Capítulo XIV- Na escuridão
Alec
Passando as mãos pelos cabelos até bagunçá-los a ponto de parecer que tinha acabado de acordar, Alec se encontrava em um estado lamentável. Seu rosto denotava a profunda tristeza e a frustração que dominavam sua mente. As primeiras horas depois do desaparecimento de Kate foram apenas o prenúncio das agonias que viriam conforme os dias passavam.
Parecia que a cada instante o peso nas costas de Alec aumentava gradativamente. Ele se sentia culpado por tudo que estava acontecendo afinal foi o responsável por trazê-la de volta ao local de seus mais terríveis pesadelos. E agora a havia perdido, talvez para sempre.
O tempo parecia escorrer por entre as mãos de Alec. Por mais que se esforçasse nada do que fazia trazia Kate ou qualquer ideia da localização em que ela se encontrava.
Já havia transcorrido uma semana, uma longa, extenuante e atormentada semana. E ainda não havia nenhuma novidade. Conforme anoitecia e amanhecia Alec percebia que a separação forçada se tornava insuportável.
Claro que ele e Mary haviam feito tudo ao seu alcance para descobrirem o paradeiro da jovem. Mas além das proporções monumentais da cidade, havia a falta de colaboração das autoridades em considerar o caso como algo mais do que uma disputa em família.
Existia também o inconveniente de as pessoas temerem se intrometer nos assuntos particulares dos outros, principalmente em se tratando de Frederick Cosworth, conhecido por sua arrogância, orgulho e temperamento vingativo que o distinguiam de forma imediata dos demais.
Depois de recorrer a todos os meios legais. Alec até mesmo chegou a cogitar a ideia de um confronto com Frederick, por desconfiar do envolvimento deste nos acontecimentos que o perturbavam tanto, porém não existia nenhuma prova da participação dele no sumiço da prima, não seria conveniente se envolver em problemas, porque a segurança de sua amada dependia de ele conseguir encontrá-la.
Todos sabiam que Frederick era um grande patife, ainda assim parecia um ato extremo até mesmo para ele fazer mal a alguém da própria família. O que ele poderia ganhar levando Kate? Entretanto, o caráter de um homem pode ser medido pelo valor que ele atribui às pessoas e aos bens materiais. O indivíduo em questão colocava a riqueza acima de qualquer outra coisa.
Mary fazia um esforço hercúleo para não desabar diante de tal situação. Mantinha-se sempre ocupada com os afazeres domésticos. Em alguns momentos fazia um chá, em outros lavava freneticamente a louça e quando não tinha como escapar das assombrosas possibilidades do que poderia estar acontecendo com sua querida garotinha Mary se refugiava no quarto em que outrora dormira noites tranquilas e que agora apenas servia para lembrá-la da dolorosa ausência de Kate. Então libertava todas as lágrimas que conseguia conter durante seu tempo ocupada com as tarefas do dia a dia. Era um sofrimento descrito em cada uma de suas expressões faciais. Kate era a filha que Mary nunca pode ter. Ela preenchia um vazio como ninguém mais seria capaz de fazer.
Em meio a esse clima de apreensão e desconforto foram-se passando os dias...
Esgotados os meios lícitos, Alec resolveu-se utilizar de outras formas de atuação. Informado por George da necessidade de angariar a ajuda de algum morador da vizinhança, um motorista de carro de aluguel ou outra pessoa que pudesse ter visto e ouvido, mediante um pequeno pagamento.
A angústia e a preocupação seguiam o consumindo a cada badalada do relógio. Suas pálpebras mal se fechavam e logo voltavam a a se abrir outra vez como se sua mente estivesse sempre consciente mesmo durante as curtas horas de sono que ele se obrigava a ter.
Alec só conseguia imaginar que o mundo continuava a girar e as coisas pareciam estar todas fora do lugar, na ordem errada, confusas. Sem sua Katherine, tudo estaria inevitavelmente errado!
