóricas na expectativa de um casamento promissor. Um desfile interminável de vestidos de todas as cores e tecidos, cada uma se esforçando em ser o destaque das atividades na propriedade dos Stanton. Com a intenção de ter as atenções do nobre mais proeminente do evento e ser elogiada pelo grupo.
A manhã estava vibrante e todos estavam curiosos em ver o convidado ilustre e misterioso que ainda estava recluso em seus aposentos. Esperavam ansiosos para o verem e terem a oportunidade de bajular e ser visto como destaque por estar junto ao Marquês Blackshadow.
Na mesa o brunch estava servido de modo belo e convidativo os aromas invadiam todo o ambiente. Estimulava o olfato e era o combustível necessário para aumentar a fome. Gertrud sempre atenta aos detalhes para que nada faltasse ou recebesse algum comentário negativo, pois se algo desse errado, poderia ser a ruína social dos Stanton e, isto ela não iria permitir.
— Senhora Thornton, não deixe que nada falte no buffet. — Sorriu para a Governanta. — Quero que tudo saia a perfeição. — A mulher de porte elegante anuiu.
Nesse momento o mordomo se aproxima de modo respeitoso ao dono da casa.
— O Duque de Connaught e Strathearn e a Duquesa viúva de Connaught e Strathearn estão na propriedade e desejam fazer sua introdução de modo apropriado.
— Certamente, os leve até ao meu escritório. — O empregado concordou com a cabeça inclinando-a levemente e se retirou.
Tom caminhou até a sua esposa e tentou falar de modo discreto para não alarmar a mulher, então sussurrou.
— O Duque e sua mãe chegaram, onde está nossa filha? — Temperou a garganta. — Precisamos como família, recebê-los.
— Ainda não a vi. — A mulher circulou com a visão na tentativa de ver Sophie ou Megan, mas não avistou as garotas. — Oh! Tom acredito que ela esteja se arrumando com a Madame Toussaint. Ela tem que ser a mais primorosa e se destacar de todas as moças do evento. Ela tem que conquistar o melhor partido.
Tom Stanton deu umas palmadinhas no dorso da mão da esposa de modo carinhoso. Sorriu gentilmente.
— Melhor irmos logo receber nossos convidados, não queremos fazê-los esperar mais — Desse modo o casal saiu rumo ao escritório para receber os convidados ilustres.
(...)
O jardim mais afastado os pássaros cantavam belamente acalmando o coração da jovem que conseguiu escapar dos primeiros contatos com os convidados nas atividades matutinas. Sentia a brisa fresca acariciar a sua face e o sol bronzeia a sua derme. Sorriu para si ao pensar em sua mãe lhe dando uma bronca por não proteger sua pele, para não aumentar as sardas em seu rosto. Deu de ombros erguendo mais a cabeça para sentir todo o calor da manhã. Suspirou contente.
Megan estava muito silenciosa naquela manhã absorvida em seus próprios pensamentos. O rosto se contorcia a cada ideia que surgia em sua mente. Seu objetivo era pôr seus planos em prática sem assustar o marquês, mas para isso precisava ter um aliado atrás das linhas inimigas. Os seus engenhos estavam impecáveis, no entanto, seria muito melhor conhecer alguém amigo do nobre para colher informações importantes para favorecer a amiga. Resmungava, fazia pequenas caretas, dedilhava os dedos alheia a tudo ao redor.
— Uma libra por seus pensamentos tenebrosos. — Sorriu Sophie ainda de olhos fechados.
— Estou pensando, não me atrapalhe.
— Não está mais aqui quem falou. — Levantou as mãos como se estivesse se rendendo. Então voltou a apreciar o silêncio à sua volta. Ouviu um movimento rápido da amiga que não pode nem perguntar, pois ela havia desaparecido de sua presença. Estranhou o comportamento abrupto da jovem, porém deu de ombros a conhecia e sabia que sempre era acelerada e isso que deixava Sophie Stanton contente. Ela sempre tinha uma coisa para fazer ou contar. Suspirou e voltou a sentir a brisa da manhã em seu corpo.
Conrad Flag estava perambulando pela propriedade Stanton admirando a edificação e tudo ao redor nada escapava do olhar atento do jovem, à medida que caminhava, pensava em como colocar em prática seus planos, mas pensou consigo, seria muito melhor se conhecesse alguém próximo à namorada de Benjamin, assim tudo seria mais fácil e sem muitos atropelos.
Estava distraído e envolvido em seus pensamentos, neste momento um grande choque, o impacto fez o rapaz recuar alguns passos atrás para se equilibrar, quase ia soltando um impropério. Quando toma um susto ao ouvir uma dama falando palavras nada gentis e educadas.
— Está cego! Olhe para onde anda. — Alisava a testa.
