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🌬 Capítulo 10 - Não Se Pode Mudar O Inverno 🐺


Um mês depois, Castelo de Kurohk

Um mês de inverno passou, e este último mês foi uma verdadeira revelação para Nap. As expectativas que ele tinha com seu plano em relação a Hento, sairam pela culatra. Se alguém perguntasse a ele hoje se era possível mudar o inverno, ele diria com total clareza que não, não se pode mudar o inverno.


Naquela noite, há um mês atrás, que ele chegou cheio de esperanças de mudar Hento, foi uma noite mágica para os dois, depois dos presentes que Nap comprou para seu ômega, claro que durante a conversa com Ake ,Nap anotou mentalmente todas as preferências de Hento, assim eles acabaram aquela noite nos braços um do outro. A manhã deles também foi proveitosa, Nap mostrou a Hento sua biblioteca, depois o alfa levou seu ômega para finalmente conhecer Kurohk.


Nap podia ver no rosto de Hento o encantamento do ômega, não só pela Universidade, como também pela segurança, uma linda floresta que era o local de piquenique e diversão da matilha, Kurohk era linda. Nap também pediu que fizessem um lindo atelier para que Hento pudesse apreciar e pintar seus quadros. Nap ficou perplexo quando viu a arte de seu ômega, Hento definitivamente tinha talento.

Os dois também passavam o tempo juntos, eram poucas as vezes que eles tinham que se separar, e quando vinha a acontecer isso, eles sofriam pela ausência um do outro, afinal eram companheiros de alma.


Por outro lado, Nap se deu conta da pior forma,que Hento jamais seria como ele queria, o ômega era tudo aquilo que Ake falou na última conversa deles, impulsivo, explosivo, atrevido e teimoso.

Tinham  mais defeitos, tinha, mais esses se sobressaiam aos demais. Todas as tentativas de Nap, de fazê-lo ser um ômega tradicional, foram frustradas. Primeiro quando, a contra gosto, Hento aceitou  ir ao clube de ômegas, Nap percebeu que assim que chegaram lá, todos olharam de maneira inquisidora para Hento.


Enquanto Macawi fazia de tudo para recebê-lo com toda a honra que o momento exigia, Hento fez sua famosa cara de descontentamento, aquela que vinha acompanhada de um bico gigante. Hento não poupou esforços mais tarde, naquele mesmo dia, em discutir com seu alfa o quão ridículo ele achava os clubes de ômegas.

Na visão de Hento, tal local tinha a finalidade de deixar os ômegas cada vez mais frágil, e sem enxergarem que o lugar deles não era em um clube sem propósito, mas lutando ao lado do alfa.


Assim sendo, Hento não foi mais ao clube e o sonho que Nap tinha, de ver seu ômega na frente do clube trazendo novas ideias e passando seus ensinamentos, não deu certo, aliás Nap se arrepiava só de imagina o que Hento iria ensinar para os outros ômegas. Outra questão que também incomodava Nap, era a insistência de Hento por caçar e querer participar do clube de luta.


Na lua cheia, os dois tiveram mais uma de suas discussões acaloradas, o motivo? O de sempre, a teimosia de Hento, o ômega insistiu em caçar com Nap, o alfa óbviamente deu sua sentença. Não! Ele não iria levar seu ômega para enfrentar uma caçada perigosa na floresta. Naquele dia Hento gritou com Nap, o acusou de ser um alfa do mundo velho, sem mente e sem visão para o futuro, em seguida bateu forte a porta do quarto deles na cara de Nap, e deixou o alfa de fora.


O alfa ficou vermelho de ira, pelos insultos proferidos por Hento, mas na hora da caçada ele já havia esquecido do ocorrido e se empenhou em conseguir a melhor caça para seu ômega, qual não foi sua surpresa ao ver no meio da floresta, um vulto azul correndo em seu encalço. Não! Não podia ser, mas era, Hento assim como fez com seu pai, saiu escondido.


Nap tentou impor sua presença de alfa ante Hento, se fosse qualquer outro ômega, ele já teria voltando pelo mesmo caminho que veio, mas Hento não era qualquer ômega, e foi por isso que ele enfrentou Nap aquele dia. Sem alternativa, Nap deixou Hento caçar em sua companhia e a contra gosto, o alfa teve que reconhecer que era mágico ver Hento perseguir coelhos e brincar com as borboletas na floresta de inverno.

