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Capítulo 30 (Parte 1)- Eduardo

Um dia o mundo parou
Sem qualquer aviso
A primavera não sabia que devia esperar
Apareceu sem avisar ninguém
BTS - Life Goes On

Meu dia estava sendo um saco, o trabalho estava me cansando as pessoas me estressando tudo conspirando para o meu pavor, a única coisa que me acalmava era saber que em breve estaria em casa e poderia encher o saco da minha mais nova vizinha... por mais que eu odeie admitir o prédio ficou menos chato depois dela mudar.

(SÓ vocês sabem disso, mantenham o bico fechado)

Assim que desci do elevador passei primeiro na porta da Bianca, apenas por ser mais próxima e eu querer ver meu filho - é o que eu digo para mim mesmo - bati incontáveis vezes e sem alguma resposta, insisti nas batidas pois ela poderia estar dormindo.

Quando mais uma vez não obtive retorno, resolvi ligar, cinco toques até eu ser atendido e descobrir que ela estava na casa da mãe dela e por algum impulso instantâneo eu resolvi ir até lá.

Não tentem me entender, á longos anos venho tentando fazer isso...

Assim que chego na rua de Bianca estaciono o carro perto de onde eu achava lembrar que era a casa dela, foram poucos minutos até ver ela se esgueirando sorrateiramente por trás de um dos carros na rua antes de começar a correr avidamente atrás de um garoto, que indicava que iria chutar a garrafa na minha frente

Ela pode estar correndo dessa forma?

Por algum motivo eu achava que aquela garrafa decidiria o rumo de seja lá qual brincadeira eles estivessem jogando, e tudo indica que Bianca perderia e eu não a vi correr loucamente estando grávida para perder, em um ato de proteção instintiva peguei a garrafa do chão, ouvindo lamentos revoltado do garoto que pretendia chuta-la

  - O quê você está fazendo aqui? - perguntou antes de eu me pronunciar

 - Você pode correr desse jeito estando grávida? - ignorei sua pergunta, expondo a minha. As crianças que estavam em volta começaram a comentar a cena, e um questionamento foi levantado, um questionamento que me fez confirmar um namoro inexistente para o total espanto de Bianca.

   - Vamos conversar ali Eduardo. - disse a mesma - AGORA. - falou entredentes ameaçadoramente andando a frente comigo a deixando as crianças esbaforidas com a recente fofoca

   - VOCÊ TÁ MALUCO? - Falou indignada assim que chegou na calçada da varanda de sua casa - COMO VOCÊ FALA UM COISA DESSAS PARA UM MONTE DE GENTE?

    - Crianças - corrigi a que a deixou mais puta da vida
  
    - O QUÊ? - continuou perplexa

    - Eu disse "isso"para um monte de c.r.i.a.ç.a - continuei meu posicionamento, incapaz de falar em voz alta o que tinha assumido a pouco

    - E você acha que vai quanto tempo até eu virar assunto dessas velhas fofoqueiras e para o bairro inteiro? - perguntou retórica mente

   - Acho que antes de eu ir embora, você já vai estar conhecida - disse alimentando a fera que por algum motivo, estava muito fofa brava

   - ARRRGHHH! PARA DE RESPONDER, É RETÓRICA! - falou ainda mais estressada

   - E você queria que eu falasse o quê paraaquela criança? Dava um aula de embriologia e acabava com a história da cegonha ou qualquer outra bobagem que algum idiota contou para ela? - me expliquei
 
    - Não, mas...- sua voz morreu, junto com sua raiva

    - É muito mais fácil explicar um namoro, mesmo que inexistente para uma criança do que toda a nossa situação - finalizei orgulhoso do meu desfecho

     - Algo que não teria acontecido se não tivesse aparecido de surpresa, o que me retoma o pensamento. O quê faz aqui? - não adianta, ela nunca cede. Ela não poderia uma vez...uma única vez me deixar com a última palavra?

E agora o que eu falo? Nem eu sei o motivo de eu estar aqui, como vou explicar algo que nem sequer eu tenho a explicação?

     - Você não estava em casa...e depois da consulta de ontem fiquei me perguntando se você tinha tomado os medicamentos receitados, uma vez que não estava em casa - disse um mentira meio enrolada, que acho que dá para passar

    - Eu não sou tão irresponsável, eu trouxe os remédios comigo - disse espinhosa

    - Não querendo te atacar, mas não é um ato muito responsável correr que nem uma doida estando grávida - me posicionei

   - Quem aqui é doida? Eu sei que eu não devia estar correndo...foi um ato de impulso, eu perdi tanto tempo da minha infância que por um momento, só por um breve momento eu quis ter essa sensação. - falou com um pesar nostálgico, me surpreendendo com o breve momento de sinceridade

     - Bia eu fiz um bolo... Eduardo? - a mãe dela apareceu na porta com uma toalha na cabeça indicando um banho recente

    - Oi dona Samantha - falei acanhado

    -  Que surpresa você por aqui. Vem entra, vamos tomar um café - falou hospedeira

    - Não, obrigada! Eu já estou de saída, eu vim confirmar uma coisinha. - Porquê raios eu estava tão tímido?

