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🌬 Penúltimo- A Grande Batalha🐺

—Vejam só...— Matyu inclinou a cabeça para atrás e soltou uma sonora gargalhada —Meus caros, o que temos aqui é tão surreal que não consigo por nem em palavras.

O alfa gargalhava de uma forma descontrolada, era uma reação inusitada para um líder que se via sendo atacado. Após vários minutos naquela posição e somente quando ele sentiu que o ar lhe faltava, que o mesmo sentou com respiração alterada e suado.

—Esse é de longe o momento mais divertido da minha vida — prosseguiu Matyu com a voz ofegante.

—O que devemos fazer alfa?

Matyu olhou para o sentinela e ameaçando outra crise de risos, o alfa tentou controlar a si mesmo e dar as devidas ordens.

— Bom, eles estão desafiando para uma batalha, iremos fazer o que qualquer reino atacado faz, iremos aceitar o desafio. — revelou Matyu com um sorriso perverso, ele mal podia esperar para se divertir.

"Quanto tempo ia durar aquele batalha, dez minutos talvez? "

O pensamento do alfa o levou a ter outra crise de risos, tanto os Manroar, quanto o sentinela assistiam de maneira curiosa a reação do Matyu, quando ele se controlou novamente deu as ordens:

— Será uma manhã muito divertida, uma manhã que entrará para história, o dia que um bando de ômegas e betas invadiram Manroar —com as mãos no queixo, Matyu abriu os braços e completou:— Uma revolução ômega, meus caros. Uma pena que a coragem deles não vá durar nem dez minutos, agora vamos! O dever nos chamar.

Antes de sair, Matyu virou-se uma última vez para encarar Ake e falou:

—Pelo visto eu me enganei minutos atrás, Ake. Acho que por fim, toda sua família morrerá aqui hoje, se serve de consolo, darei um enterro digno aos antigos Manroar.

Ake e Anahí arregalaram os olhos, para Matyu falar aquilo só podia significar que o filho de ambos estava ali. Que Hento atacava a alcateia inimiga.

                           🌬🐺

Matyu e sua alcateia avançam de encontro aos inimigos, ou seja, ao bando de ômegas tolos que provavelmente escolheram um belo dia para morrer. Assim que chegaram no campo de batalha, já em forma de lobos, um rosnado de desgosto tomou conta dele, aqueles infelizes incendiaram seu campo de batalha. Assim que toda a sua alcateia de alfas — que além de contar com a força física, também era visivelmente maior que o bando liderando por Hento— se posicionou do outro lado do campo. Matyu fez um esforço sobre humano para não  mostrar seu deboche na voz firme enquanto falava:

—Ouçam! Como eu não gosto de ser um covarde, quero dar a todos a chance de se redimir. Vejam bem, Manroar é grande, e meus alfas precisam de alguém que cuidem deles, e os deem filhotes. —terminou Matyu sorrido.

Hento rosnou alto, aquele imbecil era igual a todos os alfas, achava que os ômegas só serviam para procriar, a resposta para Matyu veio nos rosnados dos ômegas, ele deu de ombro e fez pouco caso.

— Pois bem, quis dar uma oportunidade e ser generoso, já que é isso que vocês querem, morreram todos aqui. — Em seguida Matyu sussurrou para seu braço direito — Quero o ômega azul vivo! 

— Sim senhor. — respondeu o braço direito e esperou o comando do seu alfa para começar a batalha.

Hento deu ordem para que todos ficassem em suas posições e preparados, eles iam na coragem de encontro aos inimigos.

— Como podemos ganhar essa batalha? Eles são muitos! Todos nós somos ômegas e betas. —sussurrou apreensivo um dos ômegas que estavam com Hento.

— Você é livre para ir, na verdade todos vocês o  são. — foi tudo que Hento disse.

Em seguida ele saiu em disparada de encontro ao inimigo, ele não ia esperar a ordem do alfa para dar início ao embate. Mesmo que a força inimiga fosse grande numericamente, e apesar do medo, os outros ômegas seguiram Hento .

