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♡ Capítulo 68: "Este é o meu destino."

[ALERTA DE GATILHO EMOCIONAL]

"Tudo o que nasce deve morrer, passando pela natureza em direção à eternidade."

William Shakespeare.

Hoje é o dia que finalmente vou me encontrar com Zoey novamente. Eu estou ansioso para abraçá-la e sentir o perfume excepcionalmente doce que sua pele tem. Cada parte de mim deseja fortemente estar com ela e poder beijá-la suavemente até fazê-la se derreter em meus braços, implorando por mais do meu toque.

O momento que antecede a viagem, é sempre carregado de ansiedade, desde o arrumar da mala até o embarque no avião e nesse exato momento, minha ansiedade está atingindo um nível jamais visto antes e junto dela, já um peso enorme em meus ombros.

Estou feliz por finalmente poder reencontrar a minha garota, eu esperei tanto por esse momento, para ser exato, desde o ano passado quando ela retornou para Oxfordshire. A cada dia, vendo-a pela tela do notebook, eu a desejava tê-la ao meu lado pessoalmente, mas, agora, este desejo está prestes a se tornar real.

Eu estou nervoso.

Sinto-me muito inseguro.

Como será que Zoey reagirá ao me ver?

Virá correndo para os meus braços?

Ou terei que me contentar com um simples beijo no rosto?

Em sua carta estava escrito que um desejo forte nos une, mas, e se isso for apenas algo proporcionado pela distância, e que Zoey, ao me ver em sua frente, se dê conta de que não sou quem ela deseja? A garota passou pela experiência da universidade, deve ter tido algum outro homem em sua vida, nem que fosse por um momento. E se eu não for mais o suficiente para ela?

Suspiro fundo e afasto todas essas perguntas sem respostas da minha cabeça.

Montar uma mala é um verdadeiro obstáculo para mim, por isso, durante os dias que se seguiram após a carta, eu fiz uma lista de coisas que deveria conter em minha mala. Desde roupas até artigos de higiene pessoal. Penso em tudo, desde jantares com a família de Zoey, até um passeio no campo. Estou planejando ficar no condado de Oxfordshire por alguns dias, por isso faço a conta certa de uma quantidade de roupa íntima. Pasta de dente, escova, barbeador, sabonete e pente, estão em uma parte específica da mala, junto com o perfume. Algo para me distrair durante às três horas no ar, também confere. Eu me despedi dos livros sobre reencarnação e seus derivados, agora eu estou lendo algo relacionado a minha área de formação, estou pensando em aumentar meu currículo com um doutorado, para isso preciso estudar um pouco mais.

Aparentemente, está tudo certo.

Olho para o relógio e ainda falta algum tempo para o horário do voo. Meu voo está marcado para às oito horas da noite, há um longo, longo tempo até lá.

Não há muito o que se fazer até o horário de estar no aeroporto. É um sábado de sol, porém o clima está agradável, não está tanto calor ao ponto de derreter, eu gosto de dias assim, amenos, nem muito frio e nem muito calor. Algumas pessoas dizem que isso é coisa de gente mal resolvida e que deveríamos gostar de coisas que são oito ou oitenta. Me desculpem essas pessoas, mas frio ou calor excessivo, não me atrai.

Para matar o tempo de espera, decidi escolher um filme para assistir. Nada como um filme triste, em uma tarde de sábado. O Menino do Pijama Listrado, apresenta uma amizade improvável entre dois meninos na Segunda Guerra Mundial, ambos os meninos, nasceram no mesmo dia, porém, em realidades bem diferentes. A inocência, a confiança e a curiosidade são um dos pontos principais abordados no filme. Bruno, era filho de um Oficial Nazista, quanto Shmuel, um menino judeu. Eles nutrem uma amizade pela cerca elétrica do campo de concentração, onde o menino judeu é forçado a estar. O final, infelizmente, não é feliz como em um conto de fadas.

As horas passaram mais rápido, desde que decidi assistir a alguns filmes, enquanto comia uma comida aquecida no micro-ondas.

Subo as escadas de volta para o quarto, em direção ao chuveiro. Tomo um banho relaxante e tento não pensar muito no que vou encontrar ao chegar em Oxford. Nada do que eu pudesse imaginar, chegará aos pés de Zoey, ela é incrível e possui o dom de me surpreender todas às vezes.

Devido ao horário apertado do meu voo, eu tenho que ir arrumado para o aeroporto. Eu escolhi um terno preto, com um colete vermelho do mesmo tom de gravata de cetim. Eu havia cortado o meu cabelo alguns dias atrás, ele não está tão grande, mas ainda consigo amarrá-lo, e assim o faço, amarro o meu cabelo em um pequeno rebo de cavalo, desta vez, a minha barba está muito bem feita.

Pego minha mala e chamo um motorista de aplicativo para me levar até o aeroporto e não demora muito para o carro estacionar em frente a minha casa.

— Boa noite. — Cumprimento ao entrar, mas, sem olhar para o motorista.

— Boa noite, aeroporto né? — Me surpreendo pela voz feminina.

— Sim. — Olho para o rosto da mulher refletindo no retrovisor. Ela aparenta ter a mesma idade que eu.

— Está indo á trabalho? — Pergunta após analisar o meu perfil.

— Não, estou indo para a formatura da minha namorada. — Me espanto ao dizer aquelas palavras.

— O senhor está muito bonito e charmoso. Ela vai adorar. — A motorista me elogia e eu sinto meu rosto ficar vermelho.

— Obrigado, é essa a minha intenção. — Foco minha atenção para a janela.

