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♡ Capítulo 57: "Eu estou amando-a..."

[SUGESTÃO DE MÚSICA]
A música que Keanu Davies cantarola no carro, está anexada na multimidia.

Sugiro que deem o play durante a leitura deste capítulo.

Eu estou me odiando nesse momento, cada parte do meu corpo deseja que eu vá para a casa dos Olsen,  quero saber o que aconteceu quando Zoey regressou para a vida de Marie. A garota estava congelada durante a sessão, apenas alguns ruídos saíam por seus lábios, e muitas lágrimas banhavam seu rosto. Ela não procurou por meu carinho, apenas dirigiu o seu olhar para Katherine.É algo que só Marie e Katy sabiam, e agora, Zoey também sabe. Minha menina havia pedido por minha presença ao seu lado e eu neguei.

Após os três deixarem minha casa, me prontifico a colocar o meu plano em ação. Apanho minhas chaves e o casaco, parto com destino a floricultura mais próxima.
Eu sou péssimo com flores, o máximo que conheço são as flores clássicas: as inconfundíveis rosas, as frágeis orquídeas e as solitárias tulipas. Pensado nessas três, opto em levar a rosa vermelha, lembrando-me do que um sábio senhor me disse uma vez, enquanto o mesmo esperava por sua esposa com um buquê de rosas em mãos.

Meu jovem, as rosas vermelhas possuem o mais lindo significado. Elas representam o mais puro e verdadeiro amor. — Observo o senhor cheirar as rosas em suas mãos. — Há anos, as rosas são associadas como sinônimo de muita beleza e perfeição. Sabia disso? — Pergunta.

— Não, senhor. — Respondo gentil, sorrindo para o homem de cabelos grisalhos em minha frente.

— Os últimos românticos do mundo a usam muito como uma forma subtendida de dizer eu te amo. — O senhor sorri, olhando para o buquê. — Estou presenteando minha amada com essas rosas. Hoje completamos vinte anos de casados e eu amo ainda mais.

— Meus parabéns. — Desejo-o felicitações e me permito pensar se Marie e eu conseguiremos alcançar tão proeza.

Vinte anos é bastante tempo juntos e eu anseio passar muito tempo ao lado de Marie.

Afasto essas lembranças de minha mente e foco no presente. Zoey é como uma delicada rosa, possui uma beleza que beira a perfeição e eu quero que ela saiba o quanto eu estou amando-a, ainda mais intensamente que antes. E esse jantar é a oportunidade perfeita para dizer isso.

Caminho até a moça de jardineira azul, que está apoiada no balcão. A garota parece ser de decência japonesa ou coreana, eu não sei a diferença. Seus olhos são puxados e possuem colocação escura, quase posso dizer que são completamente pretos. E os seus cabelos, são de um preto muito intenso.

— Boa tarde, senhorita. — Sorrio gentil. — Você pode preparar um buquê bem bonito de rosas vermelhas?

— Claro! Só um minuto. — A moça sorri e caminha entre os vários vasos de flores.

Estou impaciente e toda hora eu chego o relógio em meu pulso e também, o meu celular, caso haja alguma mensagem de Katherine. Minutos depois, a garota de cabelos pretos, está de volta. O buquê está perfeito, as rosas estão lá lindas e bem vivas, posso ver alguns respingos de água sobre as suas pétalas, o que em minha opinião a deixa ainda mais bonita. Sorrio ao recebe -lo em minha mão, ao olhar encantando para o buquê, imagino o belo sorriso de Zoey ao ganhar essas rosas.

— Acho que sua namorada irá gostar muito. — Diz a moça.

— Obrigado. — Agradeço.

Sinto que ainda falta alguma coisa.

— Hum, você pode me dar também um papel e um envelope? — Pergunto.

