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♡ Capítulo 43: "Sequela após morte em outra vida."

A sensação de estar acariciando os cabelos de Zoey é única. Não há mais cansaço com ela ao meu lado.

— Que horas são? — Ela pergunta olhando para mim. Levanto o relógio em meu pulso na altura dos meus olhos.

— Sete horas. O tempo passou rápido... — Comento, antes de sentir o vazio que ela deixa ao sair do meu peito.

— Droga! Estou atrasada! — Exclama a minha garota correndo para o armário. Zoey começa jogar algumas peças para fora do guarda-roupa. — Cadê esse maldito uniforme?!

— Você vai trabalhar hoje? — Questiono-a. — Depois de tudo o que ouviu sobre fazer esforços físicos? — Finalizo, me levantando da cama e arrumando a minha camisa que está úmida e muito amassada.

— Vou, Keanu. Eu preciso de dinheiro. — O tom de sua voz soa rude e ela percebe, desculpando-se logo em seguida.  — Desculpa, mas eu realmente preciso desse trabalho.

— Eu posso conversar com alguns contatos, eles podem arranjar um trabalho que não precise de tanto esforço. — Ofereço uma opção melhor. Não vou conseguir ficar tranquilo vendo-a trabalhar como garçonete em um restaurante, sabendo da sua real condição de saúde.

— Não, eu passo. — Zoey responde, voando para o banheiro, eu a sigo.

— Você receberá um salário melhor! Eu posso fazer uma acordo com... — Sou interrompido com um bater de portas.

— A médica mesmo falou que não é nada grave, Keanu! E outra, o meu trabalho não é tão pesado assim. — Ela se justifica, ao abrir a porta do banheiro. Zoey suspira e leva uma das mãos para a têmpora. — Por favor... — Suas palavras saem em uma mistura de súplica e raiva. — Não implique com isso, você não tem esse direito.

— Desculpa, eu só estava pensando em algum meio de... — Paro na metade da frase. Eu estou sendo um babaca por me meter em algo que ela não pediu a minha opinião. — Tem razão, Zoey. Eu não tenho nenhum direito de me intrometer no seu emprego.

Me aproximo de Zoey, puxando-a pela camisa em um abraço. Não quero ir embora, mas eu preciso deixá-la trabalhar. Dou um beijo longo em sua testa e a aperto ainda mais em meu corpo.

— Desculpa. — Sussurro novamente. Seu rosto repousa em meu coração, aposto que ela consegue ouvir meus batimentos acelerados. Meu queixo está apoiado em sua cabeça, respiro fundo para sentir o cheiro doce de seu shampoo.

— Eu tenho mesmo que ir. — Zoey responde no mesmo tom sussurrado e eu me afasto.

— Me acompanha até a saída? — Pergunto, segurando em sua mão macia e a acariciando com o polegar. Zoey sorri, seu sorriso ilumina os meus dias e me faz esquecer, momentaneamente, todas as minhas confusões.

— Claro. — De mãos dadas, Zoey me conduz até a saída. — Ei! O seu celular! — A garota exclama de repente, retirando sua mão da minha e caminhando em direção ao rack da televisão. Ao voltar, Zoey me entrega o aparelho, eu o guardo no bolso da calça. Abraço novamente a garota em minha frente, eu realmente não quero ir embora.

— Até amanhã, professor Davies. — Zoey provoca, em seus lábios está um sorriso zombeteiro. Solto um riso baixo enquanto balanço negativamente a cabeça.

Essa menina me enlouquece.

— Até amanhã.

Deixo um beijo em sua bochecha e passo pela porta. Em um passe de mágica, ou seja lá o que for, todo o cansaço está montado em minhas costas novamente e a preocupação retorna. Onde está a minha mala?
Ligo meu aparelho celular e há apenas uma notificação e me surpreendo pelo fato da mensagem ser de Margareth. Na mensagem, Marg me pergunta como está Zoey e também me alerta de que a minha bagagem está em sua casa. Suspiro aliviado, pelo menos não perdi meus documentos.
Ligo imediatamente para Margareth, a chamada cai no correio de voz.

— Ei Marg, é o Keanu. Zoey está bem, já recebeu alta médica. Não foi nada grave, até então. Agradeço que tenha guardado minha mala com você. Como está tarde, você pode me entregar amanhã, no final do período na Saint Andrews. Obrigado novamente. — Deixo o recado de voz, encerrando a chamada e me pus a pensar.

Como vou entrar em minha própria casa?

Um nome brilha em minha cabeça.

Katherine.

Katy sempre entra em minha casa as escondidas, minha cunhada tem uma chave reservada. Agradeço internamente a Marie por isso.
Procuro em minha lista de contatos o número da Katherine e aperto a discagem, no terceiro toque ela atende.

Alô? — Sua voz é de tédio.

— Oi, é o Keanu. Você não olha o nome do contato antes de atender?

Ah, oi Keanu. Não, geralmente não. — Katherine sendo a Katherine de sempre.

— Preciso da sua ajuda. — Falo, enquanto olho para os dois lados da rua para atravessar.

Depende com o quê? Seja direto. — A voz do outro lado exige.

— Preciso da chave extra da minha casa. — Dizer isso em voz alto soa completamente idiota.

Você perdeu as chaves? — Sua risada é alta. — Como pôde isso acontecer?

Eu vou te contar tudo, mas no conforto da minha casa! — Exclamo. Sinto que minha paciência está esgotando. Estou extremamente cansado e não tenho o bálsamo do perfume de Zoey para me acalmar.

Tudo bem, rabugento. Estarei em sua casa em alguns minutos.

Sentado na grama em frente a minha casa, começo a pensar em como contar tudo o que aconteceu entre mim e a Zoey. Será que Katherine me julgará pelo que fiz e estou fazendo? Se eu não conhecesse as minha reais intenções, eu mesmo me julgaria. Eu sei que é errado mas, não posso perder a oportunidade de amar minha mulher novamente.

Ter ela em meus braços de novo.

Talvez, Katy, mais do que ninguém possa entender isso.

E como se uma luz se acendesse sobre minha cabeça, eu lembro do livro que estava lendo e que agora o mesmo está na casa de Margareth, na mala.

Doenças Psicossomáticas...

Marie foi baleada no coração.

Zoey possuí uma válvula defeituosa, também em seu coração.

Sequela após morte em outra vida.

— Adulto responsável?! — Katherine grita.

— Sem zoada, os últimos dias foram cansativos. — Me defendo, enquanto levanto com dificuldade do chão. Minhas costas protestam e eu gemo, levando minhas mãos até o final da coluna.

— Quantos anos você tem mesmo? — Pergunta Katy rindo, enquanto joga as chaves em minha mão.

Reviro os meus olhos.

Giro a chave na fechadura e o bagulho da porta se abrindo é o segundo som mais relaxante do meu dia. O primeiro sempre será o som da risada da garota que eu amo.

Ao pisar os pés em minha casa, tiro o aviso sobre a viagem de cima da mesa e o jogo no lixo.

— Vai me contar o que aconteceu? — Pergunta Katy, jogando-se no sofá.

— Depois que eu tomar um banho. — Falo subindo as escadas, ao longe consigo ouvir os diversos xingamentos de Katherine. Sorrio internamente ao perceber o quanto Katy, a intrometida, me fez falta durantes esses dias.

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