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🌬 Capítulo 3 - Fuga De Inverno 🐺


Alcateia de Manroar, tarde de inverno.

—Filho o que está fazendo aqui? —Anahia não conseguia esconder seu aturdimento com a presença do filho caçula em sua estufa de rosas. A rainha de Manroar era fascinada por rosas, de todas as espécies, sua paixão por elas a fez construir uma linda estufa, como um ateliê, no meio de seu Jardim de inverno.

Anahia sempre quis compartilhar com os filhos sua paixão, Yuma como alfa, nunca demonstrou interesse em rosas, aliás, esse detalhe não foi nenhum espanto para a rainha. Afinal tirando seu marido, era raro ver um alfa interessado em rosas, já sua filha do meio, a beta Catch, também nunca deu a mínima, sua filha era muito vaidosa. Catch preferia mil vezes colocar suas delicadas mãos no salão, do que na terra.

Seu caçula demonstrava interesse, até demais da conta. Anahí sorria sozinha negado com a cabeça. Seu pequeno travesso adorava colocar suas mãozinhas na terra e na lama. Ela perdeu a conta de quantas vezes teve que limpar as unhas dele, cheias de terra. Por conta da bagunça de Hento, a rainha decidiu tentar mudar a forma que o filho se comportava ali, para isso ela proibiu que ele mexesse na terra, como Anahí conhecia bem sua cria, e sabia que ele era impulsivo, no lugar da terra, mandou fazer um belo tapete de grama. Como forma de implicância, Hento não quis mais participar  das atividades no  ateliê.

O que era uma pena na visão da rainha, pois além da essência que ela confeccionava, também eram feitos lindos colares e coroas  de flores. Hento nunca mais quis participar  daquela atividade, naturalmente tê-lo ali agora , tentando fingir uma postura dócil, que estava longe de ser verdadeira, afinal a rainha conhecia o filho como a palma da sua mão, ele estar ali, com os olhinhos que uma hora eram verdes, outra hora azuis, brilhando de forma sapeca, as pernas, que faziam um movimento que mostrava que ele estava inquieto, isso só podia significar uma coisa: Hento estava aprontando! Ela ainda não sabia o quê, mas logo descobriria.


—Por que a surpresa mamãe? —Droga! Hento mordeu a própria língua e fez uma nota mental para disfarçar melhor.

Enquanto Hento xingava a si mesmo pelo deslize que deu, ao tentar parece doce, já que ele nunca foi doce em sua vida, com ninguém! A rainha estava ficando realmente preocupada.

—Talvez pelo fato de que na última vez que você esteve aqui, saiu gritando dizendo que nunca mais colocaria seus pés aqui, não sem antes arrancar minhas raras tulipas e joga-las fora. —Disse a rainha, ela ainda se lembrava do esforço que fez para não castigar Hento naquele dia, afinal tulipas eram raras. Uma espécie do velho mundo. E não eram todos que tinham o privilégio de tê-las.


—Águas passada mamãe. —Hento fez um gesto de pouco caso com as mãos. Ele tentava segura o riso, aquele dia foi realmente incrível, ele saboreou sua pequena vingança.

Merda! Pensava o lobinho azul, se ele queria que seu plano desse certo, e assim pudesse ter sua tão sonhada horas de liberdade, ele tinha que pensar com mais inteligência, a cara chocada de sua mãe não o estava ajudando muito.

Quando seu pai, recusou mais uma vez em levá-lo para uma disputa, Hento decidiu que não iria deixar por menos. Afinal, ele já tinha 20 anos, idade suficiente para saber o que queria. Por isso ele pensou em um plano bem calculado. Ir escondido.

Parecia algo ridículo e infantil, para não dizer imaturo. Mas que escolha ele tinha afinal? Toda sua família o prendia, ele só queria umas poucas horas de liberdade, quem sabe seus pais, vendo que ele era capaz de se cuidar sozinho, o deixassem mais livre.

Assim sendo, Hento fez todo seu plano estratégico de fuga, passo um: Seguir a matilha, essa parte era fácil, uma vez que ele sabia como fugir dos guarda que seu pai deixaria de olho em Manroar em sua ausência.
A parte mais complicada era o passo dois: disfarçar seu cheiro.