Ele se sentia tão sozinho apesar de estar cercado de pessoas dispostas a ajudar com as buscas. Ele via-se sem rumo, vazio e perdido... tanto que chegou a pensar que poderia estar vivendo dentro de um pesadelo, um sonho assombroso e ruim que frustrava todas os seus planos e decisões. Não se permitia saborear a comida porque era insípida e desagradável. Mas a exemplo do sono, também se obrigava a comer, para poder sobreviver. Porque sem Kate sua existência não passava disso, não era uma vida verdadeira, era apenas uma sobrevida.
Na ausência dela ele estava nas trevas, imerso em uma escuridão tão densa e acirrada que não conseguia ver nenhum traço de luz ou esperança...
Solitário e desesperado, sem ter saída ou promessa de vencer seus medos mais íntimos, de superar o vazio que se instalou em seu peito porque seu coração fora arrancado dele pela ausência abrupta de sua amada. Alec seguia recordando seus preciosos momentos juntos. Lembrava cada conversa, cada encontro... tantos detalhes como a doce fragrância exalada pelos lindos cabelos de Kate, o brilho de seus olhos, a intensidade de seu olhar, o som da linda voz dela... Tudo nela, ela inteira... que agora lhe fazia grande falta. Ele se apegava a cada pormenor de suas vivências juntos. Todos os planos que fizeram, os próprios planos ainda não revelados por temor de a amedrontar e acabar afastando-a de si... Tudo o que ele mais desejava era que pudesse estar com ela e que jamais se separassem novamente.
Ele pensava a cada milésimo de segundo o quanto precisava dela junto de si assim como precisava do ar que ele respira, do alimento para viver, da luz do sol para iluminar os seus dias, da certeza que ela estaria bem e segura para sua vida continuar tendo sentido.
Kate se tornou sua razão, seu motivo de existir... Ela era a sua melhor escolha... Alec desejava no mais profundo do seu coração que a luz dos olhos dela continuasse iluminando sua vida. Que quando ela lhe olhasse mesmo sem poder ver pudesse enxergar sua alma, assim como sempre parecia que ao olhá-lo desvendava cada um de seus pensamentos, seus desejos mais secretos e sonhos mais profundos... Kate sempre era a peça fundamental, ela tocava cada um dos sentidos dele como se fosse o vento que sopra suavemente produzindo movimento nas folhas das árvores e agitando as águas... Kate via muito Além do que os olhos podem ver.
Ela enxergava o recôndito da sua alma!
De repente, sem perceber escorreu uma única e solitária lágrima pelo belo rosto do jovem. E em meio a um murmúrio ele expressou involuntariamente sua saudade.
- Oh, Kate, minha Kate... Sem a luz do teu Olhar eu estou na escuridão... Eu gemo para mim mesmo juntando todas as minhas forças para não enlouquecer. - Ao ser ouvido pelo bom amigo jurista ele tentou se controlar, ao menos o quanto fosse possível.
- O que acha que aconteceu? Para onde ela foi? - Indaga Léfrév, com uma calma admirável diante da seriedade da situação.
Alec, que algum dia se considerou tranquilo, se sentia a quilômetros de distância de qualquer tranquilidade. Sabia que precisava manter o foco, porém era algo muito mais fácil de falar do que fazer.
- Bem, Kate não sairia sozinha pelas ruas e como todos os vizinhos atestam que não a viram saindo de casa. Só posso deduzir que alguém a levou. Ela também não sairia com um estranho, portanto deve ter sido alguém de confiança ou que a enganou para permitir ser retirada da segurança desta casa. Inferno! Se pelo menos Mary, George ou Eleonor estivessem aqui para tê-la protegido! - Diz cheio de exasperação.
- Nesse caso, existe apenas uma pessoa capaz de fazer isso. - Fala Léfrév, determinado.
- Quem o senhor pensa que foi? - Questiona Alec alheio às suspeitas do outro.
- Frederick, o primo e herdeiro do título da família. - Alec ficou transtornado ao escutar a afirmação.