O ômega da lua fincou seus dentes no pescoço do alfa inimigo, surpreso o alfa uiva com a dor repentina causada pelo dentes de Hento, mas a mordida não é o suficiente para parar o alfa, a princípio foi difícil ,mas com algum esforço o alfa conseguiu mobilizar Hento.

O ômega da lua olhou para o cenário a sua volta, seu bando estava todo mobilizado, do lado direito dele era possível ver Matyu rindo às  gargalhadas. Então era aquilo, ele realmente não era forte, ele realmente nasceu para ser aquilo que a sociedade determinou, lágrimas de derrota inundava os olhos do ômega. O gosto do fracasso amargava em sua boca.

Até que Hento olhou para campo de Batalha, ele estava ali. Aquela sempre foi sua vontade e ela sempre foi negada. Ele não era fraco, ele só não teve chance de aprender a lutar.

Uma nova onda de energia tomou conta dele. E logo ele começou a sentir algo diferente no seu corpo, sua temperatura corporal ficou alta, ele estava quente, muito quente.  
O alfa inimigo soltou Hento imediatamente, pois não suportava o calor que emanava do pelo e corpo do ômega.

Hento sem entender nada ficou desorientado, até que seus olhos lupinos começaram a ficar totalmente brancos. As reações de Hento paralisou o campo de batalha.

Os alfas assistiam perplexos a mudança do ômega da lua, acabaram por fim soltando os outros ômegas, que não perderam tempo e correram para atrás do Hento. Eles estavam feridos, ofegantes, porém o medo não existia mais. Era como se eles — mesmo em desvantagem— tivessem reconhecido seus potências,  achado o lugar deles no mundo, visto com os próprios olhos que eles tinham sim voz, que tinham escolhas. E foi Hento que os fez ter essa visão. Hento que os fez ver que sim, poderiam morrer aquele dia, mas a honra de terem lutador e não se encolhido de medo os deixavam cheios de orgulho.

Por outro lado, os alfas e até mesmo Matyu que já não tinha mais nos lábios o sorriso vitorioso, presenciavam com cautela as reação de Hento, dizia a lenda que um ômega da lua era um ser com poderes, que poderes guardava aquele ômega da lua? A curiosidade deles foi respondida em seguida. Quando através de um uivo alto de Hento, um tremor que se assemelhava a um terremoto começou a ser sentindo.

Os alfas começaram a se afastar com cautela, eles olhavam para Hento que assim como eles estava confuso, mas algo na mente de Hento dizia: " Olhe para seus inimigos, você consegue " e foi quando Hento os olhou.

Suas pálpebras arderam e ele sentiu sem aviso,  um raio sair da sua visão, e atingir em cheio um dos alfas do bando inimigo, quando o raio o atingiu, o alfa ficou petrificado no lugar. Os outros alfas que estavam ao lado dele se afastaram lentamente, o alfa atingido para seu horror, sentiu quando suas patas  começaram  a se dissolver como neve. O uivo  de horror tomou conta dele, quando lentamente seu corpo sumia, até que não restou nada do lobo, a não ser um punhado de neve.

— Mas que porra é essa! —Hento gritou alto.

Então era verdade, ele tinha um poder e uau! Ele estava perplexo com ele mesmo, aquela foi uma ótima hora para descobrir seu dom, mas por que ele não apareceu antes? Porque aquela era a hora certa. Sua missão? Foi impossível não lembrar da deusa da lua, agora tudo fazia sentido, Hento veio como ômega da lua para mostrar aquele mundo novo que todos são iguais, para mostrar aos ômegas que eles podem voar mais alto que eles puderem. E ser premiado com aquele dom era uma dádiva, ele nunca se sentiu tão honrado por ser um ômega da lua.

Hento encarou seus inimigos. Sua habilidade recém descoberta era magnífica, uma pena ela não ser o suficiente, uma vez que alcateia deles estavam em maior número, porém nada tirava a satisfação de Hento de ver que arrancaram o sorriso do rosto do Matyu, e o olhar de pavor do rosto dos outros alfas. Um sorriso presunçoso tomou conta de Hento.