Como ômega da lua, o cheiro dele era mais forte e mais atrativo do que um ômega comum, e se ele não conseguisse disfarçar, seu plano iria fracassar, porque seu pai e todos os outros da matilha iriam perceber. Pra isso ele já tinha uma solução, certa vez, na aula de biologia, Hento estava entediado como sempre ficava, até que o tema da matéria aquele dia chamou sua atenção. " como disfarçar o cheiro do ômega". Especialmente aquele dia, a atenção dele estava toda voltada para a aula. De todas as técnicas que o professor disse, ele pegou a principal, disfarçar com outro cheiro. E como o cheiro dele lembrava rosas. Nada mais justo do que colocar outras rosas para confundir seu cheiro.


O problema agora era a desconfiança de sua mãe. Ele teve que pensar numa rápida saída, até que uma ideia ocorreu em sua mente.


—Okay mamãe, já que não consigo esconder nada da senhora, eu estou aqui porque uma das minhas aulas é desenhar um belo jardim de inverno, e como esse jardim  é o mais lindo do reino. —Concluiu Hento, dando de ombros, torcendo pra sua mãe morder a isca.


—Essa parte tá explicada, mas porque você estava todo fofo? — Anahí ainda estava com o pé atrás.


Hento suspirou e despejou seu plano B, torcendo para sua mãe acreditar em tudo.


—É porque além de desenhar, como atividade, terei que levar uns desses colares de rosas, iguais esses que a senhora faz…será que poderia me ajudar? —Hento fez uma nota mental de dar um prêmio para ele mesmo pela encenação. Ele chegou até mesmo junta suas mãos atrás do corpo numa postura fofa.


Quando ele viu os olhos da sua mãe brilhando ao mesmo tempo que a rainha vibrava, o ômega segurou a vontade que teve de gritar em vitória. Bingo! Sua mãe acreditou.

—Claro meu bebezinho, vamos passar uma tarde bem divertida. —A rainha estava eufórica e louca para ensinar suas técnicas ao filho.

Hento revirou os olhos, ele odiava ser chamado de bebê. Mas como ele não queria estragar seu plano, o ômega resolveu colocar um sorriso amarelo no rosto e fazer os tais colocares e coroas. Enquanto ele fazia ,se dava conta do quão agradável era, ele gostava daquele lugar, se lembrava do quanto ele se divertia ao brincar com a terra que antes havia ali, isso até sua mãe e irmã implicarem com ele. Assim Hento não teve alternativa, a não ser se afastar do Jardim.


O tempo passou de tal forma, que Hento não seu deu conta que seu pai havia entrado no Jardim de inverno, na certa ele foi para se despedir da rainha.

—Meu amor estamos de partida, mas logo estaremos de volta, deixei nossos melhores homens no comando, nenhuma ameaça fará mal a você ou aos nossos filh…—O rei interrompeu sua fala ao se dar conta de que Hento estava no Jardim de inverno. O ômega por sua vez, estava cansado de revirar os olhos, seu pai como todo bom alfa, era presunçoso. Ele mordeu a língua na vontade de falar o que ele achava dos sentinelas de seu pai.
—O que faz aqui filhote?


Só em pensar em inventa a mesma desculpa que teve que contar para sua mãe, deixava o ômega com preguiça.

—Trabalho da faculdade , depois eu explico querido. — Anahí disse ao marido, aproveitado para beija-lo com paixão.

— Eca! Os dois, bem que podiam fazer isso quando estiverem sozinhos.

—Nosso filhote tem razão, minha rainha. —Disse Ake. —Devemos nos comportar, essas não são maneiras adequada para os olhos de uma criança.

—Eu não sou criança. —Hento disse de lábios cerrados, mas como sempre, nem seu pai, e tão pouco sua mãe deram as devidas atenções para ele.
Ao invés disso, o casal saiu de mãos dadas para fora do Jardim, e Hento colocou um sorriso malicioso nos lábios.

—Vamos ver se eles vão me chamar de criança depois de hoje!

                         🌬🐺

A neve macia se  espalhava pelo chão de  inverno por toda a floresta, ela  parecia um belo tapete, a visão era de tira o fôlego! Macia e linda , azul. O inverno era azul, Hento adorava o inverno, essa estação sempre o fascinou pela beleza e pelos flocos de neve.

