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🌬 Final - O Para Sempre Não Acaba🐺


— Respira, meu amor. Respira com calma. —  a voz de Nap estava afoita, ela mostrava toda adrenalina que o alfa estava sentindo no momento.

Já havia se passado nove meses desde o dia da batalha, e aquele dia em especial —o de hoje— estava sendo um dos dias mais memoráveis da vida de ambos, afinal, eles tinham muitos dias especiais e aquele sem sobra de dúvidas ia entrar para história.

— EU ESTOU RESPIRANDO! —gritou Hento com rosto suado e ofegante.

Ele havia entrado em trabalho de parto a três horas atrás. E desde então o ômega da lua tinha que lidar com a dor e com o marido que estava a beira de um  colapso.

—Calma, meu amor. Tudo vai ficar bem. — Nap disse para Hento, em seguida virou-se apreensivo e gritou —MAIS CADÊ A PORRA DO MÉDICO?!

Eles estavam no hospital de Kurohk, como Hento era homem — o parto dele se tornava delicado— somente uma cesariana através de uma intervenção cirúrgica que era adequado, por isso Nap estava assustado.

Ele temeu por esse dia quando se inteirou dessa cirurgia. Ele sentia uma gama de emoções: a felicidade por saber que ia segurar seu bebê e assustado por imaginar que seu ômega passaria por algo que era perigoso, isso se mostrava em seu semblante. Ele estava trêmulo e pálido demais.

—AHHHHH, DROGA! — Hento gritou forte e Nap temeu chorar ali pela dor do companheiro.

— Meu alfa, chegou o grande dia. — O médico chegou aflito. No último mês da gestação do ômega da lua, tudo foi meticulosamente planejado e de certo eles não esperavam a chegada do bebê para hoje.

Nap quando viu o médico se recuperou um pouco do seu medo e apertou de forma ameaçadora o pescoço do homem.

— Onde você estava?

—Eu...eu...estava cuidando dos últimos detalhes para parto.

—SERÁ QUE VOCÊS PODEM PARAR DE CONVERSAR E IR PARA O QUE REALMENTE INTERESSA?!

O médico que era um lobo beta, ajeitou seus óculos e agradeceu silenciosamente ao ômega da lua por salva-lo.

—Claro…

Nap apertou forte o pulso do homem e ameaçou:

— É bom nada dá errado com meu companheiro!

O Beta afirmou com a cabeça, todos sabiam da adoração e amor do alfa pelo seu companheiro, o amor deles era reconhecido por todo o mundo novo, assim como a bravura de Hento.

O médico sabia que seu alfa era generoso, por isso ele não ficou ressentido com a ameaça, era o medo do alfa que falava ali no momento.

— Vai dar tudo certo. — Em seguida ele se virou para Hento e disse: — Meu ômega, você irá para sala de parto, veremos se já está tudo pronto para cirurgia, podemos aplicar morfina se assim preferir.

Hento agarrou forte a mão do marido, Nap sentiu dor, mas ficou calado. Ele queria que naquele momento os papéis se invertesse e no lugar de Hento fosse ele a sentir aquela dor. Depois da onda de dor, o ômega da lua ofegante disse:

—Morfina, Eu amo morfina, coloque morfina agora. MORFINA!

Meia hora depois, Hento um pouco mais calmo se preparava para entrar na sala de cirurgia. Nap emocionado pensava o quão incrível tinha sido esses últimos noves meses. Naquele momento ele lembrou-se dos momentos mais memoráveis, foi tantas coisas incríveis que aconteceram, que parecia por um momento que havia sido anos, invés de meses. Assim Nap voltou a nove meses atrás, precisamente para aquele dia da batalha em Manroar.

                        🌬🐺

Nove meses antes:

—Isso não pode ser real! — Hento estava paralisado, assim como todos ali presentes.

Diante dele estavam: Seu pai, mãe, seu irmão e o Seu melhor amigo.

—Filhote. —A voz fraca e emocionada era de Anahí.

E sem perde tempo Hento correu para braços da mãe, que o envolveu em seu abraço. Eles choravam muito, Hento tocava o corpo da mãe e beijava para ter certeza de que sim, aquilo era real. Em seguida ele abraçou seu irmão e o seu melhor amigo, assim que se virou para seu pai, Ake sussurrou emocionado:

— Meu grande guerreiro! —  O alfa abriu os braços e abraçou forte o filho, em seguida sussurrou no ouvido dele: — Eu sempre soube da sua força, mas como pai era meu dever te proteger, não faz ideia do tamanho do meu orgulho, eu te amo tanto.