— Claro que sim. — A garota retorna para o fundo do balcão, apanha um envelope vermelho e uma folha em branco. Deixo o buquê no balcão e me apoio sobre o mesmo para escrever. Eu quero algo simples, mas que ao mesmo tempo deixe Zoey sem fôlego. Olho mais uma vez para o relógio em meu pulso, tenho pouco tempo e preciso pensar em algo o mais rápido possível.

Recordo-me então, do homem cujo o hábito é falar de amor e deu vida ao casal proibido mais querido da literatura. Sorrio com a minha brilhante ideia, William Shakespeare, com total certeza, pode compreender um romance entre um professor e sua linda aluna, ainda mais se eu o contasse que essa garota, não é apenas uma aluna qualquer. Em minha memória, eu encontro a frase que descreve perfeitamente a situação em que Zoey e eu estamos vivendo e farei das palavras de Shakespeare, as minhas.

Finalizado o cartão e coloco junto ao buquê. Pago a moça gentil da floricultura e volto para o carro. Confiro mais uma vez a hora no relógio, seis e meia, preciso correr.

Deixo o buquê de rosas no banco do passageiro e me apresso até o mercado, eu preciso de velas e de um bom vinho. O que é um jantar romântico a luz de vela sem essas duas coisas principais?
Passo meus olhos por todo o corredor de bebidas e fico desanimado, já que nada do que vejo está me agradando.

Eu quero algo fantástico e os vinhos que estão ali são comuns demais para essa noite. Quero algo que exploda na boca e que, ao beijar Zoey, o vinho fosse ainda mais saboroso.

Desisto por um momento de escolher por um vinho e vou atrás de velas. Eu não faço ideia de onde fica uma coisa dessas e para a minha sorte, encontro um dos funcionários do mercado.

— Em que posso ajudar? — O rapaz de camisa laranja pergunta.

— Em que corredor ficam as velas aromáticas? — Pergunto, olhando para os vários corredores em minha frente.

— No sétimo, vindo da esquerda para a direita. — Explica o rapaz.

Agradeço e apresso os meus passos até entrar no corredor certo, apanho a primeira vela que vejo. Olho para o relógio na parede do supermercado.

Estou quase atrasado.

Faltam quinze minutos.

Volto correndo para a sessão de vinhos e parece uma utopia. Não faz nem alguns minutos que estivera atento aos vinhos nesse corretor, como eu não notei essa perfeição antes? Apanho a garrafa preta.

Carbernet Suavignon, safra de 2009.

É isso que eu estive falando.

Algo que surpreendesse.

Deixo o mercado completamente satisfeito por ter encontrado um dos melhores vinhos já vendido.
Entro no carro e o perfume das rosas está impregnado por todo o veículo. Ao ligar o automóvel, a música que sai do rádio aquece o meu coração, sorrio, nada melhor que Bryan Adms para deixar o clima ainda mais romântico. Everythin I Do, com certeza, é a trilha sonora de diversos casais e  de suas histórias de amor, assim como de Marie e eu.

Não há palavras que seja capaz de descrever o quanto essa música é memorável para mim.

"Olhe para meus olhos e você verá o quanto significa para mim." — Cantarolo, enquanto saio do estacionamento, indo em direção ao apartamento de Zoey. — "Procure em sua alma" — Sorrio ao perceber o quanto a letra se encaixa com o momento. Pela Zoey eu posso largar tudo, eu sacrificaria tudo.

"Não há amor, como o seu amor!" — Continuo cantarolando por todo o caminho.  — "Eu lutaria por você, eu mentiria por você..."  — É incontrolável o arrepio que essas música causa em mim.

Eu estou ansioso para este jantar.

Desejo que tudo seja perfeito.

Estaciono uma quadra antes do apartamento para que Zoey, ao chegar, não perceba que estou aqui. Com o buquê e a sacola com vela e o vinho em mãos, caminho rápido em direção ao prédio.

Em frente ao portão de entrada, peço para o porteiro ceder a minha entrada. O homem já me conhece e me lança um sorriso.