Sempre que Nap via Hento nesses momentos, o alfa sentia um nó na garganta e um frio no estômago.
Naquele dia, Nap matou um javali enorme, Hento impaciente como era, nem mesmo deixou Nap fazer o ritual da caça, antes de se servir. O ômega vou na direção da caça e chegou até mesmo ao cúmulo de rosnar para Nap.
Depois desse episódio o alfa não saiu mais para a caçada, não só pela teimosia de Hento que estava em jogo, era uma forma de manter o ômega seguro.


O clube de luta, como esquecer aquele dia de terror, estavam todos os sentinelas, alfas e betas treinando na arena, até que um ômega atrevido chegou com roupas de treino, a cena ao mesmo tempo que era chocante não deixava de ser cômica. Hento irrompeu a arena e todos os alfas ficaram perplexo e apreensivos, primeiro porque um ômega nunca se atreveu a pôr os pés na arena, em sua maioria, aqueles que gostavam de assistir ao treino, tinham um lugar seguro para eles.


E segundo, porque Hento colocou a mãos na cintura, franziu o cenho e olhou para todos com aquela expressão que diz o que ele achava da postura dos alfas, em seguida questionou qual era o problema deles? Isso porque todos os alfas estavam paralisados. Nap correu rapidamente para a direção de Hento e  perguntou grosso e seco:


— O que você pensa que está fazendo aqui?! —Nap já estava em seu limite.


Como resposta, Hento colocou suas mãos na cintura e com o pé direito, ele batia no chão sem parar, essa era sua postura de quem estava impaciente.


— O que você acha que estou fazendo aqui, seu grande imbecil? Vim treinar! Ou você ainda vai insistir em achar que um ômega tem que ficar nos bastidores? — Cuspiu Hento com suas garrinhas de fora.


Nap avançou e segurou os pulsos de Hento com certa firmeza, mas tomou cuidado para não machuca-lo no processo.


— Não teste minha paciência Hento, não me desafie na frente do meu povo! — Sussurrou Nap entre dentes.


Hento fez um movimento brusco, livrando seus pulsos das mãos de Nap. Em seguida com a ponta do dedo, tocou firme o peito do alfa e gritou:


— Ou o quê? Diga, quero ouvi o que vai fazer comigo, além de ser um alfa do mundo velho, agora também deu para ser violento? Acha que tenho medo de você?


O silêncio era absoluto na arena, agora todos saberiam, que seu líder tinha um ômega desobediente e que ainda por cima o desafiava em público. Até Gus seu melhor amigo estava em choque.


—Vamos lá seu grande alfa bobão, me mostre do que você é capaz!


Aquele foi o insulto final para Nap, que ergueu Hento em seus ombros e saiu levando o ômega para a Palácio, durante a caminhada, Hento arranhava as costas do alfa e gritava impropérios.

Nap já nem ligava mais para sua matilha, que assistia aquela cena perplexos demais, afinal quem poderia acreditar que o grande alfa lúpus seria desafiado por um ômega, e ainda por cima seu companheiro.


Assim que entraram pela porta do quarto, Nap sentiu dentes cravarem suas contas.


— Ahhhhh, porra Hento! —Nap o jogou sem cerimônia na cama.


Hento armou suas garras e rosnou atrevido para o alfa. Nap tentava se recuperar da mordida violenta que o ômega deixou em suas costas.


— Você nunca mais fara isso! Entendeu? — Nap gritou.


E aquilo o feriu, o alfa jamais pensou que fosse gritar com seu companheiro, nunca!


—Aprende uma coisa, eu faço o que eu quiser. — Hento ergueu o queixo em desafio.


— Não, você não faz, eu sou seu companheiro, seu alfa. Você me deve respeito.


Hento explodiu numa gargalhada, e isso irritou Nap por ver que Hento ria dele, assim o alfa voou para a cama, pegou Hento e o deitou de bruços em suas pernas.


— O que você pensa que vai fazer?! — Gritou Hento.


— Te ensinar uma boa lição. — Mal ele terminou de falar e já foi logo aplicando uma palmada no traseiro de Hento. O tapa não era forte, Nap no fundo só queria provocar o ômega na mesma moeda.

Assim sendo, ele soltou delicadamente Hento que estava
respirando forte e o encarou e disse:


— Viu? Eu dominei você rapidamente. Você vai ter que aceitar uma hora ou outra que é um ômega, e como tal, sua força não se assemelha com a de alfa.


Hento engoliu em seco o nó que se formou em sua garganta. Em seguida  murmuro a Nap:


— Eu sei da minha força, e não será você e nenhum alfa que dirá como ela é, nunca!


Nap olhou para Hento, ele aos pouco estava cansando de tudo.