Seu maior sonho quando criança, era correr e fazer vários bonecos, mas sempre que ele fugia, logo seu pai ou sua mãe vinham atrás dele, assim ele nunca pode desfrutar do inverno como realmente queria.

Hento não tinha sonhos grandiosos na vida, ele queria pintar sua arte, e ter a liberdade de ir e vir para onde ele quisesse, e na hora que ele quisesse, sem ter que se preocupar se era ou não um Ômega raro da lua, ele só queria ser livre. Quem sabe um dia conhecer seu companheiro, e ver que ele era um alfa de mente aberta, e que não dava a mínima para os padrões.

Hento sabia que jamais poderia mudar sua personalidade, isso ninguém poderia roubar dele, sua liberdade foi roubada por anos. Sua personalidade não!

Ele podia se imaginar num futuro não tão distante dali, correndo pela floresta, para além do inverno, com seu companheiro, poder finamente ter o prazer de participar de uma caçada na noite de lua cheia, ao invés de ficar como os outros ômegas inúteis e submissos, esperando sua chance de comer. Ele não queria esperar. Ele queria  caçar junto, comer junto, escolher seu pedaço. Ele queria os mesmo direitos.

Hento estava na floresta agora, ele ainda não estava na sua forma de lobo. A mais ou menos 40 minutos, ele conseguiu se esgueirar do Castelo, sem ser visto, agora já estava à uma certa distância.

Hento levava junto de si um colar de rosas para mascarar seu cheiro, e o mais importante, sua vontade de ser livre, ele sabia que seu pai e os sentinelas estavam à sua frente a uma boa hora, mas esse detalhe não tinha importância, na hora que ele estivesse como lobo, poderia fareja-los. Hento só ainda não havia feito, porque queria a garantia de que estaria longe o suficiente, e porque também, adorava pegar os flocos de neve com as mãos.

O inverno dava um contraste todo especial e diferente a sua pele, ter o cabelo azul de nascença o fazia parecer, que sempre pertenceu ao inverno. Se havia uma cor que  representava essa estação , essa cor era o azul, e Hento sempre sentiu que era do inverno.

Sem mais divagações, ele deixou os flocos de neve de lado, e finamente se permitiu trazer seu lobo, como ele ansiava estar em sua forma de lobo, fazia mais de um ano que ele não tinha esse prazer. Seus pais sempre diziam que não era seguro, que os outros reinos não podia sabe  que havia um ômega  da lua , pois segundo eles, ômegas  da lua eram seres com dons especiais. Hento nunca ligou para essa bobagem, o único dom especial dele, era traficar comida gordurosa e comer escondido de seus pais. Essa baboseira de que um reino vizinho poderia entrar em guerra por descobri que ele tinha pelos azuis, era uma bobagem. Exagero de seus pais.

Logo ele esperou que sua transformação viesse, e que finalmente seu lobo pudesse curtir um pouco de sua tão sonhada liberdade, no meio daquele inverno atraente, um lobo azul e raro corria feliz e atrevido  por toda a floresta. Hento mal podia conter sua euforia, ele corria em alta velocidade, o ômega mal sabia o que queria fazer primeiro, se era brincar na neve ou caçar, até que se lembrou que sua fuga não foi somente um ato de rebeldia, mas sim para provar que ele era capaz, então ele se controlou e ergueu seu rosto em busca de tentar identificar o cheiro da matilha de seu pai.

Levou alguns segundos, mas logo Hento identificou o cheiro de sua família, e nesse momento seu lobo deu pulos de felicidade, antes de sair correndo em direção a sua matilha, seus belos pelos  azuis brilhavam  na neve. Em sua mente, o ômega corria para mostrar seu lugar no mundo, mas na verdade o lobo azul corria para seu destino. Era isso, Hento estava indo para sua primeira guerra. Ele mal sabia que a guerra estava apenas começando.

                         🌬🐺

Abaixo imagem do Hento em forma de lobo. Sei que demorei de novo! mas como prometido estou tentando  posta um capítulo semanal. Ah, tem grupo no zap, quem quise entra e pegar aquele spoiler e novidade e só mandar o número no meu pv. Beijos, amo vcs...

Desenho feito por Capppuccino

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