Hento chorou de emoção e de gratidão por ter sua família ali com ele.

—Eu te amo, pai.

Depois dos abraços, Ake convidou todos para entrar no castelo de Manroar, eles tinham muito o que conversar. E claro, por a alcateia em ordem, uma vez que Manroar estava toda destruída.

Refazer Manroar era a menor das preocupações, até porque todos se disponibilizaram a ajudar, Nap principalmente. Então aquele dia terminou no meio de grandes comemoraçãoes e Nap pôde enfim se dar conta do fato de que ia ser pai.

Ele olhava encantado para a barriga de Hento e passava as mãos ali como se de algum modo pudesse se conectar com seu filhote. Logo todos se interaram da gravidez do ômega e a comemoração foi intensa.

Ninguém ali podia imaginar que aquele dia que começou como uma batalha, iria terminar no meio de uma grande festa e todos ali tinham um motivo para comemorar, estavam vivos e estavam mais fortes. E de certo depois daquele batalha, todos encontram seu lugar no mundo.

No meio da comemoração , Hento se afastou para ir até o banheiro, ele estava envolvido nos braços do seu companheiro que não o soltava por nenhum segundo, Nap temia perder Hento novamente, mas seu alfa estava no meio de uma conversa acalorada com seu pai, eles falavam sobre o casamento de ambos, que seria feito ali mesmo, em Manroar, no último dia de inverno, por isso Hento não quis atrapalhar mesmo.

Quando ele saiu do banheiro, uma presença cheia de conforto se apoderou daquele lugar. Hento sorriu caloroso e se aproximou dela.

—Você sabia desde o começo que haveria essa batalha e que meus pais estavam vivos?

A deusa da lua sorriu e revelou de forma amorosa:

—Claro que sim, meu ômega. Essa parte eu não podia revelar para você antes, não queria que seu foco ficasse desviado da batalha, tem noção do que houve aqui hoje?

Hento negou com rosto em silêncio, a deusa continuou:

— Você sempre foi o escolhido para esse momento, nasceu com esse propósito, o de libertar não só os ômegas, mas como todas as conversões da sociedade. Por anos todos vocês eram encaixados em um padrão e nenhum paradigma quebrava esse padrão, até que veio ao mundo um ômega da lua petulante que não aceitava padrões. Sua voz te levou até aqui e sua missão libertou todos. O mundo agora será diferente. Tudo amanhecerá diferente amanhã graças a sua voz. — A deusa da lua tocou o queixo do Hento e completou: —Por isso o destino te presenteou com sua alma gêmea, logo você descobrirá que sempre teve Nap, ele te completa em tudo, você tem a coragem, ele a força, juntos são imbatíveis. Agora vou deixar que curta sua família. Até qualquer dia, meu ômega.

Hento sorriu, quando ela dizia aquilo, até qualquer dia, era certeza que em breve eles iam se ver, feliz Hento se despediu dela, agora ele tinha muito o que comemorar.

                        🌬🐺

Último dia de inverno.

Aquele dia estava sendo um que com certeza  entraria para os dias mais especiais da vida de Nap e Hento, era o dia do casamento deles, a data foi escolhida para ser realizado no último dia de inverno.

Naquela altura, Manroar já estava um pouco recuperada e Nap sugeriu para felicidade de Hento que o casamento deles fosse realizado lá.

Toda Manroar e Kurohk estavam fervorosa, o grande dia era esperado por muitos, as coisas Manroar andavam bem, Ake era um líder nato, e não foi difícil para ele recuperar a prosperidade em seu reino, Nap foi sem sobra de dúvida um aliado que ajudou sem reservas e mesmo Ake dizendo que pagaria tudo assim que possível, Nap respondia:

—Não tem necessidade, afinal somos da mesma família.

O clube de ômegas em Manroar e Kurohk sofreu também uma mudança, assim como em muitas partes do mundo novo. Agora o lugar não era mais feito para ensinar um ômega a ter bom modos, agora era um local de encontro entre amigos, Hento ficou orgulhoso de ver aquela mudança tão rápida.

No dia do casamento, ambos estavam eufóricos, Nap estava lindo no seu traje tradicional de guerreiro, ele pediu que fizesse um especialmente para aquele dia, ele estava na companhia de Ake, Gus, Dakota e Yuma. Todos os alfas presentes tomavam conhaque e brindavam ao noivo que não conseguia tirar o sorriso do rosto e o brilho de amor do olhar.