- Eu vou acabar com aquele desgraçado! - Esbravejou Alec bastante nervoso, quase fora de si.
- Mantenha a calma meu rapaz. Com pessoas como Frederick nós precisamos usar de astúcia. Nossa racionalidade e prudência irão de encontro a violência dele, não o contrário! - Aconselhou sabiamente o advogado, colocando a mão sobre o ombro de Alec para acalmá-lo.
Alguns minutos depois de finalizarem a conversa os dois homens já tinham conseguido traçar um plano que previa uma forma de encontrar Kate.
Naquele mesmo dia, apenas algumas horas mais tarde George conseguiu informações com o filho de um dos vizinhos que disse ter ouvido gritos do que parecia ser uma séria discussão e ter visto uma moça ser conduzida para uma carruagem dias atrás.
Questionado dos motivos de não ter falado antes o rapazinho, um adolescente de cerca de quatorze anos admitiu ter ficado com medo de envolver a família em problemas afinal Frederick parecia ser um homem poderoso e mau. Compreendendo a situação eles garantiram que não haveria nenhuma consequência desagradável por ele ter dito a verdade.
Agradeceram bastante e o deixaram ir de volta para sua casa depois de insistir para que ele se retirasse de Londres por alguns dias afim de evitar represálias. O que foi aceito gratamente, pois junto ao conselho fora acrescentado um pequeno agrado financeiro para ajudar nas despesas da viagem.
Os dois homens haviam concordado em procurar pelo suspeito, mas divergiam quanto a que Alec participasse do encontro. Porém o mais jovem discordou veementemente não deixando alternativa ao advogado a não ser contar com sua ajuda.
Ao fim da tarde ambos se encontravam no átrio das portas da mansão Cosworth. Foram atendidos pelo mordomo e encaminhados para a sala de visitas. Depois de um certa espera que mais parecia um suplício propositalmente infligido a eles como se para demonstrar desprezo ou zombaria. Os dois foram atendidos pelo dono da casa.
- A que devo a honra dessa visita cavalheiros? - O tom sarcástico não passou despercebido por nenhum dos dois visitantes.
- Frederick, não viemos fazer uma visita de cortesia. Nós viemos pedir que nos diga aonde você levou Kate? - Exigiu Léfrév de modo firme.
- Ora, ora, ora! Assim o senhor me ofende. Eu realmente não sei o que esperam de mim. Kate é minha responsabilidade e garanto a vocês que ela está sendo muito bem cuidada! Além do que eu não lhes devo satisfações das minhas decisões.
Ao encarar a expressão sarcástica do homem a sua frente Alec cerrou os punhos e teve que se conter para não agredir Frederick.
- Então você deve nos dizer onde a levou! - Alec, que até então permanecera silencioso falou o mais direto e calmo possível apesar do olhar mortal que lançava ao seu oponente.
- E quem é o senhor para fazer exigências na minha própria casa? - Questionou ríspido o moreno.
Percebendo os ânimos cada vez mais exaltados, o mais velho intercedeu trazendo-o de volta de sua cólera. Lembrando-o por meio de um sussurro audível somente a eles devido a distância em que se encontravam do seu anfitrião que precisavam ser astutos e não se deixar dominar pelas emoções. E depois se voltando para o outro rapaz:
- Pois muito bem meu caro. Não me resta outra opção. Eu o advirto que ao sair daqui irei diretamente a Breddfort... Imagino que ainda se recorde do bom e velho amigo da família, aquele a quem seu pai e tio confiaram preservar a tradição familiar...! - No mesmo instante a fisionomia do desafiante Frederick mudou para uma expressão apavorada.
No entanto, contando com a certeza de ainda sair daquela situação de modo satisfatório ou o mais próximo disso forçou um sorriso e respondeu demonstrando mais confiança do que realmente possuía:
- Faça o que bem entender. Eu ainda sou o único representante da família, o herdeiro legítimo do título e portanto o guardião legal de minha prima. E agora se me dão licença eu preciso cuidar de assuntos pessoais. Dito isso não esperou resposta e se retirou deixando os dois homens pasmos e indignados. Após a saída do terceiro elemento da sala os visitantes não convidados se retiraram.
