Capítulo 15 - Bianca
Ódio
Essa é a palavra que está me definindo nesse momento .
Aquele escroto nojento do Eduardo veio até aqui na minha atual casa meter do louco pra cima de mim e além de tudo ainda me agarrou, ele estava pesando o que ? Que eu iria retribuir ? NOJENTO , mais ele me paga ooh se paga, não vai ficar assim não mesmo.
Assim que ele saiu eu voltei ao chuveiro lara lavar de mim todo rastro daquele ser desprezível, assim que terminei voltei a deitar - me, eu estava muito enjoada mais do que os demais dias o que me faz lembrar que eu estou grávida , GRÁVIDA .
Confesso que me assustou no começo ainda mais pela forma como aconteceu indo contra toda a ordem do ciclo da vida, mais hoje naquela sala médica onde eu ouivi pela primeira vez o coraçãozinho do meu bebê foi algo maravilhoso esplêndido, ainda não acredito que dentro de mim esteja crescendo uma nova vida, mais é um amor inexplicável que eu sinto por esse pequeno ser dentro de mim.
Pensando na minha vida não consegui conter as lágrimas que caiam em cascatas dos meus olhos pensando em como minha vida deu um giro de 365 graus nas últimas semanas em apenas 2 meses já aconteceu tantas coisas
Ainda tenho a esperança de que tudo isso será um sonho que a qualquer momento eu vou acabar e isso tudo, foi um cochilo muito longo que eu tive no ônibus a caminho de casa .
Mais enfim com os olhos abertos percebo que isso não é um sonho, e que eu preciso encarar de frente e mandar de peito como eu sempre fiz, e eu sei exatamente por onde começar....
[...]
- Advogado, isso mesmo - Estava falndo com a Bruna para ver um contato de um advogado depois de decidir querer o melhor para mim eu decidi processar o Eduardo, por assédio e Injúria racial, o que eu temho a declarar ? FOGO NOS RACISTAS !
Depois de pensar sobre o rumo que tenho que tomar para minha vida decidi começar tirando do meu caminho a fonte dos meus problemas , depois eu iria na casa dos Ricalde conversar com o pai de Eduardo ele tem sido muito atencioso e generoso comigi o oposto do filho eu acho que mesmo não devendo, eu meio que devo prestar contas a ele sobre, eu estar ferrando com a vida do filho dele então eu o comunicaria antes de chegar a intimação ao Eduardo .
Outro passo que eu decidi para minha vida é voltar a trabalhar , vou rever essas férias com meu chefe que o sr.Ricalde meio que o obrigou a me dar e irei voltar a ativa não posso me apoiar na generosidade das pessoas eu tenho que correr atrás do meu, e nem sempre eu vou poder ficar na maciota ou seja a antiga Bianca está na área e na versão melhorada.
Estou a caminho da lanchonete, vim de condução mesmo assim que desço no ponto início minha caminhada ao meu serviço é pouco tempo a pé porem foi o suficiente para começar a doer meu pé, fala sério eu estou ficando muito mole.
Assim que chego percebo um carrão na entrada o que mesmo sendo no centro da cidade não é muito visto
Ignorando a minha curiosidade eu entro no estabelecimento e percebo murmurinhos entre as pessoas nada que me incomode, sigo ao balcão e revejo todos os meus colegas trabalhando e sinto falta da agitação assim que me notam vem um monte de pessoas me conprimentar
- Bibi - falam em um soneto que atrai a atenção das pessoas para nossa direção
- Gente o Lúcio tá aqui ? Eu precisava falar com ele. - indaguei
- Tá sim, está na sala dele como sempre - respondeu Flávio que era o responsável pela chapa da lanchonete
- Eu vou lá então, daqui a pouco eu volto.
- Só você mesmo bibi, vir falar com o chefe durante as férias .