O clima no automóvel é agradável, a motorista não faz mais nenhuma pergunta e eu agradeço mentalmente por isso. A mulher dirige suavemente e não tarda para chegar ao aeroporto. Entrego em suas mãos o dinheiro pela corrida e saio do carro.

A ansiedade em meu coração triplica de tamanho. Eu vejo aquelas pessoas embarcando e desembarcando e só consigo pensar em quando será a minha vez. Eu quero ver logo a Zoey dentro de seu vestido vermelho. Pego meu livro na mala e começo a folheá-lo. Não presto nenhuma atenção na teoria que o Maquiavel está apresentando. Eu só consigo focar em uma coisa no momento, em beijar os lábios do meu amor.

— Chamada, voo 180! Destino Oxford! — Anuncia a voz mecânica e meu coração dá um salto.

Caminho até a plataforma de embarque, passo pela vistoria de bagagem e finalmente, estou dentro. O nó na minha garganta por estar mais uma vez dentro de um avião me pega.

Eu gosto muito de viajar, mas estar no ar me causa ânsia.

O voo parece tranquilo, mesmo com aquela chuva de verão que começou a cair de repente. Eu estou tentando me distrair com Maquiavel, por isso não presto atenção no balançar no avião que começou a mudar. Estou tão envolvido com a teoria acerca do realismo político, que quando caíram as máscaras de oxigênio, tomei um susto. Leva um tempo para o meu coração desacelerar e no segundo em que consigo relaxar meus batimentos, eles voltam a bater ainda mais forte, após a aeromoça pedir para que fiquemos em nossos lugares e colocarmos as máscaras de oxigênio.

O avião balança muito, percebo que estamos passando por uma enorme turbulência. Meu coração começa a bater na minha garganta e logo sobe para a minha cabeça, a sinto latejar.

Nesse momento, meu sexto sentido me diz que eu não vou colocar meus pés outra vez na terra com vida.

É nesse instante que outra onda de tremor nos atinge, fazendo com que tudo na aeronave caísse sobre nós. A aeromoça continua tentando acalmar as pessoas a ficarem em seus assentos, quando outra turbulência ocorre e algumas pessoas que persistem em continuar de pé, devido ao pânico, perdem o equilíbrio e caem por cima de outros passageiros.

Um som alto ecoa pela aeronave, seguido do rangido metálico arrepiante que aterroriza a todos imediatamente. Foi nessa hora que percebi que algo havia quebrado, se dobrado de uma maneira irreversível. Então o caos e agonia instalou-se sobre todos. Apenas respiro fundo e tento me manter calmo.

A aeromoça já não grita mais. Ela está abaixada na borda do corredor, seu rosto está branco em um olhar de pânico e desespero. Naquele momento todos os passageiros sabiam que o avião estava despencando do céu. Alguém havia aberto a persiana da janela mais próxima da asa e visto, não apenas o motor pegando fogo, como a asa com um pedaço faltando e foi então que, começaram a gritar que o avião estava caindo e que uma das asas do mesmo havia se partido. Outra aeromoça aparece avisando que o piloto e o copiloto estão tentando fazer o possível para realizar um pouso forçado no mar.

Um zumbido no ouvido começa a aumentar ao ponto de se tornar um som agudo, insuportável e combinado a sensação de falta de ar, leva as pessoas ao ápice do desespero. Aqueles sem as máscaras de oxigênio começaram a desmaiar conforme a aeronave perdia altitude.

Um suspiro profundo escapa por meus lábios.

Um suor frio escorre por minha testa.

Minhas mãos estão segurando firme o assento do avião.

Teríamos mais chances de sobrevivência se chegássemos ao mar.

O impacto seria menor, se comparado ao chão.

A vida passa diante dos meus olhos, em câmera lenta. Vejo-me casando com Marie, lembro-me das promessas que fiz para Zoey.

As turbulências no avião se assemelham aos declínios e curvas de uma grande montanha-russa e o meu estômago se embrulha ainda mais, mas a última coisa que quero fazer é vomitar, eu só procuro pelo ar em meus pulmões, um ato em vão.

Agora, faltava muito pouco para chegar ao mar, mas, a aeronave já está em um nível muito baixo e bem próximo de colidir em um ponto rochoso, com as asas e o motor prejudicados, aumenta a minha desesperança e acredito que nem o melhor piloto consiga evitar o que está por vir...

Como em um filme, me lembro das palavras que disse para Zoey, quando a minha garota, assim como eu, sentiu medo ao voar para o passeio até a Polônia:

"Em cada quatrocentos milhões de voos, apenas dez incidentes são realmente fatais."

O voo 180 entrou para a estatística.

Um par de olhos cativantes e um sorriso lindo aparecem em minha mente, enquanto protejo minha cabeça entre minhas pernas. Tento não focar nos gritos de pavor ao meu redor.

Algo está bem claro para mim ao continuar em queda livre.

O destino.

Não há pânico.

Este é o meu destino.

Eu aceito o que há de vir.

Nem todas as almas que se encontram, estão destinadas a ficarem juntas.

Em minha memória, busco visualizar uma última vez o seu lindo sorriso e sem esforço consigo imaginar Zoey em seu vestido vermelho de formatura. Em meio á alguns gritos e lamentações, esboço um último mínimo sorriso.

Meu coração está leve.

Só tenho um único arrependimento...

— Me desculpe, Zoey. — Sussurro e deixo rolar uma lágrima solitária por minha bochecha. — Não vou conseguir comparecer em sua tão sonhada formatura.

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