— É para a senhorita Olsen ou a outra? — Pergunta. Otto é um homem alto, com cabelos grisalhos e uma barba bem feita, algo que eu particularmente o invejo. Otto possui uma personalidade muito agradável.

Ninguém no prédio sabe que Zoey é a minha aluna, não há motivos para mentir.

— Boa noite, Otto. — Sorrio gentil. — É para a outra, a senhorita Lancaster. — Respondo, lembrando-o do sobrenome de Zoey. — Mas é uma surpresa. Quando Zoey chegar, o senhor não pode dizer que eu estou aqui.

— Não se preocupe, senhor Davies. Nao vou contar nada. — Otto sorri. — E parabéns para os dois. É como dizem, a idade não é barreira para o amor. — Não sei ao certo o que senti em relação a essa frase, então eu apenas sorrio para ele, enquanto o mesmo abre o portão. Agradeço mais uma vez a hospitalidade de Otto e me apresso, indo o mais depressa possível para o elevador.

Zoey é uma mulher jovem e muito bonita e a nossa diferença de idade é clara. Não é algo que me incomoda, na verdade, eu acho fútil se preocupar com a idade entre nós, sendo que há algo muito maior em nossa relação.

Algo que requer mais cuidado.

Mas, não nego que as palavras de Otto me atingiram um pouco.

A música que toca no elevador é calma, quase como uma ópera e isso me causa uma certa irritação. Eu estou elétrico e quero que as coisas acompanhem o meu ritmo mas, o elevador parece estar em marcha ré. Finalmente, após o que me parece séculos, chego ao terceiro andar.

Apartamento D13.

Levo a sacola da mão direita para o pulso e passo o buquê da mão esquerda, também para a mão direita. Katherine sempre deixa a chave extra embaixo do tapete de boas vindas, me abaixo e a pego, abrindo a porta com a mão livre. Em seguida, devolvo a chave para o seu lugar e entro no apartamento.

A primeira visão que temos quando entramos, é a da sala. Um sofá de canto simples, da cor branca e ao lado desse sofá, tem uma mesa, nela há um vaso de flor, suponho que seja um lírio.

Eu não sei ao certo.

O tapete é felpudo e muito macio, eu já tinha experimentado a maciez dele na última vez que estive aqui, sua cor é marrom e em minha opinião, um tapete daquele deixa o ambiente ainda mais aconchegante.

A televisão fica sobre um rack que reconheço do antigo apartamento de Zoey.

Deixo o buquê de rosas em cima do sofá e me dirijo meu corpo até a cozinha, passando primeiro pela sala de estar simples, composta apenas pela mesa de jantar. A mesa é de vidro temperado escuro e as cadeiras são de estofados brancos. A sala de jantar e a cozinha, assim como em casa, os dois ambientes são divididos por uma bancada de mármore preta, com uma pequena diferença. Aqui, no apartamento das meninas, a bancada do outro lado já se fundia em uma pia branca.

É o que se chamam atualmente de cozinha planejada.

Os mínimos detalhes se encaixam perfeitamente.

O chão da cozinha é de um piso que se assemelha ao mármore branco. A cozinha é pequena e muito bem organizada, há uma gelada simples, um fogão e um armário pequeno, todos da cor branca. Os pratos e os talheres ficam em um suportes em cima da pia, assim como os guardanapos.

Retiro o vinho da sacola e o guardo na geladeira. Apanho também as velas e as coloco no balcão da bia.
Checo o horário novamente para decidir o meu próximo passo.

Faltam cinco minutos para a comida chegar. Eu preciso arrumar a mesa. — Falo comigo mesmo, organizando os meus pensamentos.

Eu estou com o coração quase saltando pela boca. Essa noite será a primeira surpresa que faço para Zoey e eu quero que tudo seja perfeito, nos mínimos e microscópicos detalhes.