- É necessário carlinha.- segui para a sala do Lúcio, a porta estava escancarada e ele notavelmente transtornado, em pilhas de papel , dei dois toques na porta com os dedos trançados tentando chamar a sua atenção
- Bianca? O que está fazendo aqui? - ele parou de mecher nas papeladas.
- Vim negociar com você.
- Estou ouvindo - disse ele voltando a mecher nos papéis
- Eu quero voltar a trabalhar . - E novamente tive sua atenção - Podemos negociar a venda das minhas férias, pelo o que vejo você precisa de ajuda por aqui - disse pegando um dos papéis e o soltando novamente na mesa.
- Nem vem você vai ficar o tempo que precisar. Não quero problemas com o seu sogro.
- Primeiro ele não é meu sogro e segundo você não vai ter problemas com ninguém isso eu garanto. - Afirmei com convicção.
- Bom ele veio aqui e me intimou que não queria a mãe do futuro neto dele trabalhando, durante uma gestação de risco. Além do mais eu não quero o dono dos bancos mais prestígiodos do Brasil como inimigo.
- Eu convenço ele a não pesar na sua e você compra as minhas férias, aliás eu não preciso ficar no pesado, eu posso fazer o básico da administração, retirando um pouco dessas papeladas, servindo mesas nada que interfira na minha gestação.
- Ok! - Isso mais um obstáculo derrubado - Se... - "estava bom de mais para ser verdade" murmurei - Esta tudo bem você volta a trabalhar aqui se , o senhor Ricalde permitir e eu quero uma prova dele falando.
Bem pelo menos meio caminho eu já andei. Quando volto para a frente do estabelecimento vejo meus amigos que maioria estão ocupados, com exceção ao Enzo
- Eai ! Conseguiu falar o que queria com a chefia? - ele perguntou sentando ao meu lado
- Digamos que sim. Em breve estarei de volta a rotina.
- Suas férias já acabaram ? - perguntou um tanto surpreso.
- Não. Eu vendi minhas férias, eu não consigo ficar pararada - vi um sorriso brotar no rosto de Enzo e ele se aproximar de mim e colocar sua mão sobre a minha que repousava sobre o balcão.
- Posso dizer que estou feliz por isso, devido ao fato de poder te ver mais dias na semana, estava com saudade da sua alegria por aqui, que bom que vai voltar, talvez quem sabe nós poderíamos até... sei lá é....
Antes que ele concluísse sua fala, eu senti um perfume muito familiar pensei que poderia sem Enzo mais aí ele foi interrompido e eu sabia perfeitamente de quem era aquela voz, de quem era aquele perfume.
- Como assim você vai voltar a trabalhar Bianca - Assim que me virei seus olhos decaíram sobre mim - Você não pode trabalhar
- Não só posso como vou - respondi com convicção
- Isso nós iremos ver, você não tem o direito .
- Voc acha que é quem em garoto se toca seu inconveniente, eu não sei se você sabe mais é feio escutar a conversa das pessoas.
Enzo que ate agora se mantinha observando se pronunciou - Olha cara eu não sei se você não percebeu mais nós estamos conversando. Depois a Bih fala contigo.
Eduardo olhou as mãos de Enzo sobre as minhas e eu acho que ele ficou um tanto irritado
- Olha aqui cara a minha treta é com a Bianca , não se envolve. Você não vai voltar a trabalhar tão cedo.
- Você não manda em mim , e eu vou trabalhar você queira ou não e nada disso te afere - falei já irritada levantando para encara - lo de frente
- Em tudo isso me afere, ainda mais quando você está carregando um filho meu numa gravidez de risco. - A não ele não vai jogar isso na minha cara.
- Eu não acredito que você vai usar isso com argumento. Que pai garoto se manca, você só emprestou os Gênesis. Literalmente. Você nem se preocupou com a paternidade antes, não vem fingir que se preocupa agora. - Droga minha pressão tá baixando, eu estou passando mal - quer saber eu não sou obrigada a passar por isso.
Saí daquele local com vários olhares queimando cada passo meu, malditos fuchiqueiros.
##
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro