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♡ Capítulo 53: "Matthew Davies!"

As últimas semanas tinham sido de chuvas constantes, definitivamente o inverno chegou no Reino Unido.

Já se passaram três semanas desde que Zoey começou a terapia regressiva com Steven Stoucker e os resultados têm sido muito positivos.
Na última sessão, Zoey contou que estava no corpo de Marie, vivendo o nosso diálogo sobre ter um filho.
Naquele dia, eu não conseguia manter minha postura firme e chorei nos braços da frágil garota, eu não pude mais parar de chorar. Lágrimas escorreram incessantes pelo meu rosto, enquanto recordações daquela conversa com Marie invadiram os meus pensamentos.
Zoey tinha chorado junto a mim.
Me doía recordar dos planos que havia feito com minha esposa.

Após aquela sessão, Zoey tinha preparado uma lasanha para nós e ficamos na inércia, assistindo filmes. Ali, naquele dia, com meus olhos inchados de tanto chorar, eu me vi casando com ela novamente e recriando todos os nossos planos anteriores.

É claro que no presente, não será possível.  Penso que após a sua formatura seja possível e ela acontecerá no próximo ano.

É cedo? Não.

Eu já perdi tempo demais sofrendo por sua perda.

Eu posso até encurtar isso, se eu fosse lecionar em outra universidade.

É, isso é uma opção.

Zoey e eu estamos levando nossa relação muito bem, ainda não colocamos um rótulo para o que somos e eu gosto disso. A gente anda se encontrando acidentalmente em vários restaurantes e cafeteiras, por sorte, nunca desconfiaram de nós.

Eu agradeço por morar em uma cidade considerada grande.

Gosto de estar com Zoey em público, mas eu prefiro os momentos que estamos ou em minha casa ou no apartamento que a minha menina divide com Katherine. Passamos horas juntos, conversando, assistindo, lendo ou apenas aproveitando o nosso silêncio confortável. Nós nunca passamos do limite, sempre que o clima tendia a esquentar entre nós, a gente para, respira e partimos para fazer outra atividade que não envolva contato físico. Com Zoey ao meu lado, me sinto um adolescente novamente, namorando na casa dos pais.

Há dias, tenho notado Zoey um pouco distante, mas eu entendo, lidar com toda essa história de reencarnação não é algo fácil. Como Steven assegurou, as dores de cabeça e as visões realmente pioraram. Isso não me deixa tranquilo.

Em um dos nossos encontros, eu cheguei a pedir para que Zoey suspendesse as sessões de terapia regressiva evolutiva, alegando que a piora em suas dores de cabeça estão me deixando preocupado e que eu não via mais motivo para continuar com isso.

Nós já esclarecemos todas as dúvidas.

Infelizmente, Zoey não me deu ouvidos.

Ela quer continuar.

Ela me disse que vai até o fim.

Hoje mais cedo, meu irmão Matthew, me ligou, querendo me encontrar em um bar no centro da cidade apenas para colocarmos o papo em dia, eu havia aceitado. E agora, enquanto encaro meu reflexo no espelho, me sinto completamente arrependido.

A chuva está mais forte ao sair de casa. No rádio do carro toca um rock clássico, o qual a ouvi pouco em minha adolescência. Lembro-me vagamente, quando brigava com Marie por alguma bobagem, o que era uma cena bem rara em nossa relação, eu colocava Wind Of Chance, uma canção da banda Scorpions, no último volume em meu fone de ouvido e me deitava na cama, passando a noite em claro remoendo as merdas que havia feito e dito.

A chuva está tão forte que atrapalha a minha visão no trânsito, se não fosse pelas luzes traseiras dos outros carros em minha frente, seria um acidente na certa. O para-brisa não para de dançar, de um lado e do outro, ele faz um barulho irritante e isso me faz lembrar que preciso trocar a borracha de guarnição.

Estaciono em frente ao bar com dificuldade. O lugar está lotado com um aglomerado de pessoas falando alto e bebendo, o ambiente cheira a álcool. Aparentemente, não importa o clima, isso não é desculpa para faltar na bebedeira.
Em meio aquele caos consigo ver meu irmão, ele está sentando em uma das mesas paquerando a garçonete. Seus cabelos são curtos e da mesma cor que o meu, seus olhos possuem o mesmo tom castanho.

— O galanteador de sempre, Matthew Davies! — Exclamo, chamando sua atenção.

— Olha só, se não é o meu irmão mais velho! — Ele se levanta vindo me abraçar. — Achei que não fosse vir por causa da chuva.

— Eu não sou feito de açúcar. — Respondo rindo. — Eu pensei mesmo em não vir, mas faz tempo que não nos vemos. — Sento na cadeira e peço uma cerveja.

— Você parece bem, irmão. — Constata Mathew, batendo em meu ombro.

— Sim, estou bem. Não fico assim há tantos anos. — Sorrio lembrando de Zoey e o quão bem ela me faz.

Roubo um gole da cerveja que está no copo de Matthew e suspiro, ao sentir o amargo da bebida, faz tempo que não bebia uma boa cerveja.

— Tem mulher na parada! — Exclama meu irmão. — Eu conheço você quando está apaixonadinho, é o mesmo sorriso de quando me contou sobre Marie. Quem é ela, hein? — Matthew sempre tão invasivo.

— De certo modo, continua sendo a Marie. — Essa resposta abre brecha para mais perguntas do que eu gostaria. De tanto Matthew insistir, eu acabo cedendo e o mantenho atualizado sobre os acontecimentos acerca da minha vida, até o fato de que sou o professor de Zoey.

— Keanu, você está completamente ferrado.  — Meu irmão fala, finalizando mais um copo de cerveja.

— E eu não sei disso, Matthew? Só que é mais forte do que nós.

Continuamos jogando conversa fora por algumas horas. Eu não sabia que havia sentido tanta falta assim do meu irmão caçula. Eu estava mesmo precisando dessa escapada para ficar bebendo e conversando e se não fosse por pequenos detalhes, como por exemplo, estar dirigindo e que amanhã tenho alunos para ensinar, eu até poderia ficar até mais tarde nesse bar em companhia de Matthew.

— Agora é hora de ir. — Falo, me levantando.

— Já?! Ainda temos muito o que conversar. — Matthew diz, levantando-se e jogando um braço por cima dos meus ombros. O bafo de álcool atinge meu rosto.

— Amanhã eu trabalho. — Respondo, ajudando Matthew a se sentar novamente na cadeira. É visível que meu irmão não está mais em condições de andar por aí, é melhor eu o levar comigo. —  Chega de beber por hoje, vamos embora.

— Eu não quero ir agora! — Exclama Matthew. Sua voz é confusa e mole. — Vá você!

— Você não está condição alguma de ficar aqui sozinho, Matthew. — Tento pega-lo pelo braço.

— Eu não estou sozinho. — Ele aponta para uma garçonete e a garota corre para longe. — Me solta, porra! — Matthew se solta tão rápido quanto a sua mão acerta o meu olho esquerdo.

— Mas, que porra! — Esbravejo.
Levo a mão para o olho dolorido pelo soco e ao abrir o olho, minha visão está embaçada. 

Isso deixará um roxo amanhã.

— O que pensa que está fazendo?! — Seguro meu irmão pela camisa. — Olho o que você fez! — Grito e o atiro sobre a mesa.

Matthew me encara assustado e as pessoas ao nosso redor gritam pedindo para que eu pare, eu estou cego pelo ódio.

— Nunca mais me ligue. Eu não quero ter que olhar para essa sua cara nunca mais. — Respondo sério e dou as costas, passando pela multidão até a saída do estabelecimento.

Matthew é muito imaturo e não sabe beber, me arrependo de ter saído de casa hoje para encontrá-lo.

Entro no carro absurdamente enfurecido. Soco o volante algumas vezes na expectativa de diminuir a minha fúria e evitar de voltar lá pra dentro e socar Matthew diversas vezes.

Eu quero pagar na mesma moeda.

Maldito seja o bom senso que me impede de fazer isso.

Fico algum tempo no silêncio do carro, esperando que minha raiva diminua e meu olho tivesse um pouco de foco novamente, porém isso não acontece e decido dirigir assim mesmo.

Eu não noto o caminho que estou fazendo. Dirijo às cegas. Matthew tinha agido feito um  imbecil.

Chego em casa e a primeira atitude que tenho é abrir a geladeira, tirando de lá alguns cubos de gelo e uma garrafa de Whisky. No copo, coloco os cubos de gelo e despejo o líquido marrom. Torno a abrir a geladeira, pegando mais alguns cubos de gelo, levo os mesmos em cima do guardanapo que está sobre o balcão, não confiro se está limpo ou sujo, faço uma espécie de bolsa de gelo com o tecido e posiciono sobre o olho dolorido.

Engulo o líquido marrom de uma vez e enquanto desce rasgando minha garganta, sinto a raiva diminuir.

Permaneço com o guardanapo no olho por alguns minutos, até finalmente subir e me deitar na cama.

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