— Porque você não é como os outros ômegas, porque você não me deixa protegê-lo? Não me deixa ama-lo?! — Perguntou Nap emocionado.


Hento moveu a cabeça, o nó seco ainda continuava em sua garganta. Mesmo assim ele arranjou forças para responde a Nap.


— Eu jamais serei como os outros, eu sou eu, tenho minha personalidade. Não preciso de proteção, eu preciso viver. Quanto a me amar, eu amo você, mas e você? Você consegue me amar como eu sou?


Hento não conseguiu uma resposta de Nap, o alfa saiu do quarto e deixou um Hento aturdido sozinho no quarto. Depois daquele episódio, Hento não insistiu mais em ir para clube de luta. Ele passava o seu tempo dividindo entre May e sua arte.

A noite o ômega deitava-se na cama, em seguida virava de costa para Nap e dormia profundamente. No meio da noite, Nap sempre buscava uma maneira de envolver Hento em seus braços. Aquela era a única maneira que ele encontrava de ficar com o companheiro, quando ele estava dormindo.


Será que eles iam encontra um caminho para ter um futuro juntos? Essa pergunta não saia da mente de Nap.

                             🌬🐺

Na manhã do dia seguinte, e depois de fazer um balanço do mês que passou, Nap se encontrava pensativo sozinho no seu escritório. Gus, seu amigo e braço direito acabara de entrar pela porta para fazer companhia.


— Pensando em Hento? — Gus abriu um sorriso.


Nap fez uma careta engraçada.


— Como você sabe disso?


— É simples, esse mês você meu caro amigo, esteve bastante distante. Quer conversar?


Nap negou com a cabeça, ele ainda não estava pronto para conversar sobre Hento. Ele só precisava achar um caminho para os dois.


—Quando quiser…


Nap afirmou com a cabeça e o amigo saiu, assim Nap se viu mais uma vez perdido em um dos seus vários dilemas. Eram nesses momentos que Nap se lembrava da conversa com a deusa, das escolhas. E se Nap e Hento pudessem começar de novo, achar um meio termo no qual ambos ficassem satisfeitos? Nap iria propor à Hento hoje, ele já não aguentava mais o afastamento de seu companheiro.


                         🌬🐺


Aquela noite de inverno estava relativamente calma, Hento estava à vontade em seu atelier, Nap entrou lentamente e pigarreou para chamar sua atenção. O ômega olhou para seu alfa, deixou os pincéis de lado e perguntou:


— O que houve?


Hento sempre desconfiado, pensou Nap sorrido.


— A lua está linda hoje, pensei chamá-lo para um piquenique ao luar, aceita? — Nap estendeu sua mão como que para reforçar o convite.


— Está bem! — Hento abriu um sorriso e tocou na mão de seu alfa.


Assim que os dois chegaram no hall do castelo, uma movimentação chamou atenção deles.


— O que está acontecendo aqui? — Perguntou Nap confuso.


— Há uma beta no salão de visitas, ela está muito abalada e não é de nossas terras.— Anunciou Gus.


Nap e Hento foram em direção ao salão de visitas. Assim que Hento passou pela porta, correu em direção a jovem que estava de fato abalada.


— Cat? — Sussurrou Hento.


— Você a conhece? — Perguntou Nap apreensivo.


— Sim, é minha irmã. Cat, o que houve?


Assim que a beta pode falar sussurrou:


— Manroar foi atacada!


— Atacada? — Nap perguntou confuso, apertando Hento mais forte em seus braços, ele nem queria imaginar que Hento poderia estar no meio de um ataque.


— E aonde está todo mundo? Papai e mamãe vieram com você? Yuma e Dakota? — Hento olhava para os lados preocupado a família.


Cat levantou-se, olhou diretamente para o irmão e disse.


— Hento, nossa família está morta, agora somos só você e eu.


Hento nem teve tempo de receber o abraço da irmã. Ele estava sendo puxado para um buraco negro, que era cheio de dor. A única coisa que sua consciência se deu conta, foi da voz desesperada de Nap, gritando seu nome, mas já era tarde demais, Hento foi tomando pelo frio do inverno, pela escuridão assustadora.

                          🌬🐺

Oie bruxisticas, tudo bem ? Queria que fosse um capítulo feliz, a altura dos 20 k eeeeeee. Mas não é bem isso, esse capítulo foi preciso, também fiquei mal ao escreve ele, porém no futuro vcs vão entende. Ah, esse é  primeiro cap da maratona, vem mais por aí.

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