— Perdão, senhorita, não tinha a intenção de ser tão rude. — Falava de modo pausado, para ser o mais cavalheiro possível, quando, na verdade, sua vontade era ser tão grosseiro quanto a garota. — Deixe que me apresente. — Se inclinou numa vênia mal ensaiada. — Sou Conrad Flag, amigo e conselheiro do Lorde Blackshadow.
A jovem olhou para o rapaz, estava controlando a sua vontade de rir de sua cara e modos estranhos, no entanto, ao ouvir o nome do marquês, tratou logo de ser simpática e conseguir o seu intento de ter um aliado que conhecesse o nobre. Com isso devolveu o cumprimento a uma inclinação leve e elegante.
— Olá! Sou Megan Carlson, amiga e confidente de Sophie Stanton. — Deu um sorriso doce.
O rapaz mal pode acreditar na sua sorte. Ele pensava num modo de encontrar alguém que o ajudasse com a sua estratégia, agora estava frente a frente com ninguém menos que a melhor amiga.
Sophie com toda a sua imaginação e criatividade jamais pensaria que em um ambiente tão vasto iria encontrar um dos conselheiros do Lorde tão facilmente. Agora estavam se cumprimentando de modo formal.
Ela tomou a iniciativa de modo inapropriado, pegou na mão do jovem e o arrastou para uma saleta. Flag não se importou com aquele rompante, no entanto, sabia que aquilo não era modo de uma jovenzinha britânica lidar com as situações. Amou a atitude da garota.
O cômodo era muito bem mobiliado com móveis do estilo rococó de muito bom gosto, cortinas pesadas de veludo vermelho davam o toque quente e aconchegante ao local. As cadeiras tinham detalhes folheados a ouro e as paredes tinham papéis de parede com desenhos de lindas orquídeas róseas.
A garota não perdeu tempo com rodeios e bajulações. Caminhou de um lado para o outro mordendo a pele de seu dedo. Aquela postura atraiu a atenção do rapaz que a observava atentamente.
— Você é amigo de Benjamin Crowford? — A pergunta pegou Conrad totalmente desprevenido com a garota atrevida a sua frente. Caiu numa poltrona perto se não fosse o móvel teria caído no chão.
Coçou a nuca com um certo desconforto. Pensava em maneiras de se desviar daquela pergunta tão direta. Suspirou vencido, não tinha como negar, visto que o objetivo deles ali era revelar toda a verdade para a namorada do amigo. Raciocinou um pouco e a olhou nos olhos.
— A senhorita Sophie Stanton sabe que o Marquês Blackshadow é o mesmo que seu amigo de infância? — Tentava saber o que de fato elas descobriram.
— Eu sabia! — Deu um sorriso vitorioso e um soquinho no ar. — Cara se tivesse apostado teria ganho uma grana. — Voltou sua atenção para o rapaz que a olhava espantado e admirado. — Pode ficar tranquilo Sophie Stanton não sabe, ainda do fato.
Conrad Flag voltou a se sentar aliviado na poltrona observando a jovem peculiar a sua frente nos seus gestos e modo de falar. Avaliava se era prudente expor a ela os planos que o trio tinha para contar a Sophie quem era de fato o Marquês.
Olhou em seu entorno, mirou para uma janela ampla que dava vista a um magnífico jardim e de volta tornou a vista para uma garota de braços cruzados que não parecia estar com muito bom humor neste momento.
— Como vai ser? — Batia os pés no assoalho de madeira. — O que o Marquês Blackshadow, ou seja, lá quem ele quer ser vai fazer para se apresentar a minha amiga? — Megan já tinha um plano na cabeça, porém ela queria saber o que o amigo do Marquês tinha em mente.
Queria adentrar nas linhas inimigas. Gostava da sensação de mexerico e ter a honra de saber em primeira mão sobre o homem mais comentado e misterioso de todo o reino.
O rapaz se agitou levantando do móvel que estava acomodado. Coçou a nuca com um semblante desconfiado. A jovem que estava em sua companhia era linda, corajosa e o melhor de tudo não tinha as frescuras comuns das meninas da aristocracia. Seu coração bateu um pouco mais descompassado. Os olhos verdes inquisidores mais uma vez cruzaram com os dele.
— O quê vocês têm em mente? — Estava perdendo a paciência.
— Tudo que você tem que fazer é jurar que não contará a ninguém sobre a verdadeira identidade do Lorde. — Respirou fundo. A garota pôs a mão na cintura como achando tudo muito exagerado.
— Jure!
Num gesto de concordância e rendição levantou a mão direita.
— Tudo bem, eu Megan Carlson, juro solenemente não contar nada sobre a identidade do Marquês e muito menos sobre o quê conversamos aqui. — Fez o sinal da cruz e beijou o dedo polegar. — Satisfeito. Agora desembucha o que vocês têm como plano. — Se largou numa cadeira perto.