Abro o armário da cozinha, eu sabia que Katherine tinha uma toalha de mesa preta e imaginei que ficaria perfeito, combinará com a vela vermelha. Apanho a toalha e a estendo na mesa, retorno para a cozinha e pego mais duas taças e dois pratos de porcelanas brancos e também aproveito para pegar os guardanapos.

Escolho o acento que posso ficar de frente para aquele lindo par de olhos.

Infelizmente, devido a pressa, eu esqueço de comprar um suporte para velas. Esse mero detalhe, me faz perder um pouco a cabeça.

Respiro fundo diversas vezes e olho para a sacola contendo as velas em cima do balcão.

As velas são redondas.

O suporte das taças também são.

Apanho mais duas taças na cozinha e as viro de ponta cabeça sobre a mesa. Retiro as velhas da sacola e coloco uma vela em cada suporte da taça.

Encaro a minha ideia genial por alguns minutos e sinto que falta alguma coisa... Lembro do buquê de rosas sobre o sofá.

Se eu conseguir tirar dois ramos daquelas rosas... Eu posso improvisar uma decoração. — Falo comigo mesmo, enquanto apanho uma faca de serra no suporte de talheres e me dirijo até a sala de estar.

Com muito afinco, eu consigo tirar os ramos de que preciso sem prejudicar a beleza do buquê.

Volto para a mesa de jantar.

Não dá para colocar o ramo de rosa inteiro dentro da taça, então tenho corta-los mais uma vez, deixando apenas a rosa inteira e me desfazendo do caule e de seus espinhos. Coloco a rosa sobre a mesa e viro novamente a taça de ponta cabeça e refaço o mesmo processo com o outro ramo de rosa. Ao olhar para a flor presa no vidro, me lembro do antigo clássico da Disney, A Bela e a Fera.

Sorrio satisfeito com o meu improviso. Levo a faca em que usei para tirar os ramos, até a pia, esfrego-a com água e sabão e a enxaguo, em seguida a devolvo para o suporte.

Meu celular vibra em meu bolso, apanho-o e no visor anuncia ser uma nova mensagem de texto de Katherine, no corpo da mensagem ela avisa que as duas estão deixando a casa dos Olsen naquele momento.

Isso faz meus nervoso ficarem ainda mais nervosos.

A comida ainda não chegou.

Enquanto minha mente entra em parafuso, ouço o interfone do apartamento tocar.

Deve ser Otto, anunciando o pedido que chegou. Apenas aperto o botão de permitir a subida e minutos depois, eu já tinha pago os entregadores e o cheiro da comida está fantástico. Tiro os alimentos das embalagens e os coloco em outras vasilhas, está tudo quente e eu preciso manter a temperatura da comida até Zoey chegar, o que não deve demorar muito.

As embalagens e o caule da rosa, eu coloco tudo na sacola do mercado,  preciso me livrar de tudo isso, mas por hora, escondo no armário.

Meu celular vibra mais uma vez e a mensagem que leio faz meu coração pular ainda mais, Zoey está subindo. Corro para mesa de jantar e acendo as velas, antes de apagar as luzes. Eu me dirijo até um eletrônico novo que Katherine havia comprado recentemente, Alexa é uma assistente virtual e possui um formato pequeno e redondo, a mesma funciona através do wi-fi.

— Alexa, toque músicas românticas quando eu dizer que casais têm jantares românticos.  — Falo para o aparelho branco de luzes azuis.

A voz robótica me responde.

Keanu Davies detectado. Comando aceito.

Suspiro aliviado pela tecnologia ser tão eficiente. Apresso meus passos até o buquê em cima do sofá e o pego, em seguida apago as luzes  do apartamento, o interruptor é ao lado da porta de entrada.

Está tudo escuro, se não fosse pelas chamas das velas, eu não seria capaz de chegar até a sala de jantar.

Fico ali, ao lado da mesa, com o buquê em minha mão. Passo a mão livre pelo cabelo e suspiro aliviado, por enquanto tudo está saindo como o planejado.

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