Já Hento, em seu quarto do Palácio rodava feliz em frente ao espelho, ele estava vestindo uma calça de linho em estilo indiano e uma enorme bata, sua roupa era toda azul, com bordados dourados, para completar sua mãe fez uma linda coroa de rosas que ia na cabeça do ômega. Anahí não escondia as lágrimas de emoção, com Hento estava sua mãe e a irmã de Nap.

— Chegou o momento, meu pequeno. Esse é o seu grande dia.—Anahí disse e em seguida caiu em pratos.

—Por que choras, mamãe? —Hento perguntou preocupado.

— Porque eu sonhei tanto com esse dia, e temi não está viva pela vê-lo.
Hento abraçou sua mãe e disse:

— Mas você está aqui, tudo que aconteceu de ruim ficou no passado. Vamos esquecer e olhar para o futuro, e o presente vamos ser felizes agora. Meu bebê ficará orgulhoso de ver que tem uma avó linda e que entende tudo de rosas.

Anahí chorava de emoção toda vez que lembrava que seu filhote estava grávido, saber que ia ser avó em breve a deixava fascinada.

—Você está certo, meu precioso guerreiro.

A decoração do casamento estava grandiosa, a cerimônia  foi realizada em uma enorme clareira bem no meio da floresta, pequenos gelos de neve contribua para decoração nas árvores. Os bancos e mesas eram todos feitos com troco de árvores, Nap ajudou na decoração com uma bela relva, já Hento usou seu dom para fazer incríveis flores e bonecos de neve. Tudo estava lindo, até uma chuva de neve fazia parte do cenário.

Nap estava de pé no altar a espera da entrada do seu amor, quando isso aconteceu por um instante era somente eles dois ali, o alfa só tinha olhos para seu ômega, que por seu lado, também só tinha olhos para seu alfa.

O ômega da lua caminhava lentamente com um sorriso de felicidade nos lábios. Quando Hento chegou até o altar e ambos finalmente fizeram o ritual que incluia a marca e juras de amor, finalmente eles se beijaram, ambos estavam oficialmente casados.

A festa foi outra surpresa a parte para Hento, primeiro ele viu uma troca de olhares entre May e Dakota, aquilo deixou o ômega feliz, porque tanto sua cunhada, como seu melhor amigo mereciam ser felizes e se eles formassem um casal ia deixa o ômega nas nuvens.

Outra surpresa foi um belo colar feito por todos os ômegas e betas que estavam presentes na batalha. Eles encaravam Hento como um líder, alguém que os salvaram e que os deram propósito na vida. Um deles se aproximou e falou para Hento:

— Meu ômega, passamos todos esses dias, pensando em um presente para você, pode parecer algo singelo, mas foi feito de coração, cada pedrinha dessa foi posta por um ômega que aqui está presente, como uma forma de agradecer a você por tudo que fez por nós, por mostrar que podemos voar e que temos escolhas. Um dia, em futuro distante, serás lembrando pela revolução que fez e pelo ômegas que libertou. Nunca mais seremos vistos como seres inferiores e indefesos. Obrigado por nos libertar.

Aplausos e sons de contentamento eram ouvidos por todos, em todo mundo se ouvia falar do ômega raro que fez uma revolução e que com ela salvou todos os ômegas. Hento olhou para o pequeno colar, nele tinha a imagem de um lobo alfa grande que era Nap, e um menor com a cabeça erguida em sinal de orgulho e atrevimento  que era ele,tinha três filhotes ao seu redor, todos estavam em uma relva brincando felizes com a bela lua contemplando eles. Com a voz rouca de emoção o ômega agradeceu pelo presente:

— Esse é o presente mais lindo que ganhei! Tenham certeza que jamais irei deixa-lo de usar. Eu fico feliz de ver que hoje temos nosso lugar no mundo, e cada dia teremos mais. Para um mundo ser melhor só precisa de atos. Cada um precisa fazer sua parte, nós fizemos a nossa, tenho certeza que nossa luta valeu a pena.

A família de Hento testemunhava aquele momento, o orgulho que todos ali sentiam daquele serzinho de cabelos azuis era indescritível. Depois do momento de emoção, em um determinado momento da festa, Nap chegou até seu companheiro e envolveu a cintura do mesmo entre seus braços.

— Então Hento de Kurohk, o que você acha de sair de fininho da festa com seu marido?

Hento sorriu safado, a ereção do seu marido mostrava o que ele tinha em mente.

— Acho uma boa ideia, meu marido.

Ambos sorriram e correram felizes para os braços um do outro. A noite terminou com Hento finalmente viajando ao passado e descobrindo que sempre pertenceu a Nap, em seguida eles se amaram em uma noite intensa e especial, em um inverno que era só deles.