O rapaz estava cada vez mais encantado pela garota. Estava cada vez mais desejoso de conhecer a respeito dela, do que gosta, quais eram os seus objetivos, sua cor favorita. Novamente estava longe em seus pensamentos guardando em sua memória todos os detalhes daquela jovem lindamente adornada, com um vestido amarelo que a deixava linda como o sol, seu cheiro era suave como uma brisa. Os olhos verdes pareciam o mar do novo mundo. Eram lindos. Queria se perder neles. Mais uma vez Megan o retira de seus pensamentos. Chutando o pé do rapaz.
— Escuta, você é demente? Ou está com algum problema? — Estava visivelmente impaciente. — Já fiz o juramento, vai dizer ou não os planos.
O rapaz meneou a cabeça para focar no que realmente era importante, no momento, voltou a se sentar de frente para a jovem. Tornando a falar.
— O plano é o seguinte... — Apoiou seus cotovelos no joelho encarando a amiga de Sophie, agora se tornava aliada dos rapazes. Ela ouvia tudo atentamente, não interrompeu em nenhum momento se recostou na cadeira de modo relaxado, o rapaz se forçava a se concentrar na narrativa, mas sabia que quanto mais tempo passasse com ela, corria o risco de ficar apaixonado pela garota mais atrevida e decidida que conheceu. Quando findou sua fala, Megan batia o dedo indicador no queixo, então se levantou.
— Tudo que você disse é muito pueril. — Alisou o tecido da saia ao se levantar. — Não é de todo ruim, poderemos melhorar e muito este plano. — Caminhou até a porta da saída e tornou a olhar o rapaz que parecia um pouco bobo. — Depois conversamos, agora tenho que ir, devem estar me procurando. Mas antes de sair o rapaz a inquiriu.
— A senhorita vai nos ajudar? — Sua voz saiu ansiosa. — Podemos contar contigo?
— Sim, podem contar com a minha ajuda. — Sorriu de modo divertido saindo da sala.
(...)
O dia transcorria numa calmaria estranha os convidados estavam um a um comentando a demora do surgimento do convidado mais ilustre da temporada londrina. Os anfitriões a cada hora que passava ficavam mais ansiosos com este adiamento. O Marquês conseguiu gerar expectativas onde quer que fosse.
O almoço foi servido de modo bem cuidado! Não deixava a desejar, até mesmo ao paladar mais exigente que houvesse ali. Todos estavam muito satisfeitos com as iguarias servidas na festa campestre. As atividades propostas estavam sendo feitas de modo planejado e bem executado.
A pescaria no lago estava agendada para depois da refeição. Os convidados poderiam aproveitar a brisa vespertina. As jovens poderiam passear. Os mais velhos poderiam se sentar e sentir o vento úmido que vem do corpo de água. Os homens poderiam testar as suas habilidades na arte da pesca. Nesse ponto o senhor da casa estava muito confortável, pois suas habilidades neste quesito eram excelentes. Neste momento. Alguns cavalheiros se aproximam de Tom Stanton.
— A pesca será magnífica. — O senhor Carlson alisava a barba com muita satisfação.
— Sem dúvidas será esplêndida. — Falou o Duque de Connaught e Strathearn. Stanton estava orgulhoso de ouvir elogios sobre a sua propriedade.
Com isso surge o Marquês Blackshadow. Todos os presentes tornam a sua atenção para ver aquela figura imponente, mais atrás seguia os seus amigos. Conrad faz um sinal discreto na direção de uma jovem que mastigava um pedaço de queijo. Ela devolveu o gesto e sinalizou para o rapaz a acompanhar até a sala de música.
Os convidados estavam atentos a todos os movimentos do nobre, nem se aperceberam que uma jovem de vestido amarelo se deslocou rapidamente para um cômodo mais reservado. Flag ia se afastando dos companheiros, até que sentiu um puxão.
— Vai abandonar o Navio, marujo? — Benjamin estava se sentindo deslocado e inseguro.
— Claro que não homem. — Deu uma piscadela brincalhona. — Todavia vou ao encontro de sua salvação. Bateu no tronco robusto do amigo e, antes que ouvisse algo, havia se afastado da dupla.
— O que Conrad está aprontando? — Sebastian se aproximou discretamente de Benjamin.
— Não tenho a menor ideia do que ele está aprontando. — O rapaz deu de ombros.
Os reunidos na festa campestre faziam comentários e curiosas observações sobre o convidado ilustre e misterioso que estava numa postura imponente diante deles, no entanto, seu coração se agitava só na expectativa de reencontrar Sophie, sua doce amiga.
A procurava com um olhar atento, sem nenhum êxito, ela não estava ali entre as pessoas que o olhavam com um misto de curiosidade e admiração.