Já na carruagem, Alec questionou Léfrév a respeito da ameaça feita contra o primo malvado. Este o respondeu dizendo que depois explicaria tudo. Que eles precisavam agir rápido e resolver as questões mais urgentes. Sendo assim se encaminharam para área central da cidade aonde esperavam encontrar seu aliado mais poderoso e único capaz de auxiliar no salvamento de Kate.
Se tratava de Edward Windsor, duque de Breddfort. Melhor amigo do pai de Katherine, homem controverso, com caráter admirável e honradez inquestionável. Devido a sua influência direta com a coroa facilitaria e muito as ações dos dois resgatadores.
Enquanto isso Frederick ordenara aos empregados que preparassem suas malas o mais rápido possível e decidiu reunir todos os recursos que ainda possuía para uma fuga estratégica, mas antes ele precisaria buscar Kate, pois ela era peça indispensável aos seus planos...
Nossos mocinhos seguiram por um caminho e Frederick logo depois seguia por outro... Todos numa corrida contra o tempo buscando alcançar seus próprios objetivos. Os primeiros um alvo honesto e nobre e, o segundo, o favor indigno e cruel que usurparia o direito inalienável da liberdade individual de Kate que apenas por ser mulher sofria as diversas injúrias sociais.
...
Ao chegar em sua casa Léfrév, suspirou pesadamente depois de se acomodar na sua poltrona de leitura na modesta sala. Perdido em pensamentos não ouviu a pergunta feita por sua protegida.
Preocupada a moça se ajoelhou a frente do homem que a via como uma filha e repetiu sua indagação em tom de preocupação.
- O senhor está com dor novamente? - Era sabido que Léfrév sofria com dores nas articulações, um problema crônico que o acompanhava há muito tempo.
- Não, minha querida Meg. São apenas preocupações de um velho medroso.
- E qual é seu temor? Talvez eu o possa ajudar!
- Sinto criança, desta vez não poderá aliviar esse peso que carrego nas costas. Tenho que fazer tudo para cumprir minha obrigação, meu dever em forma de uma solene promessa.
- E qual seria essa promessa tão importante que consegue abalar seus nervos a esse ponto?
- Kate, eu prometi ao meu bom amigo que a protegeria sempre e olhe só como estão as coisas.
- Não se sinta tão culpado, o senhor fez tudo que podia!
- Isso até pode ser verdade, mas eu sinto que poderia ter feito mais. Talvez se a tivesse trazido para casa comigo ela estivesse segura e não sabe Deus aonde e em que condições. Ah, céus eu mereço o pior dos castigos por esse erro terrível!
Em segundos todo o ciúmes concentrados no interior de Megan afloraram e ela não se conteve. Acabou revelando sua culpa.
- Não, senhor. A culpa não é sua...eu não podia permitir que...
- O que você disse, o que você sabe sobre essa história mocinha? Me conte agora, por favor!
- Ele disse que não faria mal a ela, disse que a amava e ela a ele, que se casaria com ela...
- Do que você está falando Megan? Quem lhe disse isso... Ah, Santo Deus! Não me diga que você tem algo a ver com o que aconteceu com Katherine? Fale a verdade!
- Me perdoe, mas o senhor não se importava comigo como antes, falou em trazê-la para esta casa e eu não suportaria que ela tomasse o meu lugar... Que me desprezasse e preferisse a ela!
- Do que fala, Kate não tiraria seu lugar. Ela não faria mal a ninguém!!! Diga-me o que você fez?
- Eu apenas disse aonde ela estava e quantas pessoas moravam na casa. O restante foi ele quem realizou. Juro que não fiz nada além disso!