                       🌬🐺

Cinco meses depois.

Era verão, e os dias para os lobos estavam quentes, por isso Hento se refrescava com um enorme copo de limonada cheio de gelo, aquele dia estava sendo muito especial para ele e Nap, os novos papais não só descobriram que o bebê deles era um alfa lúpus, como também descobriram que era uma menina.

Na ultrassom, Hento sorria feliz da vida, ele ia ser pai de uma menina, já Nap ficou todo bobo e orgulhoso, ambos não cambiam em si de tanta felicidade. A barriguinha de Hento estava grande e ele logo se revelou um grávido bipolar.

Alguns em Kurohk tinham até mesmo medo de falar uma palavra errada perto dele, não só porque ele podia entender mal, mas também porque seu alfa e companheiro podia facilmente matar quem ousasse perturbar Hento.

Ele estava comilão e chorão, Nap perdia as contas de quantas vezes acordava no meio da noite com Hento desejando algo incomum, a resposta era sempre a mesma:

— Meu amor, o restaurante está fechado, são três e meia da manhã.

— E o que sua filha tem a ver com isso? Na hora de fazer ela se bem me lembro você estava todo animado as três da manhã! — explodiu Hento, em seguida ele começava a chorar em berros.

Nap desesperado tentava chegar perto dele, mas Hento só gritava e chorava o quanto ele era insensível por deixa-lo morrer de fome as três e meia da manhã, assim o alfa vestia desesperado a primeira roupa que via e corria até o restaurante da alcateia.

—Amor, eu já estou indo. —dizia Nap aflito.

E aquelas mágicas palavras, faziam Hento parar da chorar na hora, um lindo sorriso tomava conta dele que chegava perto de Nap e beijava o assustado alfa, a princípio Nap se assustou com as variações de humor do seu ômega, mas depois de ler inúmeros livros, ele viu que aquilo nada mais é que os hormônio do seu pequeno.

—Obrigado amor, e diga para ele caprichar no molho, não me venham com miséria.

Por sorte o chefe de cozinha já não mais estranhava o grande alfa lúpus  naquele horário, quando Nap chegava com a comida, Hento atacava como se fosse uma pessoa que estivesse sem comida a muito tempo, e o alfa lúpus sempre colocava a mão no queixo e assistia aquela cena todo bobo. Em seguida ele envolvia Hento em seus braços e ambos conversavam até o ômega adormecer.

Aos seis meses Hento estava na sala com Nap fazendo carinho em sua barriga.

— Seremos pais de uma menina, mal posso esperar para ver o rostinho dela. —Nap dizia fazendo carinho na barriga do seu companheiro.

—Aposto que ela vai ser linda e vai ter um gênio...—Hento explodiu em uma gargalhada de orgulho.

Nap gargalhou junto, ele podia facilmente visualizar uma linda menina, de belos cabelos azuis, cheia de atitude.

—Eu te amo tanto.— Todas as noites Nap fazia questão de demostrar seu amor ao companheiro.

— Eu também.

Ambos trocaram um beijo delicioso, até serem interrompidos pelos passos de alguém que chegava na antessala. Hento quando viu quem era o visitante sorriu feliz.

— Dakota!—Hento saiu dos braços de Nap e foi com seu andar engraçado de grávido até o seu melhor amigo e o abraçou. —Que saudade meu amigo.

Dakota retribuiu o abraço e Nap rosnou feroz, Hento virou-se para o companheiro com um olhar de advertência. O alfa lúpus morria de  ciúmes do Dakota.

—Nossa! Você está enorme!— Dakota estava perplexo com tamanho da barriga do amigo.

Hento vestia uma bata enorme e usava colares de flores de jasmim na cabeça, diziam que acalmava tanto o papai como o bebê. Hento deu de ombro e respondeu:

— Também como igual a um morto de fome.—Hento virou-se para Nap e sussurrou —Não seja mal educado, amor. Cumprimente o meu amigo.

Nap emburrado virou a cara para Dakota e disse:

—Ae.

Hento revirou os olhos e colocou uma mão na testa.

—É um prazer vê-lo novamente Nap. — cumprimentou Dakota de forma animada.

Quando Dakota se distraiu com as obras de arte de Hento que estavam expostas no salão, o ômega da lua aproveitou para pegar um dos enfeites e tacar na cabeça do marido.

—AI! Por que você fez isso, meu pequeno? —perguntou Nap passando a mão no machucado.

—Por conta da sua atitude, você foi frio com meu amigo.

—E o que você esperava? Ele ficou todo bobo quando viu você, sem falar que aposto que veio até aqui, somente para te fazer uma visita.