Matyu deu as ordem:

— Matem todos os ômegas e tragam o ômega da lua para mim! Agora tenho planos para ele.

Matyu pensava que se mostrasse a família de Hento viva e fizesse o ômega casar com ele, em troca de manter os Manroar vivos séria um bom negócio, com um ômega com aquela habilidade ele se tornaria invencível.

Agora um pouco contidos, a alcateia avançava em direção ao bando de ômegas. Hento tentava soltar seus raios em alguns deles, mas eles eram muito. Até que inexplicavelmente o inimigo começou a recuar, o motivo? Era um lobo gigantesco que adentrara a arena.

Nap!

Matyu arregalou os olhos de medo quando viu o alfa lúpus, a alcateia de Nap tomava conta da grande arena rapidamente. Hento suspirou, de certo modo era um alívio contar com Nap ali, o alfa era a certeza de que nem um ômega que estava com ele sairia ferido. Nap chegou perto de Hento, o ômega suspirou e disse revoltado:

— Essa é a hora que você irá me dizer que esse não é um lugar para mim e que devo me recolher como um obediente ômega?

Por um bom tempo, o alfa lúpus esteve escondido em uma elevação para observar o embate, ele estava na retaguarda pronto para atacar assim que possível, foi impossível para ele não admirar a força e a coragem de Hento, não só dele, mas de todos os outros ômegas ali presentes.

Depois daquele dia, Nap ia com certeza enxergar os ômegas com outros olhos, ver seu pequeno em ataque, ver o dom dele e descobrir naquele momento com ele era uma dádiva, emocionado Nap sussurrou:

—Não, eu vim aqui para lutar do seu lado, para dizer que meu lugar é e sempre foi ao seu lado. Será que você me dar a honra da minha alcateia e a sua alcateia lutarem juntos?

Foi difícil para Hento tentar guardar a emoção, aquele temível alfa lúpus estava ali, todo humilde querendo se juntar a sua pequena alcateia, era como se os papéis tivessem se invertendo e Hento fosse o líder que dava as ordens.

— É uma honra para mim tê-los na minha alcateia, acho que juntos eles não terão nenhuma chance.

Nap feliz com a resposta do seu ômega disse:

—Meu amor, eles nunca tiveram  chances.

Dito isso, as alcateia se uniram, Matyu começou aos poucos a sentir o gosto da sua derrota. Hento deu a voz de ataque e a batalha começou, era possível ver alguns dos alfa inimigos tentarem machucar os ômegas que lá estavam, mas logo um alfa da alcateia de Nap chegava junto e derrotava o inimigo, eles tomavam cuidado para permitir que os ômegas dali participassem do embate.

Hento não poupava esforços, ele atacava com seu raio todo inimigo que aparecia em sua frente, o prazer de ver alfas e ômegas lutando lado a lado era indescritível.

Prevendo sua morte, apavorado, Matyu preparou sua fuga, ele saiu correndo em disparada pelo campo em direção a floresta. Nap correu atrás, sem esforço impediu a fuga dele.

—Que feio, um líder jamais foge, ele morre por honra a sua terra, ah! me esqueci, você não é verdadeiro líder.— Nap avançou e fincou seus dentes no pescoço de Matyu, em seguida arrastou o mesmo até o meio da arena. Naquele momento, toda a alcateia de Matyu estava derrotada. —Veja! Está vendo esses ômegas, seres que você ,e confesso que eu também achava incapazes de lutar, eles carregam mais coragem do que você nunca teve em sua desprezível vida. Como você pensou por um momento que poderia ser um líder. Meu amor, ele é todo seu.

Nap deu a Hento a honra de se livrar do principal inimigo, e aquele gesto encheu o ômega de orgulho, ele olhou para Matyu, o covarde que acabou com a sua família, sem pensar duas  vezes, Hento lançou seu raio nele, foi com prazer que ele assistiu aos poucos o alfa se desfazer na sua frente.