- Você entregou Kate nas mãos daquele crápula e ainda diz não ter feito nada! Como você pôde me trair Megan?! O que ele lhe disse? Me diga tudo que você sabe agora mesmo?
O tom imperioso assustou um pouco, afinal ela não o tinha visto tão bravo. Na verdade Megan jamais o vira alterar a voz. Em todos os anos que estivera sob seus cuidados jamais o viu perder a calma. O homem parecia ter a paciência de Jó. Muito diferente daqueles que deveriam ter sido sua família, seus protetores... Eles sempre gritavam, falavam grosserias, tratavam-na como a um animal...
Entretanto naquele momento percebeu que Léfrév também poderia se irritar como qualquer outra pessoa. Ela se sentia culpada e sabia que merecia... Não imaginou que suas ações fossem causar tantos danos.
Contou tudo que Frederick havia lhe dito e que ouvira ele dizer a um dos comparsas que a levaria a um hospital, mas não conseguiu nenhum outro detalhe devido a distância em que se encontrava dos interlocutores. Na ocasião Megan pensou ser para o bem de Kate era sabido que a moça não enxergava, certamente precisava com maior frequência de atendimento médico do que as outras pessoas. Mas agora ela já não tinha tanta certeza se este era o motivo da hospitalização da outra.
Imediatamente depois de escutar o relato Léfrév, relacionou em sua mente qual poderia ser o hospital, o St. Mary, Chelsea, St. Bartolomeu os mais conhecidos não poderiam ser, pois faziam tratamento de doenças e Kate em absoluto estava padecendo de nenhuma enfermidade, apesar de não ver. Nesse caso deveria tratar-se de Bethlem, um lugar pavoroso que deveria ter sido fechado ou pelo menos mudado a sua maneira de atuação. Quando a ideia lhe passou pela mente decidiu-se apressar o máximo possível. Era algo mais sério do que o imaginado...
Prometeu a Megan que quando retornasse eles teriam uma séria conversa e disse -lhe que estava muito decepcionado com suas atitudes. O que foi recebido com lágrimas e súplicas de perdão.
Chamou novamente o empregado e pediu-lhe que conseguisse uma carruagem o mais rápido possível. Ainda era cedo da noite, ele e Alec poderiam percorrer ao menos um ou dois dos maiores hospitais da cidade. E torcia para que pudessem encontrar Kate antes do amanhecer.
Encontrou Alec vestido e pronto a realizar a última ronda daquela noite. Havia se tornado rotineiro percorrer os bairros próximos e distantes em busca de algum vestígio de sua amada. Em poucos minutos os dois discutiram a situação e decidiram pedir uma ordem ao magistrado para a imediata liberação de Kate. Pois temiam que quando a encontrassem existisse algum entrave legal que não lhes permitisse tirá-la do cárcere.
A petição demorou mais do que previam. E sem a ajuda e influência de Edward, com certeza não a teriam conseguido. Quando a receberam a lua ia alto no céu, indicando que já era bem tarde e a escuridão se acentuava por entre os becos e ruelas com a parca iluminação dos lampiões a gás.
Primeiramente foram ao hospital psiquiátrico por imaginarem que este seria o endereço certo e também por não desejarem mais demora. Cada segundo perdido poderia significar uma chance a menos de encontrar Kate em boas condições de saúde ou até com vida.
Mary havia insistido bastante para os acompanhar, o que foi aceito de imediato porque intuíram que sua ajuda seria de grande importância por ser ela a pessoa de maior confiança e em quem Kate poderia encontrar o consolo e o carinho necessário no primeiro momento. Porém concordaram que Mary permaneceria no veículo saindo apenas quando eles retornassem com sua menina.
Assim partiram apreensivos e esperançosos por obter sucesso em sua empreitada.
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Olá!!
Finalmente consegui terminar esse capítulo!
Como pedem perceber estamos caminhando para a reta final. Espero que apreciem a leitura e por favor me ajudem com seus votos e comentários.
É muito importante que me digam o que estão achando da história.
Obrigada e até breve!!
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