—Está errado. E mesmo que estivesse certo, Dakota sempre foi o meu melhor amigo, o único na verdade.

Nap só  conseguiu prestar atenção na parte que seu pequeno disse que ele estava errado. Ele sabia que estava sendo tolo, mas ele não podia evitar de sentir ciúmes do seu pequeno.

—Como assim errado, amor? Se o Dakota não veio aqui para te ver, ele veio para ver quem?

A resposta do Nap foi respondida quando sua irmã chegou no salão linda, na verdade linda demais, em seus olhos ela tinha um brilho diferente, uma felicidade que Nap nunca havia presenciado antes. O alfa lúpus olhou para Dakota e viu o alfa praticamente babando em cima da sua irmã, ele olhava para ela como um tolo apaixonado.

Mas o que estava acontecendo ali? Nap se perguntou como a situação chegou até aquele ponto, sua irmã e Dakota? Ele fez meação de falar algo e Hento colocou suas garrinhas de fora e sussurrou de forma ameaçadora:

—Nem se atreva! — em seguida ele virou-se para  casal e disse: —Hum…acho que está na hora do passeio de vocês, divirtam-se e não se preocupem com horário.

O casal sorriu para Hento e saíram deixando um perplexo alfa lúpus para trás.

—Como isso é possível? Desde quando isso vem acontecendo? Você já sabia?

— Claro, desde  nosso casamento. Até dei um empurrãozinho. —Hento piscou os olhos. —May merece ser feliz, ambos sentiram uma conexão, são companheiros predestinado.

—Por que ela não me disse nada?!

—Ela queria, mas você anda todo focado na minha gravidez, que provavelmente ela tenha dito...

—Bom isso é verdade, e se Dakota é seu melhor amigo é porque ele deve ser um grande alfa, irei torcer pela felicidade da minha irmã.

Hento sorriu e foi abraçar o marido emocionado, tudo estava tão perfeito. Quem diria que sua cunhada e seu melhor amigo poderiam terminar juntos. 

                      🌬🐺

Outono, a estação mais calma do ano, a estação  deixava a floresta com um chamar todo especial, foi em uma bela tarde de outono que Hento sentiu as primeiras dores do parto, sua bebê ia ser do outono.

Agora ali, de volta ao hospital, Nap acordou das suas recordações de como haviam sido os últimos meses. Hento já estava mais calmo, depois da aplicação da morfina. E ele já ia de encontro a sala de cirurgia, com Nap segurando firme a sua mão, o medo era evidente no semblante do alfa.

Aquela altura, a sala de espera estava cheia de familiares e amigos do casal, Kurohk e Manroar haviam parado aquele dia. Dentro da sala de cirurgia ninguém saberia dizer quanto tempo passou, Hento estava deitado na maca e um lençol azul se erguia entre sua cintura como uma cortina, ele estava consciente e Nap fazia carinho em sua cabeça e sussurrava todo seu amor ao seu pequeno ômega.

Quando de repente um choro forte toma conta de todo a sala de cirurgia, e o médico ergueu com os braços um bebê com rosto vermelhinho manchado de sangue. E Hento começa a chorar compulsivamente. Ele ergueu os braços e pediu ao médico o bebê, que não tarda em por a mesma nos braços do papai ômega.

Hento sentiu algo indescritível ao segurar aquele bebê em seus braços, ele estava todo suado, mas estava mais feliz que nunca, olhou para Nap que não estava diferente dele, o seu alfa olhava todo bobo e feliz para eles, e lágrimas de emoção tomava conta do alfa.

— Nossa princesa. —Hento disse para Nap.

O alfa beijou os lábios do marido e disse:

—Nossa pequena princesa, precisamos dar um nome a ela.

Hento afirmou com a cabeça. Em seguida Hento foi levado até um dos quartos do hospital que mais parecia um apartamento. Tanto sua higiene como da bebê foi feita e logo ele  pôde ter nos braços sua bebê linda novamente, ela tinha  cabelos brancos como a neve. Sua pequena elfinha de outono.

—Minha pequena elfinha de outono. O que você acha de Piety?

Nap sorriu encantado, Piety tinha tudo a ver com sua princesa.

— Piety —sussurrou Nap encantado.

O quarto não demorou a ser invadido pela família deles. E logo Nap e Hento se viu no meio de todos aqueles que os amavam e que eles amavam, ambos trocaram um olhar de amor e se deram conta de que agora eles eram quase imortais, e que momentos mágicos como aqueles podiam acontecer sempre. O para sempre deles, nunca acabava.

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