Capítulo 17 - Bianca
Aquele cara era muito louco, como ele pode sair carregando as pessoas assim pela rua, assim que sai da lanchonete minha barriga começou uma dor incessante, liguei para Felipe mais ele não estava atendendo
A dor estava insuportável eu estava com "cólica" essas semana mais nenhuma foi tão forte quanto essa eu não sabia ao certo o que isso significava, mais eu estava me assustando
Eu não esperava que o Eduardo teria aquela reação ele simplesmente me jogou dentro do carro e começou a dirigir , eu fiquei calada no meu canto não tinha mais o que fazer ele tinha ligado o carro
- Como você está se sentindo ? - ele perguntou depois de mais ou menos uns 10 minutos em silêncio, ele estava mesmo puxando assunto comigo a essa altura do campeonato ?
Não respondi, apenas continuei olhando para fora, eu não iria falar um piu com ele pelo resto da minha existência.
[...] 5 segundos depois
- Você só pode estar de brincadeira comigo - pronunciei estressada
- Não entendi - ele respondeu com o maior cinismo da vida
- Não entendi - o imitei - Fala sério cara qual o seu problema, você é a pessoa mais estranha da vida , há eu não quero filho, aborta, há mais agora eu quero, fica, agora eu vou te constranger em qualquer lugar que você for, vou dar showzinho e sair querendo me achar o dono do mundo e te proibir de falar com as pessoas. Agora me responde qual o seu problema ?!
- Atá agora tudo faz sentido, você está assim porque eu atrapalhei seu flerte com o carinha lá na lanchonete, você é inacreditável.
- O que eu eu sou inacreditável ? E que flerte garoto ? Olha o foco é que você é totalmente, completamente bibolar.
- Eu sou bibolar ? Você que fica de graça com um humor diferente a cada vez que eu te vejo.
- É porque eu nunca sei qual da suas vestes você está, se o humano não tão desprezível ou o racista escroto que é sua especialidade.
Silêncio predominou mais um vez.
- Eu prometo tentar, não ser tão escroto da próxima vez que nos encontramos - sua fala era mansa, como se escolhesse bem as palavras ao qual ia usar.
- Ok.
- E você ? - falou como se eu tivesse algo a completar
- o que tem eu ?
- Eu fiz minhas concessões e você ?
- Bem minha concessão é gerar um filho seu, o que cai entre nós não é uma tarefa fácil.
- Viu o que eu tô dizendo , eu estou aqui deixando de lados preceitos meus e você se quer tira esse armadura.
- O que quer que eu faça ?
- Que tal não vir sempre com sete pedras na mão quando eu falar com você.
- minhas pedras depende da suas atitudes .
- Larga as pedras - repitiu ele
buffando respondi
- Está bem eu vou tentar não ser tão impulsiva e tentar não ficar sempre na defensiva. - buffando respondi
- Temos um acordo ? Pelo bem do bebê ? - perguntou ele
- Ok. Pelo bem do bebê.
🌸🌸🌸🌸
A semana que se passou foi tranquila por assim dizer, as coisas estavam mais "tranquilas" entre eu e o Eduardo e foram poucas as vezes que eu o vi, agora seu amigo o Breno eu o via quase todos os dias pois ao contrário do que o Eduardo falou eu voltei a trabalhar no Café (lanchonete, restaurante como quiser chamar), e Breno bate cartão lá para ver Lívia e as vezes puxava assunto comigo e até chegou a perguntar sobre o bebê e acabou que criamos ali algo parecido com uma amizade, já até trocamos números
Efim com tudo a semana foi cansativa, agora com toda a certeza eu sentia os sintomas da gravidez , sono excessivo, fome descontrolada , obsessão por doces e a oscilação de emoção, que na verdade sempre esteve comigo mais agora em excesso
Era sexta de noite eu estava com o Noah e com minha mãe em casa, assistimos filmes comemos pizza e por fim eu dei aquele cochilo de lei que não pode me faltar , mais estava tarde o relógio ia virar para meia noite e isso não era hora de eu estar na rua, minha mãe insistiu para que eu ficasse e dormisse por lá, mais com a minha teima sem comum eu acabei indo para casa algo que se eu tivesse pensando não teria feito
Eu chamei um uber e fui para casa, eu estava cansada e exausta fui para o banheiro tomar um banho com o calor infernal que estava fazendo eu só iria dormir depois de um banho gelado
Eu tomei o banho e aproveitei para refletir sobre a minha vida e fiquei por no mínimo uma meia hora debaixo do chuveiro
Quando eu decidi finalmente sair. Peguei minha toalha que estava pendurada no box e sai eu estava descalça pois estava de sapatilha quando cheguei vim direto para o chuveiro
Quando eu estava saindo do box, eu não sei se foi o piso molhado ou a falta do chinelo eu sei que quando me dei conta já estava no chão e a ardência nas minhas costas indicava que eu provavelmente a ralei no rodapé do banheiro
Com dor em todo o corpo e ainda mais na cabeça que foi o que havia batido com mais força, eu me levantei e fui me trocar coloquei meu pijama e mandei mensagem para minha mãe avisando que estava em casa.
Fui deitar no sofá para assistir um pouco até o sono vir , estava tudo bem, mais ai a dor voltou não a do tombo mais talvez a consequência dele, aquela " colica" chata
Continuei levando afinal, não era como se eu nunca tivesse sentido aquilo. Chegou um tempo que a dor ficou insuportável de uma maneira que eu não estava mais no controle
Como se não bastasse a dor começaram a bater na porta eu não tinha a menor idéia de quem poderia ser, não demorou muito para pessoa abrir a boca
- É o Eduardo, abre logo.
- Quem disse que eu quero abrir - eu disse já indo em direção á porta para abrir ela
- Solte as pedras Bianquinha, solte as pedras... - ele disse ainda com a porta trancada
- Bianquinha é a mãe - disse assim que abri a porta
- Não minha mãe é Jussara. - disse ele entrando sem ser convidado
- A que devo a honrra da visita essas horas da madrugada - perguntei num tom cerregado de ironia.
- Eu também não sei... talvez seja o tédio. - disse ele se jogando no sofá
- Olha você não tem esse tipo de intimidade para... - não consegui concluir a fala pois a dor deu sinal de vida e mostrou que não tinha ido embora
- Você está bem ? - seu tom estava preocupado
- Sim, só estou com um incomodo - MENTIROSAAA, é a dor mais insuportável que eu senti na vida.
- Sei. - seu tom era de desconfiado
- Eu só preciso de um copo de água. - fui até a cozinha pegar um copo de água só que antes disso minhas pernas fraquejaram pressentia as dores na minhas costas depois que eu me estabacasse de vez, antes que eu colidiasse com o chão braços fortes me seguraram , meus olhos se fecharam sem dar me tempo de contestar.
🌸🌸🌸🌸🌸
Meus Faaaaans eu chegueiiiii ieeeé!
Diabéticas vazem, porque o docinho chegou!
Tá bom, já deu !
Aqui está mais um capítulo adorável ou talvez não ( me falem no comentário)
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Se não gostou deixe nos comentários com suas críticas CONSTRUTIVAS, que tentarei melhorar até ficar bom para todos nós.
Bjs
By : Dhhanny ❤
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