Neste instante, Tom e Gertrud se aproximam do convidado prestigiado. Fazem uma pequena mesura, então o rapaz inclinou majestosamente a cabeça num cumprimento educado.
— Espero que esteja do seu agrado as acomodações? — O anfitrião lhe dispensou toda sua cortesia.
— De fato estão muito confortáveis. — Falou num tom despreocupado.
Neste momento se aproxima o Duque de Connaught e o General Carlson.
— O dia está esplêndido para uma boa pescaria. — O militar estava ansioso para praticar seu esporte preferido. — Ouvi dizer que suas terras têm lagos repletos de peixes.
— Certamente, — Stanton colocou de modo entusiasmado. — os cavalheiros poderão comprovar com muita satisfação. — A isso Gertrud sorri amavelmente.
— Devo me retirar. — Se inclinou majestosamente. — Os senhores estão num assunto próprio de cavalheiros, vou deixá-los mais à vontade. — Neste instante a senhora Thornton se aproxima do grupo.
— Com licença, senhora Stanton tem algo que requer a sua atenção urgente. — Sorriu amável.
— Sim, minha cara, vamos resolver tal assunto que precisa de meus cuidados.
Despediu-se educadamente dos senhores se afastando rapidamente, que por sua vez devolveram o cumprimento e viram as mulheres irem para outro cômodo. Então continuaram a sua conversa sobre peixes e pescaria.
Enquanto isso, todos à volta estavam em silêncio observando aquele nobre de postura de um rei, todas as atenções estavam voltadas para aquele marquês cheio de mistérios e charme. As mulheres estavam encantadas, e os homens invejando ou desejando ser iguais a ele. Enfim, todos ali queriam ter um pouco da atenção do Marquês Blackshadow.
(...)
Na saleta uma jovem batia o dedo indicador em seu queixo delicado, como se pudesse tirar alguma ideia fabulosa dali. No entanto, este gesto despretensioso só deixava o seu interlocutor mais rendido e apaixonado, abanava a cabeça na tentativa frustrada de espantar tais ideias de sua mente.
Forçava todo seu corpo a ficar ali presente e poder focar na conversa que iria ajudar seu amigo leal. Então neste mesmo instante um estalo de palma de mãos, o tira de seus devaneios.
— Onde você está com a sua cabeça? — Olha o rapaz com recriminação. — O assunto é muito sério. Precisamos encontrar um meio de colocar nosso plano em prática, para que o encontro deles seja sem muito choque. — Nisso ela se sentou próximo de Conrad o quê o deixou surpreso com a ação da garota, não era um gesto natural para moças de sua classe.
Ele tentou se levantar, no entanto, o perfume delicioso que vinha dela o fez querer ficar ali e aproveitar mais um pouco daquele momento. Tornou a prestar atenção na moça que não parava de falar.
— O mais irônico desta história é que o Marquês mascarado e o amigo de infância de Sophie são a mesma pessoa. Quando você confirmou minhas suspeitas tudo fez sentido em minha cabeça. Eu tinha alertado a Sophie. — Riu soprado pelas narinas.
— Qual seria a sua sugestão para melhorar o plano do encontro dos dois? — O rapaz estava curioso em saber.
— Tem que ser um lugar óbvio, mesmo exposto diante dos olhares curiosos dos convidados e ainda da mãe e dos cães de guarda dela. Não poderão ou nem impedirão o encontro. Porque será nas regras de etiqueta e bons costumes sociais.
— Cães de guarda? — Indagou sem entender o que Megan queria dizer.
— Não importa o quê isso significa. — Se levantou abruptamente, deixando Conrad com saudade do calor e perfume que ela exalava. — O importante é que precisamos ser engenhosos e discretos para reunir os dois. — Sorriu com um ar de peraltice.
— Ótimo então tudo que precisamos é colocar o plano em prática e colocar os dois frente a frente. — Coçou a nuca com um ar desconfortável. — O quê faremos se eles brigarem ou ficarem ressentidos um com o outro?
Megan ficou impaciente, respirou fundo e falou pausadamente, como se estivesse falando a alguém com limitações auditivas.
— Exatamente, por isso que estamos aqui, para fazer esse plano eficaz dar certo, para que este encontro seja perfeito e eles se entendam de uma vez por todas. — Sorriu como quem tivesse ganhado um lindo presente. — Já tenho uma ótima ideia de como podemos começar a fazer isso. — Sentou novamente junto do rapaz que apreciou tal gesto natural. Ouviu tudo com muita atenção para não perder nenhum detalhe de tal plano surpreendentemente bem elaborado. Percebeu ser Megan Carlson que faltava naquela equação para juntar aquele casal que precisava mais que nunca da ajuda dos amigos para ficarem juntos.
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