    - Deixa disso, vem homem. Saiu um bolo quentinho agora, eu passo um café rapidinho. - Disse me empurrando para dentro da casa, se eu tivesse um espelho agora veria o quão semelhante eu devo estar de um pimentão considerando o queimor em meu rosto.

     - Você gosta de bolo de milho né? - perguntou Samantha

     - É um dos meus preferidos. - Mentira. Eu nunca se quer me aventurei a provar tal sabor, mas por algum motivo inconsciente eu deveria agradar aquela mulher.

    - É uma das minhas especialidades, é um dos favoritos da Bia também - olhei para a mulher que estava encostada na parede oposta com uma interrogação estampada no rosto, me perguntando o porque de seu olhar tão enigmático na minha direção. Um  pensamento que foi interrompido por batidas na porta.

  - Bia, atende para mim. Bia. Bia. Bianca - Samantha tentava chamar a atenção da filha 

  - Oi? - respondeu saindo de um delay 

  - Atende a porta para mim! - repetiu o pedido

Bianca foi e logo voltou com duas mulheres na casa dos 45 anos que não tiravam os olhos curiosos de cima de mim  

  - Délia; Adina. Quanto tempo - cumprimentou a mãe de Bia sempre hospedeira e simpática, enquanto Bianca se sentou na cadeira ao meu lado enquanto as outras conversavam

 - Quem são? - perguntei próximo ao seu ouvido e posso jurar que a vi se retesar, se não foi uma alucinação minha ela disfarçou muito bem

 - São duas das infinitas fofoqueiras desse bairro que comentei, mas falsas que as sobrancelhas delas. - respondeu me arrancando uma risada que chamou a atenção das mesmas

  - Desculpe a falta de educação, esse aqui é o Eduardo ele é - antes que Samantha concluísse a apresentação uma das mulheres a interrompeu 

   - A sim, esse é seu genro certo? A Zuleide comentou algo por cima comigo, sabe como ela é né Sam, fofoqueira como sempre - deu uma risada forçada pouco antes da bianca falar 

  - Se a Zuleide fosse a única fofoqueira estava bom né Délia - falou com um sorriso igualmente forçado

 - Bianca ! - Foi chamada á atenção pela mãe 

 -  Não entendi Bia - o apelido saiu seco pela boca dessa tal Délia

 - Nada não, é que eu só acho no minimo peculiar sua vista tão repentina se nunca se quer fez questão de cumprimentar minha mãe na rua - falou destemida com a mesma avidez do dia em que nos conhecemos, essa lembrança fez algo se aquecer dentro de mim. 

 - Me desculpe pelo comportamento da Bia, sabe como é os hormônios nesse período meninas  - A mãe de Bia tentou justificar o comportamento da Bia 

  - Sem problemas Sam, vimos que a Bia continua a mesma garota espevitada de sempre - concluiu a outra mulher que acredito ser a tal Adina

  - De qualquer forma viemos só dar um "oi", já estamos de saída Sam - falou Délia 

  - Tá cedo meninas, tomem um café conosco- insistiu 

  - Realmente temos que ir as crianças estão na rua ainda - se despediu a Adina - desculpe qualquer coisa. 

 - Me desculpem mas uma vez meninas, passem aqui amanhã para um café 

 - Pode deixar que viremos. Tchau Bianca. Tchau Edu - Disse as duas e eu me despedi

 - Tchau. Vão pela sombra queridas...cuidado com a língua - Bia disse recebendo um beliscão da mãe - Aí

 - Tá doida garota de me envergonhar desse jeito? - repreendeu a filha  

 - Vergonha devia ter elas de mal falar com você e de repente vir cinicamente atrás de fofoca e a senhora ainda fica dando assunto para essas gente. 

 - É educação Bianca , algo que eu te ensinei mas não tenho certeza se você aprendeu - continuaram na discussão mãe e filha 

 - Já entendi, a senhora é feita de besta mas eu que sou a errada de não querer ver isso. Eu acho que também já devia ter apreendido que com a senhora não dá pra dialogar, não sei porque ainda tento. 

Continuaram nessa antes das duas começarem a chorar e pedirem desculpa uma para outra e essa com certeza voi a cena de variação de humor mais bizarra que eu já vi em toda minha vida. 

🌺🌺🌺

Do lado de fora as crianças admiravam o meu carro, um GTI - O preto com detalhes vermelho.

  - Noah, eu estou indo embora - Bianca chamou a atenção do irmão que estava no meio da creche
Eu n
  - Não Bibi, fica mais um pouco, por favor - choramingou o caçula

   - Não posso, mas essa semana eu venho te buscar para dormir a semana lá em casa comigo, você está de férias né? - perguntou

   - Sim. Quando você vem me buscar? - perguntou

   - Amanhã eu venho, deixa sua bolsa arrumada com suas coisas.

Com um beijo no rosto ela se despediu do caçula e entramos no carro para ir para casa, e no trajeto eu percebi algo...

E que pelo céus eu esteja errado... não poderia eu EDUARDO RICALDE

Estar apaixonado...

 

   

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