O uivo de vitória tomou conta da arena, Hento e seus ômegas estavam numa felicidade sem tamanho, a alcateia de Nap e todos os outros ômegas se transformaram de volta, Hento também fez o mesmo, em seguida, todos os presentes se curvaram perante Hento, principalmente Nap.

—Obrigado por sua ajuda, não teria conseguido sem você. —Hento murmurou para Nap.

Vê-lo ali, tão perto de si, e não toca-lo era uma tortura, mas Hento fez sua escolha de deixar seu companheiro viver feliz.

— Eu li sua carta. — começou Nap com a voz trêmula.

Hento ergueu a mão impedindo Nap de falar.

— Eu quero mesmo que você seja feliz, sei que  vai encontrar o ômega que sempre sonhou.

— Você é o ômega que sempre sonhei! —falou Nap desesperado.

Hento queria acreditar, mas ao mesmo tempo, ele não queria criar esperanças falsas.

—Você sonhou com seu ômega perfeito, eu não sou ele. —Lágrimas inundaram os olhos de Hento. 

— É sim, sempre foi. Veja, eu não estou aqui como seu companheiro, eu estou aqui como o alfa que te ama, eu sei que te magoei infinitas vezes, e não sabe como meu peito se destrói por isso.

Hento engoliu em seco e revelou:

— Quando nos conhecemos em um campo de batalha como esse, você me olhou com uma adoração que me fez sentir a pessoa mais importante da sua vida, e depois disso, quando conheceu quem de fato sou , você mudou. E por vezes tudo que eu queria era que você me  olhasse com aquele mesmo olhar, de amor, para sempre. Eu não vou mudar.

— Eu não quero que você mude nada, nenhum pedacinho do seu ser. Não serei hipócrita, eu era um ser ignorante que achava que existia certo e errado no mundo, pensei em mudar você e não   sabe como me arrependo disso, foi preciso eu perder o que mais amo para me dar conta do quão ignorante eu era. Hento, eu sempre te  amei do jeitinho que é, será que você é capaz de perdoar esse lobo tolo que a cada dia só aprende mais? Podemos começar de novo?

Hento emocionado estendeu as mãos para Nap e disse:

— Meu nome é Hento de Manroar,e o seu?

Nap sorriu emocionado e com lágrimas nos olhos disse:

— Meu nome é Nap, sou um alfa babaca e quase perdi o amor da minha vida.

Hento chorou emocionado e correu para os braços do seu alfa. Nap agarrou seu companheiro e apertou forte entre seus braços, ali para Hento era  melhor lugar no mundo, entre os braços do seu alfa.

—Por que você não disse antes que me amava, seu grande imbecil?

Nap sorriu e beijou forte e com paixão seu ômega, até que o som de palmas e assobios tomou conta da arena, eles se deram conta de onde estavam e que toda alcateia estava ali presente, por um momento eles se esqueceram que tinham  companhia.
Nap sorriu e cheirou o pescoço do seu ômega.

— Eu disse sim que o amava, na nossa primeira noite de amor — Sussurou Nap todo feliz.

Hento balançou a cabeça em negação e sentiu sua barriga reclama de fome.

— Vamos entrar, meu amor. Nós dois estamos loucos por uma refeição.

—Agora que você falou, de fato me dei conta de que estou faminto.

Hento revirou os olhos e balançou a cabeça em negação.

—Eu não quis me referir a nós dois, como você e eu.

—Não? Então quem?

Hento colocou as mãos na barriga, a princípio Nap não entendeu nada, até que ele se deu conta do que significava aquele gesto e ficou perplexo. Bobo Nap temeu desmaiar ali na frente de Hento.

O ômega não sabia se socorria o seu alfa que estava a beira de um ataque ou se ele mesmo tinha um ataque quando do nada jurou ter ouvido a voz do pai. Lentamente ele voltou-se para entrada do Castelo e de lá saia toda sua família, aquilo não podia ser real! Esse dia ainda estava longe de acabar. Aquele pequeno ômega que só queria voar e enfrentar suas próprias batalhas descobriu que sua força era maior do que ele poderia imaginar, descobriu que ele fez sua missão. Finalmente ele poderia ser feliz

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