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♡ Capítulo 34: "Doença Psicossomática."


Esse foi um passeio que jamais saíra da minha memória. Estamos de volta no hotel, todos subiram para tomar um banho e esperar pelo horário do jantar, eu faço a mesma coisa. Não via a hora de esfregar o meu corpo e tentar tirar toda aquela carga negativa de mim.

É em vão.

Não adianta de nada.

A sensação intoxicante da câmera de gás ainda está em mim. Se você possui pré disposição de surtar, nunca, nunca vá para Auschwitz, é uma visita totalmente desgastante. Essa viagem suga qualquer sinal de alegria em você.

Eu passei horas sem comer, desde o café da manhã, mas eu ainda não sinto fome. Eu estou anestesiado, não sinto nada. Toda essa viagem me deixou cansado, psicologicamente falando.

O horário do jantar chegou e me recuso a sair da cama. Fico pensando em como as pessoas que sobreviveram conseguiram levar suas vidas adiante. Será que elas passaram por essa fase de negação, de não querer sair da cama?

Talvez não.

Talvez tudo o que eles queriam fosse comer. Sentir o vento da liberdade batendo em seus rostos novamente. Faço uma nota mental: Procurar conhecer algum sobrevivente de Auschwitz e ter uma conversa agradável.

Me levanto da cama, continuo de moletom, apenas coloco meu sapato e o sobretudo por cima. O frio não dá trégua. Em Auschwitz o frio era de cortar o rosto, mas naquela hora não estava me importando com algo tão trivial. Eu estava sufocado com a história do lugar, embora eu já a tenha ouvido diversas vezes, não me poupou da angústia em presenciar tudo aquilo.

Desço para o refeitório, a fila não está grande, alguns alunos mantém conversa sobre o passeio enquanto outros estão apenas se alimentando. Apanho minha bandeja com o jantar e agradeço a cozinheira com um aceno de cabeça e um sorriso simpático.

O cardápio de hoje é uma típica sopa alemã, a qual eu não sei pronunciar o nome, ela vem acompanhada de um caldo de legumes, com pedaços bem suculentos de almôndegas de fígado, eu não sou um especialista em culinária mas esse conjunto é simples e muito delicioso. Combina perfeitamente com o clima de hoje. Nada como uma sopa no jantar para repor as energias.

Infelizmente o dia está chegando ao fim e amanhã pela manhã estaremos todos em um avião de volta para o Reino Unido.

Dessa vez, Margareth não veio se sentar comigo para o jantar e eu entendo perfeitamente a sua decisão. Por mais que ela tenha me desculpado, sei que continua magoada.

Eu agi feito um cretino.

Enquanto saboreio minha sopa, percebo Mirna e Zoey de braços laçados, as duas amigas estão perdidas em algum assunto bastante animado e me sinto feliz com essa visão. Zoey merece sentir essa paz, essa alegria genuína. A garota de cabelos castanhos percebe o meu olhar em sua direção e acena discretamente para mim, o seu sorriso está ainda mais radiante. Retribuo o aceno com um sorriso simples, me escondendo mais uma vez atrás da máscara de ser seu professor.

Termino meu jantar e levo a bandeja vazia até onde eu a tinha pego. Subo de volta para o meu quarto e sinto o alívio que é voltar para a cama sem nenhum infortúnio.

Posso focar na leitura.

Eu havia parado em uma parte bastante interessante.

O livro dizia que após muitas pesquisas de Terapia Regressiva Evolutiva*, percebia-se que as pessoas possuíam marcas relativas com qual ocasionou a morte, e geralmente, doenças poderiam ser encontradas de acordo com a causa do acidente. O exemplo que se dá no livro é que: se uma pessoa é morre por afogamento, asfixia ou algo relacionado ao pulmão, quando reencarnada, ela poderá trazer consigo doenças no aparelho respiratório como bronquite e outros.

Meus pensamentos de vão até a minha doce aluna. Será que Zoey sofre de alguma doença deixada pela forma trágica que foi a morte de Marie? Isso me faz pensar que não existe beleza em voltar de uma vida passada, visto que há uma sequela causada pela morte anterior.

Continuo a leitura, o nome para essa doença se chama Doença Psicossomática, ou seja, doença que vêm do espírito. Aqui também se fala sobre as sessões que, anteriormente, eu chamava de hipnose, mas é uma TRE, na verdade.

Me aprofundo na leitura desse livro, o que me faz perder o sono e a noção da hora. Minha cabeça está cheia de conteúdo, o dia foi cansativo e cheio de aprendizado. Sinto falta da minha geladeira e da minha garrafa quase vazia de vinho.

Carregado de desejo por bebida, saio do quarto e caminho para o bar, na recepção do hotel, que por sorte, parece funcionar vinte e quatro horas. Há uma música tocando ao fundo, não consigo deduzir qual.
Me aproximo do balcão, ansioso bato meus dedos na madeira e peço um whisky bem forte.

— Noite difícil? — Uma voz soa atrás de mim, seguido por um toque suave em meu ombro. — Posso me sentar aqui?

— Acho que dia difícil. — Respondo, gentil. — Fique a vontade. me acompanha com uma dose de whisky — A loira se senta ao meu lado, pedido mais um copo de whisky. Começamos a entornar uma dose atrás da outra.

— Me desculpa por ter sido rude com você. — Peço novamente, bebericando algo azul e que não faço ideia do que seja, logo em seguida, torço o meu nariz. O gosto é estranho.

— Esqueça isso, de verdade. Já passou, estamos bem agora. Somos colegas de trabalho. — Margareth sorri, levanto o meu copo com o conteúdo azul, incentivando-a para um brinde. Batemos o copo e achamos graça após derrubarmos um pouco da bebida no balcão.

Levo as mãos para o cabelo, soltando um longo suspiro. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, sinto que posso enlouquecer.

— Marg, é tenta coisa na minha cabeça. Eu acho que estou ficando louco. Sinto que estou perto de explodir. — Começo a desabafar com Margareth.

Esse é o mal da bebida alcoólica.

— O que quer dizer com isso? — Pergunta a mulher loira ao meu lado, sua voz é embargada devido a quantidade exacerbada de álcool que ingeriu.

— Você acredita em Reencarnação? — Pergunto confiante, afinal, ela acredita que o sete é um número mágico.

— É sobre Marie? — Balanço a cabeça em positivo. — Essa obsessão não é saudável, Keanu. Você precisa seguir em frente.

— Eu pensei que conseguiria. — Suspiro e coço a barba, tentando manter uma linha de raciocínio. — Eu nunca mais estive com outro alguém... — A olho de lado e volto a beber o conteúdo do meu copo.



Terapia Regressiva Evolutiva* (TRE) realmente existe. É uma pesquisa feita por Osvaldo Shimoda, baseando-se de fato em Ian Steverson. O termo usado para essa doença também é verdadeira.

Eu quero deixar a temática do livro bastante real para vocês terem um contato verdadeiro com esse mundo do espiritismo.

Nada do que eu escrevo nesse livro é apenas coisa da minha cabeça. Ele é fundamentado em livros que tive que ler para não escrever bobagens sobre reencarnação.

Quanto aos demais acontecimentos entre Zoey e Keanu e os demais personagens, são todos elaborados por mim, texto cem por cento de minha autoriza.

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